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N-133 REV. J JUL / 2005 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 10 páginas SOLDAGEM CONTEC SC-26 Soldagem 2a Emenda Esta é a 2a Emenda da Norma PETROBRAS N-133 REV. J, devendo ser grampeada na frente da Norma e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir. Capítulo 2 - Substituir a norma FBTS N-001 pela norma ABNT NBR 14842. - Substituir as normas ABENDE DC-001 e ABENDE NA-001 pela norma ABNT NBR ISO 9712. Item 4.2.11 Alteração do texto. Item 4.3.1.3 Alteração do texto. Item 4.3.1.9 Alteração do texto. Item 4.3.2.1 Alteração do texto. Item 4.3.2.2 Alteração do texto. Inclusão do item 4.3.3. Inclusão do item 4.4.13. Inclusão do item 5.2.7. N-133 REV. J JUL / 2005 2ª Emenda 13 TABELA 4 Alteração da tabela. Inclusão do item 5.4.3.7. Inclusão do item 5.6.3.10. Inclusão do item 5.6.3.11. Item 5.6.4.2 Alteração do texto. Inclusão do item 5.6.4.3. Inclusão do item 5.6.7. Notas: 1) As páginas transcritas a seguir substitui e cancela as páginas correspondentes dentro desta Norma. 2) Esta Norma foi repaginada e os itens que não sofreram alterações continuam prevalecendo na íntegra. _____________ N-133 REV. J SET / 2002 7 ABNT NBR 10617 - Eletrodos de Aço-Carbono e Fluxos para a Soldagem a Arco Submerso; ABNT NBR 10618 - Eletrodos de Aço-Carbono e Fluxos para a Soldagem a Arco Submerso; ABNT NBR 10619 - Eletrodos de Aço-Carbono e Fluxos para Soldagem a Arco Submerso - Ensaios; ABNT NBR 14842 - Critérios para a Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem; ABNT NBR ISO 9712 - Ensaios Não Destrutivos – Qualificação e Certificação de Pessoal; ISO 9712 - Non-Destructive Testing - Qualification and Certification of Personnel; API Std 1104 - Standard for Welding Pipe Lines and Related Facilities; ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section IX; ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section II, Part C; ASME/AWS Filler Metals Specifications: A5.1 - Specification for Carbon Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding; A5.2 - Specification for Carbon and Low Alloy Steel Rods for Oxyfuel Gas Welding; A5.4 - Specification for Stainless Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding Supersedes SAE AMS 5777; A5.5 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding; A5.7 - Specification for Copper and Copper Alloy Bare Welding Rods and Electrodes R; A5.9 - Specification for Bare Stainless Steel Welding Electrodes and Rods; A5.11 - Specification for Tungsten and Tungsten-Alloy Electrodes for Arc Welding and Cutting; A5.14 - Specification for Nickel and Nickel-Alloy Bare Welding Electrodes and Rods; A5.17 - Specification for Carbon Steel Electrodes and Fluxes for Submerged Arc Welding; A5.18 - Specification for Carbon Steel Electrodes and Rods for Gas Shielded Arc Welding; A5.20 - Specification for Carbon Steel Electrodes for Flux Cored Arc Welding; A5.23 - Specification for Low Alloy Steel Electrodes and Fluxes for Submerged Arc Welding; A5.26 - Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Electrodes and Electrogas Welding; A5.28 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes and Rods for Gas Shielded Arc Welding; A5.29 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Flux Cored Arc Welding; A5.30 - Specification for Consumable Inserts; ASTM A 370 - Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products; AWS C4.1 - 77 - Criteria for Describing Oxigen-Cut Surfaces; AWS D 1.1 - Structural Welding Code-Steel; EN 473 - Qualification and Certification of Non Destructive Testing Personnel - General Principles; N-133 REV. J SET / 2002 11 4.2.11 No tratamento térmico da peça de teste de qualificação de procedimento, deve ser observado o disposto no item 4.12. 4.2.12 Os consumíveis de soldagem devem ser certificados pelo Sistema de Qualificação e Certificação de Consumíveis da FBTS. Neste caso a marca comercial do consumível não constitui uma variável essencial nos procedimentos qualificados. 4.2.13 No caso em que os consumíveis de soldagem não forem certificados pelo Sistema de Qualificação e Certificação de Consumíveis da FBTS, a mudança da marca comercial do consumível, mesmo não alterando a sua classificação, implica na requalificação do procedimento de soldagem. Nos procedimentos cujos consumíveis estão qualificados de acordo com a norma PETROBRAS N-1859 (Tipo II), não é necessária a requalificação do procedimento de soldagem. 4.2.14 O método de aplicação e a marca comercial do verniz protetor do chanfro devem ser avaliados na qualificação do procedimento de soldagem quando não prevista a sua remoção antes da soldagem. 4.3 Qualificação de Pessoal 4.3.1 Soldador e Operador de Soldagem 4.3.1.1 Os soldadores e operadores de soldagem devem ser qualificados de acordo com as normas de projeto aplicáveis. 4.3.1.2 A qualificação dos soldadores e operadores de soldagem deve ser documentada. O documento Certificado da Qualificação de Soldadores e Operadores (CQS) de soldagem deve ser elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301. 4.3.1.3 Os soldadores e operadores de soldagem qualificados devem portar identificação visível contendo nome, CPF, o número do sinete e a qualificação. 4.3.1.4 Deve ser emitida uma Relação de Soldadores e Operadores de Soldagem Qualificados (RSQ) elaborada de acordo com a norma PETROBRAS N-2301. 4.3.1.5 Os corpos de prova devem ser identificados na peça de teste, de modo a se manterem rastreáveis a identificação do soldador, o número do procedimento de soldagem e a posição de soldagem. A identificação deve ser mantida até a realização dos ensaios. 4.3.1.6 Na qualificação do soldador ou operador de soldagem, os métodos de limpeza entre passes de solda, de remoção de crateras e de abertura de arco (no chanfro ou em apêndice) devem ser os mesmos especificados para as soldas de produção. N-133 REV. J SET / 2002 12 4.3.1.7 A qualificação do soldador ou operador de soldagem deve incluir a inspeção visual das soldas das peças de teste, sendo o critério de interpretação o mesmo da norma de fabricação e montagem do equipamento ou estrutura. 4.3.1.8 Devem ser definidos os critérios de controle de desempenho de soldadores ou operadores de soldagem qualificados antes do início dos serviços de soldagem. Esses critérios devem ser previamente apresentados e aprovados pela PETROBRAS antes do início dos serviços. 4.3.1.9 Deve ser definida a defasagem máxima entre a soldagem e os ensaios não-destrutivos, sendo aprovada previamente pela PETROBRAS. 4.3.2 Inspetores 4.3.2.1 Os inspetores de soldagem devem ser certificados de acordo com a norma ABNT NBR 14842. 4.3.2.2 Os inspetores de END devem ser certificados de acordo com a norma ABNT NBR ISO 9712. 4.3.2.3 Para os serviços de soldagem executados no exterior, os inspetores de soldagem devem ser certificados na norma principal aplicável, por entidades internacionais que atendam aos requisitos da norma EN 45013, sendo neste caso, necessária a aprovação prévia pela PETROBRAS. 4.3.2.4 Para os serviços de inspeção executados no exterior, os inspetores de END devem ser certificados conforme normas ISO 9712 ou EN 473, sendo neste caso, necessária a aprovação prévia pela PETROBRAS. 4.3.3 Supervisores e Encarregados Recomenda-se que os supervisores e encarregados de soldagem demonstrem conhecimento em: qualificação de soldador e operador de soldagem, EPS, IEIS, simbologia e terminologia de soldageme desenho técnico. [Prática Recomendada] 4.4 Processos e Equipamentos de Soldagem 4.4.1 A soldagem deve ser executada empregando processos permitidos pela norma de fabricação e montagem do equipamento ou estrutura. 4.4.2 Porta-eletrodos e cabos devem estar com seu isolamento em boas condições, sem falhas e sem regiões desprotegidas, e dimensionados corretamente para as condições de trabalho e segurança pessoal. N-133 REV. J SET / 2002 14 4.4.11.2 A verificação das temperaturas de preaquecimento, interpasse e pós-aquecimento deve ser feita por meio de pirômetros de contato, ótico ou lápis de fusão, desde que não contrarie o Capítulo 5. 4.4.12 Os aparelhos, instrumentos de medição e teste, e os equipamentos de soldagem devem ser calibrados e estar dentro do prazo de validade. 4.4.13 Para os processos eletrodo revestido, TIG, MIG, MAG e arame tubular, recomenda-se que sejam utilizadas fontes tiristorizadas e/ou inversoras com capacidade de compensar, no mínimo, variações de ± 10 % dos parâmetros de soldagem em função da flutuação da rede elétrica. [Prática Recomendada] 4.5 Técnica de Soldagem 4.5.1 A soldagem deve ser executada por soldadores ou operadores de soldagem qualificados, atuando sob orientação de supervisores de soldagem. 4.5.2 A soldagem deve ser executada de acordo com o documento Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS), elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301, com base em procedimentos de soldagem qualificados. 