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DISCENTES: Diana Alves, Fernando Lopes, Leandro Bonfim, Pedro Henrique Guerreiro e Patrícia Rebeca Silva.
DOCENTE: Alex Costa
DISCIPLINA: Metodologia Científica 
Hipóteses – Possibilidades e origem do conhecimento – Texto base: HENSSEN, p.47 - 66 / Texto complementar: LAVILLE, p.17-28.
De acordo com a Teoria do Conhecimento de Johannes Hessen, o pensamento não é a única fonte do conhecimento, o conhecimento pode ser adquirido das experiências vivenciadas e tem necessidade lógica e universal. Para a teoria do racionalismo, um conhecimento só merece realmente esse nome se for necessário e tiver validade universal. Dessa forma, o pensamento é fonte exclusiva do conhecimento. E essa validade universal é, portanto, unilateral, pois foi extraída de um tipo de conhecimento: o matemático.
Já o empirismo, neste contexto, utiliza-se do desenvolvimento do pensamento e do conhecimento humano, para provar a grande importância da experiência para que o conhecimento ocorra. Segundo o empirismo, a razão não possui nenhum patrimônio apriorístico. Jonh Locke (1632-1704), na Idade Moderna, defendeu a ideia de que a alma como uma folha de papel em branco, na qual as experiências vão rabiscando e dando foram a tal. 
Os questionamentos sobre a relação entre a hipótese e a realidade é um dos modos de abordar o problema do sentido da experiência e do sentido do pensamento. Para o Direito, a hipótese serve como uma suposição admissível, que pode levar a resultados verídicos e úteis. É a partir das hipóteses, que o Direito se baseia, para criar teses, e chegar a um resultado, assim como também faz a ciência.
No filme Ensaio sobre a Cegueira, baseado na obra de José de Saramago, Fernando Meireles demonstra a epidemia de cegueira caracterizada como “cegueira branca”. Tudo que os “cegos” do filme veem é um pálido reflexo distorcido da verdade; ou seja, não vê nada. Mas esse não vê nada não quer dizer que os cegos vivam no mundo da escuridão, como pressupõe a cegueira (no conhecimento popular), muito pelo contrário, pois a luz branca é exatamente utilizada para dar ideia de que a impossibilidade de enxergar não significa que a pessoa viva nas trevas, e essa brincadeira com as cores branca 
e preta é exatamente o fundamento para isso. E é aqui que entra o Direito, para dar suporte a essa ideia.
Em Roma, surgiu o símbolo da Justiça, representado pela deusa Justitia, que figura de olhos vendados, sustentando uma balança já com o fiel da balança ao meio. A venda nos olhos da deusa sinaliza que, para os olhos da Justiça, todos são iguais. Ela não vê ninguém, mas ouve a todos. Ela julga sem distinção. Essa imagem é utilizada até hoje para representar a Justiça. 
HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 23-66.
LAVILLE, C. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa. Trad. Heloisa Monteiro e Francisco Setlineri. Porto Alegre,RS: Artes Médicas Sul Ltda, 1999. p. 17-28.
ENSAIO sobre a Cegueira. Meirelles, Fernando. 2008. 124 min. son., color. Brasil; Canadá e Japão.

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