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Procedimentos Laboratoriais – Carlão Sequência dos Procedimentos para confecção da coroa metalocerâmica: Ceroplastia Inclusão e Fundição Soldagem Aplicação do material estético Acabamento e Polimento COROA METALOCERÂMICA Espessura das camadas: Obedecer ao princípio da rigidez estrutural (espessura da porcelana deve estar adequada assim como a espessura do metal). Deve ter a 1ª e 2ª inclinação, seguindo a anatomia do dente. metal: +/- 0,2 a 0,5mm opaco: +/- 0,2mm (porcelana opaca para cobrir o metal) corpo: +/- 0,8mm a 1,0mm total: 1,2 a 1,7mm Ceroplastia: é o enceramento do dente. O padrão de cera é o precursor da restauração final fundida. Na imagem o profissional está encerando apenas o copping; porém, na opinião do professor, o ideal seria encerar o dente todo e com um instrumento ir desgastando parte da cera correspondente a porcelana, restando assim, em cera, o que seria o copping metálico. NÃO PRECISA SABER: Evitar o superaquecimento da cera. Aplicar a cera em camadas finas. Usar a temperatura mais baixa possível. Aplicar a cera em círculos (envolvendo o troquel). Encerar o término por último. Incluir imediatamente. O padrão de cera passa por três etapas: Inclusão Evaporação da cera Fundição do metal. INCLUSÃO: Requisitos do material para inclusão (revestimento): reproduzir precisamente o padrão de cera. ser resistente o suficiente para suportar o calor da queima e da fundição do metal. expandir-se suficientemente para compensar a contração da liga por solidificação. EVAPORAÇÃO DA CERA: Processo de eliminação da cera preparando o molde para receber a liga fundida. Cera vai evaporar ficando um vazio com o formato do copping, esse vazio vai ser preenchido por metal. O enceramento precisa termina em 0. FUNDIÇÃO: LIGAS METÁLICAS Nobres: ouro, metais do grupo da platina Semi-nobres: prata, prata-paládio Não-nobres: Ni-Cr, Cu-Al, Cu-Zn, Cu-Ni, Cr REQUISITOS TÉCNICOS DO COPPING Temperatura de fundição superior a de queima da cerâmica Compatibilidade com as cerâmicas: aderência, expansão térmica, camada de Óxido (que é necessária para a porcelana embricar e aderir ao copping metálico) Permitir solda após a queima: quando não for possível inserir de uma vez todos os elementos de uma PPF, há a necessidade de fundir eles separados e unir com duralay após inseridos em boca para daí soldar no laboratório. Comportamento de oxidação CARACTERÍSTICAS DAS INFRAESTRUTURAS METÁLICAS: Ângulos recobertos por porcelana deverão ser arredondados (para evitar trincas, fraturas) Ângulos das bordas da cinta metálica deverão ser “vivos” (no final do término) (para dar espessura adequada para porcelana, p não ter trincas/fraturas). Ângulo vivo Ângulo arredondado O trabalho deve terminar em ZERO devido ao perfil de emergência (forma como o dente emerge), PARA EVITAR SOBRECONTORNO Terminar em zero é terminar bem rente ao término do preparo. Porcelana de ombro: metal fica interno Permitir espessura uniforme de porcelana (de 1,0 a 1,5mm). Quando se fala em espessura uniforme da porcelana NÃO QUER DIZER QUE ELA DEVE TER A MESMA ESPESSURA DO METAL, MAS SIM QUE ELA DEVE TER UMA ESPESSURA UNIFORME EM TODA SUA ÁREA. Por exemplo, se tem 1 mm na 1ª inclinação, ela Tb deverá ter 1 mm na 2ª inclinação. Assim como deve ter esse 1mm nas áreas de cúspides... Superfícies lisas: término deve ser extremamente polido Questão: Posso cimentar uma porcelana pura de zircônia ou de alumina com cimento resinoso? Pode, porém sem o condicionamento da cerâmica, pq o acido fluorídrico não condiciona esses dois sistemas; o que vai acontecer é que vou ter apenas adesão mecânica e não química, com a vantagem de o cimento resinoso ser praticamente insolúvel em meio bucal. Agora se o professor perguntar se estes