Buscar

N-293 FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

N-293 REV. E ABR / 2004
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página 
FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE 
ESTRUTURAS METÁLICAS CONTEC SC-04 Construção Civil 
 1ª Emenda 
 
Esta é a 1ª Emenda da Norma PETROBRAS N-293 REV. E, devendo ser grampeada na 
frente da Norma e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir. 
 
 
Incluir no Capítulo 2: 
 
AISC 348 - Specification for Structural Joints using ASTM A325 or 
A490 Bolts. 
 
 
Incluir no Capítulo 3: 
 
AISC - American Institute of Steel Construction. 
 
 
Substituir o texto do item 6.3.3.3 para: 
 
6.3.3.3 No caso de utilização de parafusos de alta resistência deve-se seguir o disposto nas 
normas ABNT NBR 8800 e AISC 348, e observar que: 
 
a) não sejam utilizados parafusos que tenham sido removidos de juntas, após 
torque de aperto; 
b) as superfícies de contato estejam isentas de pintura, óleo, graxa; 
c) seja utilizado o torque especificado. 
 
 
_____________ 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 29 páginas e Índice de Revisões 
FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE 
ESTRUTURAS METÁLICAS 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação 
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o 
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. 
CONTEC 
Comissão de Normas 
Técnicas 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo 
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da 
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter 
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 04 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o 
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. 
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Construção Civil 
 “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução 
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização 
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, 
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A 
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e 
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade 
industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs 
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e 
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a 
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para 
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em 
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas 
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
2 
 
1 OBJETIVO 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a fabricação e montagem de estruturas 
metálicas convencionais em unidades terrestres, estruturas metálicas de módulos e 
estruturas metálicas auxiliares para plataformas de produção fixas, flutuantes, FSOs e 
FPSOs. 
 
 
1.2 A aplicação desta Norma é restrita a estruturas metálicas de aço-carbono e 
carbono-manganês. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
 
 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
Os documentos relacionados a seguir e contêm prescrições válidas para a presente Norma. 
 
PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tinta; 
PETROBRAS N-133 - Soldagem; 
PETROBRAS N-134 - Chumbadores para Concreto; 
PETROBRAS N-250 - Montagem de Isolamento Térmico a Alta Temperatura; 
PETROBRAS N-1590 - Ensaio Não-Destrutivo - Qualificação de Pessoal; 
PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não-Destrutivo - Ultra-Som; 
PETROBRAS N-1595 - Ensaio Não-Destrutivo - Radiografia; 
PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante; 
PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual; 
PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não-Destrutivo - Partículas Magnéticas; 
PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de 
Concreto Armado; 
PETROBRAS N-1678 - Estruturas Oceânicas - Aço; 
PETROBRAS N-1757 - Aplicação de Proteção Contrafogo em Instalação 
Terrestre; 
PETROBRAS N-1812 - Estruturas Oceânicas; 
PETROBRAS N-1852 - Estruturas Oceânicas - Fabricação e Montagem de 
Unidades Fixas; 
PETROBRAS N-1859 - Consumível de Soldagem com Propriedade 
Assegurada; 
PETROBRAS N-2109 - Controle Dimensional - Qualificação de Pessoal; 
PETROBRAS N-2125 - Estruturas Oceânicas - Pesagem; 
PETROBRAS N-2301 - Elaboração da Documentação Técnica de Soldagem; 
PETROBRAS N-2719 - Estocagem de Tubo em Área Descoberta; 
ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção 
por Atributos; 
ABNT NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado; 
ABNT NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações; 
ABNT NBR 8400 - Cálculo de Equipamento para Levantamento e 
Movimentação de Cargas; 
ABNT NBR 8800 - Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios; 
ABNT NBR 9062 - Projeto e Execução de Estruturas de Concreto 
Pré-Moldado; 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
3 
ABNT NBR 14842 - Critérios para Qualificação e Certificação de 
Inspetores de Soldagem; 
ISO 898-1 - Mechanical Properties of Fasteners Made of Carbon 
Steel and Alloy Steel - Part 1: Bolts, Screws and 
Studs; 
ISO 7411 - Hexagon Olts for High-Strength Structural Bolting With 
Large Width Across Flats - Product Grade C - Property 
Classes 8.8 and 10.9; 
API Spec 2B - Fabricated Structural Steel Pipe; 
ASME B1.1 - Unified Inch Screw Threades; 
ASME B18.2.1 - Square and Hex Bolts and Screws; 
ASME B18.2.2 - Square and Hex Nuts; 
ASME Section V - Nondestructive Examination Non-Interfiled (Boiler and 
Pressure Vessel Codes); 
ASTM A6 - General Requirements for Rolled Steel Plates, 
Shapes, Sheet Piling and Bars for Structural Use; 
ASTM A143 - Safeguarding Against Embrittlement of Hot-Dip 
Galvanized Structural Steel Products and Procedure 
for Detecting Embrittlement; 
ASTM A307 - Standard Specification for Carbon Steel Bolts and 
Studs, 60,000 psi Tensile Strength; 
ASTM A325 - Standard Specification for Structural Bolts, Steel, 
Heat-Treated, 120/105 ksi Minimum Tensile Strength; 
ASTM A354 (GradeBD) - Standard Specification for Quenched and Tempered 
Alloy Steel Bolts, Studs and Other Externally Threaded 
Fasteners; 
ASTM A370 - Standard Test Methods and Definitions for Mechanical 
Testing of Steel Products; 
ASTM A394 - Standard Specification for Steel Transmission Tower 
Bolts, Zinc-Coated and Bare; 
ASTM A449 - Standard Specification for Quenched and Tempered 
Steel Bolts and Studs; 
ASTM A490 - Standard Specification for Heat-Treated Steel 
Structural Bolts, 150 ksi Minimum Tensile Strength; 
ASTM A500 - Cold-Formed Welded and Seamless Carbon Steel 
Structural Tubing in Rounds and Shapes; 
ASTM A501 - Hot-Formed Welded and Seamless Carbon Steel 
Structural Tubing; 
AWS A5.1 - Specification for Carbon Steel Electrodes for Shielded 
Metal Arc Welding; 
AWS A5.5 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for 
Shielded Metal Arc Welding; 
AWS A5.17 - Specification for Carbon Steel Electrodes and Fluxes 
for Submerged Arc Welding; 
AWS A5.18 - Specification for Carbon Steel Filler Metals for Gas 
Shielded arc Welding; 
AWS A5.20 - Specification for Carbon Steel Electrodes for Flux 
Cored arc Welding; 
AWS A5.23 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes and 
Fluxes for Submerged arc Welding; 
AWS A5.28 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Gas 
Shielded arc Welding; 
AWS A5.29 - Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Flux 
Cored arc Welding; 
AWS D1.1 - Structural Welding Code-Steel; 
AWS D1.3 - Structural Welding Code - Sheet Steel; 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
4 
 
DNV - Standard for Insurance Warranty Surveys in Marine 
Operations. 
 
 
3 SIMBOLOS OU SIGLAS 
 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas; 
API - American Petroleum Institute; 
ASME - American Society of Mechanical Engineers; 
ASTM - American Society for Testing and Materials; 
AWS - American Welding Society; 
COD - Crack Opened Displacement; 
CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura; 
DNV - Det Norske Veritas; 
FPSO - Floating Production Storage and Offloading Systems; 
FSO - Floating Storage and Offloading Systems; 
IEIS - Instrução de Execução e Inspeção de Soldagens. 
 
 
4 DEFINIÇÕES 
 
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 4.1 a 4.7. 
 
