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N-2776 NOV / 2005 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 8 páginas CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL PARA DUTOS CONSTRUÇÃO E MONTAGEM CONTEC SC-13 Oleodutos e Gasodutos 2a Emenda Esta é a 2a Emenda da Norma PETROBRAS N-2776 e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir. - Item 4.13 Alteração do texto. - Item 4.14 Alteração do texto. - Item 5.3 Alteração do texto. - Alínea c) do item 5.4 Alteração do texto. - Item 6.1.1 Alteração do texto. - Item 6.5.5.3 Alteração do texto. - Item 6.6.1 Inclusão do item. Notas: 1) As páginas transcritas a seguir substituem e cancelam as páginas correspondentes dentro desta Norma. 2) Esta Norma foi repaginada e os itens que não sofreram alterações continuam prevalecendo na íntegra. _____________ N-2776 AGO / 2004 6 4.10 Organismo Autorizado de Qualificação Organismo, independente do empregador, autorizado pela PETROBRAS para administrar a aplicação de exames de qualificação. 4.11 Organismo de Certificação Organismo, autorizado pela PETROBRAS, responsável pela gestão dos processos de certificação de acordo com os requisitos desta Norma. 4.12 Qualificação Comprovação da aptidão física, treinamento, experiência, conhecimentos e habilidades requeridas para o adequado desempenho de suas funções e que cumpre com o estabelecido por esta Norma. 4.13 Revogação da Certificação Ato de tornar nula a certificação do profissional, de forma temporária ou definitiva, em função do não atendimento aos requisitos estabelecidos no item 6.12 desta Norma. 4.14 Suspensão da Certificação Ato que suspende temporariamente a certificação do profissional, em função do não atendimento aos requisitos estabelecidos no item 6.11 desta Norma. 5 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 5.1 Compete ao empregador: a) encaminhar o candidato para o Organismo de Certificação; b) validar o documento contendo as informações do profissional; c) assegurar que a exigência anual quanto à acuidade visual e auditiva seja cumprida para o inspetor de construção e montagem de dutos terrestres sob sua responsabilidade; d) verificar, junto ao organismo certificador, a validade da certificação do inspetor de construção e montagem de dutos terrestres sob sua responsabilidade. Nota: A documentação deve incluir a comprovação do grau de escolaridade, treinamento, experiência profissional e aptidão física necessários para estabelecer a elegibilidade do candidato. 5.2 Quanto à certificação dos profissionais sob sua responsabilidade, o empregador deve: a) ser totalmente responsável por tudo que envolve a autorização de trabalho; b) ser responsável pela validade dos resultados e registros das atividades de controle da qualidade relativas a construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos. N-2776 AGO / 2004 7 5.3 O profissional que não possuir vínculo empregatício deve assumir a responsabilidade descrita para o empregador nos itens 5.1 e 5.2. 5.4 Compete ao Organismo Autorizado de Qualificação: a) aplicar os exames de qualificação de inspetores de dutos terrestres; b) aprovar a inclusão de inspetores de dutos terrestres no banco de inspetores certificados; c) se responsabilizar por garantir a segurança de todos os materiais de exame (como por exemplo, gabaritos, banco de questões). 5.5 Compete ao Organismo de Certificação: a) receber os pedidos de exame de qualificação; b) analisar o atendimento aos pré-requisitos estabelecidos por esta Norma; c) enviar pedidos de qualificação para o organismo autorizado de qualificação; d) manter cadastro atualizado de inspetores de dutos terrestres certificados; e) emitir certificados e documentos de identificação do inspetor de dutos terrestres; f) receber e analisar a documentação comprobatória de atividade profissional; g) comunicar formalmente os casos de suspensão e revogação da certificação. 5.6 Compete ao Inspetor As atribuições inerentes a cada um nível de qualificação estão estabelecidas no ANEXO A. 6 REQUISITOS O candidato deve comprovar, mediante documentos legais, o atendimento aos requisitos mínimos de grau de escolaridade, treinamento e aptidão física antes dos exames de qualificação e deve cumprir o mínimo requerido de experiência profissional antes da certificação. 6.1 Escolaridade 6.1.1 O candidato a inspetor de dutos terrestres deve possuir, no mínimo, diploma de curso técnico de nível médio em uma das seguintes modalidades: mecânica, civil, edificações, naval, metalurgia, soldagem, estradas, agrimensura, elétrica, eletrônica, mecatrônica ou telecomunicações ou curso superior na área tecnológica, estando devidamente regularizado junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). 6.1.2 O candidato que não possuir diploma de curso técnico ou superior citados no item 6.1.1, pode obter a “equivalência de estudos” junto a Secretaria de Educação de seu estado e posteriormente o registro do CREA. [Prática Recomendada] N-2776 AGO / 2004 10 6.5.3.2 Nível 1 - Avalia o desempenho do candidato na análise de situações reais ocorridas em obras de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos, distribuídas por atividades conforme ANEXO C. 6.5.3.3 Para realizar o exame de qualificação em ID-Nível 2, o candidato deve estar qualificado em ID-Nível 1. 6.5.3.4 Nível 2 - Avalia o desempenho do candidato na análise de situações relativas a obras de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos com base em procedimentos, especificações técnicas, desenhos e normas. 6.5.4 Aproveitamento Mínimo 6.5.4.1 Exame Teórico a) deve ser considerado aprovado o candidato que obtiver aproveitamento maior ou igual a 70 %; b) não deve ser permitido ao candidato apresentar rendimento nulo em mais do que 3 atividades das 19 listadas no ANEXO C. 6.5.4.2 Exame Prático O candidato deve ser considerado aprovado se obtiver aproveitamento igual ou maior que 70 %. 6.5.5 Aplicação dos Exames 6.5.5.1 O organismo autorizado de qualificação, através dos seus examinadores é responsável pela condução e atribuição de graus nos exames efetuados pelos candidatos. 6.5.5.2 Para a realização dos exames, o candidato deve se apresentar no local do exame com os documentos de identificação com fotografia e deve constar na programação de exames de qualificação enviada pelo Organismo de Certificação, sem os quais não é admitido para os exames de qualificação. 6.5.5.3 Caso se verifique durante o transcorrer do processo de qualificação qualquer atitude ou ação fraudulenta por parte do candidato, o candidato deve ser excluído do processo de qualificação devendo aguardar 1 ano para reiniciar o processo de qualificação. O Organismo Autorizado de Qualificação deve comunicar o fato ao Organismo de Certificação para registro e providências. N-2776 AGO / 2004 11 6.6 Reexame 6.6.1 O candidato reprovado em qualquer das provas (teórica e prática) do exame de qualificação, pode requerer por 2 vezes o reexame (primeiro reexame e segundo reexame) respeitando os prazos estabelecidos no item 6.6.2, sem a necessidade de refazer as provas que obteve grau satisfatório, desde que o faça em um prazo máximo de 12 meses. O candidato reprovado em uma terceira tentativa (segundo reexame) pode requerer um novo exame, iniciando novamente o processo. Este novo exame deve ser feito em sua totalidade (exame teórico e exame prático). 