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1 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CIÊNCIAS CONTÁBEIS 4º SEMESTRE RONIBERTO SOLETTI CONTABILIDADE EMPRESARIAL São Lourenço do Oeste - SC 2014 2 RONIBERTO SOLETTI CONTABILIDADE EMPRESARIAL Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual interdisciplinar individual relativa à matéria - adaptação. Da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR São Lourenço do Oeste - SC 2014 3 1 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................4 2 CONTABILIDADE EMPRESARIAL.........................................................................5 2.1 EMPRESA DE NATUREZA JURÍDICA..................................................................5 2.2 PRINCIPAIS DIFERENÇAS...................................................................................7 2.3 CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA...... ........................................8 3 CONTRATO SOCIAL..............................................................................................11 4 CONCLUSÃO ........................................................................................................13 REFERÊNCIAS.........................................................................................................14 ANEXO........................................................................................................................15 CONTRATO SOCIAL ...............................................................................................16 4 1 INTRODUÇÃO Esta produção textual tem como base a situação dos irmãos Júlio Cesar da Silva e Marcos Vinicius da Silva que estão considerando a possibilidade de criar uma empresa no ramo da prestação de serviços. As empresas podem ser constituídas por sócios ou por uma única pessoa, conhecidas como empresas individuais. Júlio e Marcos, apesar do interesse na constituição de uma empresa, ainda desconhecem o tipo de empresa adequada para a atividade que desejam, bem como o que deve ser feito para a formalização e o registro da mesma. Logo, a análise e a orientação de um contador se fazem necessária. Cita-se no decorrer deste trabalho sobre os tipos de empresas, o passo a passo para formação e legalização, bem como o contrato social. 5 2 CONTABILIDADE EMPRESARIAL 2.1 EMPRESA DE NATUREZA JURÍDICA Empresa é uma entidade singular ou coletiva que põe em atividade o capital, o trabalho e várias forças produtivas, explorando uma determinada atividade empresarial. Pode ser pública, privada, individual ou coletiva. Dentre os irmãos, Júlio Cesar da Silva possui emprego pelo regime estatuário e o estatuto dessa empresa não permite que seus colaboradores participem como sócios administradores de outras empresas. Neste contexto, os irmãos consideraram a possibilidade de ser aberta uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), mas eles não conhecem a funcionalidade desse tipo de natureza jurídica de empresa. Como o próprio nome já diz, a EIRELI é aquela formada por uma única pessoa titular detentora da totalidade do capital social, devidamente integralizado, a mesma foi criada pela lei 12.441, de 11 de julho de 2011, que estipula as seguintes regras: Deve ter um titular, pessoa física maior de 18 anos (ou menor antecipado), brasileiro ou estrangeiro, e capital mínimo de 100 vezes o maior salário-mínimo do País – totalmente integralizado, sendo a responsabilidade do titular limitada ao valor do capital. O titular pessoa física não poderá ter mais de uma EIRELI. A administração deve ser exercida por uma ou mais pessoas podendo o administrador ser o próprio titular ou não. O titular, brasileiro ou estrangeiro, residente e domiciliado no exterior deverá ter um representante no País com poderes para receber citação judicial. No caso do Empresário Individual, uma única pessoa física constitui a empresa, cujo nome empresarial deve ser composto pelo nome civil do proprietário, completo ou abreviado, podendo aditar ao nome civil uma atividade do seu negócio ou um apelido. Um empresário individual atua sem separação jurídica entre os seus bens pessoais e seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do patrimônio. Sendo que responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os seus credores com todos os bens pessoais que integram o seu patrimônio (casas, automóveis, terrenos etc.) e os do seu cônjuge (se casado em regime de comunhão de bens). A EIRELI tem o intuito de limitar a responsabilidade do empresário ao valor do capital