 
4.1 Componentes 
 
Qualquer um dos seguintes: 
 
a) peça fabricada: peça como saída de fábrica, tal como: virola, tramo, nó (ver 
Figuras 1, 2 e 4 da norma PETROBRAS N-1852); 
b) subconjunto: conjunto de 2 ou mais peças fabricadas soldadas no canteiro de 
montagem, tais como: nó mais membro tubular, membro tubular-conjunto de 
vários tramos (ver Figura 1, detalhe 5 da norma PETROBRAS N-1852). 
 
 
4.2 Consulta Técnica 
 
Documento emitido previamente à realização do serviço, com o objetivo de esclarecer 
dúvidas técnicas para a realização de determinada fase da obra. O documento deve conter 
a descrição do motivo da consulta (proposição do executante), parecer do consultado e do 
cliente e deve ser validado por assinatura, número de certificação, qualificação e registro no 
CREA, conforme aplicável. 
 
 
4.3 Relatório de Não-Conformidade 
 
Documento emitido após a execução de um serviço, descrevendo uma não-conformidade ou 
um desvio em relação ao padrão e com o objetivo de determinar qual é a disposição a ser 
aplicada para sua correção. 
 
 
4.4 Estruturas Metálicas Auxiliares para Plataformas de Produção 
 
Estruturas metálicas independentes do convés ou que o complementam, tais como: lança 
dos queimadores, estrutura para o pedestal do guindaste, sondas de produção “work-over”, 
heliponto, bóias de atracação, monobóias e monovias. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
5 
4.5 Estruturas Metálicas Convencionais 
 
Estruturas metálicas industriais que podem ser instaladas em terra ou em plataformas de 
produção e que suportam diretamente equipamentos e sistemas. Subdividem-se em 2 tipos, 
conforme descritos nos itens 4.5.1 e 4.5.2. [Prática Recomendada] 
 
 
4.5.1 Primárias 
 
Torre da tocha em unidades industriais ou quaisquer estruturas de suporte de 
equipamentos, que envolvam riscos de segurança operacional ou pessoal, tais como: 
pórticos ou suportes de tubulação, guarda-corpos, suportes de equipamentos de caldeiraria 
e galpões metálicos. 
 
 
4.5.2 Secundárias 
 
Escadas, corrimãos, plataformas de acesso, plataformas de operação, bem como seus 
pisos, acessórios de plataformas de produção ou quaisquer estruturas que não impliquem 
em riscos de segurança operacional. 
 
 
4.6 Estruturas Metálicas de Módulo para Plataformas de Produção 
 
Estruturas metálicas responsáveis pela integridade do módulo e que se apóiam nos 
conveses de plataformas de produção. 
 
 
Nota: Quando houver dúvida relativa ao enquadramento de eventuais estruturas na 
classe de inspeção, o executante (órgão da PETROBRAS ou firma contratada) 
dos serviços deve solicitar esclarecimento, por escrito, através de consulta técnica 
ao cliente. 
 
 
4.7 Lajes em “Steel-Deck” 
 
Lajes mistas em que a fôrma de aço é incorporada ao sistema de sustentação das cargas, 
funcionando, antes da cura do concreto, como suporte das ações permanentes e 
sobrecargas de construção e, depois da cura, como parte ou toda a armadura de tração da 
laje. 
 
 
5 CONDIÇÕES GERAIS 
 
 
5.1 Documentação 
 
 
5.1.1 Procedimento de Recebimento, Identificação e Armazenagem de Materiais e 
Componentes 
 
Devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
5.1.2 Procedimento de Fabricação 
 
Deve conter, no mínimo: 
 
a) objetivo; 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
6 
b) normas aplicáveis e documentos de projeto de fabricação; 
c) definições; 
d) processos de conformação, incluindo requisitos para controle do grau de 
conformação; no caso de conformação a quente, faixa de temperaturas 
admissíveis e método para controle das temperaturas; 
e) seqüência de soldagem dos componentes e método de controle e correção das 
deformações; 
f) método de acoplamento, ajustagem e pré-fixação de componentes; 
g) controle dimensional (tolerâncias, estudo prévio das contrações pós-soldagem, 
variações de temperatura, equipamentos, métodos, referências, recalques 
admissíveis de apoios e plano de inspeção contendo fases da execução). 
 
 
5.1.3 Procedimento de Montagem 
 
Deve conter, no mínimo: 
 
a) objetivo; 
b) normas aplicáveis e documentos de projeto de fabricação; 
c) definições; 
d) tipos de bases e suportes provisórios e permanentes, selas de giro e apoios 
pivotados; 
e) método de alinhamento e nivelamento dos apoios de estrutura; 
f) preparação e testes do terreno; 
g) seqüência de montagem e soldagem da estrutura; 
h) métodos de acoplamento, ajustagem e pré-fixação de componentes à 
estrutura: 
- posição relativa dos componentes (método e equipamentos de verificação, 
medições e locais para execução das medições); 
- dispositivos de ajustagem e pré-fixação (tipos, aplicação, quantidade, 
afastamento e dimensões); 
i) tipos de andaimes, escadas e elevadores (plano de instalação, inspeção e 
manutenção); 
j) cuidados gerais a serem adotados na soldagem; 
k) método de controle e correção de deformações; 
l) controle dimensional (tolerâncias, estudo prévio das contrações pós-soldagem, 
variações de temperatura, recalques admissíveis de apoios, deformações 
antes, durante e após a montagem, pré-deformações, eixos de seções e plano 
de inspeção contendo fases de execução). 
 
 
Nota: Para estruturas convencionais, o procedimento de montagem deve conter, no 
mínimo, as informações das alíneas a), b), c) e h) do item 5.1.3. 
 
 
5.1.4 Procedimento de Movimentação de Cargas 
 
Deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1852 e os dispositivos de içamento 
devem atender ao disposto na norma ABNT NBR 8400. 
 
 
5.1.5 Procedimentode Controle Dimensional 
 
Deve conter, no mínimo: 
 
a) objetivo; 
b) normas aplicáveis; 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
7 
c) definições; 
d) componentes a serem examinados; 
e) equipamentos utilizados e gabaritos; 
f) método para exames dimensionais de componentes; 
g) métodos para exames dimensionais de subconjuntos; 
h) métodos para exames dimensionais da estrutura, abrangendo, no mínimo, os 
seguintes pontos: 
- colunas; 
- contraventamentos; 
- vigas principais; 
- vigas de fechamento; 
- vigamentos em treliça; 
- pisos; 
- escadas e passadiços; 
- paredes estruturais; 
- elevações e geometrias; 
i) método de exame dimensional de juntas soldadas, antes e após a soldagem, 
abrangendo, no mínimo, os seguintes pontos: geometria dos chanfros, reforços 
de solda, concavidade e/ou convexidade de cordões de solda; 
j) métodos de utilização de equipamentos de topografia; 
k) tolerâncias; 
l) relatórios. 
 
 
5.1.6 Procedimento de Recebimento, Tratamento, Conservação e Manuseio de 
Consumíveis de Soldagem 
 
Deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
5.1.7 Procedimento de Tratamento Térmico 
 
Deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
5.1.8 Procedimento de Pesagem 
 
Deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-2125. 
 
 
5.1.9 Procedimento de Pré-Aquecimento 
 
Deve conter, no mínimo: 
 
a) objetivo; 
b) normas aplicáveis; 
c) definições; 
d) métodos e equipamentos a serem utilizados; 
e) método e extensão de verificação e medição dos limites máximo e mínimo de 
temperatura. 
 
 
5.1.10 Procedimento de Enchimento Adicional, de Reparo, de Solda e de Metal de 
Base 
 
Deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
8 
 
5.2 Fundações para Montagem 
 
 
5.2.1 O projeto das fundações para as fases de montagem deve estar de acordo com as 
normas ABNT NBR 6122, NBR 6118 e NBR 9062. 
 
 
5.2.2 A preparação do terreno, bem como a execução das fundações e estruturas de 
concreto armado (blocos e pistas de embarque) devem estar de acordo com a norma 
PETROBRAS N-1644. 
 
