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N-1651 REV. B DEZ / 2001 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 8 páginas e Índice de Revisões MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DE REDUTORES DE VELOCIDADE Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 11 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Máquinas “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-1651 REV. B DEZ / 2001 2 PREFÁCIO Esta Norma PETROBRAS N-1651 REV. B DEZ/2001 é a Revalidação da norma PETROBRAS N-1651 REV. A NOV/85, não tendo sido alterado o seu conteúdo. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na montagem e condicionamento de redutores de velocidade. 1.2 Nos casos de instalação em plataformas marítimas de produção devem ser considerados apenas os itens aplicáveis e compatíveis com as peculiaridades deste tipo de unidade. 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a presente Norma. PETROBRAS N-858 - Construção, Montagem e Condicionamento de Instrumentação; PETROBRAS N-1614 - Construção, Montagem e Condicionamento de Equipamentos Elétricos; PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e Estruturas de Concreto Armado; PETROBRAS N-1826 - Recebimento e Armazenamento de Equipamentos Mecânicos; ABNT NBR 6405 - Rugosidade das Superfícies; API STD 686 - Recommended Practices for Machinery Installation and Installation Design. 3 RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO 3.1 O recebimento e armazenamento de redutores de velocidade devem atender aos requisitos da norma PETROBRAS N-1826. 3.2 Deve ser verificado se foram usinadas as superfícies de apoio das porcas de fixação do corpo e da tampa superior do redutor. 3.3 Na eventualidade de constatar-se a perda e/ou ausência de preservação adequada, verificar a possibilidade de restaurá-la sem abrir o redutor. N-1651 REV. B DEZ / 2001 3 Nota: Na impossibilidade de aplicação do item 3.3, remover a tampa superior, conforme instruções do fabricante, para inspeção visual do estado de conservação e verificação da existência de danos mecânicos nos componentes internos, reparando-os. Efetuar a preservação antes de remontar o redutor. 3.4 Para restauração dimensional, quando da correção de eventuais desvios, utilizar as recomendações do fabricante. 3.5 Durante a desmontagem, os componentes do redutor devem ser identificados, protegidos com óleo anticorrosivo, graxa ou vaselina neutra e guardados em caixotes de madeira ou caixas plásticas. 3.6 O redutor deve ser preservado conforme o Capítulo 5 desta Norma e remontado conforme instruções do fabricante. 4 INSPEÇÃO DA BASE DE CONCRETO Antes do início dos trabalhos de preparação da base de concreto, esta deve ser inspecionada se: a) a locação da base está de acordo com as tolerâncias constantes do projeto; b) a elevação da base está dentro da tolerância constante a norma PETROBRAS N-1644; c) a base está isolada lateralmente do piso com material antivibratório e vedante; d) o afastamento dos eixos do quadro de parafusos chumbadores em relação aos eixos da base é no máximo de 10 mm; e) as distâncias entre os centros dos parafusos chumbadores são iguais às distâncias entre os centros dos furos da base metálica correspondente, com tolerância ± 0,8 x folga diametral entre o parafuso chumbador e o furo; f) a altura e o diâmetro dos parafusos chumbadores está de acordo com o projeto de construção civil; g) o empeno dos parafusos chumbadores é inferior à folga do parafuso no furo da base metálica; h) os filetes das roscas dos parafusos chumbadores estão em bom estado de conservação, protegidos com graxa e permitindo a colocação perfeita das porcas; i) a bucha de folga do parafuso chumbador, se existir, está desobstruída. 5 PRESERVAÇÃO ANTES DA MONTAGEM A preservação dos redutores deve ser conforme as instruções do fabricante e o procedimento da executante (item 6.1) e deve contemplar, no mínimo, o previsto neste Capítulo. 5.1 Verificar mensalmente o nível do óleo anticorrosivo dos mancais lubrificados por anéis pescadores ou lubrificados por nível constante. O óleo anticorrosivo deve ser, de preferência, compatível com o fabricante a ser utilizado. N-1651 REV. B DEZ / 2001 4 5.2 Encher com óleo anticorrosivo ou graxa anticorrosiva as caixas de mancais que tenham lubrificação forçada, verificando-se mensalmente o nível do óleo e trimestralmente o estado de conservação da superfície protegida pela graxa. 5.3 Proteger as superfícies usinadas expostas através de aplicação de graxa anticorrosiva ou material à base de cera removível, fazendo-se a verificação trimestral do estado de conservação da superfície. 