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contabilidade empresarial individual 4 semestre

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 4º SEMESTRE 
 
RONIBERTO SOLETTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São Lourenço do Oeste - SC 
2014 
2 
 
 
RONIBERTO SOLETTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual 
interdisciplinar individual relativa à matéria - adaptação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR 
 
 
 
 
São Lourenço do Oeste - SC 
2014 
3 
 
1 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................4 
 
2 CONTABILIDADE EMPRESARIAL.........................................................................5 
 
2.1 EMPRESA DE NATUREZA JURÍDICA..................................................................5 
 
2.2 PRINCIPAIS DIFERENÇAS...................................................................................7 
 
2.3 CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA...... ........................................8 
3 CONTRATO SOCIAL..............................................................................................11 
 
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................13 
 
REFERÊNCIAS.........................................................................................................14 
 
ANEXO........................................................................................................................15 
 
CONTRATO SOCIAL ...............................................................................................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Esta produção textual tem como base a situação dos irmãos Júlio Cesar da Silva e 
Marcos Vinicius da Silva que estão considerando a possibilidade de criar uma empresa no 
ramo da prestação de serviços. As empresas podem ser constituídas por sócios ou por uma 
única pessoa, conhecidas como empresas individuais. Júlio e Marcos, apesar do interesse na 
constituição de uma empresa, ainda desconhecem o tipo de empresa adequada para a 
atividade que desejam, bem como o que deve ser feito para a formalização e o registro da 
mesma. Logo, a análise e a orientação de um contador se fazem necessária. 
Cita-se no decorrer deste trabalho sobre os tipos de empresas, o passo a passo para 
formação e legalização, bem como o contrato social. 
5 
 
2 CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
2.1 EMPRESA DE NATUREZA JURÍDICA 
 
 
 Empresa é uma entidade singular ou coletiva que põe em atividade o capital, o 
trabalho e várias forças produtivas, explorando uma determinada atividade empresarial. Pode 
ser pública, privada, individual ou coletiva. 
Dentre os irmãos, Júlio Cesar da Silva possui emprego pelo regime estatuário e o 
estatuto dessa empresa não permite que seus colaboradores participem como sócios 
administradores de outras empresas. Neste contexto, os irmãos consideraram a possibilidade 
de ser aberta uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), mas eles não 
conhecem a funcionalidade desse tipo de natureza jurídica de empresa. 
Como o próprio nome já diz, a EIRELI é aquela formada por uma única pessoa titular 
detentora da totalidade do capital social, devidamente integralizado, a mesma foi criada pela 
lei 12.441, de 11 de julho de 2011, que estipula as seguintes regras: 
Deve ter um titular, pessoa física maior de 18 anos (ou menor antecipado), brasileiro 
ou estrangeiro, e capital mínimo de 100 vezes o maior salário-mínimo do País – totalmente 
integralizado, sendo a responsabilidade do titular limitada ao valor do capital. O titular pessoa 
física não poderá ter mais de uma EIRELI. A administração deve ser exercida por uma ou 
mais pessoas podendo o administrador ser o próprio titular ou não. O titular, brasileiro ou 
estrangeiro, residente e domiciliado no exterior deverá ter um representante no País com 
poderes para receber citação judicial. 
No caso do Empresário Individual, uma única pessoa física constitui a empresa, cujo 
nome empresarial deve ser composto pelo nome civil do proprietário, completo ou abreviado, 
podendo aditar ao nome civil uma atividade do seu negócio ou um apelido. 
Um empresário individual atua sem separação jurídica entre os seus bens pessoais e 
seus negócios, ou seja, não vigora o princípio da separação do patrimônio. Sendo que 
responde de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no exercício da sua atividade perante os 
seus credores com todos os bens pessoais que integram o seu patrimônio (casas, automóveis, 
terrenos etc.) e os do seu cônjuge (se casado em regime de comunhão de bens). 
A EIRELI tem o intuito de limitar a responsabilidade do empresário ao valor do 
capital da empresa, visando assim diminuir a ocorrência de sociedades que possuíam um 
6 
 
