Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Psicologia Hospitalar e da Saúde Inserção do Psicólogo no Âmbito da Ginecologia e Obstetrícia Equipe: Ana Maria Miranda – 965080 Déborah Fernandes – 997195 Graziela Pearce – 986951 Amanda Fernandes – 982740 Gabriela Guimarães – 990670 Juliana Alves – 979648 Mônica Maria – 997092 Psicologia Hospitalar Patrícia Machado 5º Período - 150501 A inserção do psicólogo na Ginecologia / Obstetrícia Introdução Primeira Consulta do Pré-Natal Acompanhamento da Gestação Parto e Perda Fetal Puerpério Condições Patológicas Maternas Entrevista Referências Bibliográficas Introdução Assistência pré-natal Planejamento Familiar Equipe Multidisciplinar Promoção da Saúde Programa de Saúde Materno-Infantil PSMI – Primeiro programa de atenção à Saúde Materno-Infantil, implantado na década de 70. Objetivos: Acompanhamento pré-natal Controle dos partos domiciliares Puerpério Ações voltadas à saúde da criança Primeira Consulta do Pré- Natal Acolher as dúvidas Reconhecer as condições emocionais da gestação Expectativas e sentimentos quanto ao sexo, o nome e as características do bebê Possibilitar o acesso do parceiro na consulta Estabelecer uma relação de confiança e empatia Condições Patológicas Maternas Ocorre uma sensação genérica de se estar prejudicando o bebê: personificação da mãe má. Corresponderia a confirmação de fantasias negativas e destrutivas – fazer algo que venha prejudicar o bebê e também ser alvo dos ataques dele. A mulher teme por si e pelo bebê. É de suma importância poder orientar o paciente sistematicamente a respeito da doença; Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher PAISM – (1983) Ações não restritas ao binômio mãe-filho Objetivos: Articulação das ações de pré-natal Assistência ao parto e ao puerpério Prevenção ao câncer e às doenças sexualmente transmissíveis Assistência ao adolescente Assistência às mulheres na menopausa e na anticoncepção Acompanhamento da Gestação Primeiro Trimestre: Ambivalência e desconfortos Alterações de humor e corporais Segundo Trimestre: Ansiedade Alteração do desejo e desempenho sexual Percepção dos movimentos fetais e seus impactos Terceiro Trimestre: Temores do parto (medo da dor e da morte) Aumento das queixas físicas Programa Nacional Humanizado de Pré Natal e Nascimento PNHPN - criado e implantado através da Portaria nº. 569 Objetivos: Reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna, perinatal e neonatal no país Assistência à saúde nos períodos pré-natal, parto, puerpério e neonatal tanto na gestação de baixo como de alto risco Assegurar a integralidade da assistência e com investimentos e custeios necessários Atenção Humanizada ao Recém Nascido de Baixo-Peso Método Canguru – Política regulamentada pelo Ministério da Saúde pela portaria nº 693, 05/07/00 Fundamentos Básicos: Acolhimento do bebê e sua família durante a internação O contato pele a pele precoce beneficia a saúde do recém nascido Envolvimento da mãe nos cuidados do bebê Parto A gestante apresenta algumas fantasias Temor quanto as dores Medo da possibilidade da morte Expectativas quanto ao seu desempenho e à saúde do bebê O ambiente hospitalar torna-se um estressor Doulas Doula vem do grego "mulher que serve” Não é função da Doula realizar qualquer procedimento médico Acompanhantes de parto que oferecem suporte afetivo, físico, emocional e de conhecimento para as mulheres Oferece segurança, tranquilidade e conhecimento para um parto seguro Perda Fetal Abortamentos espontâneo; provocado e terapêutico. Interrupção legal; Ao psicólogo: Compreender a dor existente da perda; Ser acolhedor; Não consolar com a possibilidade de sucesso em outra gravidez; Atentar a sinais de descompençação psiquica mais graves; Orientar quanto a possíveis exames diagnósticos. Puerpério Segundo Maldonado (1985) é um período bastante vulnerável à ocorrência de crises, devido às profundas mudanças intra e interpessoais desencadeadas pelo parto. Deverá ser considerado: Labilidade emocional Ambivalência entre o perdido (gravidez) e o adquirido (o filho) Contexto da relação: mãe x filho e mãe x filho x pai - Fatores sociais, culturais e econômicas Rede Cegonha Portaria Nº 2.351, de 5 de outubro de 2011 Assegura: Direito ao planejamento reprodutivo Atenção humanizada ao abortamento Objetivos: Atenção ao parto, nascimento e à saúde da criança Acesso, acolhimento e resolutividade Redução da mortalidade materna e neonatal Entrevista Psicóloga: Marcela Lobão de Oliveira Formação: Psicologia UFMA 2000 Pós-graduação: Psicologia Hospitalar e Saúde Mental Como o psicólogo intervém com as gestantes? Depende muito do momento em que essa gestante está, ela pode estar no ambulatório e já pode ser detectada uma questão emocional e ela é encaminhada para ser acompanhada na gestação, ela pode vir a ser encaminhada a fazer um curso de gestação onde nos damos aula pra elas falando do fator emocional [...]