 
5.2.2.1 No assentamento de blocos pré-moldados é dispensada a interposição de camada 
de concreto magro entre o solo e o bloco. 
 
 
5.2.2.2 A preparação da carreira de embarque deve obedecer às recomendações 
constantes da publicação “Standard for Insurance Warranty Surveys in Marine Operations” 
emitida pela DNV. 
 
 
5.2.3 Deve ser feita uma marcação de eixo e elevação nas bases e suportes. 
 
 
5.2.4 Deve ser previsto um sistema de controle e compensação de recalques durante a 
montagem. 
 
 
5.3 Fundações Definitivas 
 
 
5.3.1 A preparação do terreno, bem como a execução das fundações e estruturas de 
concreto armado devem estar de acordo com as normas PETROBRAS N-1644 e 
ABNT NBR 6118. 
 
 
Nota: As dimensões da base devem estar de acordo com o desenho de fundação de 
estruturas e devem ser registradas no certificado de conformidade da base, de 
acordo com o item 5.3.6. 
 
 
5.3.2 Os chumbadores devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-134 e às 
seguintes tolerâncias: 
 
a) diâmetro - ver norma ASME B1.1; 
b) comprimento de rosca: deve ser maior ou igual que o especificado no projeto 
de fundações; 
c) estado da rosca: não deve apresentar trincas e amassamentos, ou corrosão 
que impeça a movimentação de porca; 
d) deve ser prevista uma proteção temporária contra corrosão dos chumbadores, 
após a instalação dos chumbadores. 
 
 
5.3.3 A posição relativa dos chumbadores na base deve atender às tolerâncias previstas 
nas normas PETROBRAS N-134 e N-1644. 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
9 
 
5.3.4 Deve ser feita uma marcação de eixos e elevação nas bases. 
 
 
5.3.5 O nivelamento da base deve ser executado através da colocação de calços. Os 
calços devem ser dimensionados e espaçados de modo a suportar a estrutura, levando-se 
em conta os seguintes requisitos: 
 
a) na elevação deve ser adotada uma tolerância de ± 1 mm em relação à 
elevação de projeto; 
b) os calços devem estar dispostos próximos dos chumbadores, cerca de 25 mm 
afastados dos corpos dos chumbadores, devendo estar totalmente contidos na 
região de apoio; 
c) a altura do calço (metal + argamassa) deve ser, no máximo, 5 mm acima da 
altura prevista no projeto; 
d) a largura mínima do calço deve ser de 50 mm; 
e) o comprimento mínimo do calço deve ser de 100 mm; 
f) após a colocação da chapa de base da estrutura e de cunhas, deve haver 
espaço suficiente para a execução do grauteamento. 
 
 
5.3.6 O certificado de conformidade de base deve conter registro de: 
 
a) coordenadas; 
b) elevação; 
c) dimensão; 
d) posição relativa entre chumbadores e base; 
e) nivelamento. 
 
 
5.3.7 A execução do grauteamento deve ser realizada observando-se as condições 
estabelecidas na norma PETROBRAS N-1644. 
 
 
Nota: O grauteamento de bases só deve ser executado depois de ser corrigido o prumo 
e o alinhamento de coluna e ser dado o aperto final dos parafusos. 
 
 
5.4 Recebimento, Identificação e Armazenamento 
 
 
5.4.1 Os materiais e componentes estruturais recebidos nos canteiros devem ser 
inspecionados de acordo com os requisitos abaixo: 
 
a) todos os materiais e componentes devem ser verificados de acordo com o 
item 5.9.7; 
b) todas as chapas, perfis e tubos devem estar de acordo com os itens 5.9.4 e 
5.9.5; 
c) os componentes recebidos devem ser submetidos a um exame dimensional de 
acordo com o item 5.10; 
d) os chanfros devem ser submetidos a um exame visual-dimensional de acordo 
com o item 5.9.8; 
e) as juntas soldadas de fábrica devem ser submetidas a um exame 
visual-dimensional de acordo com o item 5.9.9 e à verificação dos relatórios 
das inspeções aplicáveis; 
f) devem ser verificados se os componentes foram submetidos aos ensaios 
não-destrutivos previstos. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
10 
 
5.4.2 As chapas, perfis ou tubos não devem apresentar mossas, rebarbas ou bordas 
serrilhadas ou trincadas. 
 
 
5.4.3 Todos os componentes de estrutura devem estar numerados e marcados de acordo 
com o sistema de identificação estabelecido no procedimento de fabricação. A identificação 
deve coincidir com a numeração adotada nos certificados de materiais e desenhos 
certificados de fabricação. 
 
 
5.4.3.1 A identificação deve ser efetuada sempre que possível, mediante emprego de 
punção com pontas arredondadas. 
 
 
5.4.3.2 O local de identificação deve ser revestido com verniz de modo que a marcação 
seja mantida até a utilização da estrutura e demarcado com tinta de cor contrastante com o 
material de base. 
 
 
5.4.3.3 A disposição da identificação deve ser tal que os dígitos estejam contidos, no 
máximo, em um retângulo de 250 mm x 300 mm e, no mínimo, 120 mm x 200 mm. 
 
 
5.4.3.4 Todos os materiais que possuam limite de resistência mínimo maior ou igual 
a 481 MPa (70 ksi), devem ser testados no recebimento, nos mesmos parâmetros da sua 
norma de fabricação, para confirmação de suas propriedades físico-químicas. Esta 
exigência é desnecessária para o caso de materiais fornecidos diretamente pelas 
siderúrgicas e/ou acompanhados e certificados por sociedade classificadora, com 
apresentação dos certificados originais. 
 
 
5.4.4 Todos os materiais recebidos devem estar identificados e esta identificação deve ser 
verificada em função de: 
 
a) chapas, tubos sem costura ou perfis laminados - certificado de usina do 
material; 
b) tubos e perfis soldados - certificado de fabricação; 
c) para os materiais submetidos à galvanização deve ser verificado se foram 
tomadas as providências previstas na norma ASTM A143. 
 
 
5.4.5 O descarregamento e movimentação dos componentes devem ser feitos sem causar 
danos aos componentes.Deve ser evitado o contato direto dos cabos de aço com os 
componentes pintados. Para o caso de componentes galvanizados, este contato não é 
permitido. 
 
 
5.4.6 Os componentes pintados devem apresentar o estado geral da pintura de acordo com 
a norma PETROBRAS N-13. 
 
 
5.4.7 Os consumíveis para soldagem devem estar de acordo com a norma 
PETROBRAS N-1852. 
 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
11 
5.4.8 Materiais, tais como: chapas, perfis e tubos podem ser armazenados ao tempo, 
devendo, entretanto, serem tomados cuidados para evitar empenos devidos à posição 
inadequada ou escoramento insuficiente. Para evitar que tais materiais fiquem em contato 
direto com o solo, devem ser utilizados calços. 
 
 
5.4.9 Perfis e tubos galvanizados ou pintados devem ser armazenados de modo a evitar 
danos na camada protetora. 
 
 
5.4.10 As chapas devem ser armazenadas umas sobre as outras com defasagem nas 
bordas para facilitar o manuseio, devendo essa parte defasada ser protegida com óleo à 
prova d’água. O terreno deve ser em desnível e revestido com brita. 
 
 
5.4.11 A estocagem de tubos em área descoberta deve estar de acordo com a norma 
PETROBRAS N-2719. 
 
 
5.4.12 Os consumíveis de soldagem devem ser armazenados de acordo com a norma 
PETROBRAS N-133. 
 
 
5.4.13 Todos os certificados dos materiais e dos consumíveis de soldagem devem ser 
avaliados e aceitos formalmente por inspetor de solda nível 2. 
 
