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Nucleo-Fundido-2015

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NÚCLEOS FUNDIDOS
Repõe a estrutura coronária perdida;
Proporciona retenção e suporte para a porção coronal que vai receber a prótese, principalmente contra as forças dirigidas lateralmente durante a mastigação.
 São elementos protéticos que permitem a reconstrução parcial ou total da porção coronária perdida, por meio de uma ancoragem intra-radicular (desobtura o conduto, é feita uma modelagem no interior do canal e o pino é colocado e fica uma parte em raiz e outra em coroa).
 A indicação de um retentor jamais deveria ser para reforçar o dente. O pino não reforça a raiz, ao contrário, quando desobtura o canal também vai ser removida dentina, então vai ficar uma espessura mais fina do tecido e a resistência da raiz é reduzida.
Considerações biológicas:
Avaliação radiográfica – devem ser avaliados o comprimento, forma e inclinação das raízes, para observar se há uma grande quantidade de tecido, ver a espessura da parede, pra saber se elas sustentarão a colocação desse núcleo e se podem fraturar durante sua colocação.
Nível de inserção óssea – o núcleo deve estar inserido em osso;
Perda de estrutura coronária;
Qualidade do tratamento endodôntico – se está em condições favoráveis ou se precisa ser refeito.
Requisitos da endodontia satisfatória:
Ausência de sintomas clínicos – sensibilidade à percussão, fístula, edema.
Análise radiográfica – canal fechado, limite apical adequado, lâmina dura intacta, ausência de lesão.
Elementos constituintes:
Pino intra-radicular;
Reconstrução coronária.
Esses núcleos podem ser confeccionados em diferentes ligas metálicas
Indicação:
Ouro tipo III e IV.
Prata paládio.
Níquel cromo – mais usada.
Cobre alumínio.
Tipos:
Núcleo de preenchimento (pino pré-fabricado): São feitos com materiais de preenchimento (resina composta, ionômero de vidro), acompanhados de pinos intrarradiculares pré-fabricados.
Núcleo metálico fundido: São confeccionados em laboratório, a partir de um padrão de acrílico, o qual é incluído em revestimento. Assim, o núcleo é obtido através da injeção de uma liga metálica.
Núcleo fundido cerâmico: Também são confeccionados em laboratório, e obtidos através de cerâmicas injetáveis; São indicados sob próteses livres de metal, proporcionando a estética adequada.
Seleção do núcleo:
Remover todo meterial restaurador e carie;
No caso de 2/3 da coroa destruída, o remanescente coronário não é suficiente para dar resistência estrutural ao material de preenchimento.
 Usar núcleo intrarradicular FUNDIDO
Indicações de núcleos fundidos:
2/3 da coroa destruída;
Formato de da raiz elíptica ou expulsivos. 
Reabilitação com indicação de múltiplos retentores intrarradiculares;
Retentores de próteses parciais fixas ou removíveis.
Contra indicações:
Em coroas livres de metal (translúcidas) não se utiliza núcleo metálico fundido;
Conduto radicular muito dilatado.
Vantagens:
Boa adaptação;
Boa rigidez;
Radiopacidade;
Menor película de cimento.
Desvantagens:
Duas sessões clínicas;
Custo laboratorial;
Pode causar efeito de “cunha” devido à forma cônica;
Cor desfavorável (no caso de núcleos metálicos).
O NÚCLEO APENAS DEVOLVE AS FORMAS DE RETENÇÃO E RESISTÊNCIA PERDIDAS, DEVIDO À PERDA CORONÁRIA.
Forma de retenção:
Comprimento do pino;
Diâmetro do pino;
Inclinação das paredes do conduto;
Características da superfície do pino.
Comprimento do Pino:
Igual ou maior que a coroa clínica;
½ do comprimento da raiz envolvida por tecido ósseo;
2/3 do comprimento total do remanescente dental;
Sempre deixar no mínimo 3 a 5mm de material obturador remanescente para garantir um selamento efetivo na porção apical: raiz curta – 3mm e Raiz longa – 5mm
A retenção e a distribuição de esforços são diretamente proporcionais ao comprimento do pino intrarradicular, promovendo longevidade à prótese; Isto é, quanto mais longa for a porção radicular do núcleo, maior será a retenção e o suporte e, como conseqüência, a diminuição de tensão nas paredes internas do preparo intrarradicular.
