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DISCURSIVA Gestão de Políticas Sociais e Planejamento Urbano (Abr2015)

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Questão 1/5
“Localizar e entender o termo vulnerabilidade nas diversas abordagens científicas é um empreendimento que não pode ser realizado sem se considerar, simultaneamente, o conceito de risco. Isso se deve ao fato de a vulnerabilidade aparecer no contexto dos estudos sobre risco em sua dimensão ambiental, num primeiro momento, e só mais tarde no contexto socioeconômico. [..] O interesse dos geógrafos e dos demógrafos tem confluído, principalmente, com preocupações mais recentes destes últimos sobre as populações em situações de risco. Ambos passam a ocupar-se de estudos sobre enchentes e deslizamentos, entre outras situações em que o ambiente, conjugado a fatores socioeconômicos, expõe a populações a riscos, sobretudo nas cidades.” (HOGAN E MARANDOLA. Vulnerabilidades e riscos: entre geografia e demografia. Rebep – Revista Brasileira de Estudos de População,       v. 22, n. 1 (2005), Disponível em http://rebep.org.br/index.php/revista/article/view/253/pdf_237      acesso em 23/03/2015) 
A questão social é o fator primordial gerador da vulnerabilidade e risco social aos quais as populações, principalmente de baixa renda, são submetidas, já que estes grupos sociais não têm satisfeitas suas necessidades básicas de moradia, alimentação, saúde e educação. Aponte onde estão as causas estruturais dessa injustiça social:
Nota: 16.0
	As causas estruturais dessa injustiça social estão na contradição entre a produção abundante de riquezas materiais e culturais e a sua acumulação em territórios e classes sociais específicos.
 
Gabarito: KAUCHAKJE, Samira. Gestão Pública de Serviços Sociais. Ed. 3. Curitiba-IBPEX, 2013, Capítulo 2, p. 34 
Resposta:Estas injustiças sociais ocorrem devido as desigualdades na distribuição de riqueza materiais e culturais entre as pessoas, pois tal disparidade privilegia apenas a alguns locais e classes específicos, em detrimento de muitos outros que vivem na pobreza e na ignorância extremas.
Questão 2/5
“Para fins de urbanização o parcelamento do solo não é permitido em terrenos alagadiços, terrenos aterrados com material nocivo à saúde pública, em declividade desiguais ou superiores a 30% e em locais onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis. Importante esclarecer que essa proibição não é definitiva, ela perdura apenas enquanto não forem realizadas as medidas de adequação técnica da salubridade e segurança para adaptar essas áreas ao assentamento humano. O mesmo não ocorre com terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação, em área de preservação ecológica, bem como todas as áreas definida no Código Florestal - Lei 12.651/2012 - como de preservação permanente onde o parcelamento do solo para fins urbanos é vedado.” (Disponível em http://www.urbanismo.mppr.mp.br/arquivos/File/Parcelamento_Final.pdf - acesso em 16/12/2014)
Uma das abordagens que merece destaque no Projeto de Lei nº 3057/2000, segundo Duarte (2011, p.120), é o capítulo I. Explique, de forma breve e clara, de que trata esse capítulo:
Nota: 20.0
	O Capítulo I do Projeto de Lei nº 3057/2000 trata da regularização fundiária sustentável de áreas urbanas – que visa à efetivação do direito social à moradia e à cidade, de forma ambiental, urbanística, social e economicamente sustentável.
Complementação da resposta, não obrigatória para o aluno: Tendo por fundamento o reconhecimento da realidade dos assentamentos informais e parcelamentos irregulares, ocupados predominantemente por população de baixa renda, com um passivo socioambiental gerado pelo processo histórico desigual e excludente.
Comentário: DUARTE, Fábio. Planejamento Urbano. 2ª. Ed. Curitiba-IBPEX, 2011, Cap. 4, p. 120.
Resposta:Este capitulo mostra a necessidade de regulamentar o uso ordenado do solo, garantindo o uso adequado do solo e assegurar o direito à moradia, com a adequada condição de convivência na sociedade de forma ordeira e organizada.
