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N-556 REV. C AGO / 2000 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 19 páginas ISOLAMENTO TÉRMICO DE DUTOS COM ESPUMA DE POLIURETANO EXPANDIDO Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 09 Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Isolamento Térmico e Refratários Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-556 REV. C AGO / 2000 2 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o isolamento térmico de dutos operando em temperaturas entre -30 ºC a 80 ºC utilizando espuma de poliuretano protegida por polietileno. 1.2 Esta Norma abrange os materiais, a aplicação e a inspeção da pintura, do isolamento térmico e da proteção mecânica de tubos retos ou pré-curvados, juntas de campo e conexões. 1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição e também a instalações já existentes, na ocasião de sua reforma e/ou manutenção. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Mandatórios e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a presente Norma. PETROBRAS N-5 - Limpeza de Superfícies de Aço por Ação Físico-Química; PETROBRAS N-6 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais; PETROBRAS N-7 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Mecânicas; PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; PETROBRAS N-13 Aplicação de Tinta; PETROBRAS N-550 - Projeto de Isolamento Térmico a Alta Temperatura; PETROBRAS N-683 - Estocagem de Tubo Não Revestido em Área Descoberta; PETROBRAS N-896 - Montagem de Isolamento Térmico a Baixa Temperatura; PETROBRAS N-1618 - Material para Isolamento Térmico; PETROBRAS N-2135 - Determinação da Espessura de Películas Secas de Tintas; PETROBRAS N-2241 - Determinação da Aderência de Películas Secas de Tintas; PETROBRAS N-2328 - Revestimento de Junta de Campo para Duto Enterrado; PETROBRAS N-2629 - Tinta de Acabamento Epoxi sem Solvente; ISO 8501-1 - Pictorial Surface Preparation Standard Painting Steel Surfaces; CAN/CSA-Z245.20 - External Fusion Bonded Epoxy Coating for Steel Pipe. N-556 REV. C AGO / 2000 3 3 DEFINIÇÕES Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições das normas PETROBRAS N-550 e N-896, complementadas pelos termos definidos nos itens 3.1 a 3.3. 3.1 Material de Proteção do Isolante Material aplicado externamente ao isolante, com a finalidade de proteger o isolante, quando enterrado, de danos mecânicos e/ou infiltrações de água. 3.2 Recomposição do Isolamento Térmico Reparo realizado no campo em dutos existentes. 3.3 Componentes Denominação genérica de acessórios de tubulação, conforme norma PETROBRAS N-896, juntas de campo, tubos pré-curvados e trechos de recomposição do isolamento térmico. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Antes da aplicação do isolamento térmico a parede externa do tubo deve receber preparo de superfície e aplicação de tintas conforme descrito em uma das seguintes condições: 4.1.1 Condição 1 Tinta epoxi em pó termicamente curada (FBE), conforme a norma CAN/CSA-Z245.20 aplicável somente a tubos retos. 4.1.2 Condição 2 Tinta epoxi líquida, conforme a norma PETROBRAS N-13. 4.2 A aplicação da pintura deve ser feita com base em procedimento de execução previamente qualificado, elaborado em conformidade com o item 7.1. 4.3 As extremidades do tubo, livres de pintura, devem medir 80 mm ± 5 mm. 4.4 A massa específica do poliuretano deve ser a seguinte: a) 35 kg/m3 a 45 kg/m3 para tubos retos; b) 48 kg/m3 a 60 kg/m3 para tubos curvos e juntas de campo e recomposição; N-556 REV. C AGO / 2000 4 c) 90 kg/m3 a 120 kg/m3 para tubos retos que devem ser curvados após o isolamento. 4.5 A espessura mínima da espuma de poliuretano deve ser aquela definida pelo projeto, medida em 4 pontos diametralmente opostos. A tolerância deve ser de +20 %. 