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N-2177 PROJETO DE CRUZAMENTO E TRAVESSIA DE DUTO TERRESTRE

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Prévia do material em texto

N-2177 REV. B JUN / 2002 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 25 páginas e Índice de Revisões 
PROJETO DE CRUZAMENTO E 
TRAVESSIA DE DUTO TERRESTRE 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o 
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. 
CONTEC 
Comissão de Normas 
Técnicas 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo 
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da 
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter 
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 13 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o 
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. 
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Oleodutos e Gasodutos 
 “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução 
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa 
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação 
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades 
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de 
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade 
industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs 
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e 
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a 
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para 
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em 
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas 
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
 
 N-2177 REV. B JUN / 2002 
 
2 
 
1 OBJETIVO 
 
 
1.1 Esta Norma estabelece critérios para projeto de cruzamento (com ou sem tubo-camisa) 
e de travessia de duto terrestre. 
 
 
1.2 Esta Norma estabelece critérios para o projeto de cruzamento que devem ser aplicados 
para rodovias e ferrovias existentes e devem, também, servir de referência para a 
adequação de dutos existentes à implantação de novas rodovias e ferrovias. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 
 
 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas 
para a presente Norma. 
 
PETROBRAS N-464 - Construção, Montagem e Condicionamento de Duto 
Terrestre; 
PETROBRAS N-1502 - Revestimento Externo de Concreto em Dutos; 
PETROBRAS N-2200 - Sinalização de Faixa de Domínio de Duto e Instalação 
Terrestre de Produção; 
API RP 1102 - Steel Pipelines Crossing Railroads and Highways. 
 
 
 
3 DEFINIÇÕES 
 
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.31. 
 
 
3.1 Arraste Submerso 
 
Método de lançamento de duto em travessia de rios e lagos, caracterizado pelo 
arrastamento da coluna, em contato com o fundo da vala, aberta no leito do rio ou lago, 
utilizando-se flutuadores para a redução da reação de atrito desse arrastamento. 
 
 
3.2 Autoridade Competente 
 
Empresa pública ou privada, pessoa jurídica ou física, encarregada pela legislação vigente 
de aprovar, autorizar ou fiscalizar a construção de dutos, incluindo cruzamentos, travessias 
e passagens junto a instalações de concessionárias de serviços públicos. Na ausência de 
legislação específica a autoridade competente é a própria empresa pública ou privada que 
promove a construção do duto. 
 
 
 N-2177 REV. B JUN / 2002 
 
3 
 
3.3 Balsa de Lançamento 
 
Método de lançamento de duto em travessia de rios e lagos no qual a coluna é montada, 
tubo a tubo, sobre uma balsa ou flutuante e, em seguida, é lançada na vala aberta no leito 
do rio ou lago, a medida que a balsa se desloca. 
 
 
3.4 Cavalote 
 
Trecho de duto com curvas verticais, utilizado nas travessias subterrâneas. 
 
 
3.5 Cobertura 
 
Nos dutos enterrados, é a menor distância, medida perpendicularmente ao duto, entre a sua 
geratriz superior e o nível acabado do terreno. 
 
 
3.6 Coluna 
 
Conjunto de vários tubos ligados entre si a serem empregados na construção do duto. 
 
 
3.7 Cruzamento 
 
Obra correspondente à passagem de duto por rodovias, ferrovias, ruas e avenidas, linhas de 
transmissão, outros dutos e instalações subterrâneas. 
 
 
3.8 Curvamento Natural 
 
Mudança de direção introduzida em trecho de duto dentro do regime elástico do material. 
 
 
3.9 Desvio 
 
Também denominado de ajuste de traçado, é a alteração em um pequeno trecho da diretriz 
implantada, feita a partir de levantamento de campo, objetivando o contorno de um 
obstáculo, e que normalmente não afeta a continuidade da obra. 
 
 
3.10 Diretriz 
 
Linha básica do caminhamento do duto e que coincide com a linha de centro da faixa. 
 
 
3.11 Duto 
 
Designação genérica de instalação constituída de tubos de aço ligados entre si e destinada 
ao transporte de produtos líquidos e gasosos de petróleo, álcool, água de processo e 
efluentes; o duto compreende o tubo-condução e quaisquer revestimentos externo e interno. 
 
 
 N-2177 REV. B JUN / 2002 
 
4 
 
3.12 Empurramento (“Pushing”) 
 
Método de lançamento de duto, variante do método de flutuação, para travessia de grandes 
áreas alagadas, geralmente onde não há correnteza, no qual a coluna, mantida à superfície 
por meio de flutuadores, é empurrada água adentro à medida que vai sendo montada. 
 
 
3.13 Estrada Secundária 
 
Rodovia pública pavimentada, porém, sem melhoramentos e de menor importância 
econômica; sob o enfoque desta Norma são vias sujeitas a eventual alargamento e 
repavimentação com renivelamento de leito. 
 
 
3.14 Estabilização (de Duto) 
 
Cálculos e práticas construtivas destinadas a garantir o equilíbrio do duto, imerso em meio 
líquido, durante e após sua instalação. 
 
 
3.15 Extensão do Cruzamento 
 
Comprimento de duto cuja cobertura mínima e outras exigências normativas devem 
obedecer às FIGURAS A-1, A-2, A-3, A-4 e A-5 do ANEXO A. 
 
 
3.16 Extensão da Travessia 
 
Comprimento de duto cuja cobertura mínima e outras exigênciasnormativas devem 
obedecer às FIGURAS A-8, A-9, A-10, A-11 e A-12 do ANEXO A. 
 
 
3.17 Faixa (de Domínio) ou Servidão (de Passagem) 
 
Faixa de terreno de largura definida, ao longo da diretriz, onde o titular proprietário do imóvel 
detém sua posse e da qual a PETROBRAS adquiriu o direito de implantar, instalar, operar e 
manter um duto. 
 