 
5.5 Diretrizes Específicas para o Recebimento, Identificação e Armazenamento de 
Peças de “Steel-Deck” no Canteiro de Obras 
 
 
5.5.1 O “steel-deck” deve ser fornecido em fardos, com os materiais firmemente cintados, 
de forma a evitar que a vibração durante o transporte possa amassar as peças. 
 
 
5.5.2 Quando da chegada do material à obra, o responsável pela descarga deve checar as 
etiquetas de identificação dos fardos, conferindo o número de peças e a espessura do 
“steel-deck”. 
 
 
5.5.3 Deve ser realizada uma inspeção visual, para certificar que nenhum painel esteja 
danificado e somente após esta verificação o material pode ser recebido pela obra. 
 
 
5.5.4 No içamento, para que os materiais não sejam amassados e para que as cintas não 
sejam rasgadas, é recomendável o uso de uma proteção de madeira ou borracha, de forma 
que as cintas não fiquem diretamente em contato com o “steel-deck”. É recomendável que a 
distância entre as cintas seja igual ou inferior a 3,50 m. Devem ser tomadas todas as 
precauções no sentido de evitar, durante o içamento do “steel-deck” e das peças metálicas, 
o choque destes materiais. [Prática Recomendada] 
 
 
5.5.5 Após o içamento dos fardos, o “steel-deck” deve ser posicionado sobre as vigas de 
aço da estrutura. Se a estrutura não está em condições de receber os painéis, então devem 
ser provisoriamente armazenados em pilhas, em local previamente estabelecido pela 
fiscalização, tomando-se as devidas precauções para que se evite o acúmulo de água nos 
painéis, com a possibilidade de ocorrência da “ferrugem branca” no material galvanizado. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
12 
 
5.5.6 O armazenamento temporário deve ocorrer em local seco, coberto, arejado, com 
pequenas variações de temperatura e protegido de umidade, sendo que deve ser 
considerado o descrito nos itens 5.5.6.1 a 5.5.6.4. 
 
 
5.5.6.1 As pilhas devem ser posicionadas sobre “camas” de madeira ou de aço, de forma a 
evitar o contato direto do “steel-deck” com o piso. Por precaução, as pilhas devem ser 
inclinadas para, em caso de acidentes, fazer o escoamento da água. É necessário ainda 
deixar espaços entre os fardos de “steel-deck”, possibilitando a ventilação e evitando a 
possível condensação de água entre os painéis. 
 
 
5.5.6.2 Mesmo com o material estando embalado é indispensável que as pilhas sejam 
cobertas por uma lona impermeável. 
 
 
5.5.6.3 Deve-se impedir, de qualquer maneira, que o “steel-deck” seja molhado. Caso isto 
venha a ocorrer, as pilhas devem ser provisoriamente desfeitas e todo o material deve ser 
enxugado manualmente. 
 
 
5.5.6.4 O armazenamento temporário do material galvanizado na obra não deve ocorrer por 
períodos de tempo superiores a 30 dias. Durante este período de armazenamento, em 
hipótese alguma se deve colocar carga sobre as pilhas de “steel-deck”. 
 
 
5.6 Soldagem 
 
A soldagem deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-133 e os requisitos desta 
Norma. 
 
 
5.6.1 Os procedimentos de soldagem devem ser elaborados e qualificados, pelo executante 
(órgão da PETROBRAS ou empresa contratada) do serviço, de acordo com a norma 
PETROBRAS N-133, tendo esta qualificação sido testemunhada pelo inspetor de soldagem 
Nível 2, na referida modalidade e nas condições das alíneas abaixo: 
 
a) para estruturas convencionais: norma AWS D1.1; 
b) para estruturas de módulos e estruturas auxiliares: os requisitos adicionais da 
norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
Nota: Os procedimentos de soldagem devem ser qualificados somente pelo executante 
do serviço (órgão da PETROBRAS ou empresa contratada) e devem estar 
atualizados com relação às normas vigentes na ocasião da contratação dos 
serviços caso haja revisão de variáveis essenciais. 
 
 
5.6.2 Os soldadores e operadores de soldagem devem ser qualificados, pelo executante 
(órgão da PETROBRAS ou empresa contratada) do serviço, de acordo com a norma 
PETROBRAS N-133 e as condições abaixo: 
 
a) para estruturas convencionais: norma AWS D1.1; 
b) para estruturas de módulos e estruturas auxiliares: os requisitos adicionais da 
norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
13 
5.6.3 Os itens não cobertos por esta Norma e pela norma PETROBRAS N-133, devem 
seguir a norma AWS D1.1. 
 
 
5.6.4 Os inspetores de soldagem devem ser qualificados de acordo com a norma 
ABNT NBR 14842. 
 
 
5.6.5 A faixa de pré-aquecimento deve comprometer a junta e mais 75 mm de cada lado, 
medidos a partir da margem da solda, e a temperatura de pré-aquecimento deve ser 
conforme as prescrições da norma PETROBRAS N-133. 
 
 
5.6.6 As soldas provisórias e o ponteamento devem atender aos requisitos da norma 
PETROBRAS N-133 e às seguintes condições: 
 
a) os pontos de solda devem ter, no mínimo, 50 mm de comprimento e devem ser 
tantos quanto forem necessários para que o intervalo entre eles seja de, no 
máximo, 400 mm; 
b) para pontos de solda que sejam removidos por goivagem, deve ser feito, no 
local, exame por líquido penetrante ou partículas magnéticas; 
c) os pontos de solda a serem incorporados às soldas de topo devem ser 
esmerilhados e inspecionados visualmente; 
d) todos os dispositivos auxiliares de montagem devem ser removidos após a 
conclusão da montagem; os cuidados com a remoção dos dispositivos 
auxiliares de montagem são aqueles recomendados pela norma 
PETROBRAS N-133. 
 
 
5.6.7 As operações de reparo por solda devem estar de acordo com a norma 
PETROBRAS N-133. 
 
 
Nota: Após a goivagem da superfície de reparo, a região deve ser completamente 
esmerilhada e inspecionada com líquido penetrante ou partículas magnéticas. 
 
 
5.6.8 A marcação das juntas soldadas deve ser feita por meio de punção com ponta 
arredondada e de acordo com a norma PETROBRAS N-133. 
 
 
5.6.9 As soldas não devem ser interrompidas antes que tenham sido completadas, pelo 
menos, 25 % da área da seção transversal da junta. 
 
 
5.6.10 As operações de goivagem, mesmo quando não aplicadas a reparos, devem seguir 
o recomendado na Nota do item 5.6.7. 
 
 
5.6.11 O ponteamento e a soldagem só podem ser iniciados quando da emissão da IEIS, 
de acordo com a norma PETROBRAS N-2301. 
 
 
5.7 Fabricação e Montagem 
 
 
5.7.1 Após a traçagem e corte, deve ser transferida a identificação das chapas e a 
marcação do sentido de laminação das peças e sobras.N-293 REV. E MAR / 2004
 
14 
5.7.2 As descontinuidades em chanfros, bem como, as descontinuidades de laminação 
devem ser analisadas e avaliadas segundo a norma AWS D1.1. 
 
 
5.7.3 A transição de espessura para juntas de topo deve atender a norma AWS D1.1. 
 
 
Nota: Para estruturas tubulares deve ser atendido o disposto na norma AWS D1.1. 
 
 
5.7.4 As dimensões do chanfro de componentes devem atender ao especificado pela norma 
AWS D1.1, observadas as tolerâncias previstas na mesma norma. 
 
 
Nota: Para juntas tubulares deve ser seguido o item específico da norma AWS D1.1. 
 
 
5.7.5 As peças a serem acopladas devem estar totalmente inspecionadas e liberadas dos 
ensaios não-destrutivos. 
 
 
5.7.6 Os dispositivos de ajuste fino utilizados no acoplamento entre componentes não 
devem introduzir tensões elevadas na estrutura. 
 
