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N-2232 REV. A FEV / 90 PROPRIEDADE DA PETROBRAS VÁLVULA GAVETA DE AÇO FUNDIDO E FORJADO Especificação Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 17 Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Tubulação Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-2232a Fev 90 ________________________ Propriedade da PETROBRAS Palavras-chaves: Válvula Gaveta. - 1- VÁLVULA GAVETA DE AÇO FUNDIDO E FORJADO (especificação) SUMÁRIO Página 1 OBJETIVO..................................................... 2 2 NORMAS A CONSULTAR........................................... 2 2.1 Da PETROBRAS.......................... ..................... 2 2.2 Da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)......... 3 2.3 Da ASTM(American Society for Testing and Materials)........ 3 2.4 Do ANSI (American National Standards Institute)............ 3 2.5 Da ISO (International Organization for Standardization).... 4 2.6 Do BSI (British Standards Institution)..................... 4 2.7 Do API (American Petroleum Institute)...................... 4 2.8 Da MSS (Manufacturers Standardization Society)............. 4 3 DEFINIÇÕES................................................... 4 4 CONDIÇÕES GERAIS............................................. 7 4.1 Classificação.............................................. 7 4.2 Condições de Fornecimento.................................. 7 4.2.l Garantia de fabricação................................... 7 4.2.2 Requisitos básicos para ordem de compra.................. 8 4.2.3 Preservação, acondicionamento e embalagem................ 8 4.3 Marcações.................................................. 8 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS........................................ 9 5.1 Corpo...................................................... 9 N-2232a -2- 5.2 Tampa, Castelo ou Tampa-Castelo........................... 10 5.3 Caixa de Gaxetas.......................................... 11 5.4 Preme Gaxetas............................................. 11 5.5 Gaxetas................................................... 11 5.6 Haste..................................................... 13 5.7 Anel de Sede............................................... 13 5.8 Gaveta..................................................... 14 5.9 Bucha de Contravedação.................................... 15 5.10 Volante.................................................. 15 5.11 Parafusos................................................ 15 6 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO............................... 16 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as dimensões e especifica as condições mínimas para projeto, fabricação, inspeção e aceitação de Válvulas Gavetas de Aço-Carbono, Aços-Liga e Aços Inoxidáveis de construção fundida ou forjada, para uso em instalações da PETROBRAS. 1.2 Às válvulas objeto desta Norma correspondem as classes de pressão ANSI 150 (PN.20 da ISO), 300 (PN.50), 600 (PN.100), 800, 900 (PN.150), 1500 (PN. 250) e 2500 (PN.420). 1.3 Às válvulas objeto desta Norma correspondem os diâmetros nominais de 2” a 36” para válvulas fundidas e 1/2” a 2” para válvulas forjadas. 2 NORMAS A CONSULTAR 2.1 Da PETROBRAS (a) N-12 - Acondicionamento e Embalagem de Válvulas; (b) N-76 - Materiais de Tubulação; (c) N-1590 - Exame Não-Destrutivo - Qualificação de Pessoal; (d) N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante; (e) N-1693 - Critérios para Padronizacão de Material de Tubulação; (f) N-2156 - Válvula Gaveta - Requisição de Material. N-2232a - 3- 2.2 Da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) (a) EB-141 (Parte 1) - Válvulas de Aço Fundido e Aço Forjado para Indústria de Petróleo e Petroquímica - Válvulas Gaveta; (b) NBR-5426 - Planos de A mostragem e Procedimentos na inspeção por Atributos; (c) NB-230 - Inspeção de Válvulas de Aço Fundido e Aço Forjado para a Indústria de Petróleo e Petroquímica. 