5.4 Engraxar ou envernizar (verniz removível à basede resina vinílica) os flanges contra a corrosão e aplicar um flange cego ou tampão de madeira, fazendo-se a verificação trimestralmente do estado de conservação da superfície. 5.5 Proteger com óleo anticorrosivo os internos (eixos e engrenagens), a superfície interna da carcaça do redutor, podendo optar por pulverização mensal ou enchimento e drenagem posterior mensalmente. 5.6 Deslocar manualmente o conjunto girante do redutor cerca de 1 1/2 volta, semanalmente, verificando-se previamente se os mancais estão lubrificados. 6 MONTAGEM 6.1 Procedimento da Executante Deve ser elaborado, com base nos documentos de projeto, recomendações do fabricante (manuais) e requisitos desta Norma, o procedimento de montagem da executante contendo, no mínimo, as seguintes informações, quando aplicáveis: a) seqüência; b) método de levantamento (“rigging”); c) método de desmontagem e remontagem da máquina, com dados sobre: medições a serem feitas, tolerâncias e métodos de correção; d) método de preservação (partes a serem desmontadas para a preservação, produtos de preservação, periodicidade, método de aplicação da preservação, cuidados no armazenamento); e) método de lubrificação (lubrificantes a serem utilizados, componentes a serem lubrificados, método de lubrificação, periodicidade de lubrificação); f) locação da máquina na base; g) método de nivelamento (nivelamento de calços metálicos, nivelamento da máquina, verificação de apoio em 4 pontos, locais de medição e correção, tolerâncias); h) método de alinhamento (verificação da deflexão do dispositivo, lubrificação de mancais, verificação da superfície dos acoplamentos); i) método de “grauteamento” (materiais de graute, traço, testes com o material, métodos de aplicação e adensamento, tempo de cura da argamassa, verificação do recalque e acabamento); j) método de montagem de componentes fornecidos separadamente (método de montagem, medições, tolerâncias); k) métodos de limpeza química de tubulações (produtos de limpeza, alinhamento de linhas, métodos de limpeza, apassivação e preservação); N-1651 REV. B DEZ / 2001 5 l) métodos de circulação de óleo – “flushing” - (óleo a ser utilizado, telas a serem utilizadas, fluxograma de circulação, pontos de filtragem, temperatura e método de aquecimento do óleo, partes a serem limpas manualmente após o “flushing”, periodicidade de circulação para preservação); m) ferramentas e instrumentos a serem utilizados. 6.2 Preparação da Base de Concreto 6.2.1 A preparação da base de concreto deve ser feita de acordo com as recomendações do fabricante. 6.2.2 Quando o fabricante não apresentar as recomendações para preparação da base de concreto, esta deve ser feita da seguinte forma: a) antes da montagem do equipamento a base deve ser apicoada para melhor aderência da argamassa de “grauteamento”; b) a superfície da base de concreto deve ter uma rugosidade de ± 10 µm e estar isenta de óleo ou graxa. 6.2.3 Os calços metálicos (“liners”) usados para assentamento dos dispositivos ou nivelamento (parafusos ou calços), quando não definidos pelo fabricante devem atender aos seguintes requisitos: a) ser de aço-carbono; b) largura mínima de 50 mm (2”); c) comprimento mínimo de 100 mm (4”); d) espessura entre 12 mm e 19 mm (1/2” e 3/4”); e) superfície com rugosidade máxima Ra 12,5 de acordo com a norma ABNT NBR 6405; f) cota absoluta com tolerância de ± 3 mm; g) cota relativa com tolerância de ± 1 mm; h) nivelamento com tolerância de 2 mm/m; i) possuir 2 calços o mais próximo possível de cada chumbador, um de cada lado; j) o espaçamento máximo entre calços de 450 mm; k) a altura dos calços de nivelamento deve ser tal que permita que a altura do graute possa ficar entre 25 mm e 50 mm. 6.3 Posicionamento da Base Metálica 6.3.1 Inicialmente, apenas a base metálica deve ser colocada sobre a base de concreto. 6.3.2 O nivelamento deve ser feito nas áreas onde se apóia o equipamento. 6.3.3 O posicionamento da base metálica deve ser feito dentro das tolerâncias de projeto e recomendações do fabricante e na ausência dessas, utilizar o critério abaixo: a) desvio de nível: 0,5 mm/m; b) elevação: ± 3 mm. N-1651 REV. B DEZ / 2001 6 6.3.4 Após o nivelamento, a base deve ser fixada por meio dos parafusos chumbadores, com aperto apenas suficiente para mantê-la nivelada. 6.4 Posicionamento e Nivelamento do Equipamento Sobre a Base Metálica 6.4.1 Os equipamentos devem ser locados segundo as coordenadas de projeto. No caso do acionador ser um motor elétrico com mancais de deslizamento, observar o correto posicionamento em relação ao centro magnético, através da marca existente no eixo. 6.4.2 O nivelamento dos equipamentos deve ser feito de acordo com as instruções do fabricante. Observar necessidade ou não de remoção de componentes ou utilização de mancais falsos. 