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Ressuscitação cardiopulmonar pediatria

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RESSUSCITAÇÃO
CARDIOPULMONAR
AHA 2010
DEFINIÇÃO
Conjunto de medidas com objetivo de evitar ou reverter a morte prematura de pacientes com as funções respiratória e circulatória ausentes ou gravemente comprometidas 
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AHA 2010
RCP – AHA 2010
EPIDEMIOLOGIA
No adulto 80 a 90% é súbita
 ORIGEM CARDÍACA PRIMÁRIA
Na criança
DETERIORAÇÃO DAS FUNÇÕES RESPIRATÓRIAS E CIRCULATÓRIAS. 
EPIDEMIOLOGIA
A média de sobrevivência é de 10%
(7-17%) 
Danos neurológicos; 
O sucesso da RCP depende da capacidade de aplicação da medidas ditadas pelo SBV. 
Ênfase deve ser dada aos programas de prevenção de acidentes já que a principal causa de morte em > 1ano e adolescentes é o trauma.
EPIDEMIOLOGIA
Causas menos comuns
Parada cardíaca por distúrbios de ritmo: 
Crianças com cardiopatias congênitas
Miocardite
Miocardiopatias dilatadas
Intervalo QT prolongado
Sd de Wolff-Parkinson-White 
 Em uso de drogas cardioativas ou cardiotóxicas
RCP
AHA 2010
RCP – AHA 2010
AHA 2010
INICIA A SEQUÊNCIA:
C (Circulation ou Conpressão torácica)
A (Airways ou Vias aéreas)
B (Breathing ou Respiração)
Ênfase permanente na aplicação de uma RCP de alta qualidade.
C - COMPRESSÃO TORÁCICA
A profundidade adequada das compressões, no mínimo, um terço da dimensão anteroposterior do tórax!
 
Aproximadamente, a 4 cm na maioria dos bebês e cerca de 5 cm na maioria das crianças.
C - COMPRESSÃO TORÁCICA
 1/3 inferior do esterno (1m a 1ano) bidigital ou as mãos abraçando o tórax
½ inferior do esterno (1 ano a 12 anos) 1 mão na região hipotenar
> 12anos: Igual adulto com as 2 mãos
Efetividade : presença de pulso periférico, pressão arterial média ou verificacão de onda no monitor cardíaco
A relação massagem e ventilação deve ser coordenada
Jamais dar socos no tórax 
C - COMPRESSÃO TORÁCICA
 Inicie a RCP:
30 compressões (socorrista atuando sozinho) 
+ 2 ventilações
	ou
 15 compressões (para a ressuscitação de bebês e crianças por dois profissionais de saúde) + 2 ventilações
AHA 2010
Novamente, menos ênfase na verificação de pulso
A- VIAS AÉREAS
Desobstrução : deve ser feita antes da ventilação
	
	 Aspirador (vômitos ou secreção) e Dedo (corpo estranho visível)
	 Não hiperestender pescoço (evitar colapso traqueal) - basta uma pequena elevação da cabeceira através da colocação de um coxim sob os ombros
A- VIAS AÉREAS
Pode ser efetivada em qualquer local e não requer equipamentos ou ambiente hospitalar.	
			
				
	
 
EXTREMO CUIDADO COM A MANIPULAÇÃO DA COLUNA
A- VIAS AÉREAS
O procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração” foi removido da sequência de avaliação da respiração após a abertura da via aérea.
B - RESPIRAÇÃO
Bolsa-Válvula Auto-Inflável (Ambu)
 Deve estar bem acoplada ao binômio nariz/boca e observar :
	* expansão do tórax	 * ausculta bilateral do MV
	* cor				 * perfusão tecidual
B - RESPIRAÇÃO
Sempre manter SOG aberta (hiperdistensão gástrica prejudica expansibilidade pulmonar)
Ambu
 			 sem reservatório (FiO2 entre 30 e 80% com fluxo de 10 a 15 lpm)
		 com reservatório ( FiO2 entre 60 a 95% com fluxo de 10 a 15 lpm)
B - RESPIRAÇÃO
Intubação Oro-traqueal
 Número da cânula : diâmetro interno em mm.
	