 
5.7.6.1 Os chanfros atingidos por danos superficiais, devem ser reparados por 
esmerilhamento ou solda (ver item 5.6.7). 
 
 
5.7.6.2 Para execução do reparo, as peças devem ser afastadas, ou mesmo, retiradas do 
local de acoplamento. 
 
 
5.7.7 A seqüência de montagem e soldagem deve ser, tal que, diminua, ao mínimo, as 
deformações. 
 
 
5.7.8 O enchimento adicional com solda em regiões de estruturas classificadas como nível 
de inspeção I e II só deve ser feito quando a abertura da raiz for menor ou igual à espessura 
da chapa mais fina ou 10 mm, o que for menor. 
 
 
5.7.9 Os locais da estrutura onde devem ser montados componentes ou subconjuntos 
devem ser previamente verificados quanto à dimensão e nivelamento, acabamento, 
liberação de ensaios não-destrutivos, reparos e guias para acoplamento. 
 
 
5.7.10 Antes do acoplamento devem ser verificados e registrados os comprimentos reais de 
cada componente, posições relativas das soldas e demais alterações na condição do 
componente. 
 
 
5.7.10.1 O posicionamento de soldas circunferenciais para tubos deve ser tal que, a 
distância mínima entre cordões adjacentes seja de 1 000 mm ou um diâmetro, o que for 
menor. Adicionalmente, em quaisquer 3 m não devem existir mais de 2 juntas 
circunferenciais. A distância mínima entre cordões longitudinais deve ser de 30º ou 300 mm, 
o que for menor. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
15 
 
5.7.10.2 O posicionamento de soldas em perfis deve ser, tal que, evite as zonas 
hachuradas mostradas na FIGURA 1. A distância mínima entre 2 emendas deve ser de 
1 000 mm ou a altura de viga, o que for menor. 
 
L/2
λ
ZONAS ONDE AS SOLDAS 
DEVEM SER EVITADAS
VIGA EM BALANÇO VIGA BI-APOIADA
L/2
L/8 L/8 L/8 L/8
λ
 
 
FIGURA 1 - POSICIONAMENTO DE SOLDAS EM PERFIS 
 
 
5.7.11 Em todas as colunas e, em todas as vigas, treliças e contraventamentos, deve ser 
indicado o eixo das peças e a direção “norte” de projeto. Nas peças em que for possível a 
montagem invertida, deve ser indicada qual a parte superior das peças. 
 
 
5.7.12 O alinhamento e a prumada das colunas de bases de equipamentos devem ser 
ajustados por meio de calços metálicos colocados por baixo da chapa da base das colunas, 
e verificados por meio de instrumentos de topografia. 
 
 
5.7.13 O reparo dimensional de componentes deve ser feito, sempre que possível, a frio. 
 
 
Nota: Quando do uso de aquecimento localizado, a temperatura local do componente 
não deve ultrapassar a 550 ºC. 
 
 
5.7.14 O alinhamento das seções para juntas de topo deve estar de acordo com a norma 
AWS D1.1. 
 
 
5.7.15 O perfil das soldas deve estar de acordo com a norma AWS D1.1. 
 
 
5.8 Diretrizes Específicas para Instalação, Montagem e Concretagem de Peças de 
“Steel-Deck” 
 
 
5.8.1 Antes do início da instalação dos materiais, a equipe de montagem deve estar munida 
dos desenhos de projeto detalhado, com a geometria, a paginação e os detalhes de fixação 
das peças. 
 
 
5.8.2 Durante a montagem, as informações descritas nos desenhos de paginação devem 
ser rigorosamente seguidas. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
16 
5.8.3 Após a conclusão da montagem das vigas da estrutura, a instalação do “steel-deck” e 
de seus acessórios pode ser iniciada, estando o topo das vigas de aço nivelado, seco e livre 
de sujeiras ou ferrugem. [Prática Recomendada] 
 
 
5.8.4 Para a soldagem dos conectores de cisalhamento do tipo “stud-bolt”, a face superior 
deve estar sem pintura, para que o processo de solda não seja prejudicado. 
 
 
5.8.5 Após a conferência de que as vigas da estrutura estejam atendendo às condições de 
nivelamento e de limpeza, os fardos de “steel-deck” podem ser abertos, dando início aos 
serviços de montagem. [Prática Recomendada] 
 
 
5.8.6 Após a abertura de fardos, os painéis individuais devem ser retirados manualmente e 
posicionados sobre o vigamento metálico, seguindo as cotas e medidas indicadas no 
desenho de paginação. Eventualmente, nos cantos ou no contorno, podem ser necessários 
recortes nas extremidades dos painéis, para possibilitar o ajuste final da geometria da 
estrutura. Caso necessário, estes recortes podem ser realizados mediante o uso de 
máquinas com discos para corte de metal. 
 
 
5.8.7 Após o ajuste e alinhamento, os painéis devem ser fixados à estrutura. 
Recomenda-se que, inicialmente, seja executada uma fixação preliminar com rebites e, 
posteriormente, para que seja garantido o travamento das vigas de suporte, deve ser 
executada a fixação definitiva dos painéis, através de solda elétrica. É importante que, ao 
final de 1 dia de trabalho, nenhum painel de “steel-deck” seja deixado sobre a estrutura sem 
a fixação preliminar e que todos os fardos abertos estejam novamente amarrados. 
 
 
5.8.8 A fixação definitiva do “steel-deck” à estrutura deve ser executada por meio de solda 
bujão, ou solda de tampão. A execução de cada um destes pontos de solda deve seguir as 
recomendações do fabricante do “steel-deck” e dos desenhos de projeto. 
 
 
5.8.9 Deve ser providenciada a montagem e soldagem dos complementos do “steel-deck” 
necessários e usuais neste tipo de estrutura, tais como: arremates de laje, fechamento 
lateral, e outros, conforme indicado pelo fabricante do “steel-deck”. 
 
 
5.8.10 Durante e após a montagem dos painéis, não é recomendável o armazenamento de 
materiais sobre a plataforma. Apenas equipamentos necessários à montagem, como 
máquinas de solda ou tambores de eletrodos, devem ser posicionados sobre a plataforma. 
 
 
5.8.11 Recomenda-se o uso de placas em madeira para distribuir o peso dos equipamentos 
sobre o “steel-deck”, evitando danos localizados. [Prática Recomendada] 
 
 
5.8.12 Os conectores de cisalhamento devem ser aplicados após o término da montagem 
do “steel-deck”, sendo fixados às vigas através das ondas baixas dos painéis de acordo com 
a locação dos conectores fornecida nos desenhos de projeto. 
 
 
5.8.13 Para que a qualidade da solda dos “stud-bolts” não seja comprometida, é 
recomendável que a aplicação dos conectores ocorra logo após a montagem do 
“steel-deck”. É também recomendável que, ao final de 1 dia de trabalho, sejam aplicados 
todos os conectores correspondentes às regiões com “steel-deck” já montado. [Prática 
Recomendada] 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
17 
 
5.8.14 Deve ser providenciada, para a instalação dos “stud-bolts”, toda a aparelhagem e 
equipamentos necessários à execução da solda dentro dos critérios de segurança e 
qualidade exigidas para este tipo de serviço. 
 
 
5.8.15 Na impossibilidade de se bombear o concreto, o transporte vertical dos agregados, 
cimento e aditivos necessários à confecção da laje deve ser feito através do içamento 
vertical com bolsas com capacidade para até 1 200 kg. 
 
 
5.8.16 O posicionamento das armaduras adicionais e das telas soldadas deve seguir 
rigorosamente o estipulado nos desenhos de armação. 
 
 
5.8.17 Antes de executar a concretagemda laje, deve ser realizada uma limpeza geral na 
superfície do “steel-deck”, utilizando jato de água e todas as sujeiras e impurezas que 
possam afetar a resistência do concreto devem ser eliminadas. 
 