 
3.18 Flutuação 
 
Método de lançamento de duto em travessia de rios e lagos, caracterizado pela flutuação da 
coluna (ou do cavalote) à superfície da água, por meio de flutuadores que são retirados 
quando a coluna se encontra posicionada verticalmente sobre a vala. 
 
 
3.19 Interferência 
 
Qualquer construção constituindo um obstáculo à passagem do duto. 
 
 
3.20 Lançamento 
 
Colocação da coluna no leito da vala utilizando equipamentos de içamento ou de tração. 
 
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5 
 
3.21 Linha Quente 
 
Linha que transporta produto com altos pontos de fluidez ou viscosidade, aquecido a 
temperatura superior à ambiente. 
 
 
3.22 Obras Especiais 
 
Obras civis e mecânicas, necessárias à construção do duto, cujo projeto e execução não se 
enquadram em padrões. 
 
 
3.23 Pista 
 
Parte ou totalidade da faixa de domínio destinada aos trabalhos de construção e montagem 
de dutos. 
 
 
3.24 Ponto de Inflexão (PI) 
 
Ponto na diretriz onde ocorre mudança de direção. É um termo consagrado na construção e 
montagem de dutos e não tem relação direta com o termo homônimo do Cálculo Diferencial. 
 
 
3.25 Tela de Segurança 
 
Tela de material resistente, enterrada ao longo da vala, entre o duto e a superfície do 
terreno, trazendo inscritas palavras de advertência quanto à existência do duto e à 
possibilidade de sinistros. 
 
 
3.26 Traçado 
 
Representação em planta e perfil, contendo todas as informações, relativas às geometrias 
do duto e da faixa, necessárias à construção do duto. 
 
 
3.27 Travessia 
 
Obra correspondente à passagem do duto através de rios, lagos, açudes, canais e áreas 
permanentemente alagadas ou sobre depressões profundas (grotas). 
 
 
3.28 Tubo-camisa 
 
Tubo de aço no interior do qual o duto é instalado, destinando-se a dar-lhe proteção 
mecânica nos cruzamentos e, eventualmente, possibilitar a substituição deste sem 
necessidade de abertura de vala. 
 
 
3.29 Tubo-condução 
 
Ver definição de duto. 
 
 
 N-2177 REV. B JUN / 2002 
 
6 
 
3.30 Vala 
 
Método de cruzamento no qual uma trincheira reta é aberta através da interferência a ser 
cruzada. 
 
 
3.31 Variante 
 
Alteração em um pequeno trecho da diretriz implantada, feita a partir de levantamento de 
campo, objetivando uma melhor solução do traçado e atendendo à necessidades que não 
foram detectadas durante as fases de macro e micro localização. 
 
 
4 CONDIÇÕES GERAIS 
 
 
4.1 Requisitos de Segurança 
 
 
4.1.1 Os critérios desta Norma contemplam requisitos de segurança para as condições 
normalmente encontradas nas instalações de dutos. Requisitos de segurança para 
condições excepcionais não constam desta Norma e devem ser identificados e aplicados de 
acordo com a excepcionalidade de cada projeto. 
 
 
4.1.2 Onde os regulamentos da autoridade competente prescreverem requisitos que 
confiram à instalação um maior grau de proteção do que o aqui especificado, então, o grau 
de proteção mais rigoroso deve prevalecer. 
 
 
4.2 Condições Prévias para Execução de Cruzamentos e Travessias 
 
 
4.2.1 Para cruzamentos e travessias nenhuma obra pode ter início sem que sejam 
cumpridas as eventuais exigências do órgão ambiental. 
 
 
4.2.2 Nenhuma obra de cruzamento ou de travessia pode ser iniciada sem a autorização da 
autoridade competente. 
 
 
4.2.3 Os métodos de construção de cruzamento e de travessia devem ser definidos a partir 
das limitações existentes nas autorizações de passagem e devem ser baseados nas 
condições estabelecidas no projeto mecânico do duto. 
 
 
4.2.4 Os cruzamentos e as travessias devem ser projetados para serem executados por um 
método aceitável por esta Norma e previamente aprovado, com base em um procedimento 
qualificado. 
 
 
4.2.5 O projeto mecânico do duto para trechos de cruzamento e de travessia deve definir, 
previamente à execução da obra, a espessura de parede considerando o método construtivo 
mais adequado a cada caso. 
 
 
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7 
 
4.3 Seleção dos Pontos de Cruzamento e de Travessia 
 
 
4.3.1 A localização dos pontos de cruzamento e de travessia deve considerar os seguintes 
aspectos: 
 
a) limitação imposta, pelo projeto mecânico do duto, quanto aos raios mínimos de 
curvatura dos trechos curvos, em função da passagem de pig instrumentado e 
em função da temperatura de operação (no caso de linha quente); 
b) limitação do comportamento elástico da linha, nas travessias, para dutos de 
grande rigidez à flexão; uma análise deve ser feita demonstrando a 
possibilidade do perfeito assentamento deste duto no fundo de vala, segundo o 
perfil projetado; 
c) inclinação do eixo do cruzamento ou da travessia, em relação ao eixo da 
rodovia ou ferrovia ou do acidente natural, de modo a transpô-los no menor 
comprimento possível; 
d) disponibilidade de trechos retos de faixa, junto aos locais de cruzamento e 
travessia, para instalação do duto, evitando-se pontos de inflexão muito 
próximos dos referidos locais; 
e) facilidade de acesso para a realização das atividades de construção e 
manutenção; 
f) disponibilidade de espaço para um eventual armazenamento e revestimento de 
tubos; 
g) existência de projetos de ampliação (no caso de cruzamentos) ou de 
retificação, dragagem, etc. (no caso de travessias de rios e lagos); 
h) necessidade de obras especiais; 
i) riscos de danos (principalmente ambientais) e conseqüente indenização a 
terceiros; 
j) observância das normas e recomendações do proprietário ou órgão 
responsável pela rodovia ou ferrovia (no caso de cruzamentos) ou pelo rio ou 
lago (no caso de travessias); 
k) escolha de áreas não sujeitas a alagamento. 
 