4.6 A medição da espessura da espuma deve ser realizada utilizando-se um estilete metálico de 2 mm de diâmetro e ponta arredondada, em pontos da proteção mecânica previamente furados com broca de diâmetro máximo de 5 mm e comprimento inferior a metade da espessura da espuma. 4.7 Os danos causados a espuma durante a medição de sua espessura devem ser reparados conforme o procedimento de aplicação e o descrito no item 8.2. 4.8 No caso de recomposição do isolamento a espessura original deve ser mantida. 4.9 A aplicação do isolante só deve ser iniciada após transcorrido o tempo de secagem da tinta utilizada na proteção da tubulação. 4.10 A camisa de polietileno deve ter uma espessura mínima de 3 mm. 4.11 As extremidades do tubo, livres de espuma, devemmedir 150 mm ± 10 mm. 4.12 O isolante projetado e/ou injetado deve ser aplicado quando as condições atmosféricas atenderem aos seguintes requisitos: a) umidade relativa do ar menor que 85 %; b) temperatura ambiente acima de 10 ºC; c) velocidade do vento menor que 9 km/h (válido apenas para a aplicação por projeção); d) a temperatura da tubulação deve estar entre 20 ºC e 50 ºC. Nota: Admite-se o uso de cabines para proteção contra chuva e redução da umidade relativa do ar. 4.13 Todas as extremidades dos tubos devem ser protegidas através de mantas “water-stop”, conforme a FIGURA B-1 do ANEXO B. 4.14 As extremidades do tubo, livres das mantas “water-stop”, devem medir 110 mm ± 10 mm. N-556 REV. C AGO / 2000 5 4.15 As superfícies isoladas devem estar isentas de defeitos, tais como: extremidades danificadas, furos, trincas, bolhas e enrugamentos. 4.16 Vazios e compactação deficiente podem ser detectados pelo martelamento do revestimento, conforme norma PETROBRAS N-896. 4.17 Deve ser evitada a operação de “steam-out” em tubulações, que possuam isolamento à baixa temperatura, a fim de preservar o revestimento isolante. Preferencialmente devem ser utilizados gases inertes à temperatura ambiente. 4.18 Qualquer dano sofrido no material de proteção deve receber reparos imediatos, para evitar que qualquer umidade penetre no sistema de isolamento. 4.19 Todos os instrumentos devem estar calibrados. 5 MATERIAIS 5.1 Condição 1 A tinta em pó deve estar de acordo com a norma CAN/CSA-Z245.20. 5.2 Condição 2 A tinta líquida deve estar de acordo com a norma PETROBRAS N-2629. 5.3 As características dos materiais de isolamento devem estar de acordo com as normas PETROBRAS N-1618 e N-2328 e os materiais complementares, de proteção e acessórios, devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1618. 6 ARMAZENAMENTO, MANUSEIO E TRANSPORTE 6.1 Armazenamento 6.1.1 Todos os materiais necessários ao revestimento e isolamento devem ser armazenados em local coberto e ventilado, onde a temperatura ambiente não ultrapasse a 45 ºC, afastados, no mínimo, 10 cm do solo de maneira a evitar danos, longe de eventuais fontes de calor e em suas embalagens originais. N-556 REV. C AGO / 2000 6 6.1.2 Todos os materiais devem ser armazenados de tal forma que possam ser utilizados primeiramente aqueles com maior tempo de armazenamento. Somente devem ser usados os materiais dentro de seus respectivos prazos de validade. 6.1.3 O armazenamento dos tubos sem revestimento deve ser feito de acordo com a norma PETROBRAS N-683. 6.1.4 O armazenamento dos tubos revestidos ou isolados deve ser feito de modo a se evitar danos e contato direto com o solo. Para tanto devem ser utilizados suportes almofadados ou espaçadores apropriados. 6.1.5 O número máximo de camadas de tubos pintados ou isolados deve ser calculado utilizando-se critério que deve ser parte integrante do procedimento de aplicação. 