. Entrevista Essa mãe que fica internada nesse tempo (3meses) na UTI acompanhando o bebê, como é? Dependendo do quadro do bebê a perspectiva de não ter alta, que é o bebê de baixo peso e esses questões que envolve o bebê, em torno eles passam de dois a três meses pra ganho de peso (casos extremos, nascem de 1kg ou menos) então a mãe tem alta do leito, depois do pós parto ela vai pra casa, se for em São Luís fica vindo todos os dias visitar o bebê, passa o dia com ele amamentando e vai dormir em casa, se ela é do interior, temos uma casa de apoio onde ela fica nessa casa, e passa o dia com o bebê na maternidade, e só volta pra dormir. Entrevista Todas as mães acompanham o seu bebê? Na maioria dos casos sim, algumas mães que são do interior as vezes voltam pra lá porque tem outros filhos para cuidar e já estão a muito tempo na cidade, ai quando elas voltam pro interior, fica uma equipe psicossocial com o bebê. Porém, a maioria das mães mesmo tendo outros filhos, ficam tempo necessário com o bebê. Entrevista Como o psicólogo age com a equipe multidisciplinar? A interação era pra ser inter, mas ainda acontece um pouco de multi, principalmente da UTI de auto risco. Nós já temos um trabalho interdisciplinar, já há essa demanda, a equipe já procura, já sabe nosso papel aqui. Em alguns casos do CO que não é tanto. O pré parto que deveria ser obrigatório o psicólogo presente voltado pra esse momento, mas só vai mesmo em casos extremos, como óbito fetal. No caso do auto risco, sou eu que faço a intervenção, discuto com a médico se o estado emocional dessa mãe está atrapalhando, tentando caracterizar. Entrevista Existe alguma política pública voltada pra essa maternidade? Existe, voltada para o parto humanizado e do referencial de amamentação, o amigo da criança, desde a amamentação até a internação. O bebês pós UTI fazem folow up e são acompanhados até os sete anos. O que é REHUNA? Aqui não é muito divulgado, mas é preconizado sim pelo parto humanizado e o hospital amigo da criança que vem em relação a amamentação Entrevista Existe alguma campanha de conscientização no hospital? Tem o curso da gestante e a conscientização da amamentação. O curso da gestante tem duração de 6 meses com aula com todos os profissionais, desde o cuidados com a pele do bebe ate o que é um parto prematuro, Cesário e normal. Qual a faixa etária das mães? A área que de alto risco, a grande maioria são novas ou então estão na idade já considerada avançada. Na área geral estar tendo muitas jovens principalmente vindas do interior e menores de idade. Entrevista Quando a mãe não quer o bebê? Acontece mais também não é muito comum, quando isso acontece o psicólogo e a assistente social acompanha a mãe em toda essa fase até decidir se fica com a mãe ou se é levada pela assistente social, concelho tutelar intervém. O pai e a família acompanha a mãe e o bebê? Eles acompanham sim, podem ficar com ela no alojamento, as vezes é preciso conversar com o acompanhante sobre o estado da mãe e pedir o apoio deles em relação a eles quando precisarem ficar mais tempo na UTI pois estão muito fragilizadas. Entrevista Quando a mãe descobre que a criança tem algum problema genético como intervir? Se for encefálica a mãe tem o direito de abortar, os outros casos são feitos acompanhamentos com o psicólogo de conscientização da mãe. Como foi no inicio da carreira, enfrentar esses casos difíceis? Isso foi construído desde da época de faculdade, acompanhei vários casos na época, já trabalhei em UTI, tem que ser construído e tem que saber separar as coisas, o pessoal do profissional. Referências Bibliográficas COSTA, R.; PADILHA, M. I.; MONTICELLI, M.; RAMOS, F. R. D.; BORENSTEIN, M. S. Políticas públicas de saúde ao recém-nascido no Brasil: reflexos para a assistência neonatal. História da Enfermagem. p. 55-68. SARMENTO, R.; SETÚBAL, M. S. V. Abordagem psicológica em obstetrícia: aspectos emocionais da gravidez, parto e puerpério. Revista Ciências Médicas, Campinas, p. 261-268, Jul/Set 2003. DUARTE, S. J. H.; ANDRADE, S. M. O. O Significado do Pré-Natal para Mulheres Grávidas: uma experiência no município de Campo Grande, Brasil. Saúde Sociedade, São Paulo, vol.17, n.2, p.132-139, 2008. PICCININI, C. A.; GOMES, A. G.; MOREIRA, L. E.; LOPES, R. S. Expectativas e Sentimentos da Gestante em Relação ao seu Bebê. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, vol. 20, n.3, p. 223-232, Set/Dez 2004. NETO, C. MICHELE. Conceitos e Definições da Gravidez. Secretaria da Saúde. Disponível em: < http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=668>. Acesso em: 12, Mai. 2014. 15:00:00. DUARTE, ANA C. O que é Doula? Portal Doulas do Brasil. Disponível em: <http://www.doulas.com.br/artigo.php?cod=2>. Acesso em: 11, Mai 2014.
Compartilhar