6.6.2 O candidato que não obtiver o aproveitamentomínimo no exame de qualificação deve aguardar, no mínimo: a) 45 dias para o primeiro reexame; b) 60 dias para o segundo reexame. 6.6.3 Para o candidato que não obtiver o aproveitamento mínimo no exame de qualificação, recomenda-se que seja submetido a re-treinamento. Neste caso não é exigida a comprovação de re-treinamento. [Prática Recomendada] 6.6.4 O prazo de validade do exame teórico é de 12 meses. 6.7 Apelação 6.7.1 Ocorrendo a apresentação pelo candidato de evidências comprobatórias de erros ou condução imprópria nos exames de qualificação, cabe ao Organismo de Certificação acolher a apelação e encaminhá-la ao organismo autorizado de qualificação. 6.7.2 Cabe ao Organismo Autorizado de Qualificação a análise dos fatos e a decisão sobre a repetição ou não dos exames e posterior encaminhamento ao Organismo de Certificação para implementação. 6.8 Certificação Baseada nos resultado dos exames de qualificação aplicados pelo Organismo Autorizado de Qualificação, o Organismo de Certificação emite um certificado explicitando o nível para o qual o profissional está qualificado e certificado. 6.8.1 Responsabilidade Técnica 6.8.1.1 A certificação através do Organismo de Certificação atesta que o profissional atendeu satisfatoriamente todos os requisitos desta Norma, todavia nem o Organismo Autorizado de Qualificação e nem o Organismo de Certificação conferem autoridades ou licença para que o profissional possa executar controle de qualidade em atividades de construção e montagem de dutos terrestres. N-2776 AGO / 2004 12 6.8.1.2 O empregador deve verificar a validade da certificação e a adequação da certificação às condições específicas do trabalho e autorizar o profissional para executar as atividades de controle da qualidade em atividades de construção e montagem de dutos terrestres que julgar pertinente. 6.8.1.3 O empregador é o único responsável pela autorização formal do profissional na execução de atividades de controle de qualidade em atividades de construção e montagem de dutos terrestres. 6.8.2 Validade da Certificação A certificação dos profissionais em qualquer dos níveis tem um prazo de validade de 60 meses, a contar da data de emissão do certificado, exceto nas ocorrências descritas nos itens 6.11 e 6.12 desta Norma. 6.9 Manutenção da Certificação Antes de completado o prazo de 30 meses, contados a partir da data de certificação, o profissional deve encaminhar ao Organismo de Certificação: a) o documento de comprovação de serviços profissionais como inspetor de dutos terrestres, por período de 12 meses consecutivos ou não, no nível em que está certificado; b) apresentar atestados de acuidade visual e auditiva. 6.10 Exame de Requalificação Atendido o item 6.9 e antes de concluído o período de 60 meses de validade da certificação, esta pode ser renovada, através do Organismo de Certificação, por igual período, após o profissional de inspeção de dutos terrestres completar com sucesso um exame simplificado que permita a verificação da manutenção e atualização dos seus conhecimentos. 6.11 Suspensão da Certificação 6.11.1 A suspensão da certificação pode ocorrer nos seguintes casos: a) não apresentação, a cada 30 meses, de atestado médico comprovando aptidão física conforme definido no item 6.2; b) não estar em dia com suas obrigações junto ao Organismo de Certificação. 6.11.2 A suspensão da certificação é interrompida após o inspetor sanar as pendências. 6.12 Revogação da Certificação 6.12.1 A revogação da certificação pode ocorrer nos seguintes casos: a) existência de evidências objetivas e comprovadas, que indiquem não estar o profissional qualificado para exercer as atividades para as quais foi certificado; N-2776 AGO / 2004 17 (CONCLUSÃO) TABELA A-1 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS INSPETORES DE DUTOS Item Atividade Nível 1 Nível 2 20 Documentação Técnica e Registro de Resultados Preparar e/ou emitir planos e instruções de inspeção de dutos terrestres com sua respectiva abrangência, de acordo com as normas e especificações técnicas. X Verificar e avaliar a organização e a atualização do arquivo de documentos técnicos e registros, no tocante à construção e montagem de dutos terrestres. X Verificar se os procedimentos, projetos executivos e documentos de SMS estão disponíveis, em suas revisões atualizadas, nas respectivas frentes de serviço. X X Registrar resultados e relatar não-conformidades, de acordo com procedimentos estabelecidos. X X 21 Saúde, Meio Ambiente e Segurança Observar o cumprimento dos requisitos regulamentares e normativos relativos a Saúde, Meio Ambiente e Segurança. X X Participar da elaboração das APR (Análise Preliminar de Risco) e das fases que deve acompanhar. X X Verificar o cumprimento da APR na fase. X X _____________ /ANEXO B N-2776 AGO / 2004 18 ANEXO B - TABELA TABELA B-1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DE INSPETORES DE DUTOS Nível 1 Nível 2 Item Assunto Matéria Carga (h) Matéria Carga (h) 01 Cálculo 2 2 - Perímetros, áreas, volumes; X X - Operações com ângulo; X X - Relações no triângulo retângulo; X X - Relações trigonométricas. X X 02 Unidades de Medidas Lineares, Angulares e Arredondamentos 2 2 - Sistema Internacional de Unidades (SI); X X - Sistema inglês; X X - Sistema angular; X X - Potência de 10; X X - Algarismos significativos; X X - Conversão de unidades. X X 03 Noções de Física 1 1 - Propriedades térmicas dos materiais; X X - Graus Celsius e “Fahrenheit”; X X - Hidrostática. X X 04 Desenho Técnico 2 4 - Execução e interpretação de desenho mecânico; X X - Interpretação de plantas e desenhos de perfis de dutos; X X - Interpretação de desenhos isométricos; X X - Interpretação de levantamento topográfico; X X - Execução e interpretação de desenhos na construção civil. X X 05 Equipamentos Típicos de Construção e Montagem 4 4 - Moto-serra; - Trator de lâmina; - Valetadeira; X X - Escavadeira; X X - “Dolly”; X X - Curvadeira; X X - “Side-boom”; X X - “Paywelder”; X X - Acopladeira; X X - “Boring machine”; X X - Perfuratriz. 