6.4.3 Quando o fabricante dos equipamentos não fornecer as instruções para verificação do nivelamento, as tomadas de nível devem ser efetuadas sobre as superfícies usinadas das junções das tampas dos mancais, ou extremidades livres dos eixos em duas direções ortogonais, admitindo-se um desvio máximo de 0,05 mm/m para ambas as direções. 6.4.4 O torque dos parafusos chumbadores deve permanecer conforme item 6.3.4. 6.5 Alinhamento 6.5.1 O afastamento entre os cubos dos acoplamentos deve estar dentro do indicado pelo fabricante, e levando em conta, quando aplicável, a posição do centro magnético do motor, conforme norma PETROBRAS N-1614. 6.5.2 O alinhamento deve ser feito de acordo com as instruções do fabricante. Caso não haja recomendação e indicação, o alinhamento deve ser feito por meio de dispositivo rígido, utilizando 2 relógios indicadores, colocados 1 em cada cubo, na posição radial, devendo ser girados os eixos em conjunto. A tolerância de desalinhamento diametral admissível é de 0,05 mm. 6.5.3 Compensar as eventuais dilatações térmicas diferenciais entre acionador e acionado para as condições de operação. 6.5.4 Dispositivos roscados (macacos) devem ser instalados para facilitar o posicionamento do equipamento. 6.5.5 Os calços complementares de apoio (“shims”) necessários ao perfeito alinhamento devem ser colocados no acionador. Os calços devem ser de latão ou de aço inoxidável. 6.5.6 A espessura total dos calços complementares de apoio (“shims”) não deve exceder a 3 mm em cada apoio, e deve ser obtida com um máximo de 5 calços. Os calços complementares (“shims”) não devem ter espessuras totais diferentes em pontos de apoio simétricos ao eixo de rotação. Quando necessário, utilizar calços principais de apoio para obtenção da coplanaridade. N-1651 REV. B DEZ / 2001 7 6.6 “Grauteamento” O “grauteamento” deve ser feito conforme as instruções da norma PETROBRAS N-1644, após o alinhamento. 6.7 Torque Definitivo dos Parafusos Chumbadores O torque definitivo dos parafusos chumbadores deve ser feito após a cura da argamassa de “grauteamento”, não devendo alterar o alinhamento. 6.8 Sistemas Auxiliares 6.8.1 A montagem dos sistemas auxiliares e acessórios deve ser feita de acordo com as instruções certificadas do fabricante, observadas as normas aplicáveis e a aprovação da projetista. 6.8.2 Todos os instrumentos devem ser montados e calibrados em conformidade com o projeto do fabricante e atendendo aos requisitos da norma PETROBRAS N-858, inclusive quanto à identificação e simbologia. 7 PRESERVAÇÃO APÓS A MONTAGEM 7.1 Executar as mesmas operações previstas no Capítulo 5. 7.2 Efetuar a limpeza química das tubulações de aço-carbono do sistema de lubrificação e selagem, com base no procedimento da executante (ver item 6.1). 7.3 Fazer a circulação do óleo de limpeza (“flushing”) e preservação obedecendo ao seguinte esquema: a) preparar um fluxograma indicando os pontos de by-pass (mancais, redutores, governadores,atuadores, etc.) onde devem ser colocadas telas de coleta e controle de sujeira (linha de retorno junto ao tanque, entrada de filtros, entrada de trocadores de calor); b) remover os filtros de óleo lubrificante; c) limpar manualmente os tanques de óleo lubrificante; d) circular o óleo de limpeza (conforme norma API STD 686 item 3.6, capítulo 8) através de bomba auxiliar; e) seguir os critérios de aceitação da norma API STD 686 item 3.6, capítulo 8; f) remover o óleo, as telas e os by-pass, e colocar nova carga de óleo no tanque; g) circular semanalmente o óleo de preservação através do sistema, com os filtros de óleo lubrificante montados. 7.4 Os danos à pintura durante a fase de montagem devem ser retocados obedecendo ao sistema original de pintura aplicado. N-1651 REV. B DEZ / 2001 8 8 PREPARAÇÃO PARA A OPERAÇÃO ASSISTIDA 8.1 Antes de colocar o óleo de operação indicado pelo fabricante deve-se drenar o óleo de preservação anteriormente colocado na caixa de mancal e/ou sistema de óleo lubrificante. Nota: Em caso de incompatibilidade entre os óleos de operação e o de preservação deve-se efetuar a lavagem com solvente das caixas de mancal e/ou sistema de óleo lubrificante. 8.2 Antes de colocar a graxa de operação indicada pelo fabricante nos rolamentos deve-se remover a graxa de preservação com um solvente. _____________ N-1651 REV. B DEZ / 2001 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A Não existe índice de revisões. REV. B Partes Atingidas Descrição da Alteração Revalidação _____________
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