da empresa, visando assim diminuir a ocorrência de sociedades que possuíam um 6 único sócio detentor da quase totalidade do capital social da empresa ou, constituída por sócios familiares como marido e mulher. Segundo Monteiro, (2014) a inserção da figura da EIRELI no direito brasileiro pode proporcionar uma grande desburocratização na criação e no funcionamento das empresas. Sobretudo das micros, pequenas e médias empresas, que ficarão livres de diversos trâmites administrativos inerentes às sociedades e dos possíveis percalços provocados pela existência de um sócio com participação fictícia no capital da empresa. Em contra partida à EIRELI que consiste em único sócio a sociedade por quotas de responsabilidade limitada é composta por dois ou mais sócios, em que cada um é responsável pelo valor de suas quotas, mas todos respondem pela integração de seu capital social, ou seja, a responsabilidade de cada sócio é limitada à quantidade de quotas que ele possui. Por se tratar de uma sociedade contratual sendo assim recebe pouca interferência do estado; a limitação dos sócios; e a simplicidade administrativa torna essa modalidade uma das mais aderidas nas sociedades regularmente constituídas no Brasil. A Sociedade limitada é aquela que realiza atividade empresarial, formada por dois ou mais sócios que contribuem com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro para formação do capital social. A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor do capital social, porém respondem solidariamente pela integralização da totalidade do capital, ou seja, cada sócio tem obrigação com a sua parte no capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as quotas dos sócios que deixaram de integralizá-las. Conforme a legislação em seu artigo 980 “A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País”. Em seus parágrafo (1º, 2º, 3º, 5º) menciona que o nome empresarial deve incluir a expressão EIRELI; sendo que a pessoa que constituir tal empresa poderá figurar uma única empresa dessa modalidade; Pode também ser resultado da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio. A sociedade limitada é um tipo societário de grande destaque na economia brasileira, tendo em vista o grande número de sociedades dessa espécie existentes. Isso porque a sociedade limitada apresenta algumas particularidadesque chamam a atenção de seus empreendedores na hora de sua constituição. Como por exemplo, a limitação da responsabilidade dos sócios e a contratualidade. Os sócios podem limitar as perdas, já que respondem somente pelo capital social, uma vez integralizado totalmente. E ainda, as relações 7 entre os sócios podem basear-se nas disposições de vontade destes, contida no Contrato Social, sem os rigores impostos pela lei. O Código Civil de 2002 tratou da limitada em capítulo próprio, do art. 1.052 ao art. 1.087. Entretanto, há outros dispositivos aplicáveis a este tipo societário. Conforme dispõe o art. 1.053 do referido Codex, nas omissões aplicam-se as normas previstas para a sociedade simples. E o parágrafo único abre ainda uma nova possibilidade, que é a regência supletiva pelas normas da sociedade anônima nas matérias a respeito das quais podem os sócios contratar, desde que haja disposição neste sentido no contrato social. Ao assinar o contrato social, o sócio contrai a obrigação de investir determinados recursos na sociedade, que, deverá consistir em dinheiro, bem ou crédito, porque o § 2° do art. 1.055 do Código Civil exclui a contribuição estribada exclusivamente em prestações de serviços. Assim, cada sócio tem o dever de integralizar a quota do capital social que subscreveu. Isso significa que capital social subscrito seria a totalidade dos recursos prometidos pelos próprios sócios à sociedade. Quando os sócios entregam esses recursos, diz-se que ocorreu a integralização do capital social. Essa entrega pode ser concomitante com a assinatura do contrato social (integralização à vista) ou em momentos posteriores à constituição da sociedade (integralização a prazo), conforme tenham convencionado os sócios. Através do contrato social, cria-se um novo sujeito de direito, que é a sociedade limitada, titular de direito e deveres relativamente aos sócios. Assim, a sociedade limitada passa a ser titular do direito de receber o capital subscrito e não integralizado pelo sócio, ou seja, torna-se sua credora. 