 
4.3.2 A localização dos pontos de cruzamento e de travessia deve recair sobre áreas de 
topografia pouco acidentada e que requeiram o mínimo de movimentação de terra e 
serviços de recomposição de área; não sendo possível atender a essa recomendação 
devem ser realizados estudos econômicos comparando as seguintes alternativas: 
 
a) desvios ou variantes; 
b) execução de serviços adicionais de movimentação de terra, bem como de 
outras obras complementares. 
 
 
4.3.3 Além das recomendações dos itens 4.3.1 e 4.3.2 devem ser observados para os 
cruzamentos os seguintes pontos: 
 
a) quando houver dúvidas quanto à existência de interferências subterrâneas, 
deve ser executada uma sondagem, através de abertura de poços, ao longo do 
cruzamento; 
b) quando for prevista a utilização de tubo-camisa deve ser escolhido um trecho 
da rodovia ou da ferrovia que esteja em ponto de transição entre corte e aterro 
evitando, assim, movimentação de terra e curvas verticais desnecessárias; 
c) deve ser, preferencialmente, estudada a possibilidade de realizar o cruzamento 
através de galerias e pontilhões existentes; 
 
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8 
 
d) para cruzamentos onde os transtornos ao tráfego de veículos sejam 
consideráveis devem ser utilizados métodos de perfuração de solo; 
e) no cruzamento de faixa de linha de transmissão o duto deve passar 
perpendicular à linha de transmissão, no centro do vão entre 2 torres ou 
postes, sem interferir com seus cabos de aterramento; 
f) no cruzamento com adutoras e outras tubulações o duto deve, 
preferencialmente, passar por baixo destas, evitando que, em intervenções 
futuras nessas linhas, haja escavações ao nível do duto; 
g) as distâncias (folgas) vertical e horizontal entre o dutoe a interferência a ser 
cruzada devem ser suficientes para permitir a manutenção tanto do duto 
quanto da estrutura que constitui a interferência; 
h) nos cruzamentos sem tubo camisa em rodovias, avenidas e ruas em áreas 
urbanas, deve ser prevista a colocação de tela de segurança com fita de aviso 
e placa de concreto sobre o duto ao longo de toda extensão dentro dos limites 
do cruzamento, conforme norma PETROBRAS N-464. 
 
 
4.3.4 Além das recomendações dos itens 4.3.1 e 4.3.2 devem ser observados para 
travessias os seguintes pontos: 
 
a) a travessia de rios e lagos deve ser projetada em locais de margens bem 
definidas; 
b) a travessia de rios e lagos deve ser projetada em locais de margens e leitos 
estáveis e permanentes; 
c) nos rios navegáveis deve ser obtido junto à Capitania dos Portos as 
informações sobre o tráfego de embarcações e sobre atividades pesqueiras no 
local da travessia; 
d) quando, por motivo de segurança, não for recomendável a travessia do duto 
sobre ponte ou barragem existentes, a travessia deve ser realizada em local 
convenientemente afastado da ponte ou barragem; 
e) nos rios e lagos navegáveis a cobertura de projeto deve garantir uma relativa 
segurança do duto ao impacto de embarcações que venham a naufragar e ao 
impacto de cargas desprendidas de embarcações; 
f) a travessia aérea autoportante deve sempre ser evitada só sendo justificável 
nos casos de grotas. 
 
 
4.4 Estudos Prévios 
 
A seguir estão relacionados alguns estudos técnicos prévios que podem ser necessários, 
dependendo da importância da obra, para a realização competente da construção; muitas 
vezes alguns desses estudos já foram realizados pelo proprietário ou órgão responsável 
pela interferência ou acidente natural e, nesse caso, devem ser utilizados como fonte 
complementar de informação: 
 
 
4.4.1 Para Cruzamento 
 
a) sondagens geotécnicas; 
b) levantamento cadastral. 
 
 
 N-2177 REV. B JUN / 2002 
 
9 
 
4.4.2 Para Travessia 
 
a) estudos hidrológicos para determinação do regime do rio ou lago, incluindo: 
migração das margens nos rios que atravessam planícies de inundação, perfil 
de erosão no leito, transporte de sedimentos (volume e composição), área da 
bacia de drenagem pluvial, vazão máxima centenária, velocidade, profundidade 
etc; 
b) sondagens geotécnicas nas margens e no leito dos rios e lagos; 
c) dragagem de rios e canais; 
d) represamento; 
e) influência de linha de transmissão elétrica sobre o duto. 
 
 
4.5 Métodos de Execução 
 
 
4.5.1 Cruzamento 
 
 
4.5.1.1 A escolha do método para a realização do cruzamento deve levar em conta as 
normas e recomendações do proprietário da rodovia, ferrovia ou linha de transmissão, e 
mais os seguintes aspectos: 
 
a) profundidade e comprimento necessários ao cruzamento; 
b) tipo de solo; 
c) densidade de tráfego; 
d) possibilidade de desvio do tráfego; 
e) disponibilidade de área para instalação dos equipamentos; 
f) nível do lençol freático; 
g) ocorrência de alagamentos sazonais; 
h) avaliação de riscos ambientais relativamente ao método empregado. 
 
 
4.5.1.2 Para a execução de cruzamentos são aceitáveis os seguintes métodos: 
 
a) vala; 
b) perfuração a trado (“pipe jacking with auger boring” ou, simplesmente, “boring”); 
c) cravação (“percussive moling”); 
d) túnel; 
e) tubovia com pontilhão e galeria; 
f) furo direcional. 
 