6.1.6 As pilhas devem ser separadas de acordo com os diâmetros, espessuras e tipos de aço dos tubos, massa específica e espessura do isolamento. 6.2 Manuseio 6.2.1 O manuseio dos tubos deve ser feito de modo a se evitar danos em especial aos biséis, à pintura e ao isolamento, quando existentes. 6.2.2 O manuseio dos tubos pintados ou isolados, durante as fases de carga e descarga, deve ser feito por meio de guindaste, utilizando cintas com largura mínima de 15 cm, fabricadas com borracha, plástico, couro ou lona, sem partes pontiagudas, como parafusos e rebites. Pode-se ainda utilizar empilhadeira de garfos abertos, adequadamente protegidos com borracha ou plástico. 6.2.3 Todas as áreas dos tubos pintados ou isolados, que entrarem em contato com acessórios de movimentação, devem ser inspecionadas e reparadas, se necessário. 6.3 Transporte 6.3.1 Durante o transporte, a camada inferior dos tubos isolados deve ser apoiada em suportes conforme item 6.1.4. Todas as correntes, cabos ou outros acessórios usados para fixar a carga devem ser cuidadosamente almofadados nos locais de contato com os tubos. 6.3.2 Toda a carga deve ser fixada de modo a impedir deslocamento em trânsito. Os dispositivos de fixação devem estar espaçados a uma distância igual ou inferior ao espaçamento entre os suportes. N-556 REV. C AGO / 2000 7 6.3.3 Nos tubos cuja relação diâmetro/espessura esteja acima de 120 devem ser instaladas cruzetas em suas extremidades de modo a se evitar ovalizações. 6.3.4 O número máximo de camadas de tubos isolados para o transporte deve estar de acordo com o item 6.1.5. 7 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO Os procedimentos devem ser numerados, datados, ter indicação das revisões, além do nome da firma executante. 7.1 Aplicação de Pintura, Isolamento Térmico e Curvamento 7.1.1 O procedimento de aplicação de pintura e isolamento de tubo reto deve atender a todos os requisitos desta Norma e conter, no mínimo, os seguintes itens: a) normas aplicáveis nas quais foi baseado; b) materiais a serem utilizados (marca comercial, características físicas e químicas); c) características dos equipamentos a serem utilizados; d) método de movimentação dos tubos nus; e) método de limpeza dos tubos; f) método de pré-aquecimento dos tubos, se houver, especificando a temperatura nos casos em que as condições não atendam o item 4.12 alíneas a) e b); g) preparo da superfície, citando tipo de preparação, equipamentos e materiais utilizados; h) método utilizado para aplicação da pintura, conforme norma CAN/CSA Z245.20, para a condição 1, e a norma PETROBRAS N-13, para a condição 2; i) método utilizado para a aplicação da espuma de isolamento e da camisa de proteção do isolante; j) inclinação do tubo, se for necessário; k) método de proteção das extremidades dos tubos (“water-stop”), conforme FIGURA B-1 do ANEXO B; l) sistema de identificação dos tubos revestidos; m)método utilizado para a execução de reparos; n) métodos de inspeção, freqüência de realização da inspeção e critérios de aceitação ou rejeição a serem usados durante a aplicação, de acordo com o Capítulo 9; o) cuidados a serem observados durante manuseio e transporte do tubo revestido; p) método de armazenamento dos tubos revestidos; q) plano para inspeção do recebimento dos diversos materiais; r) método de determinação de causas de defeitos com incidência superior aos níveis aceitáveis; s) pressão de operação e vazão do bico da pistola; t) período de cura necessário à completa polimerização do poliuretano; u) relação entre o tempo de injeção e o volume do espaço entre a peça a ser isolada e o molde (processo de injeção); N-556 REV. C AGO / 2000 8 v) posicionamento, diâmetro e número de furos para injeção e/ou respiro (processo de injeção); w) formulário para registro dos resultados; x) dimensão e quantidade de corpos de prova; y) local e cronograma de execução dos testes. 