4.5.3 Não deve haver contato de peças de cobre com as áreas aquecidas ou fundidas pela soldagem, excetuando-se as barras de cobre para proteção lateral da soldagem eletrogás e cobre-juntas de cobre não consumíveis em qualquer processo. 4.5.4 O arco elétrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa chapa-apêndice utilizada para esse fim. 4.5.5 As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, óxido, tinta, resíduos do exame por líquido penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gás, numa faixa de no mínimo 20 mm de cada lado das bordas, interna e externamente. 4.5.5.1 As irregularidades e escória do oxi-corte devem ser removidas. O grau de rugosidade máximo aceitável deve ser igual a 2, conforme a norma AWS C 4.1-77. 4.5.5.2 Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte com eletrodos de carbono devem ser removidos para garantir a remoção total da ZAC, não podendo esta remoção ser menor que 1 mm. 4.5.5.3 Para soldagens TIG e MIG, a limpeza do chanfro e bordas deve ser ao metal brilhante, numa faixa de 10 mm, pelos lados interno e externo. 4.5.5.4 As ferramentas de remoção de escória e de limpeza não devem ser de cobre ou de ligas de cobre, exceto para o item 5.8. N-133 REV. J SET / 2002 27 5.2.6 Inspeção Na soldagem heterogênea, com metal de adição austenítico, deve ser executado o ensaio com líquido penetrante, na extensão especificada pela norma do equipamento. Deve ser executado nos lados interno e externo ao equipamento quando houver acesso. O ensaio visual deve ser executado em 100 % no passe de raiz. 5.2.7 Consumíveis utilizados em materiais sujeitos a fragilização pelo revenido, devem atender aos fatores X e J especificados no projeto ou conforme abaixo, o que for menor: a) Fator de Bruscato (Fator X): (10P + 4Sn + 5Sb + As)/100 = 9 (ppm máx); b) Fator de Watanabe (Fator J): (Si + Mn) x (P + Sn) x 10.000 = 75 (elementos em % de massa). Nota: Os fatores descritos no item 5.2.7 devem ser calculados com base nos valores obtidos através de análise química da corrida do consumível, ao invés dos valores nominais citados nesta Norma. 5.3 Aço Níquel 5.3.1 Metal de Base Aços níquel com teor de níquel até 4 %, que atendam à especificação de material indicada pela norma de projeto do equipamento. 5.3.2 Consumível 5.3.2.1 Os consumíveis devem seguir as indicações abaixo: a) os eletrodos e varetas devem estar de acordo com a TABELA 3; b) no caso de solda heterogênea, quando não proibida pela norma de projeto ou de fabricação e montagem do equipamento, deve ser especificado como abaixo, considerando-se os processos de soldagem com eletrodos revestidos e TIG: - AWS A5.11, ENiCrFe-2 (temperatura máxima = 820 °C), ENiCrFe-3 (temperatura máxima = 480 °C) e AWS A5.14, ERNiCr-3; - AWS A5.4, E309-15/16 e AWS A5.9, ER309. TABELA 3 - ELETRODOS E VARETAS PARA AÇO NÍQUEL Eletrodo Revestido Eletrodo Nu e Vareta Classificação AWS Classificação AWS Material Espec.AWS Preferida Alternativa (ver Nota) Espec. AWS Preferida 2,25 % Ni A5.5 E801X-C1 E701X-C1L A5.28 ER80S-Ni2 3,5 % Ni A5.5 E801X-C2 E701X-C2L A5.28 ER80S-Ni3 N-133 REV. J SET / 2002 30 TABELA 4 - ELETRODOS E VARETAS PARA AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS Eletrodo Revestido Eletrodo Nu e Vareta Classificação AWS Classificação AWS Material Tipo Espec. AWS Preferida Alternativa 1) Espec. AWS Preferida Alternativa 1) 304, CF-8, CF-20 A5.4 E308-15/16/17 E308L-15/16/17 A5.28 ER308 ER308L 304L, CF-3 A5.4 E308L-15/16/17 E316L E347 A5.28 ER308L ER308LSi ER347 ER316L 309, CH-20 A5.4 E309-15/16/17 E309 MoL A5.28 ER309 ER309 MoL 309S A5.4 E309Cb-15/16/17 E309-15/16 E309L A5.28 ER309L ER309 310, CK-20 A5.4 E310-15/16/17 E310Cb A5.28 ER310 - 310S A5.4 E310Cb-15/16/17 E310-15/16 A5.28 ER310 - HK-40 A5.4 E310-H 2) - A5.28 X40NiCrMo 35-25 (DIN 8556) HK-40 ER310H 316, CF-8M A5.4 E316-15/16/17 3) E316L 15/16/17 E16-8-2 A5.28 ER316 3) ER316L ER16-8-2 316H A5.4 E316H E16-8-2 E316 A5.28 ER316H ER16-8-2 ER316 316L, CF-3M A5.4 E316L-15/16/17 - A5.28 ER316L - 317, CG-8M A5.4 E317-15/16/17 - A5.28 ER317 - 321, 321H A5.4 E347-15/16/17 - A5.28 ER321 (GTAW) ER347 (GMAW) ER347 (GTAW) ER321 (GMAW) 347, CF-8C, 347H A5.4 E347-15/16/17 - A5.28 ER347 ER321 304H A5.4 E308H-15/16/17 - A5.28 ER308H - HP-40 A5.4 - - A5.28 X40NiCrNb 35-25 (DIN 8556) HP-40 - Notas: 1) Deve ser previamente aprovado pela PETROBRAS. 2) O eletrodo pode ser utilizado em equipamento não pressurizado. 3) Para temperatura de operação superior a 400 °C e espessura qualquer, podem ser usados os consumíveis, cuja composição química do metal depositado seja igual a do eletrodo AWS A5.4, E16-8-2-15/16/17. N-133 REV. J SET / 2002 31 5.4.3 Técnica de Soldagem 5.4.3.1 As ferramentas de remoção de escória, limpeza e corte devem ser utilizadas apenas para estes materiais e devem atender as seguintes condições: a) as ferramentas de remoção de escória e limpeza devem ser de aço inoxidável ou revestidas com este material; b) os discos de corte devem ser de óxido de alumínio com alma de náilon ou fibra de vidro; c) devem ser tomados cuidados adicionais quanto a limpeza e preparação da junta a ser soldada, para evitar a presença de contaminantes. 5.4.3.2 A superfície das peças deve ser protegida contra a aderência de respingos e demais projeções resultantes da soldagem. 5.4.3.3 A parte do dispositivo auxiliar de montagem em contato ou soldado no equipamento deve ser de material do mesmo “P number” do metal de base (segundo a classificação ASME Sec. IX) ou, então, revestido com o consumível especificado para soldagem do metal de base em depósitos de, no mínimo, 2 camadas. 5.4.3.4 Os produtos empregados no ensaio por meio de líquido penetrante devem estar isentos de contaminantes, de acordo com a norma PETROBRAS N-1596. 5.4.3.5 Não deve ser permitido o corte com eletrodo de carbono. 5.4.3.6 A oscilação do eletrododeve ser tal que a largura do passe não exceda a 3 vezes o diâmetro da alma do eletrodo revestido. 5.4.3.7 Para os aços austeníticos, o aporte de calor (“heat input”) deve ser no máximo de 2,2 kJ/mm. Nota: No caso de soldas de manutenção, os valores máximos do aporte de calor e temperatura de interpasse devem ser previamente aprovados pela PETROBRAS. 5.4.4 Preaquecimento e Temperatura Interpasse 5.4.4.1 Não deve ser permitido o preaquecimento. 5.4.4.2 A temperatura interpasse deve ser mantida o mais baixo possível, não devendo exceder a 150 °C. 5.4.5 Pós-Aquecimento Não deve ser requerido. N-133 REV. J SET / 2002 36 5.6.3.10 Para as ligas de níquel, o aporte de calor (“heat input”) deve ser no máximo de 1,8 kJ/mm. 5.6.3.11 Nas superfícies das ligas de níquel já trabalhadas (manutenção), a preparação para o ensaio de líquido penetrante ou a remoção de defeitos deve ser realizada através de rebolos de óxido de alumínio ou fresa de aço rápido com constante refrigeração da superfície metálica por água desmineralizada. 5.6.4 Preaquecimento e Temperatura Interpasse 5.6.4.1 Não deve ser requerido. 5.6.4.2 A temperatura interpasse não deve exceder a 100 °C. 5.6.4.3 No caso de soldas de manutenção, os valores máximos do aporte de calor e temperatura de interpasse devem ser previamente aprovados pela PETROBRAS. 5.6.5 Pós-Aquecimento Não deve ser requerido. 5.6.6 Inspeção O ensaio com líquido penetrante, na extensão especificada na norma do equipamento. Deve ser executado nos lados interno e externo do equipamento quando houver acesso. Os ensaios visual e líquido penetrante devem ser executados em 100 % no passe de raiz em ambos os lados. 5.6.7 Os consumíveis utilizados em equipamentos sujeitos a alta temperatura e pressão devem ser testados pelo fornecedor quanto: a) testes mecânicos: valores reais de escoamento, resistência e alongamento do lote; b) ensaios de fluência: conforme especificação de projeto do equipamento. 5.7 Cobre e Ligas de Cobre 5.7.1 Metal de Base Cobre comercialmente puro ASTM B 111 liga C-10200 e ligas de cobre com a designação Cu-Ni ASTM B 111 liga C-70600, que atendam à especificação de material indicada pela norma de projeto do equipamento. N-133 REV. J SET/ 2002 SOLDAGEM Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 26 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Soldagem “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. PROPRIEDADE DA PETROBRAS 45 páginas e Índice de Revisões N-133 REV. J SET / 2002 SUMÁRIO 1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 6 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 6 3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 8 4 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................ 8 4.1 DOCUMENTOS DE SOLDAGEM ......................................................................................................... 8 4.2 QUALIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM.................................................................... 9 4.3 QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL .......................................................................................................... 