 
4.5.1.3 Caracterização dos métodos de cruzamento: 
 
a) o método de escavação de vala caracteriza-se por alojar o duto dentro de uma 
cava rasgada a céu aberto, através do leito da rodovia ou ferrovia; 
b) o método de perfuração a trado caracteriza-se por introduzir o duto, com auxílio 
de uma força de cravação, através de um furo feito a trado, sob o leito da 
rodovia ou ferrovia, utilizando um equipamento especial (“boring machine”); 
c) o método de cravação caracteriza-se por introduzir o duto, à força de 
percussão, através do solo, sob o leito da rodovia ou ferrovia, sem a 
necessidade da execução prévia de um furo; é utilizado, preferencialmente, 
para cruzamentos curtos em solos pouco consistentes; 
 
 
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10 
 
d) o método de túnel caracteriza-se pela execução de uma escavação com seção 
em arco, sob o leito da rodovia ou ferrovia, com a utilização de chapas de aço 
corrugadas, montadas progressivamente com o andamento da escavação, de 
modo a evitar o desmoronamento do solo; 
e) os métodos de tubovia com pontilhão e de galeria caracterizam-se pela 
construção de uma tubovia sob um pontilhão ou dentro de uma galeria 
subterrânea, abaixo do leito da rodovia ou ferrovia; 
f) o método de furo direcional caracteriza-se pela perfuração do solo a grande 
profundidade e por considerável extensão, sob o leito da rodovia ou ferrovia, 
feita por um equipamento especial, através da qual perfuração é instalado o 
tubo-condução. 
 
 
4.5.1.4 Cruzamento sem Tubo-camisa 
 
Quando não houver exigência para utilização de tubo-camisa, por parte da autoridade 
competente ou do órgão ambiental, o cruzamento deve ser executado, preferencialmente, 
sem tubo-camisa. 
 
 
4.5.2 Travessia 
 
 
4.5.2.1 A escolha do método de realização da travessia deve levar em conta as normas e 
recomendações dos órgãos responsáveis aos quais o rio, lago ou canal estão afetos, e mais 
os seguintes aspectos: 
 
a) lâmina d’água; 
b) extensão da travessia; 
c) natureza do leito do rio ou lago; 
d) regime do rio ou lago (nível, correnteza, transporte de sedimentos, perfil de 
erosão etc.); 
e) dragagem de rios e lagos; 
f) disponibilidade de área para instalação de equipamentos; 
g) tráfego de embarcações; 
h) necessidade de abertura de comportas em reservatórios; 
i) avaliação de riscos ambientais relativamente ao método empregado. 
 
 
4.5.2.2 Para a execução da travessia são aceitáveis os seguintes métodos: 
 
a) subterrâneo; 
b) furo direcional; 
c) aéreo. 
 
 
4.5.2.3 Caracterização dos métodos de travessia: 
 
a) o método subterrâneo caracteriza-se por instalar o duto dentro de uma vala 
aberta no leito do rio ou lago a qual é posteriormente fechada; o lançamento da 
linha pode se dar por flutuação, arraste submerso ou balsa de lançamento; 
b) o método de furo direcional caracteriza-se por perfurar profundamente o solo 
sob o acidente natural a ser transposto, a partir das proximidades das margens 
do rio ou lago, e instalar o duto no furo produzido por tal perfuração; 
 
 
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11 
 
c) o método aéreo caracteriza-se por instalar o duto sobre suportes em uma ponte 
(convencional ou pênsil) ou outra estrutura, vencendo o acidente natural; para 
a travessia aérea de grotas o duto pode ser instalado sem apoios 
intermediários (estrutura autoportante). 
 
 
4.6 Cruzamentos e Travessias Convencionais 
 
4.6.1 O ANEXO A apresenta os cruzamentos e travessias considerados padronizados e de 
uso mais geral; em locais onde houver necessidade de soluções particulares, deve ser 
elaborado um projeto específico baseado nos critérios aqui estabelecidos. 
 
 
4.6.2 O ANEXO A está ordenado da seguinte forma: 
 
a) cruzamento de rodovias (FIGURAS A-1, A-2 e A-3); 
b) cruzamento de ferrovias (FIGURAS A-4 e A-5); 
c) dimensões de tubo-camisa e detalhe de vedação das extremidades 
(FIGURA A-6); 
d) cruzamento com tubos ou cabos (FIGURA A-7); 
e) travessia de rios e canais de irrigação (FIGURAS A-8, A-9, A-10, A-11 e A-12). 
 
 
4.7 Sinalização dos Cruzamentos e Travessias 
 
Todos os cruzamentos e travessias devem ser sinalizados de acordo com a norma 
PETROBRAS N-2200. 
 
 
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 
 
5.1 Dimensionamento 
 
 
5.1.1 Duto 
 
 
5.1.1.1 O dimensionamento do duto, nos cruzamentos sem tubo-camisa, deve considerar, 
no caso mais geral: 
 
a) cargaexterna de peso de terra de cobertura; 
b) carga externa de tráfego veicular; 
c) pressão interna de projeto; 
d) diferencial de temperatura (apenas para linha quente); 
e) sobreespessura para corrosão. 
 
 
5.1.1.2 O dimensionamento do duto, nas travessias, deve considerar, no caso mais geral: 
 
a) carga externa de peso de terra de cobertura; 
b) momentos de flexão decorrentes do curvamento natural; 
c) pressão interna de projeto; 
d) diferencial de temperatura (apenas para linha quente); 
e) sobreespessura para corrosão. 
 
 N-2177 REV. B JUN / 2002 
 
12 
 
5.1.1.3 Para o dimensionamento do duto nos cruzamentos (sem tubo-camisa) e nas 
travessias, a jaqueta de concreto não deve ser considerada como contribuinte para o 
aumento da resistência mecânica do duto. 
 
 
5.1.2 Estabilização por Lastreamento 
 
 
5.1.2.1 Para a estabilização do duto nas travessias, durante o lançamento, deve ser feito 
um cálculo de equilíbrio hidrostático relativo às forças de peso e empuxo e, se necessário, 
um cálculo hidrodinâmico relativo à velocidade da correnteza do rio (no caso de rios). 
 
 
5.1.2.2 Apenas no caso de travessia de cursos d’água e lagos não é considerada nos 
cálculos de estabilização a contribuição do peso de terra de cobertura. 
 