7.1.2 Condição 1 A aplicação da tinta epoxi em pó deve atender a norma CAN/CSA-Z245.20. 7.1.3 Condição 2 7.1.3.1 A limpeza inicial da superfície deve ser efetuada de acordo com as normas PETROBRAS N-5, N-6 e N-7. 7.1.3.2 A preparação da superfície deve ser feita de acordo com a norma PETROBRAS N-9, grau Sa 2 1/2 conforme definido na norma ISO 8501-1, devendo-se obter uma rugosidade de 40 Em a 70 Em. 7.1.3.3 Devem ser aplicadas duas demãos de tinta de acabamento epoxi sem solvente, curada com poliamina, com 150 Em de espessura de película seca, por demão, segundo a norma PETROBRAS N-2629. 7.1.3.4 A tinta pode ser aplicada por meio de rolo, trincha ou pistola. Nos cordões de solda, a aplicação deve ser a trincha. O intervalo mínimo entre as demãos deve ser de 12 h e o máximo de 72 h. 7.1.3.5 Caso seja ultrapassado o prazo máximo para aplicação da camada subseqüente, deve ser aplicado lixamento manual para quebra de brilho, emtoda a superfície, e limpeza com solvente não oleoso. 7.1.4 O procedimento de aplicação de pintura e isolamento de juntas de campo, acessórios de tubulação, de tubos pré-curvados e recomposição do isolamento térmico deve ser elaborado observando-se a FIGURA B-2 do ANEXO B e o seguinte roteiro: a) remoção de vestígios de óleo, graxa ou gordura da superfície do tubo, conforme item 7.1.3.1; b) preparação da superfície conforme item 7.1.3.2.; c) aplicação de tinta de acabamento, conforme item 7.1.3.3 e norma PETROBRAS N-13; d) aplicação de mantas de “water-stop” quando necessárias; e) montagem de molde com desmoldante e injeção de poliuretano conforme item 4.4; N-556 REV. C AGO / 2000 9 f) retirada do molde após o tempo de cura recomendado pelo fabricante e regularização da superfície do poliuretano pela retirada de excesso de material, evitando qualquer desnível entre a superfície do poliuretano e as camisas de polietileno adjacentes; g) esmerilhamento de no mínimo 150 mm em cada extremidade das camisas de polietileno adjacentes, preparando o material para receber a proteção mecânica; h) aplicação de uma demão de pasta elastomérica, com espessura de 2 mm, somente sobre o poliuretano, aguardando um tempo suficiente para a secagem; i) aplicação de proteção mecânica, com sobreposição mínima sobre as camisa de polietileno adjacentes de 150 mm, quando utilizada manta termocontrátil, e de 200 mm, quando utilizadas fitas plásticas de polietileno; j) método de inspeção, freqüência de realização da inspeção e critérios de aceitação ou rejeição a serem usados durante a aplicação, de acordo com o Capítulo 9. 7.1.4.1 No caso da utilização de fitas plásticas de polietileno para isolamento de juntas de campo, devem ser aplicadas as fitas anticorrosivas e de proteção mecânica conforme a norma PETROBRAS N-2328. 7.1.4.2 Deve ser efetuada a vedação das extremidades da manta termocontrátil utilizando-se fita de proteção mecânica de polietileno de 6” (150 mm) de largura, em camada dupla, aplicada centralizadamente sobre as extremidades da manta. 7.1.4.3 A aplicação da espuma de poliuretano em tubos curvados pode ser efetuada utilizando-se formas bipartidas em “gomos”, em tramos compatíveis com o raio de curvatura do tubo, de modo que os espaçamentos entre os tramos de espuma de poliuretano não sejam superiores a 20 mm, os espaçamentos devem ser preenchidos posteriormente com pasta elastomérica. 