11 4.3.1 SOLDADOR E OPERADOR DE SOLDAGEM.............................................................................11 4.3.2 INSPETORES..............................................................................................................................12 4.4 PROCESSOS E EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM ......................................................................... 12 4.5 TÉCNICA DE SOLDAGEM ................................................................................................................. 14 4.6 CONSUMÍVEL..................................................................................................................................... 15 4.7 CONDIÇÕES AMBIENTAIS ................................................................................................................ 17 4.8 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE ................................................................... 17 4.9 PÓS-AQUECIMENTO......................................................................................................................... 17 4.10 INSPEÇÃO........................................................................................................................................18 4.11 REPARO DE SOLDAS...................................................................................................................... 18 4.12 TRATAMENTO TÉRMICO ................................................................................................................. 19 4.13 DISPOSITIVOS AUXILIARES DE MONTAGEM ................................................................................ 19 4.14 MARCAÇÃO DAS JUNTAS SOLDADAS .......................................................................................... 19 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ............................................................................................................................ 20 5.1 AÇO-CARBONO E CARBONO-MANGANÊS ..................................................................................... 20 5.1.1 METAL DE BASE ........................................................................................................................20 5.1.2 CONSUMÍVEL .............................................................................................................................20 5.1.3 TÉCNICA DE SOLDAGEM..........................................................................................................21 5.1.4 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE............................................................21 5.1.5 PÓS-AQUECIMENTO .................................................................................................................24 5.1.6 INSPEÇÃO ..................................................................................................................................24 5.1.7 REPARO DE SOLDAS ................................................................................................................24 5.2 AÇO CROMO-MOLIBDÊNIO E CARBONO-MOLIBDÊNIO ................................................................ 24 5.2.1 METAL DE BASE ........................................................................................................................24 5.2.2 CONSUMÍVEL .............................................................................................................................24 5.2.3 TÉCNICA DE SOLDAGEM..........................................................................................................25 5.2.4 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE............................................................26 2 N-133 REV. J SET / 2002 5.2.5 PÓS-AQUECIMENTO .................................................................................................................26 5.2.6 INSPEÇÃO ..................................................................................................................................27 5.3 AÇO NÍQUEL ...................................................................................................................................... 27 5.3.1 METAL DE BASE ........................................................................................................................27 5.3.2 CONSUMÍVEL .............................................................................................................................27 5.3.3 TÉCNICA DE SOLDAGEM..........................................................................................................28 5.3.4 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE............................................................28 5.3.5 PÓS-AQUECIMENTO .................................................................................................................28 5.3.6 INSPEÇÃO ..................................................................................................................................28 5.3.7 REPAROS DE SOLDA ................................................................................................................28 5.4 AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO ..................................................................................................... 28 5.4.1 METAL DE BASE ........................................................................................................................28 5.4.2 CONSUMÍVEL .............................................................................................................................29 5.4.3 TÉCNICA DE SOLDAGEM..........................................................................................................30 5.4.4 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE............................................................30 5.4.5 PÓS-AQUECIMENTO .................................................................................................................30 5.4.6 INSPEÇÃO ..................................................................................................................................31 5.5 AÇOS INOXIDÁVEIS MARTENSÍTICOS E FERRÍTICOS .................................................................. 31 5.5.1 METAL DE BASE ........................................................................................................................31 5.5.2 CONSUMÍVEL .............................................................................................................................31 5.5.3 TÉCNICA DE SOLDAGEM..........................................................................................................32 5.5.4 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE............................................................32 5.5.5 PÓS-AQUECIMENTO .................................................................................................................32 5.5.6 INSPEÇÃO ..................................................................................................................................33 5.6 NÍQUEL E LIGAS DE NÍQUEL............................................................................................................ 33 5.6.1 METAL DE BASE ........................................................................................................................33 5.6.2 CONSUMÍVEL .............................................................................................................................33 5.6.3 TÉCNICA DE SOLDAGEM..........................................................................................................34 5.6.4 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE............................................................35 5.6.5 PÓS-AQUECIMENTO .................................................................................................................35 5.6.6 INSPEÇÃO ..................................................................................................................................35 5.7 COBRE E LIGAS DE COBRE ............................................................................................................. 35 5.7.1 METAL DE BASE ........................................................................................................................35 5.7.2 CONSUMÍVEL .............................................................................................................................35 5.7.3 TÉCNICA DE SOLDAGEM..........................................................................................................36 5.7.4 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE............................................................36 5.7.5 PÓS-AQUECIMENTO .................................................................................................................36 3 N-133 REV. J SET / 2002 5.7.6 INSPEÇÃO ..................................................................................................................................36 5.8 CHAPA CLADEADA............................................................................................................................ 