 
5.8.18 A concretagem da laje deve ser realizada de forma a evitar o acúmulo de materiais e 
de pessoal sobre a plataforma. Em hipótese alguma é permitido a formação de “bolos” de 
concreto durante o lançamento. Caso o lançamento do concreto tenha de ser interrompido 
sem que toda a superfície da laje tenha sido concretada, recomenda-se que a interrupção 
seja executada fora dos eixos das vigas de suporte, da seguinte forma: 
 
a) na região sobre vigas perpendiculares às nervuras: deve-se executar a 
interrupção a uma distância equivalente a 1/3 do vão dos painéis; 
b) na região sobre vigas paralelas às nervuras: a interrupção deve ocorrer antes 
do eixo da viga, a cerca de 1,0 m de seu eixo; 
c) após o término da concretagem, a cura deve ser executada de maneira similar 
ao processo usual das lajes maciças em concreto armado. 
 
 
5.9 Inspeção 
 
 
5.9.1 Os inspetores e operadores para ensaios não-destrutivos devem estar qualificados 
conforme a norma PETROBRAS N-1590. 
 
 
5.9.2 Os inspetores de controle dimensional, níveis I e II, devem estar qualificados de 
acordo com a norma PETROBRAS N-2109. No caso de inspetores de controle dimensional 
nível II é requerida qualificação com base no programa de treinamento específico para as 
modalidade caldeiraria, mecânica e topografia industrial, conforme aplicável. 
 
 
5.9.3 A inspeção por meio de ensaios não-destrutivos deve ser conforme procedimentos 
qualificados e segundo as normas: 
 
a) ultra-som (conforme norma PETROBRAS N-1594); 
b) radiografia (conforme norma PETROBRAS N-1595); 
c) líquido penetrante (conforme norma PETROBRAS N-1596); 
d) visual (conforme norma PETROBRAS N-1597); 
e) partículas magnéticas (conforme norma PETROBRAS N-1598). 
 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
18 
5.9.4 As chapas e perfis laminados a serem empregados na fabricação e montagem de 
estruturas devem ter suas dimensões, peso e forma verificados segundo a norma ASTM A6. 
 
 
5.9.5 As tolerâncias para os perfis soldados devem estar de acordo com a Tabela 8, 9 e 
Figura 22 da norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
5.9.6 Para tubos com diâmetro externo abaixo de 400 mm (16”) as tolerâncias a serem 
usadas devem ser as previstas na norma ASTM A500 ou norma ASTM A501, 
respectivamente, para tubos conformados a frio ou quente. 
 
 
Nota: Para tubos com diâmetro externo acima de 400 mm (16”), inclusive, as dimensões 
devem atender as tolerâncias da norma API Spec 2B. 
 
 
5.9.7 Os materiais devem ser verificados quanto ao estado geral da superfície segundo a 
norma ASTM A6. 
 
 
5.9.8 As superfícies dos chanfros devem se apresentar lisa e uniforme, sem ranhuras 
profundas e devem ser inspecionadas de acordo com a norma AWS D1.1. 
 
 
5.9.9 As soldas devem ser inspecionadas dimensionalmente para verificação de forma, 
dimensões e alinhamentos de acordo com a norma AWS D1.1. 
 
 
Nota: O alinhamento deve atender o recomendado no item 5.7.14. 
 
 
5.9.10 A inspeção das soldas deve ser feita de acordo com a norma AWS D1.1, com os 
critérios de aceitação para estruturas estaticamente e dinamicamente solicitadas, conforme 
aplicável. 
 
 
5.9.11 A extensão da inspeção das soldas, bem como o critério de aceitação, deve ser de 
acordo com os itens 6.1.1 e 6.2.3. 
 
 
Nota: Quando o somatório dos comprimentos das descontinuidades consideradas 
reprovadas exceder a 0,10 x comprimento de solda inspecionado, a extensão 
original do ensaio não-destrutivo aplicável deve ser dobrada e, assim 
sucessivamente, se for o caso, até que a junta seja totalmente inspecionada. 
 
 
5.10 Controle Dimensional 
 
 
5.10.1 As tolerâncias dimensionais devem estar de acordo com as tolerâncias 
estabelecidas no projeto. As tolerâncias deste item e do Capítulo 6, podem ser adotadas, 
caso a projetista aceite através de consulta técnica ou notas de projeto. 
 
 
 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
19 
5.10.2 Para componentes tubulares devem ser seguidos os itens específicos da norma 
PETROBRAS N-1852. 
 
 
5.10.3 Para perfis, deve ser seguido o prescrito na norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 
 
6.1 Estruturas Soldadas Convencionais 
 
 
6.1.1 Inspeção 
 
 
6.1.1.1 A extensão dos ensaios não-destrutivos deve seguir o recomendado nesta Norma 
ou no projeto, caso o projeto seja mais rigoroso. Quando não houver indicação, seguir o 
recomendado nos itens 6.1.1.2 a 6.1.1.5. 
 
 
6.1.1.2 Todas as soldas devem ser totalmente inspecionadas visualmente segundo a norma 
AWS D1.1. 
 
 
6.1.1.3 As juntas soldadas de estruturas convencionais secundárias devem ser 
inspecionadas de acordo com a TABELA 1. O critério de aceitação deve ser o previsto para 
estruturas estaticamente solicitadas da norma AWS D1.1. 
 
 
TABELA 1 - TIPO E EXTENSÃO DE ENSAIO NÃO-DESTRUTIVO PARA 
ESTRUTURAS SOLDADAS CONVENCIONAIS SECUNDÁRIAS 
 
Junta Espessura Ensaio Não-Destrutivo (END) Extensão 
partícula magnética 
ou 
líquido penetrante 
5 % JTPT 
JASA 
JAPT 
qualquer 
visual 100 % 
 
Onde: 
JTPT - Junta de Topo com Penetração Total; 
JASA - Junta de Ângulo com Solda em Ângulo; 
JAPT - Junta de Ângulo com Penetração Total. 
 
 
6.1.1.4 As juntas soldadas de tubos ou perfis, de estruturas convencionais primárias devem 
ser inspecionadas de acordo com a TABELA 2. 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
20 
 
TABELA 2 - TIPO E EXTENSÃO DE ENSAIO NÃO-DESTRUTIVO PARA 
ESTRUTURAS SOLDADAS CONVENCIONAIS PRIMÁRIAS 
 
Junta Espessura Ensaio Não-Destrutivo (END) Extensão 
radiografia 10 % 
partículas magnéticas 20 % < 6,0 mm 
visual 100 % 
radiografia ou ultra-som 10 % 
partículas magnéticas 20 % 
JTPT 
≥ 6,0 mm 
visual 100 % 
partículas magnéticas 20 % JASA qualquer visual 100 % 
ultra-som 20 % 
partículas magnéticas 50 % JAPT qualquer 
visual 100 % 
 
 
6.1.1.5 Para os casos em que o ensaio por ultra-som for utilizado, o procedimento de 
ensaio e de avaliação de descontinuidades deve seguir o código ASME V, subseção 4, 
artigos 4 e 5. 
 
 
6.1.2 Controle Dimensional 
 
 
6.1.2.1 As estruturas primárias montadas devem estar de acordo com as tolerâncias 
estabelecidas no projeto ou, na sua omissão, utilizando-se o critério do item 6.2.5. 
 