único sócio detentor da quase totalidade do capital social da empresa ou, constituída por 
sócios familiares como marido e mulher. 
Segundo Monteiro, (2014) a inserção da figura da EIRELI no direito brasileiro pode 
proporcionar uma grande desburocratização na criação e no funcionamento das empresas. 
Sobretudo das micros, pequenas e médias empresas, que ficarão livres de diversos trâmites 
administrativos inerentes às sociedades e dos possíveis percalços provocados pela existência 
de um sócio com participação fictícia no capital da empresa. 
Em contra partida à EIRELI que consiste em único sócio a sociedade por quotas de 
responsabilidade limitada é composta por dois ou mais sócios, em que cada um é responsável 
pelo valor de suas quotas, mas todos respondem pela integração de seu capital social, ou seja, 
a responsabilidade de cada sócio é limitada à quantidade de quotas que ele possui. Por se 
tratar de uma sociedade contratual sendo assim recebe pouca interferência do estado; a 
limitação dos sócios; e a simplicidade administrativa torna essa modalidade uma das mais 
aderidas nas sociedades regularmente constituídas no Brasil. 
A Sociedade limitada é aquela que realiza atividade empresarial, formada por dois ou 
mais sócios que contribuem com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro para formação do 
capital social. A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor do capital social, porém 
respondem solidariamente pela integralização da totalidade do capital, ou seja, cada sócio tem 
obrigação com a sua parte no capital social, no entanto poderá ser chamado a integralizar as 
quotas dos sócios que deixaram de integralizá-las. 
Conforme a legislação em seu artigo 980 “A empresa individual de responsabilidade 
limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, 
devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo 
vigente no País”. 
Em seus parágrafo (1º, 2º, 3º, 5º) menciona que o nome empresarial deve incluir a 
expressão EIRELI; sendo que a pessoa que constituir tal empresa poderá figurar uma única 
empresa dessa modalidade; Pode também ser resultado da concentração das quotas de outra 
modalidade societária num único sócio. 
 A sociedade limitada é um tipo societário de grande destaque na economia brasileira, 
tendo em vista o grande número de sociedades dessa espécie existentes. Isso porque a 
sociedade limitada apresenta algumas particularidadesque chamam a atenção de seus 
empreendedores na hora de sua constituição. Como por exemplo, a limitação da 
responsabilidade dos sócios e a contratualidade. Os sócios podem limitar as perdas, já que 
respondem somente pelo capital social, uma vez integralizado totalmente. E ainda, as relações 
7 
 
entre os sócios podem basear-se nas disposições de vontade destes, contida no Contrato 
Social, sem os rigores impostos pela lei. 
O Código Civil de 2002 tratou da limitada em capítulo próprio, do art. 1.052 ao art. 1.087. 
Entretanto, há outros dispositivos aplicáveis a este tipo societário. Conforme dispõe o art. 
1.053 do referido Codex, nas omissões aplicam-se as normas previstas para a sociedade 
simples. E o parágrafo único abre ainda uma nova possibilidade, que é a regência supletiva 
pelas normas da sociedade anônima nas matérias a respeito das quais podem os sócios 
contratar, desde que haja disposição neste sentido no contrato social. 
Ao assinar o contrato social, o sócio contrai a obrigação de investir determinados 
recursos na sociedade, que, deverá consistir em dinheiro, bem ou crédito, porque o § 2° do art. 
1.055 do Código Civil exclui a contribuição estribada exclusivamente em prestações de 
serviços. 
Assim, cada sócio tem o dever de integralizar a quota do capital social que subscreveu. 
Isso significa que capital social subscrito seria a totalidade dos recursos prometidos pelos 
próprios sócios à sociedade. Quando os sócios entregam esses recursos, diz-se que ocorreu a 
integralização do capital social. Essa entrega pode ser concomitante com a assinatura do 
contrato social (integralização à vista) ou em momentos posteriores à constituição da 
sociedade (integralização a prazo), conforme tenham convencionado os sócios. 
Através do contrato social, cria-se um novo sujeito de direito, que é a sociedade 
limitada, titular de direito e deveres relativamente aos sócios. Assim, a sociedade limitada 
passa a ser titular do direito de receber o capital subscrito e não integralizado pelo sócio, ou 
seja, torna-se sua credora. 
 