sistemas são condicionáveis, a gente deve responder que NÃO, ELES NÃO SÃO CONDICIONÁVEIS. PROVA DO METAL (CAI EM PROVA): Prova no troquel de gesso primeiro (sempre vai estar bem adaptado nunca o protético vai mandar mal adaptado no troquel) pra depois chamar paciente, tira o provisório, faz a limpeza do dente preparado (pra tirar restos de cimento), então faz a prova do copping em boca para ver adaptação, resumindo: Avaliação do assentamento do coping no troquel Remoção do provisório Limpeza do pilar (dente preparado) Prova do copping metálico Verificar: Adaptação cervical: adaptação do metal no término do preparo. Se sobrar metal vc pode tirar com instrumento. Se faltar metal tem que mandar repetir trabalho. Relação de contorno coroa / gengiva: (contorno do preparo com a gengiva) pode passar a sonda, realizar RX interproximal. Espaço oclusal Espaço para opaco e porcelana Soldagem Moldagem de transferência Tomada de cor AJUSTE INTERNO DA INFRA-ESTRUTURA METÁLICA SOLDAGEM: Localização: no pôntico (ideal) ou no conector Espessura para soldagem: Normalmente o protético já sabe que tem que ser de 0,2 a 0,5mm (ex da espessura de um cartão de visita do consultório). O espaço entre as peças a serem soldadas tem relação direta com a porosidade da solda e resistência da peça, pode quebrar depois, por isso a espessura é mínima. União para soldagem: (não precisa estudar) proteção do espaço para solda com cera/ fixação das peças com resina acrílica (Duralay vermelho) com tec do pincel, tira c/ moldagem de transferência se faz com alginato. Inclusão e soldagem: revestimento para soldagem/solda: pasta ou bastão (volta em boca e prova a solda); temperatura de fusão menor que a da liga utilizada na infra-estrutura metálica Prova da soldagem: MOLDAGEM DE TRANSFERÊNCIA (cai em prova) decorar a sequência meninas!!!! E quando faz? Quando tem solda, ou quando tem muitos dentes preparados é sempre bom fazer pra ficar boa a precisão da porcelana. Remontagem: Registro interoclusal: registro de mordida. Faz em resina acrílica Duralay vermelho. Contatos puntiformes (pequenos contatos) induzem menos ao erro do que grandes contatos. 3 ou 2 pontos são suficientes pra registrar a mordida. Prova o copping de metal, faz os pontos de resina e pede para o paciente morder. Sempre com alginato. (por que não com silicona? Por que silicona é muito dura, além de que ela pode deslocar o metal.) Alginato em moldeira de estoque. Molda e retira. Os coppings vão vir junto com o alginato, como na imagem: Lubrificação da parte interna do copping, com vaselina. Preenchimento com resina acrílica duralay, que é mais resistente que o gesso (não vazar gesso dentro do copping). Colocação de parafuso ou fio metálico antes do duralay tomar presa, para que esta resina se embrique no gesso. .obs: se eu quiser imitar uma situação de gengiva posso utilizar uma gengiva artificial (devera ser colocada logo após por o fio ou parafuso) vazar gesso especial. SELEÇÃO DE COR: Sempre fazer o paciente participar da escolha da cor. Ambiente Observador Objeto Fonte de luz Escala de cores Comunicação CD x protético PROVA DA CERÂMICA (cai em prova nessa ordem) importante decorar a SEQUÊNCIA Nessa ordem: Adaptação cervical; (às vezes o copping encaixou na prova do metal, mas daí qdo faz a prova da cerâmica não encaixa. Pode ser uma bolha de cerâmica internamente, impedindo adaptação) Contato proximal: Protético faz intencionalmente contato proximal apertado, vc marca a proximal e desgasta, mas cuidando pra não perder contato. Contato pôntico / rebordo (checar adaptação do rebordo); Contato oclusal: Excêntrico – lateralidade: em vermelho e Cêntrico – RC: em preto Relação de contorno coroa /gengiva; Forma e cor; Aplicação do glaze
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