37 5.8.1 METALDE BASE ........................................................................................................................37 5.8.2 CONSUMÍVEL .............................................................................................................................37 5.8.3 TÉCNICA DE SOLDAGEM..........................................................................................................37 5.8.4 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE............................................................38 5.8.5 PÓS-AQUECIMENTO .................................................................................................................39 5.8.6 INSPEÇÃO ..................................................................................................................................39 5.9 JUNTA SOLDADA DISSIMILAR ......................................................................................................... 39 5.9.1 METAL DE BASE ........................................................................................................................39 5.9.2 CONSUMÍVEIS............................................................................................................................39 5.9.3 TÉCNICA DE SOLDAGEM..........................................................................................................41 5.9.4 PREAQUECIMENTO E TEMPERATURA INTERPASSE............................................................41 5.9.5 PÓS-AQUECIMENTO .................................................................................................................41 5.9.6 INSPEÇÃO ..................................................................................................................................42 ANEXO A - INSTRUÇÕES PARA INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM NO RECEBIMENTO DE CONSUMÍVEIS. 43 A-1 OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 43 A-2 AMOSTRAGEM ............................................................................................................................................. 43 A-3 ROTEIRO PARA DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA E LIMITES DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO..................................................................................................................................................... 44 TABELAS TABELA 1 - TEMPERATURAS DE PREAQUECIMENTO (°C) ..............................................................................21 TABELA 2 - ELETRODOS E VARETAS PARA AÇOS CARBONO-MOLIBDÊNIO E CROMO-MOLIBDÊNIO ......25 TABELA 3 - ELETRODOS E VARETAS PARA AÇO NÍQUEL...............................................................................27 TABELA 4 - ELETRODOS E VARETAS PARA AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS........................................29 TABELA 5 - ELETRODOS E VARETAS PARA AÇOS INOXIDÁVEIS MARTENSÍTICOS.....................................31 TABELA 6 - ELETRODOS E VARETAS PARA NÍQUEL E LIGAS DE NÍQUEL ....................................................33 TABELA 7 - VARETAS PARA COBRE E LIGAS DE COBRE-NÍQUEL..................................................................35 TABELA 8 - CONSUMÍVEIS, PRÉ E PÓS-AQUECIMENTO PARA JUNTAS SOLDADAS DISSIMILARES..........40 TABELA A-1 - PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES - INSPEÇÃO NORMAL RISCOS DO CONSUMIDOR DE 5 % E 10 % .....................................................................................................................................43 FIGURAS FIGURA 1 - PERFIL DE DUREZA PARA CHANFRO DUPLO V..............................................................................9 4 N-133 REV. J SET / 2002 FIGURA 2 - PERFIL DE DUREZA PARA CHANFRO V .........................................................................................10 FIGURA 3 - DETALHE PARA DEFINIÇÃO DE ESPESSURAS .............................................................................23 FIGURA A-1 - ESQUEMA DE APLICAÇÃO DE UM PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES ................................45 ______________ /OBJETIVO 5 N-133 REV. J SET / 2002 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e as práticas recomendadas para a execução da soldagem por fusão, empregada em fabricação, montagem, reparo e manutenção de equipamentos e estruturas. 1.2 Esta Norma se aplica aos seguintes materiais: a) aço-carbono; b) aço-carbono-manganês; c) aço-carbono-molibdênio; d) aço cromo-molibdênio; e) aço-níquel; f) aços inoxidáveis austeníticos, martensíticos e ferríticos; g) níquel e ligas de níquel; h) cobre e ligas de cobre dos tipos citados no Capítulo 5 desta Norma. 1.3 Esta Norma se aplica à execução da soldagem por fusão empregada em fabricação, montagem, reparo e manutenção, iniciadas a partir a data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma. Norma Regulamentadora NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção; PETROBRAS N-1438 - Soldagem; PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante; PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não-Destrutivo - Partículas Magnéticas; PETROBRAS N-1852 - Estruturas Oceânicas - Fabricação e Montagem de Unidades Fixas; PETROBRAS N-1859 - Consumível de Soldagem com Propriedade Assegurada; PETROBRAS N-2163 - Soldagem e Trepanação em Equipamentos, Tubulações e Dutos em Operação; PETROBRAS N-2301 - Elaboração da Documentação Técnica de Soldagem; ABNT NBR 5425 - Guia para Inspeção por Amostragem no Controle e Certificação de Qualidade; ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos; ABNT NBR 5427 - Guia para Utilização da Norma ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos; ABNT NBR 10614 - Eletrodos Revestidos de Aço-Carbono para Soldagem à Arco Elétrico; ABNT NBR 10615 - Eletrodos Revestidos de Aço-Carbono para Soldagem à Arco Elétrico; ABNT NBR 10616 - Eletrodos Revestidos de Aço-Carbono para Soldagem à Arco Elétrico - Ensaios; 6 N-133 REV. J SET / 2002 ABNT NBR 10617 - Eletrodos de Aço-Carbono e Fluxos para a Soldagem a Arco Submerso; ABNT NBR 10618 - Eletrodos de Aço-Carbono e Fluxos para a Soldagem a Arco Submerso; ABNT NBR 10619 - Eletrodos de Aço-Carbono e Fluxos para Soldagem a Arco Submerso - Ensaios; ABENDE DC-001 - Qualificação e Certificação de Pessoal em END; ABENDE NA-001 - Qualificação e Certificação de Pessoal em END; FBTS N-001 - Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem; ISO 9712 - Non-Destructive Testing - Qualification and Certification of Personnel; API Std 1104 - Standard for Welding Pipe Lines and Related Facilities; ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section IX; ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section II, Part C; ASME/AWS Filler Metals Specifications: A5.1 - Specification for Carbon Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding; A5.2 - Specification for Carbon and Low Alloy Steel Rods for Oxyfuel Gas Welding; A5.4 - Specification for Stainless Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding Supersedes SAE AMS 5777; A5.5 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Shielded Metal Arc Welding; A5.7 - Specification for Copper and Copper Alloy Bare Welding Rods and Electrodes R; A5.9 - Specification for Bare Stainless Steel Welding Electrodes and Rods; A5.11 - Specification for Tungsten and Tungsten-Alloy Electrodes for Arc Welding and Cutting; A5.14 - Specification for Nickel and Nickel-Alloy Bare Welding Electrodesand Rods; A5.17 - Specification for Carbon Steel Electrodes and Fluxes for Submerged Arc Welding; A5.18 - Specification for Carbon Steel Electrodes and Rods for Gas Shielded Arc Welding; A5.20 - Specification for Carbon Steel Electrodes for Flux Cored Arc Welding; A5.23 - Specification for Low Alloy Steel Electrodes and Fluxes for Submerged Arc Welding; A5.26 - Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Electrodes and Electrogas Welding; A5.28 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes and Rods for Gas Shielded Arc Welding; A5.29 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Flux Cored Arc Welding; A5.30 - Specification for Consumable Inserts; ASTM A 370 - Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel Products; AWS C4.1 - 77 - Criteria for Describing Oxigen-Cut Surfaces; AWS D 1.1 - Structural Welding Code-Steel; EN 473 - Qualification and Certification of Non Destructive Testing Personnel - General Principles; 7 een4 N-133 REV. J SET / 2002 EN 45013 - General Criteria for Certification Bodies Operating Certification of Personnel; SAE/ASTM-DS-562 - Unified Numbering System for Metals and Alloys. 3 DEFINIÇÕES Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas na norma PETROBRAS N-1438. 