7.1.4.4 A forma de aço deve possuir, em um dos lados, um anel removível com formato de uma coroa circular, cuja circunferência interna deve concordar com a superfície externa da tubulação a ser revestida, para servir de fechamento para a forma. Do outro lado, a peça de fechamento deve ser fixa. Para a primeira aplicação usar a peça móvel para o confinamento da espuma a ser reposta. Nas demais aplicações deve utilizar a própria espuma anterior (original) como barreira em um dos lados. 7.1.5 O procedimento de curvamento de tubos previamente isolados deve conter, no mínimo, os seguintes itens: a) descrição do processo a ser utilizado; b) descrição de máquinas e equipamentos; c) sistema de acoplamento da máquina ao tubo; d) registro de cada curvamento executado, indicando diâmetro, material e espessura do tubo, identificação do tubo, número de ordem e comprimento da curva, ângulo, raio de curvatura e local de montagem; e) método utilizado para execução de reparos no isolamento térmico; N-556 REV. C AGO / 2000 10 f) método de inspeção, freqüência de realização da inspeção e critérios de aceitação ou rejeição a serem usados durante o curvamento, de acordo com o item 9.2.3; g) cuidados a serem observados durante manuseio e transporte do tubo revestido/curvado; h) método de armazenamento dos tubos revestidos/curvados; i) método de determinação de causas de defeitos com incidência superior aos níveis aceitáveis. 7.1.5.1 A deformação máxima permanente permitida na espessura do isolante, na zona de apoio da sapata, deve ser de 12 mm. 7.1.5.2 A deflexão para tubos pré-isolados deve ser menor ou igual a 1 por 300 mm. 7.1.5.3 Devem ser evitados esforços excessivos sobre o isolamento para não danificá-lo interna ou externamente. Devem ser adotadas sapatas adequadamente revestidas nas superfícies em contato com o tubo. 7.2 Qualificação dos Procedimentos 7.2.1 A qualificação dos procedimentos de pintura e isolamento térmico de tubo reto deve ser feita antes do início da produção e obedecer os requisitos citados a seguir: a) amostras dos lotes de materiais a serem empregados devem ser previamente submetidas aos testes conforme normas CAN/CSA-Z245.20, PETROBRAS N-1618, N-2629 e N-2328; o aplicador deve estar atento aos prazos requeridos pelos métodos de ensaio para a conclusão dos respectivos testes; b) os materiais já qualificados pela PETROBRAS podem ser liberados dos testes exigidos na alínea a); c) após aprovação dos materiais que foram testados, deve ser dada a continuidade ao processo de qualificação, utilizando os materiais já qualificados/testados; d) deve ser efetuado um teste de qualidade da espuma em expansão livre conforme item 9.1.4; e) deve ser feita a aplicação da pintura e realizados os testes de qualificação do procedimento; f) deve ser aplicado o isolamento térmico em 1 tubo, no caso de aplicação por injeção, e de pelo menos 5 tubos consecutivos, no caso da aplicação por pulverização, de acordo com o procedimento de aplicação para cada massa específica em qualificação; g) devem ser retiradas amostras de espuma aplicada, conforme alínea f) para testes de acordo com a norma PETROBRAS N-1618; no caso de aplicação por pulverização, deve ser selecionado aleatoriamente 1 dos 5 tubos; h) sempre que qualquer das variáveis citadas nas alíneas a), b), f), i), m), s), t) e v) do item 7.1.1 for alterada o procedimento deve ser requalificado. N-556 REV. C AGO / 2000 11 7.2.2 A qualificação do procedimento de aplicação de pintura, e isolamento de juntas de campo, acessórios de tubulação de tubos pré-curvados e recomposição do isolamento térmico deve obedecer aos requisitos citados a seguir: a) amostras dos lotes de materiais a serem empregados devem ser previamente submetidas aos testes conforme normas PETROBRAS N-1618, N-2328 e N-2629; o aplicador deve estar alerta para os prazos requeridos para a conclusão dos respectivos testes; b) os materiais já qualificados pela PETROBRAS podem ser liberados dos testes exigidos na alínea a); c) deve ser feito o teste de qualidade da espuma em expansão livre, de acordo com o item 9.1.4; d) deve ser isolada uma peça de teste segundo o procedimento para cada situação a ser qualificada utilizando espuma de massa específica de 48/60 kg/m3; e) devem ser retiradas amostras de espuma aplicada para cada aplicação acima para testes de acordo com a norma PETROBRAS N-1618; f) deve ser feito um teste de adesão ao revestimento a 23 ºC de acordo com a norma PETROBRAS N-2328. 