Questão 3/5
“[...] As políticas públicas são aqui compreendidas como as de responsabilidade do Estado – quanto à implementação e manutenção a partir de um processo de tomada de decisões que envolve órgãos públicos e diferentes organismos e agentes da sociedade relacionados à política implementada. Neste sentido, políticas públicas não podem ser reduzidas a políticas estatais. E políticas sociais se referem a ações que determinam o padrão de proteção social implementado pelo Estado, voltadas, em princípio, para a redistribuição dos benefícios sociais visando a diminuição das desigualdades estruturais produzidas pelo desenvolvimento socioeconômico. As políticas sociais têm suas raízes nos movimentos populares do século XIX, voltadas aos conflitos surgidos entre capital e trabalho, no desenvolvimento das primeiras revoluções industriais.” (HÖLFGING, Eloisa de Mattos. Estado e Políticas (Públicas) Sociais. Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, novembro/2001. Disponível em http://scielo.br/pdf/ccedes/v21n55/5539 - acesso em 25/03/2015)
A gestão social deve ser entendida como gestão de ações sociais públicas e não como uma ação de caridade ou de ajuda humanitária, mas sim como uma forma de assegurar aos cidadãos o acesso aos seus direitos fundamentais. Nesse sentido, as ações de política social têm o caráter de pacto político. A qual tipo de solidariedade está, então, vinculada a gestão pública de serviços sociais?
Nota: 20.0
	A gestão pública de serviços sociais está vinculada à solidariedade política.
Gabarito: KAUCHAKJE, Samira. Gestão Pública de Serviços Sociais. Ed. 3. Curitiba-IBPEX, 2013, Capítulo 4, p. 66. 
Resposta:A gestão pública está vinculada à solidariedade política.
Questão 4/5
Quanto ao aspecto do trabalho, segundo Duarte (2011), é importante abordar a criação de possibilidades de geração de empregos e programas de geração de renda alternativa, visando atender aos que se encontram fora do mercado de trabalho. O trabalho não deve ser um benefício direto vindo do poder público, exceto em casos emergenciais, mas deve o planejamento urbano deve preocupar-se com ele como forma de garantir a construção de uma comunidade socialmente ativa e equilibrada.
Desta forma, responda: o item TRABALHO está inserido em qual DIMENSÃO DO PLANEJAMENTO URBANO?
Nota: 20.0
	Dimensão Econômica.
Comentário: DUARTE, Fábio. Planejamento Urbano. 2ª. Ed. Curitiba-IBPEX, 2011, Cap. 2, p. 72.
Complementação da resposta, não obrigatória para o aluno: o trabalho está inserido na dimensão econômica de propósito, pois quem proporciona renda é o emprego, e quem emprega é a iniciativa privada. DUARTE, Fábio. Planejamento Urbano. 2ª. Ed. Curitiba-IBPEX, 2011, Cap. 2, p. 74.
Resposta:O trabalho está inserido na dimensão econômica do planejamento urbano.
Questão 5/5
“Uma definição precisa do que seja o Planejamento urbano necessariamente passa pelo trabalho de localizá-lo, enquanto disciplina, em relação ao urbanismo. Tanto o planejamento urbano quanto o urbanismo são entendidos como o estudo do fenômeno urbano em sua dimensão espacial, mas diferem notadamente no tocante às formas de atuação no espaço urbano.” (Disponível em http://www.ecivilnet.com/artigos/planejamento_urbano.htm - acesso em 10/12/14)
Sendo assim, de acordo com os conceitos abordados no livro Planejamento Urbano, qual é a diferença entre urbanismo e planejamento urbano?
Nota: 20.0
	:   O urbanismo estaria mais ligado às características físico-territoriais da cidade, ao desenho da cidade, enquanto que o planejamento urbano é mais abrangente, pois deve considerar que mudanças concretas na cidade podem alterar as relações econômicas, sociais e culturais.
Comentário: DUARTE, Fábio. Planejamento Urbano. 2ª. Ed. Curitiba-IBPEX, 2011, Cap. 1, p. 25.
Resposta:O Urbanismo assume um conceito mais restrito, sugerindo a abordagem de características físicas, a escala e a ocupação dos espaços geográficos e territoriais de uma cidade, .
O planejamento urbano, alem de englobar as características acima descritas , ainda sugere um sentido mais amplo, abordando muito além das características físicas deuma cidade, enfoca também as características sociais, econômicas e culturais.
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