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Simulação de aplicação dos recursos jurídicos. RECURSO JURÍDICO Pedro Henrique Yargo Mazoto Mayara Diana Professora: Cinthia Souza Contribuição: Anadilza Osório Oliveira Francisco Castilho Equipe Recurso Nada mais é que: É o instrumento utilizado pela parte vencida ou por terceiro prejudicado para provocar o reexame de uma decisão, a fim de que se promova a sua reforma, invalidação, integração ou simples esclarecimento. Tem efeito devolutivo (submete a questão ao tribunal ad quem), e em alguns casos, efeito suspensivo (impede que a decisão recorrida produza sua eficácia própria). O recurso deve ser interposto por petição ou por termo nos autos do processo, ou seja, não enseja propositura de nova ação, e dirigido, em regra, a outro órgão jurisdicional. No entanto, pode ser remetido ao mesmo órgão que proferiu a decisão, como nos casos dos embargos infringentes e de declaração. É admissível nas áreas civil, criminal, trabalhista e administrativa. O QUE É UM RECURSO Jurídico? Dentro do Direito Processual Civil, o recurso é a forma pela qual a parte pode obter o reexame de uma decisão judicial. Contudo, não é todo ato judicial que pode ser atacado via recurso. Para entender melhor essa afirmação, importante lembrar alguns conceitos. Ora, segundo o artigo 162 do Código de Processo Civil, os atos do juiz consistem em sentenças, decisões interlocutórias e despachos: Conceito e classificação NATUREZA JURÍDICA Os recursos podem ser considerados como uma extensão do próprio direito de ação. No direito brasileiro, decisões proferidas em processos findos são impugnáveis por meio de ações impugnativas autônomas, que são a ação rescisória, a ação anulatória e o mandado de segurança, este último em casos excepcionalíssimos. A atividade de interpor um recurso, como, de regra, a atividade das partes no processo, consiste num ônus. O que caracteriza o ônus, e o diferencia de figuras como a obrigação ou o dever, é que, quando a atividade, a que corresponde o ônus, é desempenhada, quem, de regra, com isso se beneficia é a própria parte que pratica o ônus, e não aquela que se encontra no outro pólo da relação jurídica, como acontece com as obrigações. Quando a parte se omite, entretanto, normalmente as consequências negativas decorrentes dessa omissão voltar-se-ão exatamente contra que se omitiu. FINALIDADES Os recursos podem ter em vista reformar, invalidar, esclarecer ou integrar a decisão impugnada ou parte dela. Na verdade, só os dois primeiros é que são objetivos típicos dos recursos. Natureza e finalidades EFEITOS Os recursos têm ou podem ter inúmeros efeitos. O primeiro deles consiste em obstar a formação da coisa julgada, pelo menos com relação à parte da decisão de que não se está recorrendo. A interposição de recurso obsta, também, a ocorrência de preclusão. O segundo consiste em que todo recurso tem efeito devolutivo. CLASSIFICAÇÃO Em função do objeto tutelado pelos recursos, podemos classifica-los em recursos ordinários e extraordinários. Nos recursos ordinários, pretende a parte ver reapreciado pelo Poder Judiciário um direito seu, subjetivo. Avulta, na formulação desses recursos, a situação concreta e específica de um direito que teria sido violado, e cuja reparação, lato sensu, foi pleiteada. Efeitos e Classificação Dando continuidade ao caso PROCESSO: 0000286-10.2009.805.0240 OSÓRIO PEREIRA OLIVEIRA, devidamente qualificado nos autos da ação de Investigação de Paternidade tombada sob o número em epígrafe, que lhe move ARTUR ALMEIDA PEIXOTO, também já qualificado, por intermédio de seu advogado, formalmente constituído, e, que esta subscreve in fine, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, inconformado com a sentença prolatada, tempestivamente, Interpor Apelação com fundamento nos art. 513 e seguintes do Código de Processo Civil, requerendo, se digne receber o presente recurso em seu efeito e, após o cumprimento das formalidades processuais, remetê-lo ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com as razões em anexo. Santo Antônio de Jesus, 4 de Junho de 2019 Josnei Castilho OAB/BA n. 17.071 EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTO ANTONIO DE JESUS – ESTADO DA BAHIA. RAZÕES DE APELAÇÃO RECORRENTE: OSÓRIO PEREIRA OLIVEIRA RECORRIDO: ARTUR ALMEIDA PEIXOTO JUÍZO DE ORIGEM: JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SANTO ANTONIO DE JESUS. AUTOS DE ORIGEM: Nº. 0000286-10.2009.805.0240 EGRÉGIO TRIBUNAL COLENDA CÂMARA INCLÍTOS JULGADORES O Provimento do presente recurso é um imperativo dos fatos e do direito, eis que a r. Decisão recorrida, inobstante o brilhantismo e cultura do seu prolator não fez necessária Justiça, face ao conteúdo fático, técnico e processual constante deste processo. Face, portanto, a tais razões, a R. Sentença recorrida deverá ser reformada para o fim de determinar a realização de novo exame de DNA, tendo em vista que a empresa que realizou a coleta de sangue dos litigantes não possui idoneidade técnica para a realização do precitado. Existem rumores na região que o laboratório em discussão não tem aparelhos seguros para aferir a paternidade positiva ou negativa da paternidade. Assim, com fulcro no princípio da ampla defesa e contraditório, requer a realização de novo Exame de DNA em laboratório melhor habilitado para a confirmação ou exclusão da paternidade. Ademais, inexistem outros elementos nos autos que comprovem a relação de parentesco entre os litigantes para a exclusão da paternidade. Assim, a única prova segura para aferir a filiação nos autos é a realização de novo exame de DNA em laboratório tecnicamente habilitado e sem notícias de erros em seus resultados. Caso os Nobres Julgadores não reformem a r. decisão de piso, ao afastar a prova pericial, novo teste de DNA, o que não acredita o recorrente, restará violado, por incorreta valoração da prova, os artigos 131 e 145 do Código do Processo Civil, pois o grau de precisão do teste não pode ser afastado por prova oral em contrário. Diante o exposto, requer o recebimento do presente recurso, dando-lhe provimento nos pontos referidos, reformando a r. sentença de piso, declarando improcedente a pretensão dos recorridos, tudo em conformidade com os preceitos legais. Nestes termos em que, requer e aguarda deferimento. Santo Antônio de Jesus, 4 de Junho de 2019 Josnei Castilho OAB/BA n. 17.071 Fim
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