2.2 PRINCIPAIS DIFERENÇAS 
 
Para chegarmos as diferenças de cada tipo de empresa é preciso conhecer a função de 
cada uma, assim como sua finalidade. A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, 
foi criada pela lei Nº 12.441, de 11 de julho de 2011, com o intuito de adequar a legislação 
aos moldes internacionais, de eliminar a ocorrência de sociedades compostas por sócios 
parentes ou que nada tem haver com a atividade econômica e fazendo destes membros com 
quotas insignificantes em relação ao individuo que começa o negócio. 
A sociedade por quotas de responsabilidade limitada apareceu na Alemanha no fim do 
século XIX, com o objetivo de gerar uma opção menos burocrática e complexa, como era a 
sociedade anônima. No Brasil ela manteve-se regulada pelo Decreto nº 3.708, de 10 de janeiro 
8 
 
de 1919, depois da revogação pela Lei 10.406/2002 houve a substituição do termo Sociedade 
por Quotas de Responsabilidade Limitada, para apenas, Sociedade Limitada, que pode ser 
dividida em empresaria e simples. 
Como visto uma é bem mais nova que a outra, porém sempre haverá a atualização de 
suas funcionalidades adaptando às necessidades do período em que for necessário, como foi o 
caso da Sociedade Limitada. 
 
2.3 CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
 Em relação à constituição e legalização de empresa, conforme Ribeiro (2009) para as 
empresas desenvolverem suas atividades é preciso que estejam devidamente constituídas e 
legalizadas. A legalização se dá por meio do registro de seus atos constitutivos, pelo menos 
nos seguintes órgãos: 
 Junta comercial do estado – empresas mercantis, cujo ramo de atividade seja a 
produção ou a circulação de bens ou de serviço. 
 Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, quando se trata de empresas não 
mercantis. 
 Secretaria da Receita Federal, obrigatório para todas as empresas. 
 Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda. 
 Prefeitura Municipal onde está localizada a sede da empresa. 
 Previdência Social e Delegacia Regional do Trabalho. 
 E ainda, existem empresas que de acordo com o ramo de atividade que irá desenvolver 
estão sujeitas ao registro em outros órgãos, como secretaria da saúde, ou obtenção de alvarás 
para funcionamento, como no Corpo de Bombeiros entre outros. 
Ressalta-se que o início da personalidade jurídica começa com o seu registro na Junta 
Comercial, conforme se depreende da leitura do art. 45 do Código Civil. Esse registro torna 
pública a formação da nova pessoa jurídica. Enquanto não houver esse registro, a pessoa 
jurídica estará em situação irregular, e aplicar-se-á o regime das sociedades comuns, previsto 
nos arts. 986 e 990 do Código Civil. Tal matéria é relevante no tocante à discussão da 
responsabilidade dos sócios pela empresa, já que quando não houver registro, esta será 
ilimitada. 
Consulta de Viabilidade: A ideia REGIN é centralizar na Junta Comercial a entrada 
das informações cadastrais das empresas em nível Federal, Estadual e Municipal; informar as 
entidades Estaduais e Municipais sobre o registro do Contrato Social; arquivar 
9 
 