 
5.1.2.3 Nas travessias de rios, lagos e canais a estabilização da linha deve ser feita apenas 
com a utilização de jaqueta de concreto, confeccionada de acordo com a norma 
PETROBRAS N-1502; não é permitido, nas travessias, o emprego de selas, blocos de 
concreto ou outros tipos de massas concentradas, para a estabilização de dutos. 
 
 
5.1.2.4 A espessura mínima da jaqueta deve ser de 38 mm. 
 
 
5.1.2.5 O peso específico do concreto para lastro deve ser no mínimo igual a 
22 x 103 N / m 3 (2 240 kg / m3). 
 
 
5.1.2.6 A resistência mínima à compressão do concreto deve ser de 15 MPa 
 
 
5.1.2.7 Nas travessias, mesmo que o duto possua estabilidade à flutuação sem jaqueta, é 
obrigatória, por questões de proteção mecânica, o emprego de jaqueta de concreto com a 
espessura mínima de 38 mm confeccionada de acordo com a norma PETROBRAS N-1502. 
 
 
5.1.3 Tubo-camisa 
 
 
5.1.3.1 A seleção da espessura mínima de parede do tubo-camisa deve ser feita de acordo 
com a TABELA da FIGURA A-6 do ANEXO A. 
 
 
5.1.3.2 O tubo-camisa deve ter revestimento externo anticorrosivo e pode ser um tubo 
API 5L Gr. B, novo ou usado; neste último caso o revestimento e o tubo devem estar em 
bom estado de conservação. 
 
 
5.1.3.3 O tubo-camisa deve ser instalado com inclinação mínima de 1 % no sentido da 
lateral da faixa de domínio que apresentar a melhor condição de drenagem. 
 
 
 N-2177 REV. B JUN / 2002 
 
13 
 
5.1.3.4 O tubo-camisa, contendo o tubo-condução devidamente concretado, deve ter suas 
extremidades vedadas com mastique asfáltico e bucha de lã-de-vidro ou estopa para 
impedir a infiltração de água e de sólidos finos no seu interior. 
 
 
5.1.3.5 Após a instalação do tubo-camisa, o fundo da vala adjacente a cada uma das 
extremidades do tubo-camisa deve ser nivelado e compactado para garantir uma suportação 
firme e contínua para o tubo-condução. 
 
 
5.1.4 Jaqueta de Concreto para Proteção Mecânica 
 
Nos cruzamentos de rodovias, ruas e avenidas (com ou sem tubo-camisa), e nas travessias 
subterrâneas de rios, lagos e canais, o duto deve ter jaqueta de concreto de acordo com a 
norma PETROBRAS N-1502 e fck ≥ 15 Mpa; nos cruzamentos de estradas secundárias não 
há necessidade de jaqueta de concreto. 
 
 
5.1.5 Laje de Concreto para Proteção Mecânica 
 
Nos cruzamentos, quando for necessário conferir ao duto proteção mecânica adicional 
contra cargas pesadas de tráfego de veículos especiais (de mineradoras, madeireiras etc.) 
deve-se utilizar laje de concreto armado construída abaixo da pista de rolamento da rodovia, 
rua ou acesso. 
 
 
5.1.6 Reaterro de Vala nos Cruzamentos 
 
Dois fatores a serem considerados como importantes medidas para melhoria do 
desempenho das instalações em cruzamentos são, a seleção de um material 
predominantemente arenoso para o reaterro da vala e uma eficiente compactação, por 
camadas, desse material. Essas providências proporcionam uma redução da deflexão 
diametral da tubulação (do tubo-camisa ou do tubo-condução), relativamente à condição de 
instalação sem esses cuidados; obviamente, quando o tubo-condução possuir jaqueta de 
concreto as referidas medidas terão efeito desprezível sobre a redução da deflexão tubular. 
 