RN prematuro
2,5 a 3cm
RN a termo
3 a 3,5 cm
1 mês a 1 ano
3,5 a4 cm
Acima de 1 ano
(Idade em anos)+4semcuff4
B – RESPIRAÇÃO - IOT
DICA: 
	* Utilizar o tamanho próximo ao diâmetro do 5o dedo da criança 
	* Colocar o tubo que mais se ajusta à traquéia, deixando sempre uma pequena folga.
	*Até 8 anos não é utilizado as cânulas com cuff
B – RESPIRAÇÃO IOT
 Técnica IOT
Oxigenação com Ambu com O2 100% + Monitorar FC
Tentar por 30 seg. + Verificação da FC
Não foi possível ou Queda da FC 
	( 80% lact. ou 60% em crianças)
Interromper a intubação + Ventilar com Ambu e O2 100%
 antes de nova tentativa
B – RESPIRAÇÃO IOT
Posição da Cabeça : flexionar o pescoço sobre os ombros, estendendo simultaneamente a cabeça sobre o pescoço (cuidado em trauma).
Laringoscópio com a mão esquerda e tubo penetrando pelo lado direito da boca.
Lâmina reta - elevar epiglote
B – RESPIRAÇÃO IOT
 Verificação de uma Boa Intubação
1- Movimento simétrico do Tórax
2- Ausculta simétrica do Murmúrio Vesicular
3- Ausência de Murmúrio a nível de estômago
4- Condensação de gás no tubo durante expiração 
Fixação(distância do tubo ao lábio): 
	Idade em anos/2+12= cm
B – RESPIRAÇÃO IOT
 Fazer RX de tórax para confirmar a posição do tubo
Cricotireotomia
Traqueostomia situações de urgência e na impossibilidade da IOT
MONITORAÇÃO DO CO2 EXALADO
 A detecção do CO2 exalado (capnografia ou colorimetria) é recomendada adjunta à avaliação clínica para confirmar a posição do tubo traqueal em neonatos, bebês e crianças com ritmo cardíaco de perfusão em todos os ambientes (PS, UTI, transporte)
MONITORAÇÃO DO CO2 EXALADO
A monitorização contínua por capnografia ou capnometria, se disponível, pode ser benéfica durante a RCP para ajudar a orientar o tratamento, especialmente a eficácia das compressões.
MONITORAÇÃO DO CO2 EXALADO
A monitorização do CO2 exalado (capnografia ou colorimetria) geralmente confirma o posicionamento do tubo endotraqueal na via aérea e pode indicar mais rapidamente a colocação incorreta/deslocamento do tubo ET do que a monitorização da saturação de oxi-hemoglobina. 
LIMITAR O USO DE OXIGÊNIO
Havendo equipamento apropriado disponível, uma vez obtido o RCE, ajuste o Fio2 para a concentração mínima necessária para a obtenção de saturação de oxigênio transcutâneo ou arterial ≥ 94%, com a meta de evitar hiperóxia sem deixar de assegurar a administração adequada de oxigênio. 
ACESSO VASCULAR
 Punção Venosa Periférica
			3 tentativas ou 90 segundos 
 Via Intra-Óssea (abaixo de 6 anos)
 Via Intra-Traqueal 
(adrenalina “pura”, atropina, lidocaina e naloxone)
ACESSO VASCULAR
Acesso venoso central:
É demorada em crianças com PCR
Porém nas mãos de profissional experiente é a via de escolha, na impossibilidade de via periférica ou intra-óssea.
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C-A-B
Assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas (a uma frequência mínima de 100/minuto) e não mais alternadas com ventilações. 
FARMACOTERAPIA
: LÍQUIDOS
Causas : choque hipovolêmico, séptico e traumático
Expansão : cristalóides (SF 0,9% ou Ringer); colóides (albumina, sg)
Sinais : cor da pele, temperatura, volume e qualidade dos pulsos, estado mental, FC e débito urinário; PA pode estar normal
FARMACOTERAPIA
Volume : 10 a 20 ml/kg de SF ou Ringer lactato 
choque hipovolêmico : 40 - 60 ml/kg em 1 h. Até 100 - 200 ml/kg nas 1as horas
choque séptico : 60 - 80 ml/kg em 1 hora
FARMACOTERAPIA
ADRENALINA
Catecolamina:ação α e β-adrenérgico
vasoconstrição, melhora contração e freqüência cardíaca
Indicações : bradiarritmias e assistolia
Inativação : acidose metabólica e utilização com bicarbonato
Efeitos Adversos : taquicardia, diminui perfusão renal e periférica e ectopia ventricular
FARMACOTERAPIA
Adrenalina “pura” = 1:1.000.
Adrenalina “diluída” = 1:10.000 
(1ml de adrenalina 1:1.000 + 9ml de SF ou AD) 
Dose : 0,01 mg/kg (0,1 ml/kg sol. 1:10.000) - repetir a cada3 a 5 min.
Em algumas situações: 0,1 mg/kg (0,1ml/kg de adrenalina 1:1.000)
FARMACOTERAPIA
ATROPINA
 parassimpaticolítica
Acelera o nó sinusal; aumenta condução A-V.
Indicações : bradicardia com hipoperfusão e hipotensão após uso de adrenalina; bloqueio AV; bradicardia por estímulo vagal na intubação.
Efeitos Adversos : em doses baixas (abaixo de 0,1 mg) pode causar bradicardia; taquicardia e dilatação pupilar.
FARMACOTERAPIA
Dose : 0,02 mg/kg - dose mínima : 0,1 mg
				 dose máxima : 1 mg
	Dose pode ser repetida em 5 minutos
FARMACOTERAPIA
BICARBONATO DE SÓDIO – uso discutível
Indicações : acidose metabólica documentada que acompanha a parada; 
Dose : 1 mEq/kg EV ou IO na [ ] 1,25%; não aplicar na traquéia; pode ser repetido a cada 10 minutos.
FARMACOTERAPIA
AHA 2010:
A administração de cálcio de rotina não é recomendada para a PCR pediátrica na ausência de hipocalcemia, overdose documentada de bloqueador dos canais de cálcio, hipermagnesemia ou hipercalemia.
TERAPIA ELÉTRICA
Para bebês, prefira o uso de um desfibrilador manual a um DEA/DAE(Desfibrilador Automático Externo). Se não houver um desfibrilador manual disponível, prefira um DEA/DAE equipado com um atenuador de carga pediátrico. Se nenhum dos dois estiver disponível, use um DEA/DAE sem atenuador de carga pediátrico. 
TERAPIA ELÉTRICA
É aceitável usar uma carga inicial de 2 a 4 J/kg para a desfibrilação; porém, para facilidade de treinamento, pode-se usar uma carga inicial de 2 J/kg. Em FV refratária, é plausível aumentar a carga. Os níveis de energia subsequentes devem ser de, no mínimo, 4 J/kg, podendo ser considerados níveis de energia mais altos, desde que não excedam 10 J/kg ou a carga máxima adulta. 
TERAPIA ELÉTRICA
Colocar e usar o DEA/DAE assim que ele estiver disponível. Minimizar as interrupções nas compressões torácicas antes e após o choque; reiniciar a RCP começando com compressões imediatamente após cada choque.

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