06 Instrumentos Básicos 2 2 - Trena; X X - Régua; X X - Nível de bolha; X X - Prumo; X X - Paquímetro; X X - Goniômetro; X X - Micrômetro; X X - “D-meter”; X X - Aparelho de medição de películas; X X - Clinômetro. X X (CONTINUA) N-2776 AGO / 2004 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 24 páginas CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL PARA DUTOS CONSTRUÇÃO E MONTAGEM Procedimento Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica.A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 13 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Oleodutos e Gasodutos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. N-2776 AGO / 2004 2 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma estabelece a sistemática de qualificação e certificação de pessoal responsável pela execução das atividades de controle da qualidade na construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos. 1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma. Portaria MTE no 3214 de 8/6/79 - Norma Regulamentadora no 12 (NR 12) - Máquinas e Equipamentos; Portaria MTE no 3214 de 8/6/79 - Norma Regulamentadora no 17 (NR 17) - Ergomomia; Portaria MTE no 3214 de 8/6/79 - Norma Regulamentadora no 18 (NR 18) - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção; Portaria MTE no 3214 de 8/6/79 Norma Regulamentadora no 19 (NR 19) - Explosivos; PETROBRAS N-2 - Pintura de Equipamento Industrial; PETROBRAS N-4 - Uso da Cor em Instalação Terrestre; PETROBRAS N-5 - Limpeza de Superfícies de Aço por Ação Físico- Química; PETROBRAS N-6 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas; PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies com Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; PETROBRAS N-12 - Acondicionamento e Embalagem de Válvulas; PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tinta; PETROBRAS N-47 - Levantamento Topográfico; PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação; PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulações Metálicas; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos em Geral; PETROBRAS N-442 - Pintura Externa de Tubulação em Instalações Terrestres; PETROBRAS N-464 - Construção, Montagem e Condicionamento de Duto Terrestre; PETROBRAS N-505 - Lançador e Recebedor de “Pig” para Duto; PETROBRAS N-556 - Isolamento Térmico de Dutos com Espuma de Poliuretano Expandido; PETROBRAS N-862 - Execução de Terraplanagem; PETROBRAS N-863 - Pontos de Teste em Sistemas de Proteção Catódica - Tubulações Enterradas; PETROBRAS N-1041 - Cadastramento de Imóveis em Levantamento Topográfico Cadastral; PETROBRAS N-1190 - Cercas e Portões; N-2776 AGO / 2004 3 PETROBRAS N-1502 - Revestimento Externo de Concreto em Dutos; PETROBRAS N-1508 - Detalhes de Instalações de Proteção Catódica; PETROBRAS N-1620 - Recebimento, Armazenagem e Manuseio de Materiais e Equipamentos para Proteção Catódica; PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de Concreto Armado; PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia; PETROBRAS N-1744 - Projeto de Oleodutos e Gasodutos Terrestres; PETROBRAS N-1947 - Aplicação de Revestimento a Base de Esmalte de Asfalto em Tubulações Enterradas ou Submersas; PETROBRAS N-1965 - Movimentação de Carga com Guindaste; PETROBRAS N-2047 - Apresentação de Projeto de Dutos Terrestres; PETROBRAS N-2136 - Determinação de Perfil de Rugosidade para Pintura; PETROBRAS N-2177 - Projeto de Cruzamento e Travessia de Duto Terrestre; PETROBRAS N-2200 - Sinalização de Faixa de Domínio de Duto e Instalação Terrestre de Produção; PETROBRAS N-2203 - Apresentação de Relatórios de Cruzamentos e Travessias de Dutos Terrestres; PETROBRAS N-2238 - Reparo de Revestimento de Duto Enterrado Utilizando Fita de Polietileno; PETROBRAS N-2328 - Revestimento de Junta de Campo para Duto Enterrado; PETROBRAS N-2444 - Material de Tubulação para Dutos, Bases, Terminais e Estações; PETROBRAS N-2624 - Implantação de Faixas de Dutos Terrestres; PETROBRAS N-2634 - Operações de Passagem de “Pigs” em Dutos; PETROBRAS N-2719 - Estocagem de Tubo em Área Descoberta; PETROBRAS N-2726 - Dutos; ABNT NBR ISO 9001 - Sistemas de Gestão de Qualidade - Requisitos; ABNT NBR ISO 9061 - Segurança de Escavação a Céu Aberto; ABNT NBR ISO 14001 - Sistemas de Gestão Ambiental - Especificação e Diretrizes para Uso; ABNT NBR 12712 - Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás Combustível; ISO 8501 Parts 1, 2 and 3 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness; API RP 1102 - Steel Pipelines Crossing Railroads and Highways; API RP 1110 - Recommended Practice for the Pressure Testing of Liquid Petroleum Pipelines; API SPEC 5L - Specification for Line Pipe; API SPEC 6D - Specification for Pipelines Valves (Steel, Gate, Plug, Ball and Check Valves); API STD 598 - Valve Inspection and Testing Seventh Edition; API STD 1104 - Standard for Welding Pipelines and Related Facilities; ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings; ASME B16.9 - Factory-Made Wrought Buttwelding Fittings; ASME B31.3 - Process Piping; ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquid Hydrocarbons and Other Liquids; ASME B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems; ASME Section VIII-1 - Boiler and Pressure Vessel Code; ASTM A 53 - Standard Specification for Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped, Zinc-Coated, Welded and Seamless; ASTM A 105 - Standard Specification for Carbon Steel Forgings for Piping Applications; N-2776 AGO / 2004 4 ASTM A 106 - Standard Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service; ASTM A 193 - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting Materials for High-Temperature Service; ASTM A 194 - Standard Specification for Carbon and Alloy-Steel Nuts for Bolts for High-Pressureor High-Temperature Service or Both; ASTM A 216 - Standard Specification for Steel Castings, Carbon, Suitable for Fusion Welding, for High-Temperature Service; ASTM A 234 - Standard Specification for Piping Fittings of Wrought Carbon Steel and Alloy Steel for Moderate and High Temperature Service; ASTM A 333 - Standard Specification for Seamless and Welded Steel Pipe for Low-Temperature Service; ASTM A 350 - Standard Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Forgings, Requiring Notch Toughness Testing for Piping Components; ASTM A 420 - Standard Specification for Piping Fittings of Wrought Carbon Steel and Alloy Steel for Low-Temperature Service; ASTM A 671 - Standard Specification for Electric-Fusion-Welded Steel Pipe for Atmospheric and Lower Temperatures; ASTM D 5162 - Standard Practice for Discontinuity (Holiday) Testing of Nonconductive Protective Coating on Metallic Substrates; ASTM G 62 - Standard Test Methods for Holiday Detection in Pipeline Coatings; MSS SP 44 - Steel Pipelines Flanges; MSS SP 75 - Specification for High Test Wrought Butt Welding Fittings; NACE RP 0188 - Discontinuity (Holiday) Testing of New Protective Coatings on Conductive Substrates; NACE RP 0490 - Holiday Detection of Fusion-Bonded Epoxy External Pipeline Coatings of 250 to 760 Micrometers (10 to 30 Mils); NACE TM 0186 - Holiday Detection of Internal Tubular Coatings of 250 to 760 Micrometers (10 to 30 Mils) Dry-Film Thickness; NACE TM 0384 - Holiday Detection of Internal Tubular Coatings of Less Than 250 Micrometers (10 mils) Dry-Film Thickness; OHSAS 18001 - Occupational Health and Safety Manangement Systems - Specification. 