 
_____________ 
 
 
/ANEXO A 
DA RODOVIA OU RUA
VER FIGURA A-6
N-2177 JUN / 2002REV. B
14
JAQUETA DE
CANALETA DE
DRENAGEM (TÍP.)
TUBO-CONDUÇÃO
DO SISTEMA
DE PROTEÇÃO
CONCRETO
TUBO-CAMISA
INCLINAÇÃO
PARA DETALHE
PISTA DE ROLAMENTO
0,90m
(MÍN.)
(MÍN.)
0,90m
1,50m
(MÍN.)
 (MÍN.)
2,00 m
2,00 m (MÍN.)
1,00 m
 (MÍN.)
DO CRUZAMENTO
ALÉM DO LIMITE
COBERTURA MÍNIMA
DE PROJETO
MÉTODO DE INSTALAÇÃO
REQUER ABERTURA DE
POÇO DE ACESSO ESTE
PARA CRUZAMENTO
ONDE INEXISTE
FAIXA DE DOMÍNIO
LIMITE DE FAIXA
DE DOMÍNIO
CRUZAMENTO ONDE O
COMPRIMENTO MÍNIMO
PARA EXECUÇÃO DE
DEVE SER DE 5,00 m
DE DOMÍNIO
LIMITE DE FAIXA
HIDROSTATICAMENTE
LIMITE DO CRUZAMENTO
CONFORME
EXTENSÃO DO
CRUZAMENTO
(PARA OS BETUMINOSOS)
COMPRIMENTO MÍNIMO
ANTICORROSIVO DUPLO
DE SEÇÃO PRÉ-TESTADA
REVESTIMENTO
LIMITE DO CRUZAMENTO
JAQUETA DE
CONCRETO
TRECHO RETO
2,00 m
 (MÍN.)
 (MÍN.)
1,00 m
 (MÍN.)
1,00 m
MÍNIMA DE 1%
PLACA DE
(VER PETROBRAS
SINALIZAÇÃO
PONTO DE TESTE
CATÓDICA
FIGURA A-1 - RODOVIAS, RUAS E AVENIDAS COM TUBO-CAMISA
ANEXO A - FIGURAS
N-2200)
PETROBRAS N-464
DA RODOVIA OU RUA
0,90m
(MÍN.)
(MÍN.)
0,90m
1,50m
(MÍN.)
N-2177 REV. B
15
2,00 m
 (MÍN.)
CANALETA DE
DRENAGEM (TÍP.)
TUBO-CONDUÇÃO
JAQUETA DE
LIMITE DO CRUZAMENTO
PISTA DE ROLAMENTO
LIMITE DO CRUZAMENTO
 (MÍN.)
2,00 m
2,00 m (MÍN.)
1,00 m
 (MÍN.)
DO CRUZAMENTO
ALÉM DO LIMITE
COBERTURA MÍNIMA
DE PROJETO
MÉTODO DE INSTALAÇÃO
REQUER ABERTURA DE
POÇO DE ACESSO ESTE
PARA CRUZAMENTO
ONDE INEXISTE
FAIXA DE DOMÍNIO
LIMITE DE FAIXA
DE DOMÍNIO
CRUZAMENTO ONDE O
COMPRIMENTO MÍNIMO
PARA EXECUÇÃO DE
DEVE SER DE 5,00 m
VERIFICADA DE ACORDO
CUJA ESPESSURA DE
TRECHO RETO
CONCRETO
JAQUETA DE
COMPRIMENTO DE DUTO
COM O API RP 1102
PAREDE DEVE SER
CRUZAMENTO
HIDROSTATICAMENTE
EXTENSÃO DO
DE SEÇÃO PRÉ-TESTADA
REVESTIMENTO
ANTICORROSIVO DUPLO
CONFORME
COMPRIMENTO MÍNIMO
(PARA OS BETUMINOSOS)
CONCRETO
DE DOMÍNIO
LIMITE DE FAIXA
JUN / 2002
FIGURA A-2 - RODOVIAS, RUAS E AVENIDAS SEM TUBO-CAMISA
PLACA DE
SINALIZAÇÃO
(VER PETROBRAS
N-2200)
PETROBRAS N-464
0,9 m
COBERTURA MÍNIMA DE PROJETO
ALÉM DO LIMITE DO CRUZAMENTO
N-2177 REV. B
16
0,9 m
(MÍN.)
(MÍN.)
(MÍN.)
2,00 m
2,00 m
 (MÍN.)
COMUNIDADES RURAIS E FAZENDAS ESTA
PARA ESTRADAS VICINAIS LIGANDO
COTA PODE SER REDUZIDA PARA 1,50 m
ESTRADA
DRENAGEM
CANALETA DE
LIMITE DO CRUZAMENTO
CURVAS DE CAMPO
LIMITE DO CRUZAMENTO
 (MÍN.)
2,00 m
PAREDE DEVE SER
CRUZAMENTO
EXTENSÃO DO
VERIFICADA DE ACORDO
CUJA ESPESSURA DE
REVESTIMENTO
ANTICORROSIVO DUPLO
COMPRIMENTO DE DUTO
(SÓ PARA OS BETUMINOSOS)
COM O API RP 1102
TRECHO RETO
JUN / 2002
FIGURA A-3 - ESTRADAS SECUNDÁRIAS SEM TUBO-CAMISA
CONCRETO
PÉ DO TALUDE
(MÍN.)
0,90
1,70
(MÍN.)
VER FIGURA A-6
N-2177 REV. B
17
JAQUETA DE
 (MÍN.)
1,00 m
2,00 m
 (MÍN.)
 (MÍN.)
1,00 m
DE DOMÍNIO
LIMITE DE FAIXA
1,00 m
 (MÍN.)
TUBO-CONDUÇÃO
DO SISTEMA
DE PROTEÇÃO
CONCRETO
TUBO-CAMISA
MÉTODO DE INSTALAÇÃO
POÇO DE ACESSO ESTE
COMPRIMENTO MÍNIMO
(MÍN.)
0,90(MÍN.)
PARA RAMAIS
SECUNDÁRIOS
E INDUSTRIAIS
ESTA COTA PODE
CANALETA DE
DRENAGEM
8,00 m
 (MÍN.)
Lc
MÍNIMA DE 1%
PARA DETALHE
CRUZAMENTO
ONDE INEXISTE
FAIXA DE
(PARA OS BETUMINOSOS)
COMPRIMENTO MÍNIMO
LIMITE DO CRUZAMENTO
PETROBRAS N-464
LIMITE DO CRUZAMENTO
ANTICORROSIVO DUPLO
REVESTIMENTO
DE SEÇÃO PRÉ-TESTADA
EXTENSÃO DO
HIDROSTATICAMENTE
CRUZAMENTO
 (MÍN.)
1,00 m
2,00 m
 (MÍN.)
TRECHO RETO
JAQUETA DE
PONTO DE TESTE
CATÓDICA
LIMITE DE FAIXA
DE DOMÍNIO
PARA 1,40 m
SER REDUZIDA
INCLINAÇÃO
Lc