7.2.3 A qualificação do procedimento de curvamento de tubos isolados deve obedecer os requisitos citados a seguir: a) deve ser curvado um tubo isolado com espuma de massa específica 90 kg/m3 a 120 kg/m3 dentro dos limites máximos de curvamento, de acordo com o procedimento; b) sempre que qualquer das variáveis citadas nas alíneas a), b), c) e e) do item 7.1.5 for alterada, o procedimento de curvamento de tubos previamente isolados deve ser requalificado. 8 EXECUÇÃO DE REPARO 8.1 Pintura A pintura deve ser reparada de acordo com o procedimento de aplicação original. O tratamento da superfície deve ser feito conforme as normas PETROBRAS N-6 ou N-7, no caso da impossibilidade de se usar jateamento abrasivo. 8.2 Camisa de Polietileno O reparo deve ser feito por meio de manta, luva termocontrátil ou fita plástica de polietileno de dimensões adequadas à extensãodo dano, com sobreposição mínima de 100 mm para cada lado. N-556 REV. C AGO / 2000 12 8.3 Isolante Térmico 8.3.1 Devem ser totalmente removidos a camisa de polietileno e o isolante térmico danificados, em toda a circunferência do tubo e em uma extensão maior que o comprimento do dano. 8.3.2 O isolamento térmico deve ser refeito conforme procedimento de aplicação de pintura e isolamento de juntas de campo (ver item 7.1.4). 8.3.3 Em extensões iguais ou menores do que 300 mm pode ser dispensado o uso de “water-stop”. 8.4 Juntas de Campo Não se admite reparos em juntas de campo, devendo-se remover a manta termocontrátil ou a fita plástica de polietileno e a pasta elastomérica que foi aplicada sobre o isolante térmico. 9 INSPEÇÃO 9.1 Inspeção Durante a Qualificação dos Procedimentos 9.1.1 Os materiais empregados durante a qualificação devem ser inspecionados de acordo com os itens 7.2.1 a), b) e c), e 7.2.2 a) e b). 9.1.2 A preparação dos corpos de prova inspecionados de acordo com os itens 7.2.1 g), 7.2.2 e) e 7.2.3 a) deve atender a seguinte seqüência: 9.1.2.1 Espuma de poliuretano de massa específica de 35 kg/m3 a 45 kg/m3: a) retirar cinco testemunhos anulares de 200 mm de comprimento cada, divididos em 4 setores igualmente espaçados no tubo; b) identificar os testemunhos; c) confeccionar os corpos de prova de acordo com os métodos de ensaios definidos na norma PETROBRAS N-1618; d) identificar os corpos de prova com os testemunhos dos quais foram obtidos. 9.1.2.2 Espuma de poliuretano com massa específica de 48 kg/m3 a 60 kg/m3: a) remover completamente o revestimento em tamanhos adequados à confecção dos corpos de prova; N-556 REV. C AGO / 2000 13 b) confeccionar os corpos de prova de acordo com os métodos de ensaios definidos na norma PETROBRAS N-1618; c) identificar os corpos de prova com os testemunhos dos quais foram obtidos. 9.1.2.3 Espuma de poliuretano com massa específica de 90 kg/m3 a 120 kg/m3: a) submeter o tubo ao procedimento qualificado de curvamento; b) retirar cinco testemunhos anulares de 200 mm de comprimento cada, divididos em 4 setores igualmente espaçados de cada tubo; c) identificar os testemunhos; d) confeccionar os corpos de prova de acordo com os métodos de ensaios definidos na norma PETROBRAS N-1618; e) identificar os corpos de prova com os testemunhos dos quais foram obtidos. 