3 SIGLAS APR - Análise Preliminar de Risco; ID-CM - Inspetor de Dutos Terrestres - Construção e Montagem. 4 DEFINIÇÕES Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 4.1 a 4.14. N-2776 AGO / 2004 5 4.1 Candidato Indivíduo que postula sua qualificação e posterior certificação como Inspetor de Dutos Terrestres e seus Complementos, conforme atribuições constantes na TABELA A-1. 4.2 Certificação Testemunho formal de uma qualificação através de emissão de um certificado pelo Organismo de Certificação. 4.3 Exame de Qualificação Atividade de comprovação e aferição dos conhecimentos e habilidades de um indivíduo, para fins de certificação. 4.4 Exame de Requalificação Processo de avaliação, através de exame simplificado, pelo qual deve passar o inspetor de dutos terrestres com o objetivo de comprovar a manutenção e atualização dos seus conhecimentos. 4.5 Examinador Responsável pela supervisão da aplicação e graduação dos exames de qualificação. 4.6 Empregador Corporação privada ou entidade pública que emprega pessoal através de rendimentos ou salários diretos. O autônomo deve ser considerado empregador, devendo assumir todas as responsabilidades atribuídas ao empregador. 4.7 Exame de Qualificação - Teórico Exame constituído de questões de múltipla escolha com 5 alternativas, existindo apenas 1 correta. 4.8 Exame de Qualificação - Prático Exame constituído de questões contendo afirmativas falsas ou verdadeiras, referentes a fotografias de obras de dutos terrestres e seus complementos. 4.9 Nível de Qualificação Nível profissional atribuído a um indivíduo e decorrente da comprovação formal de seus conhecimentos, habilidades e aptidões que o capacita a exercer as atribuições e responsabilidades de Inspetor de Dutos Terrestres e seus complementos, conforme definidas no ANEXO A. N-2776 AGO / 2004 6 4.10 Organismo Autorizado de Qualificação Organismo, independente do empregador, autorizado pela PETROBRAS para administrar a aplicação de exames de qualificação. 4.11 Organismo de Certificação Organismo, autorizado pela PETROBRAS, responsável pela gestão dos processos de certificação de acordo com os requisitos desta Norma. 4.12 Qualificação Comprovação da aptidão física, treinamento, experiência, conhecimentos e habilidades requeridas para o adequado desempenho de suas funções e que cumpre com o estabelecido por esta Norma. 4.13 Revogação da Certificação Ato de tornar nula a certificação do profissional, de forma temporária ou definitiva, em função do não atendimento aos requisitos estabelecidos no item 9.7 desta Norma. 4.14 Suspensão da Certificação Ato que suspende temporariamente a certificação do profissional, em função do não atendimento aos requisitos estabelecidos nos itens 9.4 e 9.6 desta Norma. 5 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 5.1 Compete ao empregador: a) encaminhar o candidato para o Organismo de Certificação; b) validar o documento contendo as informações do profissional; c) assegurar que a exigência anual quanto à acuidade visual e auditiva seja cumprida para o inspetor de construção e montagem de dutos terrestres sob sua responsabilidade; d) verificar, junto ao organismo certificador, a validade da certificação do inspetor de construção e montagem de dutos terrestres sob sua responsabilidade. Nota: A documentação deve incluir a comprovação do grau de escolaridade, treinamento, experiência profissional e aptidão física necessários para estabelecer a elegibilidade do candidato. 5.2 Quanto à certificação dos profissionais sob sua responsabilidade, o empregador deve: a) ser totalmente responsável por tudo que envolve a autorização de trabalho; b) ser responsável pela validade dos resultados e registros das atividades de controle da qualidade relativas a construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos. een4 N-2776 AGO / 2004 7 5.3 O profissional que não possuir vínculo empregatício deve assumir a responsabilidade pelo cumprimento do descrito na alínea c) do item 6.5 e na alínea c) do item 6.6. 5.4 Compete ao Organismo Autorizado de Qualificação: a) aplicar os exames de qualificação de inspetores de dutos terrestres; b) aprovar a inclusão de inspetores de dutos terrestres no banco de inspetores certificados; c) se responsabilizar por garantir a segurança de todos os materiais de exame (gabaritos, banco de questões, etc.). 5.5 Compete ao Organismo de Certificação: a) receber os pedidos de exame de qualificação; b) analisar o atendimento aos pré-requisitos estabelecidos por esta Norma; c) enviar pedidos de qualificação para o organismo autorizado de qualificação; d) manter cadastro atualizado de inspetores de dutos terrestres certificados; e) emitir certificados e documentos de identificação do inspetor de dutos terrestres; f) receber e analisar a documentação comprobatória de atividade profissional; g) comunicar formalmente os casos de suspensão e revogação da certificação. 5.6 Compete ao Inspetor As atribuições inerentes a cada um nível de qualificação estão estabelecidas no ANEXO A. 6 REQUISITOS O candidato deve comprovar, mediante documentos legais, o atendimento aos requisitos mínimos de grau de escolaridade, treinamento e aptidão física antes dos exames de qualificação e deve cumprir o mínimo requerido de experiência profissional antes da certificação. 6.1 Escolaridade 6.1.1 O candidato a inspetor de dutos terrestres deve possuir, no mínimo, diploma de curso técnico de nível médio nas seguintes modalidades: mecânica, civil, edificações, naval, metalurgia, soldagem, estradas, agrimensura, elétrica ou eletrônica, ou curso superior na área tecnológica, estando devidamente regularizado junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). 6.1.2 O candidato que não possuir diploma de cursotécnico ou superior citados no item 6.1.1, pode obter a “equivalência de estudos” junto a Secretaria de Educação de seu estado e posteriormente o registro do CREA. [Prática Recomendada] een4 N-2776 AGO / 2004 8 6.1.3 Os inspetores já qualificados e em situação regularizada pela sistemática anterior, que constam no cadastro de pessoal qualificado de inspetor de dutos terrestres e não atendem ao requisito escolaridade, permanecem no cadastro e devem comprovar a continuidade de suas atividades. A não comprovação de atividades contínuas implica em perda da qualificação. 6.2 Aptidão Física 6.2.1 Acuidade Visual O candidato deve comprovar que possui acuidade visual satisfatória, através de atestado médico, que cite explicitamente o atendimento aos seguintes requisitos: a) acuidade visual para visão próxima, natural ou corrigida, em pelo menos um olho, comprovada pela capacidade de ler as letras J-1 do padrão “Jaeger” para visão próxima, a uma distância não menos que 40 cm; b) acuidade visual para visão longínqua, natural ou corrigida, igual ou superior a 20/40 da escala “Snellen”. 