4 CONDIÇÕES GERAIS Esta Norma deve ser empregada em conjunto com a norma de projeto e a norma de fabricação e montagem do equipamento ou da estrutura, prevalecendo estas últimas no caso de requisitos conflitantes. Notas: 1) Os requisitos aplicáveis à soldagem decorrem de 3 fatores: a) as condições inerentes à operação de soldagem; b) peculiaridades dos materiais a serem soldados; c) características do equipamento ou da estrutura, cuja fabricação e montagem empregam a soldagem. 2) Os requisitos relativos à operação de soldagem encontram-se neste Capítulo, sendo válidos para qualquer dos materiais citados e para todos os equipamentos ou estruturas fabricados com esses materiais. 3) No Capítulo 5 são apresentados os requisitos pertinentes aos vários materiais citados (como por exemplo, indicação de consumíveis, temperaturas de preaquecimento, pós-aquecimento e condições particulares da técnica de soldagem dos materiais). 4) Os requisitos de soldagem que dependem das características dos equipamentos ou da estrutura (como por exemplo: detalhamento de chanfros, ajustagem de peças, tolerâncias dimensionais, modo de aplicação do pré e pós-aquecimentos, necessidade de tratamentos térmicos e modo de sua aplicação, exigências de inspeção e critérios de avaliação de defeitos) constam das normas de projeto e das normas de fabricação e montagem dos equipamentos ou da estrutura. 5) Todo serviço de soldagem deve ser acompanhado por um inspetor de soldagem qualificado conforme item 4.3.2. 4.1 Documentos de Soldagem 4.1.1 Os documentos de soldagem devem ser elaborados e qualificados de acordo com as normas de projeto aplicáveis. 4.1.2 Os documentos de soldagem devem ser elaborados de acordo com a norma PETROBRAS N-2301. 8 N-133 REV. J SET / 2002 4.2 Qualificação do Procedimento de Soldagem 4.2.1 Os corpos de prova devem ser identificados na peça de teste, antes de sua retirada, e a sua identificação mantida até a realização dos ensaios. 4.2.2 No ensaio de dobramento, as zonas fundida e afetada termicamente da junta soldada devem estar contidas na porção dobrada do corpo de prova e apresentar deformação plástica. 4.2.3 Os corpos de prova de ensaios mecânicos devem ser submetidos à inspeção visual dimensional, antes da realização dos ensaios. Nota: As tolerâncias dimensionais e o grau de acabamento dos corpos de prova do ensaio de impacto devem estar de acordo com a norma ASTM A370. A inspeção do entalhe deve ser feita em comparador óptico de perfis. 4.2.4 Quando requerido o ensaio de impacto em soldas heterogêneas, todas as zonas de composição química diferentes devem ser representadas por conjunto completo de corpos de prova, com entalhe localizado nessas zonas. 4.2.5 Quando a norma de projeto, fabricação ou montagem, requerer o ensaio de dureza, a qualificação do procedimento de soldagem deve ser complementada com este ensaio, realizado na zona fundida; zona afetada pelo calor e no metal base, devendo seus resultados serem compatíveis com a norma. 4.2.5.1 Recomenda-se o perfil de dureza conforme FIGURAS 1 e 2. [Prática Recomendada] MB ZAC 0,5 mm 0,2 mm (A PARTIR DA LINHA DE FUSÃO) MS ZAC 0,2 mm MB 0,5 mm FIGURA 1 - PERFIL DE DUREZA PARA CHANFRO DUPLO V 9 N-133 REV. J SET / 2002 MB ZAC ZACMS MB 0,5 mm 0,5 mm 0,2 mm (A PARTIR DA LINHA DE FUSÃO) 0,2 mm 0,5 mm FIGURA 2 - PERFIL DE DUREZA PARA CHANFRO V 4.2.5.2 O método de medição de dureza na qualificação do procedimento de soldagem deve ser “vickers”. Recomenda-se que a carga a ser utilizada nesse método seja de 5 kgf. [Prática Recomendada] 4.2.6 Para os aços inoxidáveis e as ligas de níquel, inclusive chapa cladeada desses materiais, o método de proteção contra respingos, projeções e outras contaminações deve ser avaliado na qualificação do procedimento de soldagem. 4.2.7 Para aço-carbono-molibdênio, aço níquel e aço inoxidável martensítico, os ensaios não-destrutivos que possam alterar as condições térmicas da operação de soldagem devem ser aplicados, nas mesmas condições, durante a soldagem da peça de teste, na qualificação do procedimento de soldagem. 4.2.8 Para chapa cladeada deve ser avaliado e aprovado um método de verificação de contaminação, durante a qualificação do procedimento de soldagem. 4.2.9 Para chapa cladeada e revestimento resistente a corrosão ou a erosão, a amostra para análise química, requerida pela norma ASME Sec. IX, itens QW 214.3 e QW 216.2 (d), deve ser retirada da última camada, observando as condições previstas por aquela norma. 4.2.10 Quando na norma de projeto, fabricação ou montagem, existirem requisitos de tenacidade controlada, os ciclos de temperatura x tempo do tratamento térmico da chapa ou tubo de teste devem ser essencialmente os mesmos aos dos tratamentos previstos para o equipamento. Deve ser previsto um ciclo adicional para manutenção do equipamento. 10 N-133 REV. J SET / 2002 4.2.11 No tratamento térmico da peça de teste de qualificação de procedimento, deve ser observado o disposto no item 4.11. 4.2.12 Os consumíveis de soldagem devem ser certificados pelo Sistema de Qualificação e Certificação de Consumíveis da FBTS. Neste caso a marca comercial do consumível não constitui uma variável essencial nos procedimentos qualificados. 4.2.13 No caso em que os consumíveis de soldagem não forem certificados pelo Sistema de Qualificação e Certificação de Consumíveis da FBTS, a mudança da marca comercial do consumível, mesmo não alterando a sua classificação, implica na requalificação do procedimento de soldagem. Nos procedimentos cujos consumíveis estão qualificados de acordo com a norma PETROBRAS N-1859 (Tipo II), não é necessária a requalificação do procedimento de soldagem. 4.2.14 O método de aplicação e a marca comercial do verniz protetor do chanfro devem ser avaliados na qualificação do procedimento de soldagem quando não prevista a sua remoção antes da soldagem. 4.3 Qualificação de Pessoal 4.3.1 Soldador e Operador de Soldagem 4.3.1.1 Os soldadores e operadores de soldagem devem ser qualificados de acordo com as normas de projeto aplicáveis. 4.3.1.2 A qualificação dos soldadores e operadores de soldagem deve ser documentada. O documento Certificado da Qualificação deSoldadores e Operadores (CQS) de soldagem deve ser elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301. 4.3.1.3 Os soldadores e operadores de soldagem qualificados devem portar identificação visível. Nota: A identificação do soldador pode ter, além do nome e o número do soldador ou operador de soldagem, também a sua qualificação. [Prática Recomendada] 4.3.1.4 Deve ser emitida uma Relação de Soldadores e Operadores de Soldagem Qualificados (RSQ) elaborada de acordo com a norma PETROBRAS N-2301. 4.3.1.5 Os corpos de prova devem ser identificados na peça de teste, de modo a se manterem rastreáveis a identificação do soldador, o número do procedimento de soldagem e a posição de soldagem. A identificação deve ser mantida até a realização dos ensaios. 4.3.1.6 Na qualificação do soldador ou operador de soldagem, os métodos de limpeza entre passes de solda, de remoção de crateras e de abertura de arco (no chanfro ou em apêndice) devem ser os mesmos especificados para as soldas de produção. 11 een4 N-133 REV. J SET / 2002 4.3.1.7 A qualificação do soldador ou operador de soldagem deve incluir a inspeção visual das soldas das peças de teste, sendo o critério de interpretação o mesmo da norma de fabricação e montagem do equipamento ou estrutura. 4.3.1.8 Devem ser definidos os critérios de controle de desempenho de soldadores ou operadores de soldagem qualificados antes do início dos serviços de soldagem. Esses critérios devem ser previamente apresentados e aprovados pela PETROBRAS antes do início dos serviços. 4.3.1.9 A defasagem entre a execução das juntas soldadas e os ensaios não-destrutivos deve ser a menor possível e ser aprovada previamente pela PETROBRAS. 4.3.2 Inspetores 4.3.2.1 Os inspetores de soldagem devem ser certificados de acordo com a norma FBTS N-001. 4.3.2.2 Os inspetores de END devem ser certificados de acordo com as normas ABENDE NA-001 e DC-001. 4.3.2.3 Para os serviços de soldagem executados no exterior, os inspetores de soldagem devem ser certificados na norma principal aplicável, por entidades internacionais que atendam aos requisitos da norma EN 45013, sendo neste caso, necessária a aprovação prévia pela PETROBRAS. 4.3.2.4 Para os serviços de inspeção executados no exterior, os inspetores de END devem ser certificados conforme normas ISO 9712 ou EN 473, sendo neste caso, necessária a aprovação prévia pela PETROBRAS. 4.4 Processos e Equipamentos de Soldagem 4.4.1 A soldagem deve ser executada empregando processos permitidos pela norma de fabricação e montagem do equipamento ou estrutura. 4.4.2 Porta-eletrodos e cabos devem estar com seu isolamento em boas condições, sem falhas e sem regiões desprotegidas, e dimensionados corretamente para as condições de trabalho e segurança pessoal. 4.4.3 Na soldagem oxi-acetilênica e todos os tipos de cortes a gás; todo o sistema deve estar projetado para atender às condições operacionais e de segurança pessoal conforme os requisitos da norma regulamentadora NR-18. 