 
6.1.2.2 As estruturas secundárias montadas devem estar dentro das seguintes tolerâncias: 
 
a) elevação das plataformas: ± 12 mm do especificado no projeto; 
b) a distância vertical e horizontal entre degraus de escadas deve estar entre 
± 12,0 mm do especificado no projeto (ver FIGURA 2); 
c) a diferença em elevação do chapeamento ou gradeamento nas emendas não 
deve exceder 2,0 mm; 
d) desalinhamento nas juntas cruciformes: m = t/2, máximo 8 mm onde “t” é a 
espessura mais fina das chapas não contínuas; 
e) na chaparia, a tolerância para deformações é de 20 mm de flecha máxima 
medida com um gabarito de 1 000 mm. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
21 
±12
mm
±12
mm
 
FIGURA 2 - TOLERÂNCIA DE ESCADA 
 
 
6.2 Estruturas Metálicas de Módulos e Auxiliares de Plataformas de Produção 
 
 
6.2.1 Soldagem 
 
 
6.2.1.1 Para que o enchimento adicional (“build-up”) seja possível, a abertura de raiz não 
deve exceder a 20 mm ou 2 vezes a espessura da chapa mais fina, o que for menor. No 
caso de estruturas classificadas para o nível de inspeção I e II, ver item 5.7.8. 
 
 
6.2.1.2 O enchimento deve ser realizado com as peças desacopladas e os chanfros devem 
ser reconstituídos e inspecionados com ensaios não-destrutivos por partículas magnéticas 
ou líquido penetrante. 
 
 
6.2.1.3 Os exames aplicados após soldagem da junta devem se estenderà região do 
enchimento. 
 
 
6.2.1.4 Os reparos devem ser realizados empregando o procedimento de soldagem 
conforme o item 5.6.1. Nos casos em que é requerido ensaio de impacto podem ser 
executados, no máximo, 2 reparos em um mesmo local da junta. 
 
 
6.2.1.5 O pré-aquecimento no reparo de solda deve ser aumentado de 25 ºC em relação à 
temperatura do procedimento de soldagem original. 
 
 
6.2.1.6 A temperatura de pré-aquecimento deve ser verificada e mantida em uma extensão 
de até 2 vezes a espessura da chapa, mínimo de 150 mm, de cada lado da região de 
reparo. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
22 
 
6.2.1.7 Para estruturas primárias, após reparo, a extensão dos ensaios não-destrutivos 
deve ser aumentada em 25 mm a partir de cada extremidade. 
 
 
6.2.1.8 Os testes de produção devem ser feitos segundo o procedimento da norma 
PETROBRAS N-1852. 
 
 
6.2.3 Inspeção de Juntas Soldadas 
 
 
6.2.3.1 Todas as soldas devem ser totalmente inspecionadas por exame visual. Para os 
demais ensaios não-destrutivos, a seleção deve ser feita em função do nível de inspeção ao 
qual o componente está qualificado e a extensão deve ser conforme o estabelecido na 
norma PETROBRAS N-1852, na coluna correspondente ao convés. 
 
 
6.2.3.2 Níveis de inspeção: 
 
a) nível de inspeção I: 
- quaisquer olhais de içamento; 
- colunas, “bracings” e conveses principais de plataformas flutuantes, FPSOs e 
FSOs; 
- interseção de componentes e acessórios de nível de inspeção II e III com 
acessórios de nível de inspeção I; 
b) nível de inspeção II: 
- vigamento e pisos dos conveses que não o convés principal; 
- chaparia (quando não considerada como estrutura principal); 
- passarelas e escadas; 
c) nível de inspeção III: 
- todos os demais componentes não incluídos nos níveis I e II; 
- interseção de componentes e acessórios de nível de inspeção III com 
componentes e acessórios de nível de inspeção II. 
 
 
6.2.3.3 O critério para aceitação de descontinuidades detectadas através do ensaio 
não-destrutivo deve ser o da norma AWS D1.1, para estruturas estaticamente ou 
dinamicamente solicitadas, conforme aplicável. 
 
 
6.2.3.4 Os critérios para aceitação de descontinuidades detectadas através de ensaios 
não-destrutivos são os definidos para estruturas estaticamente ou dinamicamente 
solicitadas, de acordo com as normas aplicáveis. 
 
 
6.2.3.5 Para o ensaio por ultra-som deve ser utilizado o critério de aceitação de 
descontinuidades da norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
6.2.3.6 Todas as juntas tratadas termicamente devem ser totalmente examinadas por 
ultra-som após o tratamento. Recomenda-se a inspeção antes do tratamento, ficando este 
procedimento a critério do executante do serviço. [Prática Recomendada] 
 
 
6.2.3.7 Fica a critério da montadora da estrutura a realização do exame previamente ao 
tratamento térmico. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
23 
 
6.2.3.8 As estruturas convencionais internas aos módulos e auxiliares devem seguir o 
critério de aceitação previsto nos itens 6.2.3.3 a 6.2.3.5. 
 
 
6.2.4 Fabricação e Montagem 
 
 
6.2.4.1 A fabricação de tubos e perfis estruturais deve seguir o disposto na norma 
PETROBRAS N-1852. 
 
 
6.2.4.2 Em juntas tubulares não deve ser usada a técnica de abertura de janelas no 
membro secundário, sendo preferível o uso de niples obedecendo aos limites de montagem 
do item 5.7.10.1. 
 
 
6.2.5 Controle Dimensional 
 
As tolerâncias dimensionais devem estar de acordo com as tolerâncias estabelecidas pelo 
projeto. A critério do projeto, as tolerâncias dos itens 6.2.5.1 a 6.2.5.5 podem ser adotadas. 
 
 
6.2.5.1 As linhas de centro das vigas de deslizamento devem estar dentro de ± 13 mm de 
suas posições de projeto. 
 
 
6.2.5.2 A rotação da viga de deslizamento deve estar de acordo com a FIGURA 3. 
 
DA COLUNA OU VIGALC
h + h = ± 0,005 (b + b )1 2 1 2h
b
1
1 2b
h 2
 
 
FIGURA 3 - ROTAÇÃO DA VIGA DE DESLIZAMENTO 
 
 
6.2.5.3 As dimensões dos módulos devem estar dentro das tolerâncias estabelecidas pelas 
FIGURAS 4 e 5 desta Norma, e pelos itens aplicáveis da norma PETROBRAS N-1852. 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
25 
 
TOLERÂNCIA ± 0,1 % D OU ± 20 mm
(A QUE FOR MENOR)
DIM
ENS
ÃO D
E PR
OJE
TO 
DIM
ENS
ÃO 
DE 
PRO
JET
O
PLANTA
3
ELEVAÇÃO
TOLERÂNCIA ± 0,1 % D OU ± 20 mm
(A QUE FOR MENOR)
D
1
1 DI
ME
NS
ÃO
 DE
 PR
OJ
ETO
 
VISTA A-A
TOLERÂNCIA ± 0,1 % D 
OU ± 20 mm (A QUE FOR MENOR)
D3
2D
2
D1 D
2
D 3
 
 
FIGURA 5 - TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS 
 
 
6.2.5.4 Para nós tubulares pré-fabricados, as tolerâncias devem estar de acordo com a 
norma PETROBRAS N-1852. 
 
 
6.2.5.5 Para o nivelamento dos pisos, a diferença máxima entre o nível de qualquer um dos 
pontos é igual a 12 mm medidos nos cruzamentos das vigas principais (ver FIGURA 6). 
PONTOS DE MEDIÇÃO DE 
NÍVEL
 
 
FIGURA 6 - PONTOS DE MEDIÇÃO DE NIVELAMENTO DOS PISOS 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
26 
 
6.2.6 Tratamento Térmico de Alívio de Tensões 
 
 
6.2.6.1 O tratamento térmico de alívio de tensões deve ser executado nas seguintes 
situações: 
 
a) deformações plásticas superiores àquelas permitidas pela norma 
PETROBRAS N-1678 em função do tipo de aço empregado; 
b) juntas soldadas de topo com espessuras de referência maior que 51 mm ou de 
ângulo com espessura de referência maior que 38 mm (ver FIGURA 7); 
 