digitalmente na Junta Comercial, o Contrato Social, e disponibilizar os mesmos para 
consulta; Atualizar o Cadastro da Junta Comercial com os dados do registro da empresa nos 
Cadastro Estadual e Municipal: Número de Inscrição, Alvará de Funcionamento; 
Após tal consulta ser positiva, a próxima fase será a elaboração do Contrato Social 
com as informações necessárias para o registro deste na Junta Comercial do Estado, 
simultaneamente, dá-se entrada no CNPJ através do Documento Básico de Entrada (DBE), 
que deve ser feito com software disponível no site da Receita Federal. 
Em seguida, solicitar o alvará de funcionamento: da consolidação do Contrato Social 
na Junta Comercial, e a liberação do CNPJ na Receita Federal, terá também que providenciar 
junto à prefeitura a solicitação do alvará de funcionamento. 
E para abertura, registro e legalização da sociedade limitada é necessário registro 
na Junta Comercial e, em função da natureza das atividades constantes do objeto social, 
inscrições em outros órgãos, como Receita Federal (CNPJ), e Prefeitura Municipal. 
A Junta Comercial é responsável pelo registro, a partir do qual a empresa pode 
requerer sua inscrição em outros órgãos necessários ao seu funcionamento, como por 
exemplo, a Receita Federal, Secretaria da Fazenda e Prefeitura. 
Ela é o órgão estadual responsável por dar vida a uma empresa, dando a ela 
característica jurídica. A junta comercial esta presente em todos os estados brasileiros, este 
órgão esta subordinado tecnicamente ao Departamento Nacional do Registro de Comércio 
(DNRC) e, administrativamente, aos Estados. A norma que rege o registro das empresas é a 
Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994. 
Documentação Exigida: 
 Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, sócio, 
procurador, com poderes específicos, ou terceiro interessado (art. 
1.151 do CC). 
 
 
1 
 Contrato social, assinado pelos sócios ou seus procuradores ou Certidão de 
inteiro teor do contrato social, quando revestir a forma pública (1). Podendo 
opcionalmente utilizar modelo de contrato social simplificado no site da Junta 
Comercial - CONTRATO PADRÃO. - Caso a Junta Comercial estiver utilizando o 
sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações contidas na Instrução 
Normativa DREI nº 03/2013. 
 
 
 
1 
 Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a 
adequação da Junta Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. 
 
3 
 Declaração de desimpedimento parao exercício de administração de 
sociedade empresária, assinada pelo(s) administrador (es) designados no contrato, 
se essa não constar em cláusula própria (§ 1º do art. 1.011 do CC). 
 
 
1 
10 
 
 Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se 
por instrumento particular, com firma reconhecida, quando o requerimento, o 
contrato social ou a declaração de que trata o item anterior for assinada por 
procurador. Se o delegante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por 
instrumento público. 
Obs.: as procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço 
do serviço devido. 
 
 
 
 
1 
 Cópia autenticada da identidade (2) dos administradores e do signatário 
do requerimento. 
 
1 
 Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (3) 1 
 Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fls. 1 e 2). 1 
 Quando houver participação societária de: 
a) Sociedade estrangeira: 
o Prova de existência legal da empresa e da legitimidade de sua representação 
(representante legal ou procurador); 
o Inteiro teor do contrato ou do estatuto; 
o Procuração estabelecendo representante no Brasil com 
poderes para receber citação; 
o Tradução dos referidos atos, por tradutor matriculado em qualquer Junta 
Comercial; 
b) Pessoa física residente e domiciliada no exterior: 
o Procuração estabelecendo representante no País, com poderes para receber 
citação; 
o Tradução da procuração por tradutor matriculado em qualquer 
Junta Comercial, caso passada em idioma estrangeiro; 
o estrangeiro domiciliado no exterior e de passagem pelo Brasil poderá firmar a 
procuração, por instrumento particular ou público, ficando, na segunda hipótese, 
dispensada a apresentação de seu documento de identidade perante a Junta 
Comercial. 
Obs.: as procurações deverão ser arquivadas em processos separados, com 
pagamento do preço do serviço devido. 
 
 
1 
 
1 
1 
 
1 
 
 
 
1 
1 
 
1 
c) Empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou 
fundação pública: 
o Exemplar da folha do Diário Oficial da União, do Estado do DF ou do Município 
que contiver o ato de autorização legislativa; ou citação, no contrato social, da 
natureza, número e data do ato de autorização legislativa bem como do nome, data e 
folha do jornal em que foi publicada. 
 
 Comprovantes de pagamento: (4) 
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de 
Empresas (código 6621). 
 
 Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) 
via ou Pesquisa de Nome Empresarial (busca prévia) até que a Junta 
Comercial passe a utilizar o sistema da viabilidade. (5) 
 
 Apresentar DBE - Documento Básico de Entrada em 01 (uma) via, com 
assinatura do representante legal. (6) 
 
 
Depois de registrada na junta comercial, com a DIRE em posse, a próxima ação será 
11 
 
com a Receita Federal, no qual a empresa obterá o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – 
CNPJ. Esse passo é feito exclusivamente pela internet, no endereço da Receita Federal do 
Brasil (www.receita.fazenda.gov.br), por meio de programa específico. 
Sem esse cadastro a empresa não poderá abrir conta bancária, emitir nota fiscal, 
negociação com fornecedores, fazer parte de licitações, e não poderá obter alvará e os demais 
registros. 
Após a validação do Contrato Social na Junta Comercial do Estado, e a liberação do 
CNPJ junto à Receita Federal do Brasil, deve-se também acionar a Prefeitura Municipal e 
providenciar o registro da empresa para a solicitação do alvará de funcionamento, ou outros 
que forem necessários. O alvará servirá para a licença, e permissão para o funcionamento do 
estabelecimento, seja instituição comercial, industrial, agrícola, ou prestadora de serviços. 
É importante ressaltar que em cada município haverá diferentes procedimentos. 
 
3. CONTRATO SOCIAL 
 
Então começa o processo de abertura da empresa, o primeiro passo agora para dar 
personalidade jurídica à empresa é a elaboração do contrato social, logo após de feito, deverá 
ser registrado na Junta Comercial do Estado. A função do contrato social é a regulamentação 
das relações entre os sócios com a finalidade de garantir os direitos e obrigações de todos com 
relação à sociedade, o contrato também estipula a direção que deverá ser tomada no 
relacionamento da empresa com terceiros, como, por exemplo, os fornecedores, bancos, e até 
mesmo com o Governo. 
O contrato devera conter as seguintes informações: identificação dos sócios: nome, 
nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoa naturais e firma ou 
denominação, nacionalidade e sede dos sócios se pessoas jurídicas; denominação ou firma 
social, objeto, sede e prazo da sociedade; capital da sociedade, expresso em moeda corrente 
ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação pecuniária, sendo vedada a 
contribuição ao capital sob a forma de prestação de serviços; as quotas de cada sócio no 
capital e a forma de realiza-la, observando que o capital social divide-se em quotas cabendo 
uma ou varias para cada sócio, é recomendável a determinação do número de quotas na forma 
em que seu valor seja igual a uma unidade monetária (R$ 1.00); a administração da sociedade, 
que era será formada por designação contratual ou ato separado; a forma de participação nos 
lucros e perdas, observando-se que os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das 
quantias retiradas, a qualquer titulo, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou 
12 
 
quantias se distribuírem com prejuízos do capital; a retirada e / ou exclusão dos sócios da 
sociedade e pagamento de seus haveres; a possibilidade e forma da cessão das quotas a 
terceiros; data, assinatura dos sócios, testemunhas e advogado. 
Através das informações disponíveis dos irmãos Júlio Cesar e Marcos Vinicius, o 
contrato social da empresa Alt Tab Manutenção em Produtos de Informática Ltda foi 
realizado e encontrasse em anexo ao trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Enfim, foram apresentadas as características de duas modalidades de empresa, e 
apresentados os passos para a formalização de um tipo de empresa. Porém ressalta-se que no 
meio econômico existem outros tipos de empresas com suas características e aplicabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS 
 
RIBEIRO. Osni Moura, CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA. 2ª Ed. Saraiva. São 
Paulo: 2009. 
 
http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91577/codigo-civil-lei-10406-02#art-42 
Acesso em: 22/10/2014 
 
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2011/11/diferencas-entre-tipos-de-empresas 
Acesso em: 22/10/2014 
 
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/sociedades-empresarias-
limitadas/Etapas%20de%20registro%20da%20empresa Acesso em: 22/10/2014 
 
http://jus.com.br/artigos/12161/responsabilidade-civil-dos-socios-na-sociedade-
limitada#ixzz3HHDt6D6g 
 
FIORENTINO, Isiane Cristina. Responsabilidade civil dos sócios na sociedade 
limitada. http://jus.com.br/artigos/12161/responsabilidade-civil-dos-socios-na-sociedade-
limitada#ixzz3HHFUIYdo Publicado em 01/2009. Elaborado em 08/2008 Acesso em: 
22/10/2014 
 
MENDONÇA, Mario. Sociedade. Disponível em: 
<http://www2.unifap.br/mariomendonca/files/2011/05/SOCIEDADES.pdf> Acesso em: 07 
out. 2014. 
 