2.2 PRINCIPAIS DIFERENÇAS Para chegarmos as diferenças de cada tipo de empresa é preciso conhecer a função de cada uma, assim como sua finalidade. A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, foi criada pela lei Nº 12.441, de 11 de julho de 2011, com o intuito de adequar a legislação aos moldes internacionais, de eliminar a ocorrência de sociedades compostas por sócios parentes ou que nada tem haver com a atividade econômica e fazendo destes membros com quotas insignificantes em relação ao individuo que começa o negócio. A sociedade por quotas de responsabilidade limitada apareceu na Alemanha no fim do século XIX, com o objetivo de gerar uma opção menos burocrática e complexa, como era a sociedade anônima. No Brasil ela manteve-se regulada pelo Decreto nº 3.708, de 10 de janeiro 8 de 1919, depois da revogação pela Lei 10.406/2002 houve a substituição do termo Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada, para apenas, Sociedade Limitada, que pode ser dividida em empresaria e simples. Como visto uma é bem mais nova que a outra, porém sempre haverá a atualização de suas funcionalidades adaptando às necessidades do período em que for necessário, como foi o caso da Sociedade Limitada. 2.3 CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA Em relação à constituição e legalização de empresa, conforme Ribeiro (2009) para as empresas desenvolverem suas atividades é preciso que estejam devidamente constituídas e legalizadas. A legalização se dá por meio do registro de seus atos constitutivos, pelo menos nos seguintes órgãos: Junta comercial do estado – empresas mercantis, cujo ramo de atividade seja a produção ou a circulação de bens ou de serviço. Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, quando se trata de empresas não mercantis. Secretaria da Receita Federal, obrigatório para todas as empresas. Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda. Prefeitura Municipal onde está localizada a sede da empresa. Previdência Social e Delegacia Regional do Trabalho. E ainda, existem empresas que de acordo com o ramo de atividade que irá desenvolver estão sujeitas ao registro em outros órgãos, como secretaria da saúde, ou obtenção de alvarás para funcionamento, como no Corpo de Bombeiros entre outros. Ressalta-se que o início da personalidade jurídica começa com o seu registro na Junta Comercial, conforme se depreende da leitura do art. 45 do Código Civil. Esse registro torna pública a formação da nova pessoa jurídica. Enquanto não houver esse registro, a pessoa jurídica estará em situação irregular, e aplicar-se-á o regime das sociedades comuns, previsto nos arts. 986 e 990 do Código Civil. Tal matéria é relevante no tocante à discussão da responsabilidade dos sócios pela empresa, já que quando não houver registro, esta será ilimitada. Consulta de Viabilidade: A ideia REGIN é centralizar na Junta Comercial a entrada das informações cadastrais das empresas em nível Federal, Estadual e Municipal; informar as entidades Estaduais e Municipais sobre o registro do Contrato Social; arquivar 9 digitalmente na Junta Comercial, o Contrato Social, e disponibilizar os mesmos para consulta; Atualizar o Cadastro da Junta Comercial com os dados do registro da empresa nos Cadastro Estadual e Municipal: Número de Inscrição, Alvará de Funcionamento; Após tal consulta ser positiva, a próxima fase será a elaboração do Contrato Social com as informações necessárias para o registro deste na Junta Comercial do Estado, simultaneamente, dá-se entrada no CNPJ através do Documento Básico de Entrada (DBE), que deve ser feito com software disponível no site da Receita Federal. Em seguida, solicitar o alvará de funcionamento: da consolidação do Contrato Social na Junta Comercial, e a liberação do CNPJ na Receita Federal, terá também que providenciar junto à prefeitura a solicitação do alvará de funcionamento. E para abertura, registro e legalização da sociedade limitada é necessário registro na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), e Prefeitura Municipal. A Junta Comercial é responsável pelo registro, a partir do qual a empresa pode requerer sua inscrição em outros órgãos necessários ao seu funcionamento, como por exemplo, a Receita Federal, Secretaria da Fazenda e Prefeitura. Ela é o órgão estadual responsável por dar vida a uma empresa, dando a ela característica jurídica. A junta comercial esta presente em todos os estados brasileiros, este órgão esta subordinado tecnicamente ao Departamento Nacional do Registro de Comércio (DNRC) e, administrativamente, aos Estados. A norma que rege o registro das empresas é a Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994. Documentação Exigida: Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, sócio, procurador, com poderes específicos, ou terceiro interessado (art. 1.151 do CC). 