6.2.2 Acuidade Auditiva O candidato deve comprovar que possui acuidade auditiva satisfatória, natural ou corrigida, através de atestado médico, que cite explicitamente o atendimento ao seguinte requisito: a) audiometria que mostre limiares auditivos iguais ou menores a 30 dB (A) nas freqüências de 500 Hz a 3 000 Hz. Nota: Nos casos de lesão unilateral nas freqüências exigidas, é necessária uma avaliação completa com especialista quanto aos aspectos de segurança do trabalho e saúde auditiva. 6.3 Treinamento 6.3.1 Treinamento Obrigatório 6.3.1.1 O candidato deve comprovar, formalmente, ter obtido aproveitamento satisfatório em curso de treinamento para o nível pretendido, atendendo aos requisitos mínimos de carga horária indicados no ANEXO B. 6.3.1.2 O programa de treinamento deve estar de acordo com os requisitos do ANEXO B. 6.3.1.3 O treinamento deve ser ministrado em entidades autorizadas pela PETROBRAS/ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI. N-2776 AGO / 2004 9 6.3.2 Treinamento Recomendado Ao início das atividades de inspeção em uma determinada obra, o inspetor qualificado deve ter treinamento sobre o sistema da qualidade, segurança, meio ambiente e saúde da empresa em que vai atuar. [Prática Recomendada] 6.4 Experiência Profissional 6.4.1 A experiência profissional mínima requerida é de 6 meses, em atividades de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos. 6.4.2 As evidencias documentadas da experiência profissional satisfatória devem ser confirmadas pelo empregador, conforme item 5.1, e submetidas ao Organismo de Certificação. Deve também ser apresentada a carteira profissional original ou cópia autenticada em cartório. 6.4.3 No caso de profissionais autônomos, devem ser apresentados os contratos de prestação de serviço juntamente com o primeiro e o último comprovantes de pagamento, além de evidencias documentadas de experiência profissional satisfatória confirmada pelas empresas contratantes de seus serviços. 6.5 Exames de Qualificação 6.5.1 Conteúdo dos Exames O candidato deve se submeter às provas de conhecimentos teórico e prático, com base no programa de treinamento citado no ANEXO B. 6.5.2 Exame Teórico Avalia o conhecimento das atividades de construção e montagem de dutos terrestres e constam de questões tipo múltipla escolha, na quantidade descrita na TABELA 1 e distribuídas pelas 19 atividades conforme ANEXO C. TABELA 1 - QUANTIDADE MÍNIMA DE QUESTÕES TEÓRICAS Modalidade Questões Teóricas ID-Nível 1 50 ID-Nível 2 Não há prova teórica complementar 6.5.3 Exames Práticos 6.5.3.1 Para realizar exame prático de ID-Nível 1, o candidato deve ser aprovado no exame teórico. N-2776 AGO / 2004 10 6.5.3.2 Nível 1 - Avalia o desempenho do candidato na análise de situações reais ocorridas em obras de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos, distribuídas por atividades conforme ANEXO C. 6.5.3.3 Para realizar o exame de qualificação em ID-Nível 2, o candidato deve estar qualificado em ID-Nível 1. 6.5.3.4 Nível 2 - Avalia o desempenho do candidato na análise de situações relativas a obras de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos com base em procedimentos, especificações técnicas, desenhos e normas. 6.5.4 Aproveitamento Mínimo 6.5.4.1 Exame Teórico a) deve ser considerado aprovado o candidato que obtiver aproveitamento maior ou igual a 70 %; b) não deve ser permitido ao candidato apresentar rendimento nulo em mais do que 3 atividades das 19 listadas no ANEXO C. 6.5.4.2 Exame Prático O candidato deve ser considerado aprovado se obtiver aproveitamento igual ou maior que 70 %. 6.5.5 Aplicação dos Exames 6.5.5.1 O organismo autorizado de qualificação, através dos seus examinadores é responsável pela condução e atribuição de graus nos exames efetuados pelos candidatos. 6.5.5.2 Para a realização dos exames, o candidato deve se apresentar no local do exame com os documentos de identificação com fotografia e deve constar na programação de exames de qualificação enviada pelo Organismo de Certificação, sem os quais não é admitido para os exames de qualificação. 6.5.5.3 Caso se verifique durante o transcorrer do processo de qualificação qualquer atitude ou ação fraudulenta por parte do candidato, o candidato deve ser excluído do processo de qualificação devendo aguardar 1 ano para reiniciá-lo. O Organismo Autorizado de Qualificação deve comunicar o fato ao Organismo de Certificação para registro e providências. 6.6 Reexame 6.6.1 O candidato que não obtiver o aproveitamento mínimo no exame de qualificação deve aguardar, no mínimo: een4 N-2776 AGO / 2004 11 a) 45 dias para o primeiro reexame; b) 60 dias para o segundo reexame. 6.6.2 Para o candidato que não obtiver o aproveitamento mínimo no exame de qualificação, recomenda-se que seja submetido a re-treinamento. Neste caso não é exigida a comprovação de re-treinamento. [Prática Recomendada] 6.6.3 O prazo de validade do exame teórico é de 12 meses. 6.7 Apelação 6.7.1 Ocorrendo a apresentação pelo candidato de evidências comprobatórias de erros ou condução imprópria nos exames de qualificação, cabe ao Organismo de Certificação acolher a apelação e encaminhá-la ao organismo autorizado de qualificação. 6.7.2 Cabe ao Organismo Autorizado de Qualificação a análise dos fatos e a decisão sobre a repetição ou não dos exames e posterior encaminhamento ao Organismo de Certificação para implementação. 6.8 Certificação Baseada nos resultado dos exames de qualificação aplicados pelo Organismo Autorizado de Qualificação, o Organismo de Certificação emite um certificado explicitando o nível para o qual o profissional está qualificado e certificado. 6.8.1 Responsabilidade Técnica 6.8.1.1 A certificação através do Organismo de Certificação atesta que o profissional atendeu satisfatoriamente todos os requisitos desta Norma, todavia nem o Organismo Autorizado de Qualificação e nem o Organismo de Certificação conferem autoridades ou licença para que o profissional possa executar controle de qualidade em atividades de construção e montagem de dutos terrestres. 6.8.1.2 O empregador deve verificar a validade da certificação e a adequação da certificação às condições específicas do trabalho e autorizar o profissional para executar as atividades de controle da qualidade em atividades de construçãoe montagem de dutos terrestres que julgar pertinente. 6.8.1.3 O empregador é o único responsável pela autorização formal do profissional na execução de atividades de controle de qualidade em atividades de construção e montagem de dutos terrestres. N-2776 AGO / 2004 12 6.8.2 Validade da Certificação A certificação dos profissionais em qualquer dos níveis tem um prazo de validade de 60 meses, a contar da data de emissão do certificado, exceto nas ocorrências descritas nos itens 6.12, 6.14 e 6.15. 6.9 Manutenção da Certificação Antes de completado o prazo de 30 meses, contados a partir da data de certificação, o profissional deve encaminhar ao Organismo de Certificação: a) o documento de comprovação de serviços profissionais como inspetor de dutos terrestres, por período de 12 meses consecutivos ou não, no nível em que está certificado; b) apresentar atestados de acuidade visual e auditiva. 