4.4.4 As barras de cobre para proteção lateral na soldagem eletrogás devem ter espessura suficiente para evitar sua fusão durante a soldagem. 12 een4 N-133 REV. J SET / 2002 4.4.5 A intensidade de corrente de soldagem deve ser verificada com amperímetro calibrado conforme item 4.4.12, e o mais próximo possível do porta-eletrodo. 4.4.6 A estufa para armazenagem de eletrodos, varetas e fluxos deve dispor de meio de aquecimento para manter a temperatura interna 10 °C acima da temperatura ambiente e estar dotada de termômetro e higrômetro, de modo a atender ao item 4.6.9. Os instrumentos devem estar calibrados e dentro do prazo de validade. 4.4.7 As estufas para secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem dispor de resistências elétricas, para controlar e manter a temperatura de até 400 °C, e de termômetro, termostato e respiro com diâmetro superior a 10 mm. 4.4.7.1 A estufa para secagem de eletrodos revestidos deve ter prateleiras perfuradas, ou em forma de grade, afastadas das paredes verticais de, no mínimo, 25 mm. 4.4.7.2 A estufa para secagem de fluxo deve ter dispositivo agitador ou bandejas afastadas das paredes verticais de, no mínimo, 25 mm. 4.4.8 As estufas para manutenção da secagem de eletrodos revestidos e fluxos devem dispor de termômetro, termostato e de resistências elétricas, para controlar e manter a temperatura de até 200 °C. Nota: As estufas para manutenção da secagem de eletrodos revestidos devem ter prateleiras furadas ou em forma de grade. 4.4.9 Devem existir, no mínimo, 2 estufas: uma para secagem e outra para manutenção da secagem. 4.4.10 A estufa portátil para manutenção da secagem dos eletrodos revestidos de baixo hidrogênio deve dispor de resistências elétricas, para manter a temperatura entre 80 °C e 150 °C, e ter condições de acompanhar cada soldador individualmente. 4.4.11 Os equipamentos para preaquecimento, pós-aquecimento e tratamento térmico devem atender aos requisitos das normas de fabricação e montagem do equipamento ou estrutura. 4.4.11.1 Não é permitido o uso de queimadores de bico único e de meios exotérmicos que impeçam a medida de temperatura da região aquecida. 4.4.11.2 A verificação das temperaturas de preaquecimento, interpasse e pós-aquecimento deve ser feita por meio de pirômetros de contato, ótico ou lápis de fusão, desde que não contrarie o Capítulo 5. 4.4.12 Os aparelhos, instrumentos de medição e teste, e os equipamentos de soldagem devem ser calibrados e estar dentro do prazo de validade. 13 N-133 REV. J SET / 2002 4.5 Técnica de Soldagem 4.5.1 A soldagem deve ser executada por soldadores ou operadores de soldagem qualificados, atuando sob orientação de supervisores de soldagem. 4.5.2 A soldagem deve ser executada de acordo com o documento Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS), elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301, com base em procedimentos de soldagem qualificados. 4.5.3 Não deve haver contato de peças de cobre com as áreas aquecidas ou fundidas pela soldagem, excetuando-se as barras de cobre para proteção lateral da soldagem eletrogás e cobre-juntas de cobre não consumíveis em qualquer processo. 4.5.4 O arco elétrico de soldagem deve ser aberto no chanfro ou numa chapa-apêndice utilizada para esse fim. 4.5.5 As juntas a serem soldadas devem estar isentas de óleo, graxa, óxido, tinta, resíduos do exame por líquido penetrante, areia e fuligem do preaquecimento a gás, numa faixa de no mínimo 20 mm de cada lado das bordas, interna e externamente. 4.5.5.1 As irregularidades e escória do oxi-corte devem ser removidas. O grau de rugosidade máximo aceitável deve ser igual a 2, conforme a norma AWS C 4.1-77. 4.5.5.2 Depósitos de carbono, escória e cobre resultantes do corte com eletrodos de carbono devem ser removidos para garantir a remoção total da ZAC, não podendo esta remoção ser menor que 1 mm. 4.5.5.3 Para soldagens TIG e MIG, a limpeza do chanfro e bordas deve ser ao metal brilhante, numa faixa de 10 mm, pelos lados interno e externo. 4.5.5.4 As ferramentas de remoção de escória e de limpeza não devem ser de cobre ou de ligas de cobre, exceto para o item 5.8. 4.5.5.5 A soldagem sem a remoção prévia do verniz protetor do chanfro pode ser executada desde que atendido o item 4.2.14. 4.5.5.6 Na soldagem de juntas verticais com eletrodo revestido de baixo hidrogênio deve ser empregada preferencialmente a progressão ascendente, exceto no passe de raiz de juntas de topo, quando removido totalmente na goivagem. 4.5.6 Na soldagem TIG, deve ser empregadaa proteção por meio de gás inerte, pelo lado interno da peça, quando da deposição da raiz da solda, exceto quando permitido no Capítulo 5. 14 een4 N-133 REV. J SET / 2002 4.5.7 O martelamento de soldas não é permitido para a primeira e última camada e, em qualquer caso, para espessuras inferiores a 15 mm. 4.5.8 Durante a execução da soldagem, poro, escória e defeitos visíveis devem ser removidos. 4.5.9 Quando requerido o ensaio com líquido penetrante ou partículas magnéticas, após a goivagem, a preparação da superfície para o ensaio deve ser, no mínimo, por esmerilhamento. 4.5.10 O procedimento de soldagem das soldas de encaixe deve ser com processo TIG, com o mínimo de 2 camadas, com perfil côncavo suave. 4.5.11 Em caso de soldagem com fluido interno, deve ser utilizada a norma PETROBRAS N-2163. 4.6 Consumível 4.6.1 A Seleção dos consumíveis para os processos de eletrodo revestido e TIG devem ser conforme requerido no Capítulo 5. Para os demais processos deve ser seguida a especificação ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section II, Part C, correspondente. 4.6.2 A embalagem deve indicar de modo legível e sem rasuras a marca comercial, especificação, classificação, diâmetro, número da corrida e data de fabricação. 4.6.3 O eletrodo revestido deve apresentar identificação individual por meio de inscrição legível. A vareta deve ser identificada, por tipagem, em ambas as extremidades. O arame em rolo deve ser identificado no carretel. 4.6.4 Para eletrodo revestido, irregularidades ou descontinuidades no revestimento, tais como: redução localizada de espessura, trinca, danos na extremidade, falta de aderência, bem como deficiências dimensionais de comprimento e excentricidade além dos limites da especificação e sinais de oxidação da alma, devem ser considerados inaceitáveis. 4.6.5 Eletrodo nu ou vareta com sinais de oxidação devem ser considerados inaceitáveis. 4.6.6 A embalagem de eletrodos revestidos e fluxo não deve apresentar defeitos que provoquem a contaminação e/ou danos no consumível. 4.6.7 O consumível, por ocasião de seu emprego, deve apresentar as mesmas condições de recebimento, no que se refere a isenção de defeitos, identificação e estado da embalagem. 4.6.8 O consumível específico de um determinado processo de soldagem não pode ser empregado em outro processo, a menos que por indicação expressa do fabricante. 15 N-133 REV. J SET / 2002 4.6.9 Os eletrodos, varetas e fluxos em sua embalagem original devem ser armazenados sobre estrados ou prateleiras, em estufas que atendam às condições citadas no item 4.4.6. As seguintes condições, no interior da estufa, devem ser observadas: a) a temperatura deve ser, no mínimo, 10 °C acima da temperatura ambiente e igual ou superior a 20 °C; b) a umidade relativa do ar deve ser de, no máximo, 50 %. 4.6.10 Quando armazenadas na posição vertical, as embalagens de eletrodos revestidos devem ser posicionadas com as pontas de abertura de arco voltadas para cima. 4.6.11 A ordem de retirada de embalagens do estoque deve evitar a utilização preferencial dos materiais recém-chegados e conseqüente armazenagem prolongada de alguns lotes. 4.6.12 Os eletrodos revestidos e fluxos de baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem e às condições de manutenção da secagem em estufas que atendam aos requisitos citados nos itens 4.4.7 e 4.4.8. 4.6.13 Para efeito de aplicação dos requisitos de secagem, as embalagens devem ser consideradas como não estanques. 4.6.14 Na estufa de secagem, os eletrodos devem ser dispostos em prateleiras, em camada não superior a 50 mm e na estufa de manutenção da secagem em camada igual ou inferior a 150 mm. 4.6.15 Nas estufas com bandejas para secagem ou manutenção da secagem, a camada de fluxo deve ser igual ou inferior a 50 mm. 4.6.16 A secagem e a manutenção da secagem devem obedecer aos parâmetros especificados pelo fabricante do consumível e aos requisitos do Capítulo 5. 4.6.17 Os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio, quando de sua utilização, devem ser mantidos em estufas portáteis, em temperatura entre 80 °C e 150 °C. As estufas devem estar calibradas. 4.6.18 Os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio que, fora da estufa de manutenção da secagem, não forem utilizados após uma jornada de trabalho devem ser identificados e retornar à estufa de manutenção para serem ressecados. Permite-se apenas uma ressecagem. 