2.3 Da ASTM (American Society for Testing and Materials) (a) A 105 - Specification for Fo rgings, Carbon Steel, for Piping Components; (b) A 182 - Specification for Forged or Rolled Alloy Steel Pipe Flanges; (c) A 193 - Specification for Alloy-Steel and Stainless steel Bolting; (d) A 194 - Specification for Carbon and Alloy-Steel Nuts for Bolts for High-Pressure and High-Temperature Service; (e) A 216 - Specification for Steel Castings, Carbon Suitable for Fusion Welding, for High Temperature Service; (f) A 217 - Specification for Steel Castings, Martensitic Stainless and Alloy, for Pressure Containing Parts, Suitable for High-Temperature Service; (g) A 351 - Specification for Steel Castings, Austenitic, for High-Temperature; (h) A 352 - Specification for Steel Castings, Ferritic and Martensitic; (i) A 633 - Specification for Coating of Cadmiu n-Tin MechanicallyDeposited on Iron and Steel; 2.4 Do ANSI (American National Standards Institute) (a) B 1.1 - Screw Threads; (b) B 1.5 - Acme Screw Threads; (c) B 1.8 - Stub Acme Screw Threads; (d) B 1.20.1 - Pipe Threads (Except Dry Seal); (e) B 16.5 - Fittings, Flanges and Valves; (f) B 16.10 - Face-to-Face and End-to-End Dimensions of Ferrous Valves; (g) B 16.34 - Valves-Flanged and Buttwelding End; (h) B 18.2.1 - Square and Hex Bolts and Screws, Inch Series; (i) B 18.2.2 - Square and Hex Nuts. N-2232a - 4- 2.5 Da ISO (International Organization of Standardization) ISO-5752 - Metal Valves for Use in Flanged Pipe Systems Face-to- Face and Centre-to-face Dimensions. 2.6 Da BSI (British Standards Institution) BS-1414 - Steel Wedge Gate Valves (Flanged and Buttwelding Ends) for the Petroleum. 2.7 Do API (American Petroleum Institute) (a) API 598 - Valve inspection and Test; (b) API-600 - Steel Gate Valves, Flanged and Buttwelding Ends; (c) API-602 - Compact Steel Gate Valves. 2.8 Da MSS (Manufacturers Standardization Society) (a) SP-44 - Steel Pipe Line Flanges; (b) SP-55 - Quality Standard for Steel Castings for Valves and Fittings and Other Piping Components - Radiographic Examination Method; (c) SP-82 - Valve Pressure - Testing Methods; (d) SP-84 - St eel Valves - Socket Welding and Threaded Ends. 3 DEFINIÇÕES 3.1 Nomenclatura Deve ser adotada a nomenclatura conforme indicada nas Figuras 1 e 2. 3.1.1 Denomina-se internos o conjunto haste, sede (com anel de vedação do corpo), gaveta e bucha de contravedação. 3.2 Diâmetro Nominal É um número expresso em polegadas, igual ao diâmetro nominal do tubo a que a válvula vai ser acoplada. 3.3 Classe É um número indicativo das condições de pressão e temperatura de trabalho conforme estabelecido na ANSI-B-16.34, exceto para a Classe 800 que é estabelecido no API-602. N-2232a - 7- 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.l Classificação 4.1.1 As válvulas gaveta de aço fundido abrangem as classe 150, 300, 600, 900, 1500 e 2500, nos diâmetros nominais de 2” a 36”. 4.1.2 As válvulas gaveta de aço forjado abrangem as classes 800 e 1500 nos diâmetros de 1/2” a 2”. 4.1.3 Para efeito desta Norma , as válvulas podem ser classificadas conforme o tipo de extremidades, gaveta e acionamento. 4.1.3.1 Quanto ao tipo de extremidades as válvulas classificam-se em: (a) Extremidades flangeadas; (b) Extremidades roscadas; (c) Extremidades para solda de topo; (d) Extremidades com encaixe para solda. Nota - As válvulas do tipo (a) e (c) devem ser de construção, fundida, e as do tipo (b) e (d) de construção forjada. 4.1.3.2 Quanto ao tipo de gaveta as válvulas classificam-se; (a) gaveta tipo cunha com os subtipos integral flexível e bipartida; (b) gaveta tipo disco duplo com os subtipos cunha de expansão e plano Inclinado. 