6.10 Exame de Requalificação Atendido o item 6.9 e antes de concluído o período de 60 meses de validade da certificação, esta pode ser renovada, através do Organismo de Certificação, por igual período, após o profissional de inspeção de dutos terrestres completar com sucesso um exame simplificado que permita a verificação da manutenção e atualização dos seus conhecimentos. 6.11 Suspensão da Certificação 6.11.1 A suspensão da certificação pode ocorrer nos seguintes casos: a) não apresentação, a cada 30 meses, de atestado médico comprovando aptidão física conforme definido no item 6.2; b) não estar em dia com suas obrigações junto ao Organismo de Certificação. 6.11.2 A suspensão da certificação é interrompida após o inspetor sanar as pendências. 6.12 Revogação da Certificação 6.12.1 A revogação da certificação pode ocorrer nos seguintes casos: a) existência de evidências objetivas e comprovadas, que indiquem não estar o profissional qualificado para exercer as atividades para as quais foi certificado; b) em função de falhas cometidas e comprovadas que demonstrem negligência profissional; c) em função de fraudes, comportamento antiético ou prática de atos delituosos pelo profissional. 6.12.2 Cabe a PETROBRAS/ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI a análise das evidências e apuração dos fatos. N-2776 AGO / 2004 13 6.12.3 O profissional pode voltar a exercer as atividades para as quais estava qualificado, decorrido o período da revogação e após a realização de novo exame de qualificação, quando requerido. 7 ARQUIVOS 7.1 O Organismo de Certificação deve manter: a) uma lista atualizada de todos os certificados individuais emitidos; b) um arquivo separado para cada candidato que não tenha sido certificado por, no mínimo, 3 anos da aplicação do último exame; c) arquivos separados, para cada profissional certificado e para cada profissional cuja certificação expirou, contendo: - prontuário; - resultado de exames; - motivos para a suspensão e revogação da certificação. 7.2 Os arquivos devem ser mantidos em condições adequadas de segurança e confidencialidade, no mínimo, por um período de 10 anos e nunca inferior ao prazo de validade do certificado. 7.3 O Organismo Autorizado de Qualificação deve manter: a) documento de exame, tais como: provas e resultados dos exames; b) motivos pra a revogação da certificação. 7.4 Os arquivos devem ser mantidos em condições adequadas de segurança e confidencialidade, no mínimo, por um período de 10 anos e nunca inferior ao prazo de validade dos certificados emitidos pelo Organismo de Certificação. _____________ /ANEXO A N-2776 AGO / 2004 14 ANEXO A - TABELA TABELA A-1 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS INSPETORES DE DUTOS Item Atividade Nível 1 Nível 2 01 Recebimento de Materiais Verificar, por comparação entre marcações, a correspondência entre os materiais e os certificados de qualidade recebidos. X X Executar ensaio visual e controle dimensional nos materiais, de acordo com o procedimento de recebimento de materiais e os desenhos e de acordo com as normas e especificações técnicas. X X Verificar se os certificados da qualidade dos materiais recebidos atendem as normas e especificações técnicas. X Executar ou testemunhar o teste de detecção de descontinuidades (“holiday test”) no revestimento de tubos, de acordo com o procedimento de ensaio e com as normas e especificações técnicas. X X 02 Armazenamento e Preservação Mecânica Verificar se o armazenamento e preservação de materiais está de acordo com o procedimento de armazenamento e preservação, construção e montagem e de acordo com as normas e especificações técnicas. X X 03 Topografia, Locação e Marcação Verificar, por meio de análise do levantamento topográfico, se a locação está de acordo com o projeto. X X Verificar se foram identificadas linhas e interferências existentes. X X 04 Abertura de Pista Verificar se a pista está sendo aberta de acordo com o procedimento de abertura de pista e com o projeto. X X 05 Abertura de Vala Verificar se a vala está sendo aberta de acordo com o procedimento de abertura de vala e com o projeto. X X Verificar estabilidade de vala [certificado de estabilidade emitido por profissional habilitado, conforme norma reguladora no 18 (NR-18)]. X X 06 Distribuição de Tubos Verificar se os tubos estão sendo distribuídos de acordo com o procedimento de distribuição de tubos e com o projeto. X X Verificar se os tubos estão sendo adequadamente protegido contra danos e armazenamentos de acordo com o procedimento de manuseio e armazenamento de tubos. X X 07 Curvamento de Tubos a Frio Verificar a comprovação de manutenção das curvadeiras. X X Verificar se o procedimento de curvamento está de acordo com as normas e especificações técnicas. Aprovar e registrar a qualificação do procedimento de curvamento. X Verificar se o curvamento está sendo conduzido de acordo com o procedimento de curvamento. X X Executar ensaio visual e controle dimensional nos tubos curvados, de acordo com o procedimento de curvamento. X X Executar ou testemunhar o teste de detecção de descontinuidades (“holiday test”) nos tubos curvados, de acordo com o procedimento de ensaio. X X 08 Concretagem Verificar se o procedimento de concretagem está de acordo com as normas e especificações técnicas. X (CONTINUA) N-2776 AGO / 2004 15 (CONTINUAÇÃO) TABELA A-1 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS INSPETORES DE DUTOS Item Atividade Nível 1 Nível 2 08 Concretagem Verificar se a concretagem (tubos, caixas de válvulas, canaletas, bases de “scrapers”, abrigos de retificadores e provadores de corrosão e suportes) está sendo executada de acordo com o procedimento de concretagem. X X 09 Soldagem e END Verificar se os procedimentos de soldagem e END estão qualificados por inspetor de soldagem nível 2 na norma aplicável e de END nível 3 respectivamente. X Verificar se as atividades de inspeção de soldagem e END estão sendo executadas e acompanhadas por pessoal qualificado. X X 10 Revestimento de Juntas de Campo e Reparos no Revestimento Verificar se o procedimento de revestimento de juntas e de reparos está de acordo com as normas e especificações técnicas. Aprovar a qualificação do procedimento de revestimento de juntas e de reparos e dos revestidores. X Verificar se a preparação da superfície da junta está sendo executada de acordo com o procedimento aprovado. X X Verificar se o revestimento de juntas e os reparos de revestimento estão sendo conduzidos de acordo com os respectivosprocedimentos aprovados. X X Verificar se o revestimento de juntas e os reparos estão sendo executados por pessoal qualificado. X X Executar ensaio visual e dimensional no revestimento e nos reparos de revestimento, de acordo com o procedimento de revestimento de