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11_RECURSOS_FATORES LIMITANTES.pdf

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FATORES LIMITANTES III 
Os animais e seus recursos 
portaldoprofessor.mec.gov.br 
Já vimos que: 
RECURSOS, para os autótrofos: 
- Radiação solar 
- Água 
- Nutrientes 
- CO2 
 
Para os heterótrofos, recursos são moléculas complexas: 
- Carboidratos 
- Proteínas 
- Gorduras 
Acumulados em células, tecidos, órgãos de outros organismos 
Consumidores podem ser: 
 
Generalistas: consomem ampla variedade de 
presas 
 
Especialistas: consomem determinadas partes de 
uma presa de espécie determinada (monófago) ou 
de algumas espécies. 
 
 Especialização é comum entre herbívoros. 
 Especialização é mais comum entre espécies 
de tempo de vida curto. 
Consumidor Generalista 
Exemplo: 
 
Gavião Carcará (Caracara plancus ) 
 
Come a polpa externa do coco acuri, 
insetos apanhados no solo, peixes 
morrendo em poças secando, lagartos, 
cobras, minhocas e caranguejos. 
Saqueia ninhos de outras aves. 
Fica nas proximidades dos ninhais para 
comer restos de comida caídos no chão, 
ovos ou filhotes deixados sem a 
presença dos pais. 
Chega a reunir-se a outros carcarás 
para matar uma presa maior. 
http://www.flickr.com 
Consumidor Especialista 
Exemplo 
 
Besouro da framboesa 
(Popillia japonica) 
 
As larvas consomem apenas as 
flores dessa espécie 
(objetoseducacionais2.mec.gov.br) 
 
 
 
A larva permanece inativa (como 
pupa) até a próxima estação de 
florescimento da framboesa (10-11 
meses) 
http://www.aphis.usda.gov 
RECURSOS ALIMENTARES E ESPECIALIZAÇÃO 
Peças bucais e trato digestivo podem estar ajustados aos recursos 
alimentares disponíveis. 
Abelha sugando com seu 
aparelho bucal (probóscide) 
http://comunidademib.blogspot.com Probóscide do mosquito transmissor 
da febre amarela 
ninha.bio.br 
Probóscide de borboleta 
http://www.mundoeducacao.com.br 
Mariposa (Xanthopan morgani) 
A orquídea (Angraecum eburneum) possui tubo polínico com 
comprimento de 28 cm, com néctar somente nos 3 cm finais. É 
polinizada por um inseto probóscide de comprimento equivalente. 
http://antunescmpa.blogspot.com 
Células vegetais: paredes celulares com celulose e lignina. 
A maioria dos animais não possui enzimas digestivas para isso. 
Muitos herbívoros: associação com bactérias e protozoários que 
digerem celulose (celulolíticos). 
cptcursospresenciais.com.br 
Os bovinos têm, em seu aparelho 
digestivo, o rúmen e o retículo, dois 
órgãos onde bactérias e 
protozoários fazem a maior parte da 
digestão das fibras, liberando 
energia, proteínas, minerais e 
vitaminas. 
Microorganismos: recebem abrigo e 
nutrição. 
Herbívoros: absorvem subprodutos 
da fermentação (ácidos graxos). 
Processo de alimentação 
 
 
Interações entre organismos 
 
Exemplo: 
Bovinos: associação com 
bactérias e protozoários que 
digerem celulose 
RELAÇÕES ECOLÓGICAS 
RELAÇÕES HARMÔNICAS 
INTRA- ESPECÍFICAS 
Relações intra – específicas 
 
Relações Harmônicas 
 
Colônia: 
Agrupamento de indivíduos da mesma espécie 
que revelam profundo grau de interdependência 
e se mostram ligados uns aos outros, sendo-lhes 
impossível a vida quando isolados do conjunto, 
podendo ou não ocorrer divisão do trabalho. 
Os corais são coloniais na 
imensa maioria das espécies 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Re
inos2/biocnidario3.php 
Relações intra – específicas 
 
Relações Harmônicas 
 
Sociedade 
São agrupamentos de indivíduos da mesma 
espécie que têm plena capacidade de vida 
isolada mas preferem viver na coletividade. 
Os indivíduos de uma sociedade têm 
independência física uns dos outros. 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia
/relacoesecologicas.php 
Relações Desarmônicas 
intra – específicas 
 
Canibalismo 
Canibal é o indivíduo que mata e come outro 
da mesma espécie. 
 