4.1.3.3 Quanto ao tipo de acionamento da válvula classificam-se em: (a) válvulas não motorizadas, acionadas através de volante com ou sem mecanismo de redução; (b) válvulas motorizadas, acionadas através de sistemas eletromecânicos, hidráulicos ou pneumáticos . 4.2 Condições de Fornecimento 4.2.1 Garantia de fabricação A garantia de fabricação deve atender ao estabelecido nas “Condições Geral de Fornecimento de Material da PETROBRAS” N-2232a -8- 4.2.2 Requisitos básicos para ordem de compra Devem ser atendidos os requisitos estabelecidos nas RM’s elaboradas conforme formulário modelo contido na N-1714. 4.2.3 Preservação, acondicionamento e embalagem Devem ser executados de acordo com a norma PETROBRAS N-12. 4.3 Marcações 4.3.l As válvulas devem ter no corpo, em relevo, as seguintes marcações: (a) Marca ou símbolo ao fabricante; (b) Especificação do corpo; (c) Diâmetro nominal; (d) Classe de pressão. 4.3.2 Placa de identificação 4.3.2.l A placa de identificação deve ser fabricada em Alumínio fixada como segue: (a) Para as válvulas fundidas, deve ser fixada à face do flange de ligação ao corpo ou da tampa; (b) Para as válvulas forjadas, deve ser fixada ao volante por meio de sua porca. 4.3.2.2 A placa de identificação deve conter, no mínimo, as seguintes informações: (a) Marca ou símbolo do fabricante; (b) Especificação do material do corpo; (c) Especificação do material dos internos; (d) Diâmetro nominal; (e) Classe de pressão; (f) Número de série. N-2232a -9- 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Corpo 5.1.1 O material do corpo deve ser conforme o especificado nos documentos de compra. 5.1.2 O corpo das válvulas deve ter uma passagem que permita o máximo fluxo e o mínimo turbilhonamento do escoamento através da válvula. 5.1.3 Os corpos devem ter a forma esférica com exceção da classe 150. 5.1.4 As válvulas forjadas poderão ter o flange de ligação corpo/tampa quadrado. 5.1.5 Para se evitar danos às superfícies de vedação durante a operação, o corpo deve ser provido de guias com folgas que possibilitem o contato entre as superfícies de vedação somente quando já estiver bem próximo ao ponto de vedação, e simultaneamente, nas duas sedes. A folga total deverá ser, no máximo, de: - Válvulas de Diâmetros até 2 ” - 1mm; - Válvulas de Diâmetros de 3” a 8 ” - 2mm; - Válvulas de Diâmetros de 10” a 24 ” - 3mm; - Válvulas de Diâmetros acima de 24 ” - 4mm. 5.1.6 Devem ser previstos ressaltos no corpo das válvulas fundidas a fim de permitir a instalação de conexões de drenagem ou contorno da válvula, conforme a N-1693. 5.1.7 As dimensões das extremidades do corpo devem atender as seguintes normas: até 24”(inclus. ) ANSI-B-16.5; (a) Extremidade Flangeada acima 24” MSS-SP-44; (b) Extremidade de Solda de Top o ANSI-B-16.25; (c) Extremidade Roscad a ANSI-B-1.20.1 (NPT); (d) Extremidade de Encaixe para Solda MSS-SP-84. 5.1.8 A dimensão face a face ou ponta a ponta para válvulas fundidas deve ser conforme a norma ANSI-B-16.10. 5.1.9 O diâmetro mínimo interno da passagem deve ser o especificado na ANSI-B-16.34 para válvula fundida: para válvulas forjadas, deve ser conforme ABNT-EB-141 Parte 1. N-2232a -10- 5.1.10 Espessura de parede A espessura de Parede deve atender as normas abaixo: (a) Válvulas forjadas de diâmetro 1 /2” a 2”-API-602; (b) Válvulas fundidas de diâmetro 2” a 24”- API-600; (c) Válvulas fundidas de diâmetro superior a 24” - BS-1414. 5.1.11 Para válvulas fundidas até a classe 300, a junta de ligação corpo/tampa deve ser metálica, em um dos seguintes tipos: corrugada, dupla camisa corrugada ou espiralada e o seu alojamento deve ser ao tipo macho ou fêmea. Para as válvulas fundidas da classe 600 e acima a junta de ligação corpo/tampa deve ser do tipo RTJ. Para as válvulas forjadas da classe 800, a junta de ligação corpo/tampa deve ser metálica em um dos seguintes tipos: - corrugada, dupla camisa corrugada ou espiralada. Para as válvulas forjadas da classe 1500 a junta de ligação corpo/tampa deve ser do tipo RTJ. 5.2 Tampa, Castelo ou Tampa-Castelo 5.2.1 A tampa ou tampa-castelo deve ter a mesma espessura do corpo e ser do mesmo material. 