1 Contrato social, assinado pelos sócios ou seus procuradores ou Certidão de inteiro teor do contrato social, quando revestir a forma pública (1). Podendo opcionalmente utilizar modelo de contrato social simplificado no site da Junta Comercial - CONTRATO PADRÃO. - Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. 1 Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. 3 Declaração de desimpedimento parao exercício de administração de sociedade empresária, assinada pelo(s) administrador (es) designados no contrato, se essa não constar em cláusula própria (§ 1º do art. 1.011 do CC). 1 10 Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item anterior for assinada por procurador. Se o delegante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. Obs.: as procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço do serviço devido. 1 Cópia autenticada da identidade (2) dos administradores e do signatário do requerimento. 1 Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (3) 1 Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fls. 1 e 2). 1 Quando houver participação societária de: a) Sociedade estrangeira: o Prova de existência legal da empresa e da legitimidade de sua representação (representante legal ou procurador); o Inteiro teor do contrato ou do estatuto; o Procuração estabelecendo representante no Brasil com poderes para receber citação; o Tradução dos referidos atos, por tradutor matriculado em qualquer Junta Comercial; b) Pessoa física residente e domiciliada no exterior: o Procuração estabelecendo representante no País, com poderes para receber citação; o Tradução da procuração por tradutor matriculado em qualquer Junta Comercial, caso passada em idioma estrangeiro; o estrangeiro domiciliado no exterior e de passagem pelo Brasil poderá firmar a procuração, por instrumento particular ou público, ficando, na segunda hipótese, dispensada a apresentação de seu documento de identidade perante a Junta Comercial. Obs.: as procurações deverão ser arquivadas em processos separados, com pagamento do preço do serviço devido. 1 1 1 1 1 1 1 c) Empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação pública: o Exemplar da folha do Diário Oficial da União, do Estado do DF ou do Município que contiver o ato de autorização legislativa; ou citação, no contrato social, da natureza, número e data do ato de autorização legislativa bem como do nome, data e folha do jornal em que foi publicada. Comprovantes de pagamento: (4) - Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621). Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema da viabilidade. (5) Apresentar DBE - Documento Básico de Entrada em 01 (uma) via, com assinatura do representante legal. (6) Depois de registrada na junta comercial, com a DIRE em posse, a próxima ação será 11 com a Receita Federal, no qual a empresa obterá o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ. Esse passo é feito exclusivamente pela internet, no endereço da Receita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br), por meio de programa específico. Sem esse cadastro a empresa não poderá abrir conta bancária, emitir nota fiscal, negociação com fornecedores, fazer parte de licitações, e não poderá obter alvará e os demais registros. Após a validação do Contrato Social na Junta Comercial do Estado, e a liberação do CNPJ junto à Receita Federal do Brasil, deve-se também acionar a Prefeitura Municipal e providenciar o registro da empresa para a solicitação do alvará de funcionamento, ou outros que forem necessários. O alvará servirá para a licença, e permissão para o funcionamento do estabelecimento, seja instituição comercial, industrial, agrícola, ou prestadora de serviços. É importante ressaltar que em cada município haverá diferentes procedimentos. 