Competição 
Prejuízo para os seres envolvidos. 
Fêmea de aranha da espécie 'Nephila 
clavata' devora o macho após a cópula 
http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-
das-celulas/jogo-mortal 
Mais da metade das espécies da terra se sustenta 
alimentando-se de outros organismos. 
 
Processo de alimentação 
 
 
Interações entre organismos 
 
Característica comum dessas interações: 
EXPLORAÇÃO 
(relação na qual um organismo se beneficia pela 
alimentação prejudicando o outro) 
 
Categorias de organismos que apresentam relação 
de exploração com aqueles dos quais se alimentam: 
herbívoros, predadores e parasitos 
Tipos de Relações: 
 Relações Harmônicas (+/+) ou (+/0) 
 Relações Desarmônicas (+/-) ou (-/-) 
 
 Relações Intra - específicas 
 Relações Interespecíficas 
http://biologia3prata.blogspot.com.br/2011/09/relacoe
s-ecologicas-entre-seres-vivos.html 
http://www.alunosonline.com.br/biologia/
predacao.html 
http://vivendociencias.blogspot.com.br/2010/1
2/predatismo-ou-predacao.html 
PREDAÇÃO 
Predadores (*): matam e 
comem outros organismos 
(classificados como presas). 
(*) OBSERVAÇÃO: 
O conceito de predador foi ampliado por Townsend, 
Begon, Harper (2006) para várias relações entre 
consumidor e recurso, sempre que o consumidor mata 
seu recurso quando o consome todo ou em parte. 
 
Exemplo: um fungo pode ser considerado um predador 
quando se alimenta de uma plântula; plantas carnívoras 
são predadoras de insetos. 
http://vivendociencias.blogspot.com.br/2010/1
2/predatismo-ou-predacao.html 
O animal será considerado um 
predador caso ele coma a 
planta inteira ou as sementes 
(embrião é um indivíduo). 
 
 
Se ele comer apenas parte de 
uma planta será considerado 
um parasita. 
http://vivendociencias.blogspot.com.br/2010/1
2/predatismo-ou-predacao.html 
Pastejadores: (herbívoros) consomem partes de 
muitas “presas” (tecidos ou fluidos internos de 
plantas ou algas), mas geralmente não as matam. 
Geralmente se alimentam de indivíduos diferentes. 
HERBIVORIA 
http://vivendociencias.blogspot.com.br/2010/1
2/predatismo-ou-predacao.html 
http://www.biouesb.com/blog/2011/09/0
6/serie-interacoes-1-as-interacoes-
ecologicas-das-formigas/ 
Relações Interespecíficas Desarmônicas 
 
Parasitismo: 
 
Ocorre quando uma das espécies, conhecida por 
parasita, causa prejuízo à outra espécie, conhecida 
por hospedeira, da qual retira alimento. 
Cachorro com 
carrapatos 
http://oikoslokos.blogspot.com.br/2013/04/as-interacoes-
ecologicas.html 
 
 
Parasitos: vivem dentro ou na superfície de outro 
organismo (o hospedeiro), se alimentando de partes 
dele (tecido ou fluido corporal de um vegetal ou 
animal) - geralmente não o matam. 
 