5.2.2 Todas as válvulas fundidas ou forjadas devem ser projetadas de modo a permitir a troca de gaxetas quando totalmente abertas e submetidas a pressão. A superfície de contravedação na tampa ou tampa-castelo deve ser ao seguinte modo: (a) bucha roscada na tampa e fixada de modo a não permitir que se solte quando a válvula estiver em operação; (b) depositada diretamente na tampa por solda com espessura mínima de 3mm após usinagem para válvulas fundidas e 1,5 mm para válvulas forjadas. 5.2.3 As tampas devem ser aparafusadas. O local de assentamento das porcas deve ser usinado a fim de permitir um perfeito contato daquelas com os flanges. 5.2.4 Os flanges da tampa ou tampa-castelo devem ser do tipo circuito com as seguintesexceções: (a) da classe 150 podem ter a forma elíptica; N-2232a -11- (b) das válvulas forjadas, onde os flanges podem ser quadrados. 5.3 Câmara de Gaxetas Para válvula forjadas as dimensões da câmara de gaxetas devem atender a Tabela I. Para válvulas fundidas as dimensões da câmara de gaxetas devem atender a Tabela II, com profundidade mínima equivalente a 6 anéis de gaxeta para a classe 150 e 7 anéis mais um anel de lanterna para as demais classes. Quando não especificado anel de lanterna, a profundidade prevista deve ser preenchida com gaxeta. 5.4 Preme Gaxetas Caso não seja especificado em contrário, deve ser integral (peça única). Quando em peça única, o diâmetro da parte superior do furo passante deve ser maior, de modo a não permitir que num aperto desigual venha prender ou danificar a haste. Para válvulas fundidas o curso do preme gaxetas deve ser suficiente para comprimir 5 anéis. Para válvulas forjadas, após o teste, e com o preme gaxetas apertado, deve restar um curso maior ou igual a 40% da profundidade mínima da câmara (Tabela I). 5.5 Gaxetas Devem ter fios de amianto trancados, reforçados com fios de cobre e impregnados de grafite, para serviços com vapor e hidrocarbonetos até a temperatura de 400 graus C, exceto quando especificado em contrário. N-2232a - 12- Tabela II Dimensões da Câmara de gaxetas para Válvulas Fundidas Classes 150, 300, 400 e 600 Diâmetro Nominal da Válvula Dimensão da Gaxeta Profundidade da Câmara de gaxeta (min) pol. mm pol. mm pol. mm 5/8 3/4 7/8 1 1 1/8 1 1/4 1 3/8 1 1/2 1 5/8 1 3/4 1 7/8 2 2 1/8 2 1/4 2 3/8 2 1/2 2 3/4 3 15,9 19,1 22,2 25,4 28,6 31,8 34,9 38,1 41,3 44,5 47,6 50,8 54,0 57,2 60,3 63,5 69,9 76,2 1/4 1/4 1/4 1/4 5/16 5/16 5/16 3/8 3/8 3/8 3/8 7/16 7/16 1/2 1/2 1/2 1/2 9/16 6,4 6,4 6,4 6,4 7,9 7,9 7,9 9,5 9,5 9,5 9,5 11,1 11,1 12,7 12,7 12,7 12,7 14,3 1 5/32 1 9/32 1 13/32 1 17/32 1 25/32 1 29/32 2 1/32 2 9/32 2 13/32 2 17/32 2 21/32 2 29/32 3 1/32 3 9/32 3 13/32 3 17/32 3 25/32 4 5/32 29,4 32,4 35,7 38,9 45,2 48,4 51,6 57,9 61,1 64,3 67,5 73,8 77,0 83,3 86,5 89,7 96,0 105,6 Nota - Para diâmetros não listados, a Dimensão da Gaxeta e a Profundidade da Câmara de Gaxetas devem ser proporcionais aos valores da Tabela acima. N-2232a - 13- 5.6 Haste 5.6.1 A haste deve ser do tipo ascendente com volante do tipo não ascendente. 5.6.2 O diâmetro mínimo da haste deve atender as normas abaixo: (a) Válvulas forjadas de diâmetro 1/2” a 2” -API-602; (b) Válvulas fundidas de diâmetro 2” a 24” -API-600; (c) Válvulas fundidas de diâmetro acima de 24” -BS-1414. 5.ó.3 As hastes devem ser fabricadas numa única peça e possuir superfície de contravedação que permita o reengaxetamento com a válvula em operação. 5.6.4 A superfície da haste em contato com as gaxetas deve ser polida. 5.6.5 A haste deve ser projetada de tal forma que, estando a válvula totalmente aberta, não ocorra obstrução da passagem pela cunha. 