4.6.19 O fluxo que não se fundir durante a soldagem deve ser peneirado e ressecado. Posteriormente pode ser misturado com fluxo novo na proporção recomendada pelo fabricante, ou na ausência desta recomendação, no mínimo, na proporção mínima de um para um. 16 N-133 REV. J SET / 2002 4.7 Condições Ambientais 4.7.1 A soldagem não deve ser executada quando a superfície da peça, numa faixa de 150 mm, centrada na junta a ser soldada, estiver úmida ou a temperatura inferior a 15 °C. 4.7.2 Para temperatura da peça inferior a 15 °C, a soldagem pode ser executada desde que a região a ser soldada seja aquecida a, no mínimo, 50 °C. 4.7.3 A umidade das peças deve ser removida por meio de secagem com chama. 4.7.4 A soldagem não deve ser executada sob chuva, vento forte ou poeiras provenientes de jato abrasivo, a menos que a junta esteja protegida. 4.7.5 Para todos os processos de soldagem, meios de proteção devem ser empregados para evitar a ação de correntes de ar que possam alterar as condições de soldagem. 4.8 Preaquecimento e Temperatura Interpasse 4.8.1 O preaquecimento deve ser aplicado, quando requerido no Capítulo 5. 4.8.2 A temperatura de preaquecimento deve ser medida no metal de base, em todos os membros da junta, do lado oposto à fonte de aquecimento, a uma distância igual ou superior a 75 mm da região a ser soldada. Nota: No caso de aquecimento com chama, onde a temperatura só possa ser medida pelo lado da fonte, o aquecimento deve ser interrompido pelo menos por 1 minuto, para cada 25 mm de espessura da peça, antes de sua medição. 4.8.3 A temperatura interpasse deve ser medida no metal de solda, do lado em que for depositado o passe seguinte, quando for utilizado pirômetro de contato. No caso de lápis de fusão, a medição deve ser feita em uma zona adjacente para evitar contaminação do passe seguinte. 4.9 Pós-Aquecimento 4.9.1 O pós-aquecimento deve ser aplicado quando requerido no Capítulo 5. 4.9.2 O pós-aquecimento, quando requerido, deve ser aplicado imediatamente, após a conclusão da soldagem ou em suas interrupções. 4.9.3 A temperatura de pós-aquecimento deve ser medida conforme o item 4.8.2. 17 N-133 REV. J SET / 2002 4.10 Inspeção 4.10.1 A inspeção das juntas soldadas e a interpretação de seus resultados devem atender aos requisitos das normas de projeto e de fabricação e montagem do equipamento ou da estrutura bem como às indicações constantes do Capítulo 5. 4.10.2 Os exames e ensaios aplicáveis para cada junta devem ser indicados no documento Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS), elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301. 4.10.3 A execução dos ensaios com líquido penetrante ou com partículas magnéticas, quando requerida nesta Norma, deve ser conduzida de acordo com procedimento de inspeção qualificado conforme as normas PETROBRAS N-1596 ou N-1598, respectivamente. 4.10.4 A interpretação dos resultados de ensaios realizados após a goivagem deve ser feita de acordo com os mesmos requisitos aplicáveis às juntas soldadas. 4.10.5 Os consumíveis devem ser inspecionados no recebimento, por amostragem,devendo ser realizada nos moldes de uma inspeção por atributos e verificada sua conformidade com os itens 4.6.2 a 4.6.6. A amostragem deve ser executada conforme instruções constantes no ANEXO A. 4.10.6 O desempenho dos soldadores e operadores de soldagem deve ser controlado. O documento “Controle de Desempenho dos Soldadores e Operadores de Soldagem” deve ser elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301. 4.11 Reparo de Soldas 4.11.1 O reparo de defeitos de solda deve ser executado por soldadores ou operadores de soldagem qualificados, atuando sob orientação de supervisores de soldagem. 4.11.2 O reparo de defeitos de solda deve ser executado de acordo com o documento IEIS aplicável ao reparo, elaborado de acordo com a norma PETROBRAS N-2301, com base em procedimento de soldagem qualificado. 4.11.3 Os mesmos requisitos de inspeção requeridos para as juntas soldadas devem ser aplicados aos seus reparos. 4.11.4 Quando houver requisitos limitando o número de reparos em uma mesma região da junta soldada, a execução do segundo reparo deve ser registrada. Neste caso, deve ser emitido o documento Relatório de Registro de Soldagem (RRS) de acordo com a norma PETROBRAS N-2301. 18 N-133 REV. J SET / 2002 4.12 Tratamento Térmico 4.12.1 O tratamento térmico deve ser aplicado, quando requerido pela norma de projeto ou de fabricação e montagem do equipamento ou estrutura, e atendendo as condições prescritas por essas normas. 4.12.2 A zona a ser aquecida à temperatura de tratamento térmico deve abranger as áreas de soldas provisórias, referentes aos dispositivos auxiliares de montagem, mesmo quando removidos. 4.12.3 Os termopares devem ser soldados às peças de modo a garantir o contato elétrico entre os fios do termopar e a superfície aquecida. 4.12.4 A execução do tratamento térmico deve ser documentada. O documento Relatório de Registro de Tratamento Térmico (RRTT) deve ser elaborado conforme a norma PETROBRAS N-2301. 4.13 Dispositivos Auxiliares de Montagem Os dispositivos auxiliares de montagem, quando permitidos pela norma de fabricação e montagem do equipamento ou estrutura, devem atender aos requisitos do Capítulo 5 e às seguintes condições: a) a solda do dispositivo auxiliar de montagem, ponteamento e outras soldas provisórias devem ser consideradas como soldas definitivas para efeito de aplicação dos requisitos desta Norma, inclusive quanto à qualificação de pessoal; b) o número de dispositivos auxiliares de montagem que impedem a contração transversal de solda deve ser minimizado, sendo preferíveis os dispositivos que limitam a deformação angular da junta soldada e que permitem a contração transversal; c) os dispositivos auxiliares de montagem não devem ser removidos por impacto e a área da solda provisória, após remoção, deve ser inspecionada por ensaio de líquido penetrante ou partículas magnéticas e não apresentar mordedura, poro, trinca, redução de espessura ou remoção incompleta; d) a solda dos dispositivos auxiliares de montagem deve ser depositada, no mínimo, distante 25 mm das margens do chanfro ou diretamente sobre as faces do chanfro. Nota: A reposição de material para corrigir a redução de espessura, se necessária, quando permitida pela norma de projeto, pode ser feita por soldagem, observando o disposto no item 4.11, após a aprovação da PETROBRAS. 4.14 Marcação das Juntas Soldadas 4.14.1 A junta soldada deve ser marcada com o número de identificação do soldador ou operador de soldagem. 19 N-133 REV. J SET / 2002 4.14.2 Em junta soldada por mais de um soldador ou operador de soldagem, a marcação deve distinguir quem executa o passe de raiz, caso não seja removido, daquele que executa o(s) passe(s) de enchimento e/ou acabamento. 4.14.3 A marcação por meio de puncionamento só deve ser permitida para espessura nominal, maior que 6,4 mm em aço-carbono, aço-carbono-molibdênio e aço cromo-molibdênio, a uma distância mínima de 25 mm da margem da solda, desde que esta marcação não esteja exposta a condições de operação do equipamento, que possam provocar corrosão sob tensão. Nota: Para oleodutos e gasodutos não deve ser permitida a marcação por meio de puncionamento. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Aço-Carbono e Aço-Carbono-Manganês 5.1.1 Metal de Base Aço-carbono e aço-carbono-manganês de limite de resistência mínimo igual ou inferior a 630 MPa (64,2 kgf/mm2) e que atenda à especificação de material indicada pela norma de projeto. 5.1.2 Consumível 5.1.2.1 Os consumíveis devem seguir as seguintes indicações: a) o limite de resistência do metal depositado deve ser, no mínimo, igual ao limite de resistência mínimo especificado para o metal de base; b) ser especificado de acordo com as normas AWS ou ABNT NBR, em função do processo de soldagem, a saber: - eletrodo revestido: AWS A5.1 ou norma ABNT NBR 10615 e AWS A5.5; - MIG/MAG: AWS A5.18; - eletrogás: AWS A5.26; - arco submerso: AWS A5.17 ou norma ABNT NBR 10618 e AWS A5.23; - arame tubular: AWS A5.20; - TIG: AWS A5.18; c) os eletrodos de classificação AWS ou ABNT NBR EXX12, EXX13, EXX13-X, EXX14, EXX24, EXX27 e EXX27-X, não devem ser empregados na soldagem de estruturas metálicas marítimas e peças sujeitas a pressão, exceto em soldas em ângulo de tanques de armazenamento (com espessura ≤ 12,5 mm); d) os eletrodos de classificação AWS ou ABNT NBR EXX10, EXX10-X, EXX11 e EXX11-X não devem ser empregados na soldagem de estruturas metálicas, peças sujeitas a pressão com espessura superior a 15 mm e fundidos de qualquer espessura, exceto para oleodutos e gasodutos; e) quando exigidos requisitos de tenacidade controlada devem ser usados consumíveis de acordo com a norma PETROBRAS N-1859. 20 N-133 REV. J SET / 2002 5.1.2.2 Na soldagem TIG, quando empregado o gás de proteção da raiz da solda, o gás deve ser argônio ou hélio. 