juntas e de reparos. X X Executar ou testemunhar o teste de detecção de descontinuidades (“holiday test”) no revestimento e nos reparos de revestimento, de acordo com o procedimento do ensaio. X X Executar ou testemunhar o teste de aderência no revestimento de juntas de campo, de acordo com o procedimento de ensaio. X X 11 Abaixamento da Coluna Verificar se o procedimento de abaixamento está de acordo com as normas e especificações técnicas aplicáveis. X Verificar se o procedimento contempla o número mínimo de “side-booms”, distância entre apoios e demais cuidados no momento do abaixamento. X Executar ou testemunhar o teste de detecção de descontinuidades (“holiday test”), de acordo com o procedimento de ensaio. X X Verificar se o abaixamento está sendo executado de acordo com o procedimento de abaixamento e com o projeto. X X 12 Cobertura Verificar se o procedimento de cobertura esta de acordo com as normas e especificações técnicas aplicáveis. X Verificar se a cobertura da vala está sendo executada de acordo com o procedimento de Cobertura e com o projeto. X X Verificar se foi executa a drenagem provisória da faixa. X X (CONTINUA) N-2776 AGO / 2004 16 (CONTINUAÇÃO) TABELA A-1 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS INSPETORES DE DUTOS Item Atividade Nível 1 Nível 2 13 Obras Especiais (cruzamentos, travessias, furos direcionados, “tie-in’s”, etc.) Verificar se o projeto executivo e o procedimento de execução de obras especiais estão aprovados e de acordo com as normas, licenças e especificações técnicas. X Verificar se as obras especiais estão sendo executadas de acordo com o projeto executivo e com o procedimento aprovado. X X Verificar se foram executados os testes complementares das obras especiais. X X 14 Instalação de PTE e Leitos de Anodos Verificar se o projeto de instalação do PTE, inclusive sistema de proteção catódica provisório, e de leitos de anodos está aprovado e se está de acordo com as normas e especificações técnicas. X Verificar se a instalação dos PTE e a preparação dos leitos de anodos estão sendo executados de acordo com projeto e de acordo com o procedimento de execução. X X Verificar se o sistema de proteção catódica provisório atende ao projeto e ao procedimento de execução. X X Verificar ou testemunhar a medição da eficiência do sistema de proteção catódica provisório, com base no procedimento aprovado. X X 15 Limpeza, Calibração, Teste Hidrostático e Condicionamento Verificar e aprovar o procedimento de teste hidrostático e o plano de teste hidrostático, com base nas normas e especificações técnicas. X Verificar se as atividades de limpeza, calibração, teste hidrostático, e condicionamento estão sendo executadas de acordo com o plano de teste hidrostático e o procedimento de teste hidrostático. X X 16 Inspeção do Revestimento Externo Anticorrosivo após a Cobertura Verificar se o procedimento de teste do revestimento externo após a cobertura está de acordo com as normas e especificações técnicas. X Verificar se as inspeções e teste no revestimento externo após a cobertura estão de acordo com os procedimentos aprovados. X X 17 Jateamento e Pintura de Válvulas, “Scrapers” e Pequenas Estruturas Verificar se o procedimento de pintura está aprovado por inspetor de pintura nível 2 qualificado. X Verificar se as atividades de inspeção de pintura estão sendo executadas e acompanhadas por pessoal qualificado. X X 18 Montagem e Instalação de Complementos Verificar se o projeto e o procedimento de montagem e instalação de complementos, estão de acordo com as normas e especificações aplicáveis. X Verificar se as válvulas e “scrapres” estão sendo testadas hidrostaticamente antes de sua montagem. X X Verificar se a montagem e a instalação de complementos estão de acordo com o projeto e com o procedimento aprovado. X X 19 Restauração, Proteção e Sinalização Verificar se o projeto e o procedimento de restauração, proteção e sinalização, estão de acordo com as normas, licenças e especificações aplicáveis. X Verificar se a execução da restauração, proteção e sinalização estão de acordo com o projeto e com o procedimento aprovado. X X (CONTINUA) N-2776 AGO / 2004 17 (CONCLUSÃO) TABELA A-1 - ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS INSPETORES DE DUTOS Item Atividade Nível 1 Nível 2 20 Documentação Técnica e Registro de Resultados Preparar e/ou emitir planos e instruções de inspeção de dutos terrestres com sua respectiva abrangência, de acordo com as normas e especificações técnicas. X Verificar e avaliar a organização e a atualização do arquivo de documentos técnicos e registros, no tocante à construção e montagem de dutos terrestres. X Verificar se os procedimentos, projetos executivos e documentos de SMS estão disponíveis, em suas revisões atualizadas, nas respectivas frentes de serviço. X X Registrar resultados e relatar não-conformidades, de acordo com procedimentos estabelecidos. X X 21 Saúde, Meio Ambiente e Segurança Observar o cumprimento dos requisitos regulamentares e normativos relativos a Saúde, Meio Ambiente e Segurança. X X Participar da elaboração das APRI e das fases que deve acompanhar. X X Verificar o cumprimento da APRI na fase. X X _____________ /ANEXO B N-2776 AGO / 2004 18 ANEXO B - TABELA TABELA B-1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DE INSPETORES DE DUTOS Nível 1 Nível 2 Item Assunto Matéria Carga (h) Matéria Carga (h) 01 Cálculo 2 2 - Perímetros, áreas, volumes; X X - Operações com ângulo; X X - Relações no triângulo retângulo; X X - Relações trigonométricas. X X 02 Unidades de Medidas Lineares, Angulares e Arredondamentos 2 2 - Sistema Internacional de Unidades (SI); X X - Sistema inglês; X X - Sistema angular; X X - Potência de 10; X X - Algarismos significativos; X X - Conversão de unidades. X X 03 Noções de Física 1 1 - Propriedades térmicas dos materiais; X X - Graus Celsius e “Fahrenheit”; X X - Hidrostática. X X 04 Desenho Técnico 2 4 - Execução e interpretação de desenho mecânico; X X - Interpretação de plantas e desenhos de perfis de dutos; X X - Interpretação de desenhos isométricos; X X - Interpretação de levantamento topográfico; X X - Execução e interpretação de desenhos na construção civil. X X 05 Equipamentos Típicos de Construção e Montagem 4 4 - Moto-serra; - Trator de lâmina; - Valetadeira; X X - Escavadeira; X X - “Dolly”; X X - Curvadeira; X X - “Side-boom”; X X - “Pay welder”; X X - Acopladeira; X X - “Boring machine”; X X - Perfuratriz. 