9.1.3 Os ensaios da massa específica devem ser feitos dentro de um período de 15 min após a preparação dos corpos de prova, enquanto que os demais devem ser executados em até 24 h. 9.1.4 Inspeção de Espuma em Expansão Livre 9.1.4.1 Os corpos de prova de espuma em expansão livre devem ser retirados do interior de amostras moldadas em caixas de papelão ou em sacos de plástico. 9.1.4.2 Devem ser feitos cinco corpos de prova para cada tipo de espuma que for utilizada, ou seja, espuma para junta, para tubos retos normais e, caso exista, espuma para tubos a serem curvados revestidos. 9.1.4.3 Os seguintes ensaios devem ser realizados nos corpos de prova: a) massa específica; b) resistência a compressão; c) coeficiente de condutibilidade térmica; d) variação linear; e) absorção de água; f) resistência a tração; g) resistência a flexão. Nota: Registrar a temperatura ambiente do local dos ensaios. 9.1.4.4 Os ensaios citados no item 9.1.4.3 devem ser repetidos em corpos de prova submetidos ao aquecimento de 100 ºC durante 7 dias. N-556 REV. C AGO / 2000 14 9.1.5 Para inspeção durante a qualificação do procedimento de curvamento de tubos isolados devem ser atendidos no mínimo os requisitos citados nos itens 7.1.5.1 a 7.1.5.3 e observado o seguinte roteiro: a) exames visuais e dimensionais; b) integridade do revestimento de proteção do isolante; c) aderência da espuma/tubo/revestimento de proteção. 9.2 Inspeção Durante a Execução 9.2.1 Tubo Reto 9.2.1.1 A inspeção durante a aplicação do isolamento térmico e pintura de tubo reto deve atender aos requisitos da TABELA A-1 do ANEXO A. 9.2.1.2 Devem ser feitos os seguintes testes, conforme a norma PETROBRAS N-1618: a) massa específica aparente; b) condutividade térmica até 24 h; c) quantidade de células fechadas de amostra da espuma. 9.2.1.3 Se 4 tubos consecutivos forem rejeitados, toda a produção a partir deste ponto deve ser mantida estocada separadamente até que a causa para a alta incidência de defeitos seja determinada e corrigida. 9.2.2 Junta de Campo, Acessórios de Tubulação, Tubos Pré-Curvados e Recomposição do Isolamento Térmico A inspeção durante a aplicação do isolamento térmico da junta de campo, acessórios de tubulação, tubos pré-curvados e recomposição do isolamento térmico deve atender aos requisitos da TABELA A-2 do ANEXO A, onde aplicável. 9.2.3 Curvamento de Tubos Isolados A inspeção durante o curvamento de tubos isolados deve atender aos requisitos da TABELA A-3 do ANEXO A. _____________ /ANEXO A N-556 REV. C AGO / 2000 15 ANEXO A - TABELAS TABELA A-1 – INSPEÇÃO DURANTE A EXECUÇÃO DE PINTURA E ISOLAMENTO TÉRMICO DE TUBOS RETOS Inspeção Critério/Item Freqüência Providência(ver Notas) Armazenamento, manuseio e transporte dos tubos 6.1, 6.2 e 6.3 Todos os tubos 1) Condições ambientais 4.12 No início e reinício, e a cada 1 h 9) Limpeza inicial 10) 7.1.3.1 Todos os tubos 2) Preparação da superfície 10) 7.1.3.2 No início e reinício, e a cada 3 h 3) Aplicação da pintura 10) 4.3, 7.1.3.3 a 7.1.3.5 ePETROBRAS N-13 Continuamente 4) Espessura da pintura 10) 7.1.3.3 ePETROBRAS N-2135 Todos os tubos 4) Inspeção visual da pintura 10) PETROBRAS N-13 Todos os tubos 3) Teste de adesão da pintura 10) PETROBRAS N-2241 No início e reinício, e a cada 1 h 4) e 5) Inspeção dimensional do isolamento 4.4, 4.6 e 4.10 No início e 1 em cada 100 tubos 7) Inspeção visual 4.15 Todos os tubos 8) Teste de percussão 4.16 Todos os tubos 3) Testes de qualidade da espuma 9.2.1.2 No início e a cada100 tubos 4) Preparação das extremidades 7.1.1 k) Todos os tubos 3) Identificação 7.1.1 l) Todos os tubos 6) Notas: 1) Os tubos com qualquer tipo de dano ou deterioração que possa comprometer o desempenho do revestimento não podem ser revestidos, até serem reparados. 