5.6.6 A rosca da haste deve ser conforme a ANSI-B-l.5 ou B-1.8 (ACME), aceitando-se como alternativa a rosca métrica trapezoidal correspondente. 5.6.7 A dureza da haste deve ser no mínimo de 200 BHN para o material AISI (13 % Cr). 5.6.8 O comprimento da haste deve ser de forma tal que na posição fechada esteja acima da porca do volante, no mínimo, o valor definido do percurso de desgaste, e, no máximo, 3 fios de rosca. 5.6.9 A bucha da haste deve ser em bronze ASTM-B-584 liga C86400 ou 86500 devendo possuir pino para lubrificação. 5.6.10 Para válvulas fundidas o projeto da bucha da haste deve permitir a sua troca com a válvula em operação, sem necessidade de desmontagem. 5.7 Anel de Sede 5.7.1 Quando especificado revestimento com Stellite o material base deve ser AISI 304 ou 316. Este revestimento deverá ter espessura mínima de 1,5 mm após usinado. Os requisitos de aceitação para o material da sede são: a dureza requerida, a composição química e a espessura do revestimento de Stellite ou outro, quando aplicável. N-2232a -14- 5.7.2 Os anéis de sede devem ser no Aço-Liga especificado, roscados ou soldados ao corpo. Para válvulas de 6” ou maiores, pode ser aceito, como alternativa, o mesmo material ao corpo, revestido com depósito de solda não Aço-Liga especificado para os anéis nas áreas de vedação (depósito com espessura mínima de 3 mm após usinagem). 5.7.3 Para os anéis de sede a dureza mínima da superfície de vedação é de 250 BHN para o material AISI 410 (13 % Cr) devendo ser mantido o diferencial de 50 BHN mínimo entre estes e a superfície de vedação da gaveta. Quando o anel for soldado ao corpo, este deve ter dureza superior ao da gaveta. 5.7.4 Os anéis devem ter as bordas chanfradas para evitar que danifiquem a superfície da cunha. 5.7.5 A superfície de vedação deve ser bem retificada de modo que permita a vedação com desgaste normal da superfície de contato. 5.7.6 Para o rosqueamento dos anéis pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo permitido o uso de compostos selantes. 5.8 Gaveta 5.8.l A gaveta deve ter guias laterais. 5.8.2 A gaveta deve ser no Aço-Liga especificado. Para válvulas de 6" ou maiores, pode ser aceito como alternativa o mesmo material ao corpo revestido com deposito de solda no aço-liga especificado para a cunha, nas áreas de vedação (depósito com espessura mínima de 3mm após usinagem). 5.8.3 A dureza mínima da superfície de vedação deve ser 250 BHN para o material AISI 410 (13 % Gr), devendo ser mantido o diferencial mínimo de 50 pontos Brinnel com os anéis de vedação. 5.8.4 Nas válvulas forjadas, o revestimento por solda das gavetas deve ter uma espessura mínima de 1,5 mm após usinagem. 5.8.5 O material da gaveta tem como requisitos de aceitação a dureza requerida, a composição química e a espessura de revestimento de Stellite, quando aplicável. 5.8.6 A superfície de vedação deve ser bem retificada de modo que permita vedação com desgaste normal das superfícies de contato. N-2232a -15- 5.9 Bucha de Contravedação Deve ser fabricada com o mesmo material dos internos. 5.9.2 Deve ter no mínimo de 250 BHN para o material AISI 410 (13 % Gr), devendo manter um diferencial mínimo de 5 BHN em relação a haste. 5.9.3 Deve ser fixa à tampa por rosca, sendo aceito como alternativa que a mesma seja encaixada e prensada, sendo posteriormente soldada, ou que um depósito de solda (de espessura mínima de 3 mm, após a usinagem) seja feito diretamente na tampa. 5.9.4 Devem ser projetadas de modo a servir de guia para a haste e prevenir a extração das gaxetas. 5.9.5 Para rosqueamento da bucha pode ser utili zado um óleo lubrificante leve, não sendo permitido o uso de compostos selantes. 