Nota: Para espessuras superiores a 51 mm, o tratamento térmico pode ser dispensado 
se o procedimento de execução de soldagem contiver na sua qualificação o 
ensaio de tenacidade à fratura, segundo o método da norma 
PETROBRAS N-1859 e apresente valor de COD mínimo igual a 0,35 mm na 
temperatura de projeto. [Prática Recomendada] 
 
c) soldas localizadas em regiões não permitidas segundo o item 5.6.10; para 
perfis ver o estabelecido na norma PETROBRAS N-1852; 
d) quando especificado pelo projeto. 
 
tr = ESPESSURA DE REFERÊNCIA
t1
1t
2t
t 2
1t
t 2
tr = t 2
ttr = 1
t1tr = 
 
FIGURA 7 - ESPESSURAS DE REFERÊNCIA 
 
 
6.2.6.2 Os ensaios não-destrutivos nas peças a serem tratadas termicamente devem ser 
feitos antes e após o tratamento térmico. 
 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
27 
6.2.6.3 Quando houver necessidade de reparo após o tratamento térmico, o tratamento 
deve ser repetido nas seguintes situações: 
 
a) quando a profundidade de reparo exceda a 51 mm; 
b) no caso de soldas localizadas nas regiões citadas no item 6.2.6.1 alínea c). 
 
 
6.2.6.4 O tratamento térmico de alívio de tensões deve atender aos seguintes requisitos: 
 
a) norma AWS D1.1; 
b) o tratamento térmico em forno deve ser utilizado sempre que possível; 
c) o aquecimento por ambos os lados deve ser utilizado sempre que possível; 
d) antes de iniciar qualquer tratamento térmico deve-se verificar os registros de 
calibração dos termopares e pirômetros registradores; 
e) as temperaturas devem ser controladas por termopares em contato efetivo com 
a peça em tratamento; um número suficiente de termopares deve ser utilizado 
de forma a que se possa garantir as faixas de temperatura e limites de 
gradiente especificado, de modo a minimizar o risco de deformações e/ou 
tensões resultantes do tratamento térmico; 
f) as temperaturas indicadas pelos termopares devem ser registradas, 
continuamente em gráficos, durante toda a execução do tratamento; 
g) quando da aplicação do tratamento térmico local, uma região de, pelo menos, 
5 vezes a espessura de referência do material de cada lado da solda deve ser 
mantida na temperatura especificada pelo período de tempo especificado; 
h) a região aquecida deve ser isolada, de tal modo que a temperatura do material 
na extremidadedo isolamento não exceda 300 °C; 
i) é proibido o tratamento térmico em peças que não possam ter seus pesos 
aliviados, por exemplo: pernas de plataformas, torres e colunas em geral. 
 
 
6.3 Estruturas Convencionais Aparafusadas 
 
 
6.3.1 Inspeção de Recebimento 
 
 
6.3.1.1 Deve ser verificado se todos os lotes de parafusos e porcas estão identificados com 
as seguintes características: especificação, tipo de rosca, tipo de porca, tipo de parafuso, 
dimensões e quantidade. 
 
 
6.3.1.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material de todos os lotes de 
parafusos e porcas, em confronto com as especificações ASTM aplicáveis. 
 
 
6.3.1.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver item 6.3.1.4), em cada lote, se as 
seguintes características das porcas e parafusos estão de acordo com o projeto e as 
especificações adotadas: 
 
a) símbolo ASTM estampado no parafuso e na porca; 
b) comprimento do parafuso; 
c) diâmetro do parafuso e porca, segundo a norma ASME B1.1; 
d) altura e distância entre faces e arestas da porca e da cabeça do parafuso, 
segundo as normas ASME B18.2.1 e B18.2.2; 
e) tipo e passo de rosca; 
f) estado geral quanto a amassamentos, trincas, corrosão e acabamento geral e 
se estão devidamente protegidos (ver item 6.3.1.5). 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
28 
 
6.3.1.4 O plano de amostragem deve ser segundo a norma ABNT NBR 5426 e ter as 
seguintes características: 
 
a) amostragem simples; 
b) nível de inspeção II; 
c) risco do consumidor 10 %; 
d) qualidade limite 10 %. 
 
 
6.3.1.5 As roscas não devem apresentar trincas e amassamentos ou corrosão que 
impeçam o movimento da porca em relação ao parafuso. 
 
 
6.3.1.6 A armazenagem de parafusos, porcas, rebites e arruelas deve sempre ser feita em 
local coberto. Os parafusos e porcas devem ser protegidos contra a corrosão, por meio de 
graxas ou outros componentes adequados. 
 
 
6.3.2 Documentação 
 
O procedimento de montagem deve conter, além do estabelecido no item 5.1.3, ainda os 
seguintes dados: 
 
a) ferramentas e dispositivos de aperto de parafusos (tipo, calibração); 
b) seqüência de aperto dos parafusos; 
c) torque especificado para montagem; 
d) torquímetros utilizados. 
 
 
6.3.3 Montagem 
 
 
6.3.3.1 A inclinação, em relação ao plano normal ao eixo do parafusos, da superfície das 
peças em contato com cabeças de parafusos e porcas, deve ser menor do que 1:20. Para 
os casos de inclinação maior que 1:20, devem ser utilizadas arruelas chanfradas ou em 
cunha. 
 
 
6.3.3.2 Para o caso de estruturas com ligações aparafusadas, deve-se observar que: 
 
a) o tipo dos furos e a tolerância na posição dos furos devem estar rigorosamente 
de acordo com o projeto; 
 
Nota: Caso não esteja previsto nenhum furo no projeto, o furo pode ser executado 
inicialmente com maçarico e posteriormente alargado, desde que o furo feito pelo 
maçarico tenha diâmetro 6 mm menor do que o furo definitivo. 
 
 
b) não é permitida a ovalização dos furos, por qualquer processo, para provocar a 
coincidência dos eixos; os furos que estiverem em posição errada devem ser 
completamente fechados com solda, e reabertos por processo adequado; 
c) os parafusos não podem ser substituídos por outros de menor diâmetro, 
mesmo que de material de maior resistência mecânica e com ou sem arruelas; 
d) os parafusos e porcas nas abas de cantoneiras e perfis laminados devem 
obrigatoriamente ter arruelas chanfradas. 
 
 
 N-293 REV. E MAR / 2004
 
29 
 
6.3.3.3 No caso de utilização de parafusos de alta resistência deve-se seguir o disposto na 
norma ABNT NBR 8800 e observar que: 
 
a) não sejam utilizados parafusos que tenham sido removidos de juntas, após 
torque de aperto; 
b) as superfícies de contato estejam isentas de pintura, óleo, graxa; 
c) seja utilizado o torque especificado. 
 
 
6.3.3.4 O aperto final de parafusos só deve ser feito após a verificação da correta posição 
das peças por exame dimensional. 
 
 
6.3.3.5 O aperto dos parafusos deve ser feito com o uso de chaves adequadas, não sendo 
permitido o uso de extensão ou outros recursos que provoquem apertos excessivos. 
 
 
6.3.3.6 Os torquímetros devem ser calibrados diariamente para cada diâmetro de parafuso 
instalado e para aplicar uma tensão 5 % maior que a tensão mínima especificada para o 
parafuso. 
 
 
6.3.3.7 A seqüência de aperto deve ser estabelecida partindo-se das partes de maior 
rigidez da estrutura para as partes livres. 
 
 
6.3.3.8 A seqüência de aperto deve ser repetida tantas vezes quanto necessário até que o 
aperto de todos os parafusos de junção atinja o torque especificado. 
 
 
_____________ 
 
 N-293 REV. E MAR / 2003
 
IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÃO 
REV. A, B, C e D 
Não existe índice de revisão. 
REV. E 
Partes Atingidas Descrição das Alterações 
Todas Revisadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________

Outros materiais