2) Os tubos que não atenderem aos critérios estabelecidos devem ser separados para posterior limpeza. 3) Os tubos que não atenderem aos critérios estabelecidos devem ser separados para posterior preparação. 4) Se houver falha, o tubo deve ser rejeitado e um procedimento de verificação deve ser iniciado. Isto deve envolver o exame de todos os tubos até o primeiro tubo precedente que foi considerado aceitável. 5) Se, em qualquer lote de produção, o teste apresentar uma taxa de rejeição maior do que 10 %, cada tubo no lote deve ser individualmente submetido a este teste. Deve ser feita simultaneamente uma investigação para estabelecer as causas dos defeitos. 6) Os tubos não podem ser liberados sem a identificação. N-556 REV. C AGO / 2000 16 7) O tubo deve ser rejeitado, parar a produção e dobrar o número de tubos a serem inspecionados, testar 1 tubo anterior e 1 tubo posterior ao rejeitado e assim sucessivamente; se o índice de rejeição atingir a 15 %, rejeitar o lote e fazer análise das causas da rejeição, englobando: material, consumíveis, máquina injetora, processo de aplicação e aplicador; após ação corretiva do processo deve-se reiniciar a produção e inspecionar sucessivamente igual número de tubos testados e rejeitados, entende-se por lote a quantidade de tubos entre o último tubo aprovado anteriormente até a parada da produção. 8) O tubo deve ser reparado. 9) O serviço deve ser paralisado até que sejam restabelecidas as condições atmosféricas. 10) No caso de aplicação de tinta epoxi em pó, prevalecem as exigências da norma CAN/CSA-Z245.20.TABELA A-2 – INSPEÇÃO DURANTE A EXECUÇÃO DE PINTURA E ISOLAMENTO TÉRMICO DE COMPONENTES Inspeção Critério/Item Freqüência Providência(ver Notas) Condições ambientais 4.12 No início e reinício, e a cada 1 h 1) Limpeza inicial 7.1.3.1 Todos os componentes 2) Preparação da superfície 7.1.3.2 No início e reinício, e a cada 3 h 3) Aplicação da pintura 7.1.3.3 a 7.1.3.5 ePETROBRAS N-13 Continuamente 4) Espessura da pintura 7.1.3.3 ePETROBRAS N-2135 Todos os componentes 4) Inspeção visual da pintura PETROBRAS N-13 Todos os componentes 3) Teste de adesão da pintura PETROBRAS N-2241 No início e reinicio 4) Inspeção visual 4.15 Todos os componentes 5) Teste de percussão 4.16 Todos os componentes 3) Preparação das extremidades 7.1.4 d) Todos os componentes 3) Notas: 1) O serviço deve ser paralisado até que sejam restabelecidas as condições atmosféricas. 2) Os componentes que não atenderem aos critérios estabelecidos devem ser separados para posterior limpeza. 3) Os componentes que não atenderem aos critérios estabelecidos devem ser separados para posterior preparação. 4) Se houver falha, o componente deve ser rejeitado e um procedimento de verificação deve ser iniciado. Isto deve envolver o exame de todos os componentes até o primeiro componente precedente que foi considerado aceitável. 5) O componente deve ser reparado. N-556 REV. C AGO / 2000 17 TABELA A-3 – INSPEÇÃO DURANTE O CURVAMENTO Inspeção Critério/Item Freqüência Providência Adequação dos equipamentos 7.1.5.3 No início e reinício, e a cada 1 h 1) Deflexão máxima 7.1.5.2 Todos os tubos 2) Deformação máxima permanente 7.1.5.1 Todos os tubos 2) Visual 4.15 Todos os tubos 3) Notas: 1) O processo deve ser suspenso até que sejam adotadas as recomendações do Procedimento. 2) Se houver falha no teste, o tubo deve ser rejeitado. A contratada deve fazer uma investigação para estabelecer as causas dos defeitos. A PETROBRAS pode requerer ao aplicador que suspenda o processo de aplicação até que a causa da falha tenha sido sanada. 3) Danos devem ser reparados de imediato. _____________ /ANEXO B
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