5.1.2.3 Caso não haja uma recomendação específica do fabricante do consumível, os seguintes parâmetros devem ser utilizados para a secagem e manutenção da secagem: a) os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem na temperatura de (350 ± 30) °C durante 1 hora, e mantidos na estufa para manutenção da secagem, em temperatura de 150 °C a 180 °C; b) os fluxos de baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem nas seguintes condições: - estufa com bandejas: (250 ± 20) °C durante 2 horas; - estufa com agitador: (250 ± 20) °C durante 1 hora. Nota: A temperatura da estufa para manutenção da secagem de fluxos deve ser de (150 ± 15) °C. 5.1.3 Técnica de Soldagem 5.1.3.1 No corte com eletrodo de carbono, não é necessário o preaquecimento das peças. 5.1.3.2 Quando requerido ensaio de impacto, a oscilação do eletrodo deve ser tal que a largura do passe não exceda 3 vezes ao diâmetro da alma do eletrodo revestido. 5.1.3.3 Na soldagem TIG, não é obrigatório o uso de gás para proteção da raiz de solda pelo lado interno da peça. 5.1.4 Preaquecimento e Temperatura Interpasse 5.1.4.1 Para a soldagem com eletrodo de revestimento básico, TIG e arco submerso, as peças devem ser preaquecidas a temperatura igual ou superior às indicações da TABELA 1. TABELA 1 - TEMPERATURAS DE PREAQUECIMENTO (°C) Espessura Calculada da Junta Soldada (e) 1) Carbono Equivalente (CE) 2) e ≤ 20 mm 20 < e ≤ 30 mm e > 30 mm CE ≤ 0,41 - - (75) 0,41 < CE ≤ 0,43 - (50) 100 (100) 0,43 < CE ≤ 0,45 - (50) - (100) 100 (125) 0,45 < CE ≤ 0,47 - (100) 100 (125) 125 (150) 0,47 < CE ≤ 0,50 100 (125) 125 (150) 150 (175) 21 N-133 REV. J SET / 2002Notas: 1) A espessura (e) deve ser calculada conforme a FIGURA 3: 2) O carbono equivalente (CE) deve ser calculado com base nos valores obtidos nos certificados de fabricação, e quando isto não for possível com a especificação, do material, de acordo com a seguinte fórmula: 15 Ni%Cu% 5 %VMo%Cr% 6 Mn%C %CE ++++++= 3) Os valores entre parênteses aplicam-se às estruturas metálicas marítimas. 4) Os valores da TABELA 1 podem ser alterados desde que sejam contemplados na qualificação do procedimento de soldagem. Exemplo: quando a aplicação for para reparos, materiais fundidos, energia de soldagem utilizada e tipo de serviço. 22 N-133 REV. J SET / 2002 5.1.4.2 Quando requerido ensaio de impacto, a temperatura interpasse não deve exceder a 250 °C. 5.1.5 Pós-Aquecimento Não deve ser requerido, exceto para reparo de vasos sujeitos a corrosão sob tensão. 5.1.6 Inspeção Não deve haver requisitos específicos para os aços-carbono e carbono-manganês, porém seguir prescrição constante do Capítulo 4 desta Norma. 5.1.7 Reparo de Soldas Quando houver requisitos de tenacidade controlada, podem ser executados, no máximo, 2 reparos na mesma região da junta soldada. 5.2 Aços Cromo-Molibdênio e Carbono-Molibdênio 5.2.1 Metal de Base Aço cromo-molibdênio com teor de cromo compreendido entre 0,4 % e 10 % e aço-carbono-molibdênio com teor de até 0,65 % de molibdênio que atendam especificação de material indicada pela norma de projeto do equipamento. 5.2.2 Consumível 5.2.2.1 Os consumíveis devem seguir as indicações abaixo: a) os eletrodos e varetas devem estar de acordo com a TABELA 2; b) no caso de solda heterogênea, quando não proibída pela norma de projeto ou de fabricação e montagem do equipamento, deve ser especificado como abaixo, considerando-se os processos de soldagem com eletrodo revestido e TIG: - temperatura de operação cíclica: AWS A5.11, ENiCrFe-2 temperatura máxima: 820 °C (preferida) ou ENiCrFe-3 temperatura máxima: 480 °C e AWS A5.14, ERNiCr-3; - temperatura de operação não cíclica e inferior a 315 °C: AWS A5.4, E309-15/16 (preferida) ou E312-15/16 e AWS A5.9, ER309 (preferida) e ER312. 24 N-133 REV. J SET / 2002 TABELA 2 - ELETRODOS E VARETAS PARA AÇOS CARBONO-MOLIBDÊNIO E CROMO-MOLIBDÊNIO Material Eletrodo Revestido Classificação AWS Eletrodo Nu e Vareta Classificação AWS Espec. AWS Preferida Alternativa Espec. AWS Preferida Alternativa 0,5 % Mo A5.5 E7018-A1 E701X-A1 1) A5.28 ER80S-D2 - 0,5 % Cr - 0,5 % Mo A5.5 E8018-B1 E8016-B1 A5.28 ER80S-B2 ER80S-B2L 1 % Cr - 0,5 % Mo 1,25 % Cr - 0,5 % Mo A5.5 E8018-B2 E8016-B2 E701X-B2L A5.28 ER80S-B2 ER80S-B2L 2,25 % Cr - 1,0 % Mo A5.5 E901X-B3 E801X-B3L A5.28 ER90S-B3 ER80S-B3 ER90S-B3L ER80S-B3L 5,0 % Cr - 0,5 % Mo 2) A5.5 E801X-B6 E801X-B6L A5.28 ER80S-B6 - 7,0 % Cr - 0,5 % Mo 2) A5.5 E801X-B7 E801X-B7L A5.28 ER80S-B8 - 9,0 % Cr - 1,0 % Mo 2) A5.5 E801X-B8 E901X-B9 E801X-B8L A5.28 ER80S-B8 ER90S-B9 - Notas: 1) Quando utilizar E7010-A1 e E7011-A1, esses eletrodos não devem ser empregados na soldagem e peças sujeitas a pressão em soldas cuja dimensão exceda a 10 mm. 2) Os consumíveis indicados (AWS A5.5) correspondem aos consumíveis antigos da especificação AWS A5.4. 5.2.2.2 Na soldagem TIG, o gás de proteção da raiz da solda deve ser argônio ou hélio. 5.2.2.3 Caso não haja uma recomendação específica do fabricante, os eletrodos revestidos de baixo hidrogênio devem ser submetidos à secagem na temperatura de (350 ± 30) °C durante 1 hora e mantidos na estufa de manutenção da secagem em temperatura de 150 °C a 180 °C. 5.2.3 Técnica de Soldagem 5.2.3.1 Quando do emprego de consumíveis de aço inoxidável e ligas de níquel, devem ser observados os seguintes requisitos: a) os produtos empregados no ensaio por meio de líquido penetrante devem ser isentos de contaminantes, de acordo com a norma PETROBRAS N-1596; b) a oscilação do eletrodo deve ser tal que a largura do passe não exceda a 3 vezes o diâmetro da alma do eletrodo revestido; c) devem ser tomados cuidados adicionais quanto a limpeza e preparação da junta a ser soldada, para evitar a presença de contaminantes. 5.2.3.2 Quando do emprego de consumível de ligas de níquel, a escória deve ser removida totalmente, durante e após a soldagem. 25 N-133 REV. J SET / 2002 5.2.4 Preaquecimento e Temperatura Interpasse 5.2.4.1 As peças devem ser preaquecidas conforme as seguintes indicações: a) aço-carbono-molibdênio, espessura da junta igual ou inferior a 12 mm: sem preaquecimento; b) aço-carbono-molibdênio, espessura da junta superior a 12 mm: 150 °C; c) aços cromo-molibdênio com teor de cromo inferior a 2 %, qualquer espessura da junta: 200 °C; d) aços cromo-molibdênio com teor de cromo igual ou superior a 2 %, qualquer espessura da junta: 250 °C; e) soldas heterogêneas, qualquer teor de cromo e espessura da junta: 150 °C, exceto para o aço-carbono-molibdênio com espessura da junta igual ou inferior a 12 mm, para o qual não é requerido o preaquecimento. 5.2.4.2 Para soldagem TIG, as temperaturas indicadas no item 5.2.4.1, alíneas c) e d) podem ser reduzidas de 50 °C. [Prática Recomendada] 5.2.4.3 A temperatura interpasse não deve exceder às seguintes indicações: a) aço-carbono-molibdênio: 250 °C; b) aços cromo-molibdênio com teor de cromo inferior a 2 %: 300 °C; c) aços cromo-molibdênio com teor de cromo igual ou superior a 2 %: 350 °C; d) solda heterogênea, aço-carbono-molibdênio e aço cromo-molibdênio com qualquer teor de cromo: 200 °C. 5.2.5 Pós-Aquecimento 5.2.5.1 O pós-aquecimento deve ser requerido nas seguintes condições, em função do material e da espessura da junta, conforme FIGURA 3. a) aço-carbono-molibdênio: 200 °C, somente para espessura de junta superior a 25 mm; b) aços cromo-molibdênio: 300 °C, somente nos seguintes casos: - teor de cromo menor ou igual a 2 % e espessura da junta maior que 20 mm; - teor de cromo entre 2 % e 7 % e espessura da junta maior que 12 mm; - teor de cromo maior ou igual a 7 % e espessura da junta maior que 6 mm. Nota: Quando for requerido o pós-aquecimento pelos critérios acima descritos, o tempo de patamar deve ser 1 min/mm de espessura de junta, porém igual ou superior a 15 minutos. 5.2.5.2 O pós-aquecimento não deve ser requerido para soldas heterogêneas. 5.2.5.3 Quando não for requerido o pós-aquecimento, a junta soldada deve ser protegida do resfriamento rápido. 26 N-133 REV. J SET / 2002 5.2.6 Inspeção Na soldagem heterogênea, com metal de adição austenítico, deve ser executado o ensaio com líquido penetrante, na extensão especificada pela norma do equipamento. Deve ser executado nos lados interno e externo ao equipamento quando houver acesso. O ensaio visual deve ser executado em 100 % no passe de raiz. 5.3 Aço Níquel 5.3.1 Metal de Base Aços níquel com teor de níquel até 4 %, que atendam à especificação de material indicada pela norma de projeto do equipamento. 5.3.2 Consumível 5.3.2.1 Os consumíveis devem seguir as indicações abaixo: a) os eletrodos e varetas devem estar de acordo com a TABELA 3; b) no caso de solda heterogênea, quando não proibida pela norma de projeto ou de fabricação e montagem do equipamento, deve ser especificado como abaixo, considerando-se os processos de soldagem com eletrodos revestidos e TIG: - AWS A5.11, ENiCrFe-2 (temperatura máxima = 820 °C), ENiCrFe-3 (temperatura máxima = 480 °C) e AWS A5.14, ERNiCr-3; - AWS A5.4, E309-15/16 e AWS A5.9, ER309.
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