5.10 Volante 5.10.1 Os volantes devem ser em aço-carbono fundido ASTM-A-216 WCB. 5.10.2 Devem ser do tipo ralado, isto é, com nervuras radiais. Nos volantes de menores dimensões quando não houver entre as nervuras, local suficiente para colocação de uma chave, estes podem ter ressaltos na sua periferia. 5.10.3 Os volantes devem ter setas indicativas do sentido de abertura da válvula, sempre no sentido contrário aos ponteiros do relógio, e gravados em alto relevo o sentido de fechamento da válvula. 5.10.4 Os volantes devem ser acoplados à bucha da haste e fixados por uma porca em aço-carbono SAE-1020 ou do mesmo material da bucha da haste. 5.11 Parafusos Os parafusos da união corpo-tampa devem ser em ASTM-A-193 Gr.B7 com porca ASTM-A-194 Gr. 2H, exceto quando especificado em contrário. Os demais parafusos podem ser em ASTM-A-307 Gr. B, exceto quando especificado em contrário. N-2232a - 16- 6 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃOE REJEIÇÃO 6.l Geral O inspetor, que representa o comprador, deve ter livre acesso às instalações do fabricante, enquanto perdurar a inspeção das válvulas e o comprimento ao contrato com o comprador. O fabricante deve fornecer ao inspetor todas as facilidades, para a execução da inspeção. A menos que seja estabelecido em contrário, no contrato de fornecimento, todos os ensaios e inspeções devem ser feitos no local de fabricação, antes da entrega do material, devendo o inspetor ser avisado com antecedência, conforme previsto nas Condições Gerais de Fornecimento de Material à PETROBRAS. Quando especificado nos documentos de compra, pode haver inspeção durante a fabricação, devendo, para tanto, o fabricante enviar o plano de inspeção para comentários e indicação dos pontos de espera obrigatórios. 6.2 Inspeção 6.2.1 Inspeção visual e dimensional 6.2.1.1 Visual - O acabamento superficial do material utilizado, deve ser conforme abaixo: (a) Fundidos - conforme MSS-SP-55; (b) Forjados - conforme norma específica do mater ial; (c) Partes usinadas - deve ser conforme o projeto do fabricante. 6.2.2 Dimensional O dimensional da válvula deve ser verificado de acordo com o projeto do fabricante e demais requisitos desta Norma. 6.2.3 Ensaios Para materiais revestidos com material duro, deve ser executada inspeção por Líquido Penetrante, não sendo aceitas trincas. Deve ser verificada a dureza dos internos, conforme especificado nos itens 5.5.7, 5.6.4 e 5.7.4. 6.3 Reparos e Tratamento Térmico Os defeitos encontrados nas válvulas durante a inspeção, que possam ser corrigidos com solda, devem ser reparados de acordo com os requisitos da ASTM, aplicáveis a cada material reparado. N-2232a - 17- Quando for necessária a execução de tratamento térmico, o mesmo deve ser executado e registrado em gráfico. 6.4 Testes de Pressão 6.4.1 Os testes devem ser executados de acordo com o API-598. 6.4.2 A pressão de teste deve ser conforme a norma ANSI-B-16.34. 6.4.3 O teste de vedação obrigatório deve ser feito com ar comprimido ou gás inerte conforme API-598. 6.4.4 O fluido utilizado para os testes hidrostáticos do corpo e contravedação, deve ser água limpa, isenta de óleo e na temperatura ambiente, sendo permitido o uso de antioxidante e produtos bactericidas. 6.4.5 Os testes devem ser efetuados com as válvulas limpas, isentas de óleo ou graxa e sem pintura. 6.4.6 As bancadas de teste devem ter, no mínimo, dois manômetros, os quais devem estar devidamente aferidos. 6.4.7 O teste do corpo e engaxetamento deve ser efetuado com o preme gaxeta apertado e a válvula parcialmente aberta. 6.4.8 O teste de contravedação deve ser efetuado como preme gaxeta solto. _________________________________ CONTEC - Subcomissão n° 17 - Tubulação. Esta Norma substitui e cancela a N-2232. Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e sugestões, para seu aprimoramento, devem ser encaminhados à Comissão de Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.
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