Núcleos curtos:
Não há uma distribuição uniforme das forças oclusais ao longo de toda superfície radicular, aumentando a possibilidade de ocorrer concentração de stress em determinadas áreas, causando a fratura da raiz.
Diâmetro do Pino:
Deve corresponder, no máximo, a um terço do diâmetro radicular;
Com o aumento do diâmetro do pino:
- A retenção e a resistência do pino serão aumentadas muito pouco;
- Além de levar ao enfraquecimento da raiz remanescente e a possibilidade de fratura radicular.
Inclinações das paredes do conduto:
Com as brocas de Largo, deve-se seguir a própria inclinação do conduto, que terá o seu diâmetro “aumentado”;
Preservar o máximo de estrutura dental, para obter resistência do dente e aumentar a retenção da prótese.
Superfície do Pino:
Nos núcleos metálicos fundidos podemos alterar a textura superficial através de:
Aumentando-se a retenção friccional.
Asperização com brocas;
Técnica para Confecção de Núcleos Metálicos Fundidos:
Técnica Direta – confecção do núcleo com pó e liquido dentro do canal (manda pronto o núcleo em acrílico para o laboratório)
Técnica Indireta- moldagem do canal com elástomero para laboratório realizar o núcleo.
MONDAGEM PARA CONFECÇAO DE NUCLEOS FUNDIDOS:
Técnica indireta: É indicada quando há necessidade de se confeccionar núcleos para vários dentes;
É indicada para moldagem de dentes com raízes divergentes
Realiza-se a moldagem do conduto e da porção coronária remanescente com elastômero, obtendo-se um modelo, sobre o qual o núcleo será esculpido em laboratório.
Sprue acrílico adaptado no interior do conduto radicular, com comprimento um pouco maior que o do conduto e com uma ligeira folga em relação às paredes radiculares.
Material utilizado: moldeira parcial, placa de vidro e espátula.
Material de moldagem utilizado: silicona de consensação.
Feito a moldagem com a silicona.
Depois se faz alivio com bisturi ou brocas nas ameias e no conduto
Neste molde com alivio se aplica a silicona fluida.
Aplica-se também a silicona fluida dentro do canal.
Posiciona-se o spru dentro do canal.
Levar a moldeira em posição carregada de silicone de condensação e fluida.
Aguardar presa da silicone fluida.
Técnica Direta:
- Remoção de tecido cariado e de material restaurador.
- Eliminar irregularidades e esmalte sem suporte;
Confeccionar o STOP: planificação da porção mais incisal do remanescente dental.
Rx para cálculo da profundidade de penetração da broca.
Inicia-se a remoção do material obturador com calcador endodôntico aquecido.
Broca de Largo calibrada com cursores;
Remoção do material obturador, utilizando a broca de Largo, de diâmetro compatível com o conduto radicular.
Após a remoção do material obturador, fazer um Rx.
Preparo intrarradicular:
Acompanhar a anatomia do conduto;
Preservar o máximo de dentina remanescente das paredes laterais
Preservar o máximo de estrutura dental, para obter resistência do dente e aumentar a retenção da prótese;
Após eliminar as retenções da câmara pulpar, o ideal é que as paredes da coroa preparada apresentem uma base de sustentação para o núcleo (contenção cervical), com espessura mínima de 1 mm (Efeito Férula).
Um bastão de resina acrílica ou um pino de acrílico pré-fabricado (Pin-Jet) é preparado e adaptado ao diâmetro e comprimento do conduto radicular preparado, e com 1 cm além da coroa remanescente
O pin-jet deve atingir a porção apical do conduto preparado e com uma ligeira folga em relação às paredes do conduto para facilitar a moldagem com a resina acrílica.
Lubrificar o conduto e a porção coronária, com algodão envolvido na broca de Largo (sem estar adaptada ao contra-ângulo). 
Preencher o conduto com resina acrílica Duralayvermelha, pela “Técnica do Pincel –pó e líquido” (Técnica de Nealon); 
Durante a polimerização da resina acrílica, o pin-jetdeve ser removido e reintroduzido várias vezes no conduto, para evitar que o bastãofique retido;
Após a polimerização da resina, verificar a fidelidade do pino moldado.
Cortar o excesso do bastão de acrílico e realizar o preparo extra-coronário (remanescente dental e resina acrílica).

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