3. CONTRATO SOCIAL Então começa o processo de abertura da empresa, o primeiro passo agora para dar personalidade jurídica à empresa é a elaboração do contrato social, logo após de feito, deverá ser registrado na Junta Comercial do Estado. A função do contrato social é a regulamentação das relações entre os sócios com a finalidade de garantir os direitos e obrigações de todos com relação à sociedade, o contrato também estipula a direção que deverá ser tomada no relacionamento da empresa com terceiros, como, por exemplo, os fornecedores, bancos, e até mesmo com o Governo. O contrato devera conter as seguintes informações: identificação dos sócios: nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoa naturais e firma ou denominação, nacionalidade e sede dos sócios se pessoas jurídicas; denominação ou firma social, objeto, sede e prazo da sociedade; capital da sociedade, expresso em moeda corrente ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação pecuniária, sendo vedada a contribuição ao capital sob a forma de prestação de serviços; as quotas de cada sócio no capital e a forma de realiza-la, observando que o capital social divide-se em quotas cabendo uma ou varias para cada sócio, é recomendável a determinação do número de quotas na forma em que seu valor seja igual a uma unidade monetária (R$ 1.00); a administração da sociedade, que era será formada por designação contratual ou ato separado; a forma de participação nos lucros e perdas, observando-se que os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer titulo, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou 12 quantias se distribuírem com prejuízos do capital; a retirada e / ou exclusão dos sócios da sociedade e pagamento de seus haveres; a possibilidade e forma da cessão das quotas a terceiros; data, assinatura dos sócios, testemunhas e advogado. Através das informações disponíveis dos irmãos Júlio Cesar e Marcos Vinicius, o contrato social da empresa Alt Tab Manutenção em Produtos de Informática Ltda foi realizado e encontrasse em anexo ao trabalho. 13 CONCLUSÃO Enfim, foram apresentadas as características de duas modalidades de empresa, e apresentados os passos para a formalização de um tipo de empresa. Porém ressalta-se que no meio econômico existem outros tipos de empresas com suas características e aplicabilidade. 14 REFERÊNCIAS RIBEIRO. Osni Moura, CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA. 2ª Ed. Saraiva. São Paulo: 2009. http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/codigo-civil-lei-10406-02#art-42 Acesso em: 22/10/2014 http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2011/11/diferencas-entre-tipos-de-empresas Acesso em: 22/10/2014 http://www.portaldoempreendedor.gov.br/sociedades-empresarias- limitadas/Etapas%20de%20registro%20da%20empresa Acesso em: 22/10/2014 http://jus.com.br/artigos/12161/responsabilidade-civil-dos-socios-na-sociedade- limitada#ixzz3HHDt6D6g FIORENTINO, Isiane Cristina. Responsabilidade civil dos sócios na sociedade limitada. http://jus.com.br/artigos/12161/responsabilidade-civil-dos-socios-na-sociedade- limitada#ixzz3HHFUIYdo Publicado em 01/2009. Elaborado em 08/2008 Acesso em: 22/10/2014 MENDONÇA, Mario. Sociedade. Disponível em: <http://www2.unifap.br/mariomendonca/files/2011/05/SOCIEDADES.pdf> Acesso em: 07 out. 2014. BRASIL. CÓDIGO CIVIL. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>Acesso em: 20/10/2014 BRASIL. LEI 12.441, DE 11 DE JULHO DE 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12441.htm> Acesso em: 20/10/2014 QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS MAIS IMPORTANTES DA SOCIEDADE LIMITADA? Disponível em: <http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=41&idmodelo=1262> Acesso em: 22/10/2014 CONCEITO DE SOCIE DADE LIMITADA . Disponível em: <http://sociedade- limitada.info/mos/view/Conceito_de_Sociedade_Limitada/> Acesso em: 21/10/2014 NOVE PASSOS PARA FORMALIZAR SUA EMPRESA. Disponível em: <http://www.boletimdoempreendedor.com.br/boletim.aspx?codBoletim=103> Acesso em: 22/10/2014. PASSOS PARA ABERTURA DE UMA EMPRESA COMERCIAL. Disponível em: <http://www.sebrae-sc.com.br/ideais/default.asp?vcdtexto=1546&> Acesso em: 22/10/14. 15 ANEXO 16 CONTRATO SOCIAL ALT TAB MANUTENÇÃO EM PRODUTOS DE INFORMÁTICA Ltda. CONTRATO SOCIAL JÚLIO CESAR DA SILVA, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, em 28/01/1986, administrador, residente e domiciliado na cidade Rural-PR, à Rua Alecrim, 100 – Jardim Hortaliça – CEP 86000-000. Portador do documento de identidade civil RG sobe nº 132.456.78, expedido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais (SSO/MG) em 22/07/1973 e inscrito no CPF/MF sob nº 300.400.500-00, nascido em 15/01/1955 e MARCOS VINICIUS DA SILVA, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, em 08/02/1988, técnico de informática, residente e domiciliado na cidade Rural-PR, à Rua Alfazema, 1000 – Jardim Hortaliça – CEP 86050-000, portador do documento de identidade civil RG sob nº 222.333.44, expedido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná (SSP/PR) em 29/08/1982 e inscrito no CPF/MF sob nº 000.111.222-33, nascido em 31/08/1966, resolvem por