Herbívoros em associação 
mutualística com bactérias e 
protozoários celulolíticos. 
cptcursospresenciais.com.br 
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS 
Associação mutualística: 
Tipo de relação entre duas espécies diferentes e que traz 
benefícios para ambas. 
A relação entre alguns insetos e plantas também é mutualística 
Quando abelhas, borboletas e beija-flores colhem o néctar, grãos de pólen 
se depositam em seu corpo. 
Pousando em outra flor, esses insetos auxiliam na polinização. 
Os animais polinizadores obtêm alimento e a planta se reproduz. 
http://eco702.blogspot.com 
Líquens são uma 
associação mutualística 
entre algas e fungos. 
 Os fungos protegem as algas 
e fornecem-lhes água, sais 
minerais e gás carbônico, que 
retiram do ambiente. 
As algas, fazem a fotossíntese 
e, assim, produzem parte do 
alimento consumido pelos 
fungos. 
Associações mutualísticassão relações interespecíficas harmônicas 
http://eco702.blogspot.com 
Outras Relações Interespecíficas Harmônicas 
Comensalismo 
Associação em que um indivíduo aproveita restos de alimentares do 
outro, sem prejudicá-lo. 
Ex.: Tubarão e Rêmoras, Leão e a Hiena, Urubu e o Homem. 
http://eco702.blogspot.com 
Outras Relações Interespecíficas Harmônicas 
Protocooperação 
 
Associação facultativa entre indivíduos, em que ambos se beneficiam. 
Ex.: Anêmona do mar e paguro, gado e anum (limpeza dos carrapatos), 
crocodilo africano e ave palito (higiene bucal). 
Além da retirada de restos alimentares 
pela ave, a retirada também de vermes 
parasitas faz com que o crocodilo seja 
beneficiado na relação. 
http://eco702.blogspot.com 
O paguro (ermitão) consegue 
proteção quando uma anêmona se 
instala sobre sua concha (a 
anêmona-do-mar é dotada de 
estruturas que liberam substâncias 
urticantes), pois nenhum predador 
chega perto. 
 
 Já a anêmona beneficia-se porque 
seu “cardápio” alimentar melhora 
bastante quando de “carona” na 
concha do ermitão. 
Protocooperação 
http://eco702.blogspot.com 
Inquilinismo 
 
Associação em que apenas uma espécie (inquilino) se 
beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra 
espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo. 
http://meioambiente.culturamix.com/ecologia/inquilinismo-relacao-
interespecifica-harmonica 
Relações Interespecíficas Desarmônicas 
 
Esclavismo: 
 
Relação entre seres vivos em que um se aproveita das 
atividades, do trabalho ou de produtos produzidos por 
outros seres vivos. 
Esclavismo interespecífico: As atividades agropecuárias. 
 
Esclavismo intra-específico: O escravismo humano é um exemplo. 
http://www.teckler.com/pt/O_Biologo/Rela%
C3%A7%C3%B5es-Ecol%C3%B3gicas 
O pássaro chupim coloca seus ovos nos 
ninhos de outros pássaros de modo que os 
outros pássaros cuidem dos ovos como se 
fossem seus. 
Relações Interespecíficas Desarmônicas 
 
Amensalismo (Antibiose/Alelopatia) 
 
Relação na qual uma espécie bloqueia o crescimento ou a 
reprodução de outra espécie, denominada amensal, através da 
liberação de substâncias tóxicas. É a relação em que um dos seres 
é prejudicado sem que disso resulte benefícios para o outro. 
Exemplos: 
 Fungos do gênero Penicillium notatum e bactérias – Exemplo mais popular 
de amensalismo é o antibiótico penicilina, produzido por fungos que, 
embora não se beneficiem, impedem a multiplicação das bactérias e as 
mata. 
 
 As folhas de eucaliptos que caem no solo liberam uma substância que 
diminui a incidência de germinação de sementes no local. 
 
 Certas plantas secretam e eliminam substâncias tóxicas pela raiz, que 
impedem o crescimento de outras espécies no local. 
Relações Interespecíficas Desarmônicas 
 
Competição 
 
Prejuízo para ambas as espécies. 
http://oikoslokos.blogspot.com.br/2013/04/as-interacoes-
ecologicas.html 
REFERÊNCIAS 
 
CAIN, M.L.; BOWMAN, W.D.; HACKER, S.D. Ecologia. Porto 
Alegre: Artmed, 2011. 
RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. Rio de Janeiro: Editora 
Guanabara Koogan S.A., 2003.

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