8,00 m
 (MÍN.)
1,00 m
CRUZAMENTO ONDE O
PARA EXECUÇÃO DE
REQUER ABERTURA DE
DEVE SER DE 5,00 m
COBERTURA MÍNIMA
ALÉM DO LIMITE
DO CRUZAMENTO
DE PROJETO
FAIXA DE DOMÍNIO
ONDE INEXISTE
PARA CRUZAMENTO
JUN / 2002
FIGURA A-4 - FERROVIA COM TUBO-CAMISA
PARA
DOMÍNIO
(VER PETROBRAS
N-2200)
PLACA DE
SINALIZAÇÃO
CONFORME
PÉ DO TALUDE
(MÍN.)
0,90
1,70
(MÍN.)
N-2177 REV. B
18
 (MÍN.)
2,00 m
2,00 m (MÍN.)
2,00 m (MÍN.)
DE DOMÍNIO
LIMITE DE FAIXA
1,00 m
 (MÍN.)
DO CRUZAMENTO
ALÉM DO LIMITE
COBERTURA MÍNIMA
DE PROJETO
TUBO-CONDUÇÃO
SISTEMA DE
PROTEÇÃO
(PARA OS BETUMINOSOS)
MÉTODO DE INSTALAÇÃO
REQUER ABERTURA DE
POÇO DE ACESSO ESTE
0,90
(MÍN.)
SECUNDÁRIOS E
INDUSTRIAIS ESTA
COTA PODE SER
REDUZIDA
CANALETA DE
DRENAGEM
COMPRIMENTO MÍNIMO
LIMITE DO CRUZAMENTO
PETROBRAS N-464
PARA CRUZAMENTO
ONDE INEXISTE
FAIXA DE DOMÍNIO
INEXISTE
PARA
ONDE
JAQUETA DE
LIMITE DO CRUZAMENTO
LIMITE DE FAIXA
DE DOMÍNIO
TESTE DO
CRUZAMENTO ONDE O
COMPRIMENTO MÍNIMO
CONCRETO
PARA RAMAIS
PARA 1,40 m
2,00 m
 (MÍN.)
CATÓDICA
PARA EXECUÇÃO DE
DEVE SER DE 5,00 m
SER VERIFICADA
ESPESSURA DE
TRECHO RETO
CONCRETO
JAQUETA DE
DE DUTO CUJA
DE ACORDO COM
PAREDE DEVE
CRUZAMENTO
FAIXA DE
PONTO DE
ANTICORROSIVO DUPLO
REVESTIMENTO
DE SEÇÃO PRÉ-TESTADA
EXTENSÃO DO
HIDROSTATICAMENTE
CRUZAMENTO
JUN / 2002
FIGURA A-5 - FERROVIA SEM TUBO-CAMISA
DOMÍNIO
O API RP 1102
COMPRIMENTO
SINALIZAÇÃO
PLACA DE
N-2200)
(VER PETROBRAS
CONFORME
TUBO-CAMISA
TUBO-CONDUÇÃO
JAQUETA DE CONCRETO
ESPESSURA MÍNIMA DE 38mm (1 1/2")
0,40m
1,00m (MÍN.)
(MÍN.)
BUCHA DE LÃ DE
PREENCHIDO COM MASTIQUE
APLICADO A QUENTE
VIDRO OU ESTOPA
12" a 24"
10"
26" a 30"
32"
34" e 36"
38"
40"
42"
44" e 46"
48"
52"
DO TUBO-CAMISA
DIÂMETRO NOMINAL
0,375"
0,438"
0,438"
0,438"
0,375"
0,375"
0,375"
0,375"
0,375"
0,365"
0,375"
0,562"
0,688"
0,625"
0,594"
0,562"
0,500"
0,469"
0,438"
0,406"
0,365"
0,375"
ESPESSURAS MÍNIMAS DE PAREDE
PARA TUBOS-CAMISAS
SOB
RODOVIAS
SOB
FERROVIAS
DIC= DIÂMETRO INTERNO MÍNIMO DO TUBO-CAMISA
DEJ= DIÂMETRO EXTERNO DA JAQUETA DE CONCRETO
DE= DIÂMETRO EXTERNO DO TUBO-CONDUÇÃO
DIC= DEJ+10cm
DIC= DEJ+15cm
DE
N-2177 REV. B
19
MANTER O TUBO 2 cm
LEVANTADO POR UM CALÇO
PROVISÓRIO PARA PERMITIR
A VEDAÇÃO A TODA VOLTA
DEJ (COMPRIMENTO > 24m)
(COMPRIMENTO ATÉ 24m)
JUN / 2002
FIGURA A-6 - DIMENSÕES DE TUBO-CAMISA E DETALHE DE VEDAÇÃO DAS 
 EXTREMIDADES
N-2177 REV. B
20
REVESTIMENTO DUPLO (SÓ PARA OS BETUMINOSOS)
DUTO
TUBO OU CABO EXISTENTE
6,00m6,00m
3,00m 3,00m
1,00m 1,00m
(MÍN.)
0,5 m H ( VER TABELA ABAIXO)
DUTO
CONFORME PETROBRAS N-464
E TELA DE SEGURANÇA
H
TUBO OU CABO EXISTENTE
CRUZAMENTO SOB TUBOS OU CABOS
CRUZAMENTO SOBRE TUBOS OU CABOS A GRANDE PROFUNDIDADE
REVESTIMENTO DUPLO (SÓ PARA OS BETUMINOSOS)
H (mín.)
DESCRIÇÃO
0,80m 0,60m
COMBUSTÍVEL NÃO-COMBUST.
TELECOMUN. ELÉTRICO
CABO
NÃO-COMBUST.
0,60m
TUBOS NÃO-METÁLICOS OU CABOSTUBOS METÁLICOS
0,60m0,60m
NOTA: A COTA "H" (DISTÂNCIA ENTRE FACES DE TUBOS) É APLICÁVEL TAMBÉM A TUBOS PARALELOS.
1,00m1,00m
3,00m3,00m
6,00m6,00m
(MÍN.)
0,5 m
JUN / 2002
FIGURA A-7 - CRUZAMENTO COM TUBOS OU CABOS
(VER TABELA ABAIXO)
PLACA DE CONCRETO
E TELA DE SEGURANÇA
CONFORME PETROBRAS N-464
PLACA DE CONCRETO
A
MARGEM DEFINIDA
5,00 m
N.A. MÁX.
DA TRAVESSIA,
COBERTURA DE PROJETO
LIMITE DA TRAVESSIA
TUBO-CONDUÇÃO
N-2177 REV. B
21
 (MÍN.)
HIDROSTATICAMENTE
PETROBRAS N-464
EXTENSÃO DA
TRAVESSIA
(PARA OS BETUMINOSOS)
PELO PROJETO
ANTICORROSIVO DUPLO
SEÇÃO PRÉ-TESTADA