este instrumento particular de contrato social, constituir uma sociedade simples por quotas de responsabilidade limitada conforme as cláusulas a seguir: CLÁUSULA PRIMEIRA: A sociedade girará sob o nome comercial de “ALT TAB MANUTENÇÃO EM PRODUTOS DE INFORMÁTICA”, com sua sede e foro na cidade Rural estado do Paraná, sito a Rua Joaquim Távora, 1000 CEP 86000-000 – Jardim da Poesia. CLÁUSULA SEGUNDA: O objetivo social da empresa será de: ramo de manutenção de computadores e outros equipamentos da informática. CLÁUSULA TERCEIRA: A sociedade iniciará suas atividades 01/05/2014 e seu prazo de duração é por tempo indeterminado. CLÁUSULA QUARTA: O capital social da empresa será de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) divididos em 120.000,00 (cento e vinte mil quotas) quotas de valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada, integralizado e distribuído entre os sócios da seguinte forma: O sócio JÚLIO CESAR DA SILVA possui na sociedade 30.000,00 (trinta mil quotas) quotas no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) cada uma totalizando o valor de R$ 1,00 (um real) cada, integralizado em moeda corrente do país no presente ato. O sócio MARCOS VINICIUS DA SILVA possui na sociedade 90.000,00 (noventa mil quotas) quotas no valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) cada uma totalizando o valor de R$ 1,00 (um real) cada, integralizado em moeda corrente do país no presente ato. PARÁGRAFO ÚNICO: O capital social da empresa totalmente integralizado fica assim composto e distribuído: SOCIOS CAPITAL EM QT CAPITAL EM R$ MARCOS VINICIUS DA SILVA 90.000 R$ 90.000 JÚLIO CESAR DA SILVA 30.000 R$ 30.000 TOTAL 120.000 R$ 120.000 CLÁUSULA QUINTA: As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem consentimento dos demais sócios, a quem fica assegurado, em igualdade de 17 condições e preço, o direito de preferência para a sua aquisição. No caso de venda, o direito de preferência será exercido mediante prévia notificação aos sócios remanescentes com prazo de 30 (Trinta) dias para a manifestação sobre interesse. Qualquer cessão de quotas deverá ser efetivada através de Alteração Contratual e devidamente arquivada na junta comercial. CLÁUSULA SEXTA: A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. CLÁUSULA SÉTIMA: A administração da sociedade caberá ao sócio JÚLIO CESAR DA SILVA, ao qual compete o uso da firma individualmente ou em conjunto, ficando dispensado de caução para a administração, com poderes e atribuições de administrador autorizado o uso do nome empresarial, vetado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social, ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens móveis e imóveis da sociedade, sem autorização dos demais sócios. Com exceção daqueles que constituem a atividade fim da empresa. CLÁUSULA OITAVA: Os sócios poderão de comum acordo fixar, uma retirada mensal, a título de “pro labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes. CLÁUSULA NONA: Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do resultado econômico, cabendo aos sócios na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. CLÁUSULA DÉCIMA: Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas, e designarão administradores quando for o caso. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s), remanescente(s), o valor de seus haveres, será (ão) apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. PARAGRÁFO ÚNICO: O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA: O administrador assume sob a pena da lei, de que não está impedido de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargo público, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé ou a propriedade. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA: Fica eleito o foro da Comarca de Londrina-PR para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste instrumento. E por estarem justos e contratados, lavra, datam e assinam o presente instrumento de contrato social, em três vias de igual teor e forma, juntamente com duas testemunhas, obrigando-se por si e por seus herdeiros a cumpri-lo fielmente em todos os seus termos. 18 Cidade Rural, Paraná, 10 de outubro de 2014. JÚLIO CESAR DA SILVA RG sob nº 123.456.78 (SSP/PR) CPF/MF sob nº 300.400.500-00 MARCOS VINICIUSDA SILVA RG sob nº 222.333.44 (SSP/PR) CPF/MF sob nº 000.111.222-33 João da Silva Jorge Fonseca RG sob nº 234.567.89 (SSP/PR) RG sob nº 123.444.55 (SSP/PR) CPF/MF sob nº 234.567.890-99 CPF/MF sob nº 000.111.222-33
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