BRASIL. CÓDIGO CIVIL. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>Acesso em: 20/10/2014 
 
BRASIL. LEI 12.441, DE 11 DE JULHO DE 2011. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12441.htm> Acesso em: 
20/10/2014 
 
QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS MAIS IMPORTANTES DA SOCIEDADE 
LIMITADA? 
Disponível em: 
<http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?pagina=1&idarea=41&idmodelo=1262> 
Acesso em: 22/10/2014 
 
CONCEITO DE SOCIE DADE LIMITADA . Disponível em: <http://sociedade- 
limitada.info/mos/view/Conceito_de_Sociedade_Limitada/> Acesso em: 21/10/2014 
 
NOVE PASSOS PARA FORMALIZAR SUA EMPRESA. Disponível em: 
<http://www.boletimdoempreendedor.com.br/boletim.aspx?codBoletim=103> Acesso em: 
22/10/2014. 
 
PASSOS PARA ABERTURA DE UMA EMPRESA COMERCIAL. Disponível em: 
<http://www.sebrae-sc.com.br/ideais/default.asp?vcdtexto=1546&> Acesso em: 22/10/14. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
CONTRATO SOCIAL 
 
 
ALT TAB MANUTENÇÃO EM PRODUTOS DE INFORMÁTICA Ltda. 
CONTRATO SOCIAL 
 
JÚLIO CESAR DA SILVA, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, em 
28/01/1986, administrador, residente e domiciliado na cidade Rural-PR, à Rua Alecrim, 100 – 
Jardim Hortaliça – CEP 86000-000. Portador do documento de identidade civil RG sobe nº 
132.456.78, expedido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais 
(SSO/MG) em 22/07/1973 e inscrito no CPF/MF sob nº 300.400.500-00, nascido em 
15/01/1955 e MARCOS VINICIUS DA SILVA, brasileiro, casado pelo regime de comunhão 
parcial de bens, em 08/02/1988, técnico de informática, residente e domiciliado na cidade 
Rural-PR, à Rua Alfazema, 1000 – Jardim Hortaliça – CEP 86050-000, portador do 
documento de identidade civil RG sob nº 222.333.44, expedido pela Secretaria de Segurança 
Pública do Estado do Paraná (SSP/PR) em 29/08/1982 e inscrito no CPF/MF sob nº 
000.111.222-33, nascido em 31/08/1966, resolvem por este instrumento particular de contrato 
social, constituir uma sociedade simples por quotas de responsabilidade limitada conforme as 
cláusulas a seguir: 
 
CLÁUSULA PRIMEIRA: A sociedade girará sob o nome comercial de “ALT TAB 
MANUTENÇÃO EM PRODUTOS DE INFORMÁTICA”, com sua sede e foro na 
cidade Rural estado do Paraná, sito a Rua Joaquim Távora, 1000 CEP 86000-000 – Jardim da 
Poesia. 
 
CLÁUSULA SEGUNDA: O objetivo social da empresa será de: ramo de 
manutenção de computadores e outros equipamentos da informática. 
 
CLÁUSULA TERCEIRA: A sociedade iniciará suas atividades 01/05/2014 e seu prazo de 
duração é por tempo indeterminado. 
 