REVESTIMENTO
JAQUETA DE
CONCRETO
MARGEM DEFINIDA
5,00 m
 (MÍN.)
LIMITE DA TRAVESSIA
A
5,00 m
 (MÍN.)
5,00 m
 (MÍN.)
CUJA ESPESSURA DE
COMPRIMENTO DE DUTO
PAREDE DEVE SER DEFINIDATRECHO COM
CURVAMENTO
NATURAL
JAQUETA DE
CONCRETO
JUN / 2002
FIGURA A-8 - TRAVESSIA DE RIO COM CURVAMENTO NATURAL
ALÉM DOS LIMITES
PLACA DE
SINALIZAÇÃO
(VER PETROBRAS
N-2200)
CONFORME
VER FIGURA A-11
(VER PETROBRAS
SINALIZAÇÃO
N-2200)
PLACA DE
MARGEM DEFINIDA
50,00 m
MARGEM DEFINIDA
N.A. MÁX.
ALÉM DOS LIMITES DA TRAVESSIA,
COBERTURA DE PROJETO
E DA PERFURAÇÃO
EXTENSÃO DA TRAVESSIA
COMPRIMENTO DE DUTO
TUBO-CONDUÇÃO
N-2177 REV. B
22
 (MÍN.)
LIMITE DA TRAVESSIA
 (MÍN.)
10,00 m
LIMITE DA TRAVESSIA
E DA PERFURAÇÃO
50,00 m
 (MÍN.)
CUJA ESPESSURA DE PAREDE
DEVE SER DEFINIDA PELO
PROJETO / EXECUTOR DA OBRA
JUN / 2002
FIGURA A-9 - TRAVESSIA DE RIO COM FURO DIRECIONAL
DE SEÇÃO PRÉ-TESTADA
COMPRIMENTO MÍNIMO
HIDROSTATICAMENTE
CONFORME
N-2200)
PLACA DE
SINALIZAÇÃO
(VER PETROBRAS
N-2200)
PLACA DE
SINALIZAÇÃO
(VER PETROBRAS
PETROBRAS N-464
TRECHO RETO
TUBO-CONDUÇÃO
DA TRAVESSIA
COBERTURA DE PROJETO
LIMITE DA TRAVESSIA
MARGEM DEFINIDA
N.A. MÁX.
A
MARGEM DEFINIDA
CURVAS
N-2177 REV. B
23
5,00 m
 (MÍN.)
5,00 m
 (MÍN.)
LIMITE DA TRAVESSIA
DE CAMPO
5,00 m
 (MÍN.)
 (MÍN.)
5,00 m
JAQUETA DE
HIDROSTATICAMENTE
PETROBRAS N-464
EXTENSÃO DA
TRAVESSIA
(PARA OS BETUMINOSOS)
PELO PROJETO
ANTICORROSIVO DUPLO
SEÇÃO PRÉ-TESTADA
REVESTIMENTO
CUJA ESPESSURA DE
COMPRIMENTO DE DUTO
PAREDE DEVE SER DEFINIDA
A
CONCRETO
JUN / 2002
FIGURA A-10 - TRAVESSIA DE RIO COM CAVALOTE
ALÉM DOS LIMITES
N-2200)
PLACA DE
SINALIZAÇÃO
(VER PETROBRAS
(VER PETROBRAS
SINALIZAÇÃO
N-2200)
PLACA DE
CONFORME
VER FIGURA A-11
AREIA
DUTO
REATERRO COM MATERIAL DE
PEDRA DE MÃO
GRANULOMETRIA ABERTA E
PEDRAS COM Ø<0,03m
REATERRO COM MATERIAL
JAQUETA DE
CONCRETO
PELO PROJETO
1,50 m (MÍN.)
TALUDE CONFORME
ESCAVAÇÃO EM LEITO NORMAL
NÍVEL DO LEITO DO RIO
0,3 m
0,6 m
ESCAVAÇÃO EM LEITO DE ROCHA
(MÍN.)
INCLINAÇÃO DO
CONDIÇÕES LOCAIS
(ARGILA ARENOSA, AREIA SILTOSA, ETC)
SEÇÃO A-A
N-2177 REV. B
24
DA ESCAVAÇÃO
JUN / 2002
FIGURA A-11 - SEÇÃO "AA" NA TRAVESSIA DE RIO
1,5 m
COBERTURA
DA TRAVESSIA,
TRECHO RETO
REVESTIMENTO ANTICORROSIVO DUPLO (PARA OS BETUMINOSOS)
LIMITE DA
 (MÍN.)
5,00 m
CURVAS DE CAMPO
N-2177 REV. B
25
TUBO-CONDUÇÃO
JAQUETA DE CONCRETO
N.A. MÁX.
EXTENSÃO DA TRAVESSIA
ALÉM DOS LIMITES
DE PROJETO
TRAVESSIA
LIMITE DA
TRAVESSIA
JUN / 2002
FIGURA A-12 - TRAVESSIA DE CANAL DE IRRIGAÇÃO COM CAVALOTE
5,00 m
 (MÍN.)
N-2200)
PLACA DE
SINALIZAÇÃO
(VER PETROBRAS(VER PETROBRAS
SINALIZAÇÃO
PLACA DE
N-2200)
 
 N-2177 REV. B JUN / 2002 
 
IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. A 
Não existe índice de revisões. 
REV. B 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
1.2 a 1.4 Incluídos 
2 Revisado 
3.1 a 3.6 Incluídos 
3.7 Revisado e Renumerado 
3.8 a 3.10 Incluídos 
3.11 Revisado e Renumerado 
3.12 a 3.26 Revisados e Renumerados 
3.27 e 3.28 Revisados e Renumerados3.29 a 3.31 Incluídos 
4.1 e 4.2 Incluídos 
4.3 a 4.7 Revisados e Renumerados 
5.1.1 a 5.1.6 Revisados e Renumerados 
FIGURA A-1 a A-4 Revisadas 
FIGURAS A-5 e A-6 Incluídas 
FIGURAS A-7 e A-8 Revisadas e Renumeradas 
FIGURA A-9 Incluída 
FIGURA A-10 Revisada e Renumerada 
FIGURAS A-11 e A-12 Incluídas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________

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