CLÁUSULA QUARTA: O capital social da empresa será de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil 
reais) divididos em 120.000,00 (cento e vinte mil quotas) quotas de valor nominal de R$ 1,00 
(um real) cada, integralizado e distribuído entre os sócios da seguinte forma: 
O sócio JÚLIO CESAR DA SILVA possui na sociedade 30.000,00 (trinta mil quotas) 
quotas no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) cada uma totalizando o valor de R$ 
1,00 (um real) cada, integralizado em moeda corrente do país no presente ato. O sócio 
MARCOS VINICIUS DA SILVA possui na sociedade 90.000,00 (noventa mil quotas) quotas 
no valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) cada uma totalizando o valor de R$ 1,00 (um 
real) cada, integralizado em moeda corrente do país no presente ato. 
PARÁGRAFO ÚNICO: O capital social da empresa totalmente integralizado fica assim 
composto e distribuído: 
 
SOCIOS CAPITAL EM QT CAPITAL EM R$ 
MARCOS VINICIUS DA SILVA 90.000 R$ 90.000 
JÚLIO CESAR DA SILVA 30.000 R$ 30.000 
TOTAL 120.000 R$ 120.000 
 
CLÁUSULA QUINTA: As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a 
terceiros sem consentimento dos demais sócios, a quem fica assegurado, em igualdade de 
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condições e preço, o direito de preferência para a sua aquisição. No caso de venda, o direito 
de preferência será exercido mediante prévia notificação aos sócios remanescentes com prazo 
de 30 (Trinta) dias para a manifestação sobre interesse. Qualquer cessão de quotas deverá ser 
efetivada através de Alteração Contratual e devidamente arquivada na junta comercial. 
 
CLÁUSULA SEXTA: A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, 
mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
 
CLÁUSULA SÉTIMA: A administração da sociedade caberá ao sócio JÚLIO CESAR 
DA SILVA, ao qual compete o uso da firma individualmente ou em conjunto, ficando 
dispensado de caução para a administração, com poderes e atribuições de administrador 
autorizado o uso do nome empresarial, vetado, no entanto, em atividades estranhas ao 
interesse social, ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de 
terceiros, bem como onerar ou alienar bens móveis e imóveis da sociedade, sem autorização 
dos demais sócios. Com exceção daqueles que constituem a atividade fim da empresa. 
 
CLÁUSULA OITAVA: Os sócios poderão de comum acordo fixar, uma retirada mensal, a 
título de “pro labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes. 
 
CLÁUSULA NONA: Ao término de cada exercício social, em 31 de dezembro, o 
administrador prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do 
inventário, do balanço patrimonial e do resultado econômico, cabendo aos sócios na 
proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA: Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios 
deliberarão sobre as contas, e designarão administradores quando for o caso. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar 
filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade 
continuará suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo 
interesse destes ou do(s) sócio(s), remanescente(s), o valor de seus haveres, será (ão) apurado e 
liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço 
especialmente levantado. 
PARAGRÁFO ÚNICO: O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade se 
resolva em relação a seu sócio. 
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA: O administrador assume sob a pena da lei, de que não está 
impedido de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação 
criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o 
acesso a cargo público, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, 
peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa 
da concorrência, contra as relações de consumo, fé ou a propriedade. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA: Fica eleito o foro da Comarca de Londrina-PR para o exercício e o 
cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste instrumento. 
 
E por estarem justos e contratados, lavra, datam e assinam o presente instrumento de contrato social, 
em três vias de igual teor e forma, juntamente com duas testemunhas, obrigando-se por si e por seus 
herdeiros a cumpri-lo fielmente em todos os seus termos. 
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Cidade Rural, Paraná, 10 de outubro de 2014. 
 
 
 
JÚLIO CESAR DA SILVA 
RG sob nº 123.456.78 (SSP/PR) 
CPF/MF sob nº 300.400.500-00 
 
 
 
MARCOS VINICIUSDA SILVA 
RG sob nº 222.333.44 (SSP/PR) 
CPF/MF sob nº 000.111.222-33 
 
 
 
 
 
 
João da Silva Jorge Fonseca 
RG sob nº 234.567.89 (SSP/PR) RG sob nº 123.444.55 (SSP/PR) 
CPF/MF sob nº 234.567.890-99 CPF/MF sob nº 000.111.222-33

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