06 Instrumentos Básicos 2 2 - Trena; X X - Régua; X X - Nível de bolha; X X - Prumo; X X - Paquímetro; X X - Goniômetro; X X - Micrômetro; X X - “D-meter”; X X - Aparelho de medição de películas; X X - Clinômetro. X X (CONTINUA) N-2776 AGO / 2004 19 (CONTINUAÇÃO) TABELA B-1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DE INSPETORES DE DUTOS Nível 1 Nível 2 Item Assunto Matéria Carga (h) Matéria Carga (h) 07 Aparelhos / Testes 2 2 - Higrômetro; X X - “Holiday detector”; X X - Balança de peso morto; X X - Sistema de Controle de TH Digital; X X - GPR,GPS, Estação Total, teodolito (Noções); X X - Termômetro; - Manômetros. X X 08 Práticas de Medição e Leitura 8 8 - Paquímetro; X X - Micrômetro; X X - Higrômetro; X X - “Holiday detector”; X X - Rugosímetro; X X - Aparelho de medição de película; X X - “D-meter”; X X - Goniômetro; X X - Trena; X X - Régua; X X - Nível de bolha; X X - Clinômetro; - Prumo. X X 09 Acessórios de Tubulação (Meios de Ligação e Conexões) 4 4 - Classificação dos acessórios de tubulação; X X - Acessórios para solda de encaixe; X X - Acessórios rosqueados; X X - Acessórios flangeados; X X - Identificação/marcação normalizada; X X - exame visual e controle dimensional; X X - Armazenamento, manuseio e preservação. X X - Tipos de ligações e aplicações. X X 10 Tubos 4 4 - Classificação e especificação; X X - Identificação/marcação normalizada para tubos; X X - Exame visual e controle dimensional; X X - Armazenamento, manuseio e preservação. X X 11 Válvulas 4 4 - Classificação das válvulas; X X - Tipos de válvulas e suas aplicações: X X - Gaveta; X X - Esfera; X X - Globo; X X - Retenção; X X - Segurança; X X - Operação de válvulas; X X - Principais normas sobre válvulas; X X - Identificação/marcação normalizada; X X - Exame visual e controle dimensional; X X - Armazenamento, manuseio e preservação. X X (CONTINUA) N-2776 AGO / 2004 20 (CONTINUAÇÃO) TABELA B-1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DE INSPETORES DE DUTOS Nível 1 Nível 2 Item Assunto Matéria Carga (h) Matéria Carga (h) 12 Pintura 4 4 - Noções e Finalidade: - Preparação da superfície; X X - Manuseio; X X - Aplicação; X X - Teste de aderência; X X - Medição de película de tinta; X X - Teste de continuidade. X X 13 Revestimento Externo e Interno 6 6 - Noções e Finalidades: - Análise dos certificados; X X - Identificação/marcação normalizada; X X - Exame visual e controle dimensional. Descontinuidades mais freqüentes; X X - Armazenamento e preservação; X X - Preparação da superfície; X X - Manuseio; X X - Aplicação; - Teste de aderência; X X - Medição de película de revestimento; X X - Teste de descontinuidade. X X 14 Concreto - Tubos/Bases 6 6 - Materiais constituintes do concreto: X X - Agregados; X X - Cimento; X X - Água; X X - Aditivos; X X - Armazenamento, manuseio e preservação. X X - Aços e emendas; X X - Propriedades do concreto; X X - Controle de produção do concreto: X X - Verificação dos equipamentos; X X - Controle de mistura; X X - Controle do concreto fresco; X X - Verificação das formas e armação; X X - Controle de transporte e lançamento; X X - Controle de adensamento; X X - Controle de cura; X X - Desforma. X X 15 Topografia, Locação e Marcação 5 5 - Análise de Levantamentos Topográficos; X X - Identificação de Linhas e Interferências existentes. X X 16 Abertura de Pista 4 4 - Principais cuidados durante a fase de abertura de pista. X X 17 Abertura de Vala 4 4 - Principais cuidados durante a fase de abertura de vala; X X - Verificação da estabilidade. X X (CONTINUA) N-2776 AGO / 2004 21 (CONTINUAÇÃO) TABELA B-1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DE INSPETORES DE DUTOS Nível 1 Nível 2 Item Assunto Matéria Carga (h) Matéria Carga (h) 18 Distribuição de Tubos 2 2 - Principais cuidados durante a fase de distribuição de tubos; X X - Cuidados no Manuseio e Armazenamento. X X 19 Curvamento de Tubos 4 6 - Qualificação do procedimento de curvamento. Requisitos normativos; X - Aplicação do procedimento de curvamento. Equipamentos utilizados, ajustes e cuidados; X X - Ensaio visual e controle dimensional dos tubos curvados. Descontinuidades mais freqüentes no tubo e no revestimento. X X 20 Soldagem 8 8 - Introdução: X X - Finalidades da inspeção de soldagem; X X - Limitações da inspeção de soldagem; X X - Campo de aplicação. X X - Terminologia e definições de soldagem; X X - Consumíveis; X X - Processos de soldagem; X X - Processos de corte; X X - Documentos técnicos. X X 21 Ensaios Não-Destrutivos 8 8 - Familiarização com os principais ensaios: X X - Radiográfico; X X - Ultra-Som; X X - Líquido Penetrante; X X - Partícula Magnética; X X - Visual. X X 22 Abaixamento da Coluna 5 8 - Cuidados especiais na inspeção do revestimento antes do abaixamento; X X - Preparação do fundo da vala; - Requisitos normativos; X - Posicionamento, quantidade e características das cintas; X X - Sistema de lastro. X X 23 Cobertura 4 4 - Material de cobertura. Cuidados quanto a presença de pedras e outros materiais danosos ao revestimento de tubos; X X - Seqüência de aplicação e compactação; X X - Uso de proteções adicionais para os tubos e seu revestimento; X X - Execução de drenagens provisórias na pista. X X 24 Cruzamentos, Travessias, Obras Especiais,“Tie-ins” e Furo Direcional 6 8 - Requisitos normativos; X - Métodos construtivos; X X - Sistema de lançamento; X X - Montagem em encostas íngremes. X X (CONTINUA) N-2776 AGO / 2004 22 (CONTINUAÇÃO) TABELA B-1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DE INSPETORES DE DUTOS Nível 1 Nível 2 Item Assunto Matéria Carga (h) Matéria Carga (h) 24 Cruzamentos, Travessias, Obras Especiais,“Tie-ins” e Furo Direcional 6 8 - Furo dimensional. x x 25 Instalação de PTE e Leitos de Anodos 3 4 - Requisitos normativos; X - Características principais do projeto; X X - Cuidados especiais na preparação dos leitos de anodos; X X - Cuidados especiais na execução da solda exotérmica; - Instalação dos PTE. X X 26 Limpeza, Calibração do Duto, Teste Hidrostático e Condicionamento 8 8 - Requisitos normativos; X - Métodos de limpeza. Cuidados com água de limpeza; X X - Tipos de “pig”, sua utilização e inspeção. “Pig” de limpeza, “Pig” Magnético, “Pig” Geométrico, “Pig” de secagem; X X - Dispositivos e instrumentos para teste hidrostático; X X - Água de teste; X X - Cuidados na drenagem, secagem e condicionamento do duto. Inertização. X X 27 Inspeção e teste no Revestimento Externo Anticorrosivo após a Cobertura 2 2 - Requisitos normativos; X - Métodos de ensaio. X X 28 Construção e Montagem de Complementos 4 4 - Principais cuidados durante a fase de fabricação e montagem de complementos. X X 29 Documentação Técnica e Registro de Resultados 2 4 - Uso da documentação técnica da qualidade e de construção e montagem; X X - Preparação de relatórios. Padronização desejada, conteúdo mínimo, emissão e aprovação. Relatórios de Não-Conformidade; X X - Preparação e emissão de planos de inspeção de dutos terrestres; X - Organização do arquivo de documentos técnicos. X 30 Normas Técnicas As normas devem ser apresentadas nas aulas das respectivas matérias - Conhecimento e interpretação das normas PETROBRAS N-4, N-5, N-6, N-9, N-12, N-13, N-47, N-76, N-115, N-133, N-464, N-505, N-556, N-862, N-863, N-1041, N-1190, N-1502, N-1508, N-1620, N-1644, N-1965, N-2136, N-2177, N-2200, N-2238, N-2328, N-2444, N-2624, N-2634, N-2719 e N-2726; ABNT NBR 9061; X X (CONTINUA) N-2776 AGO / 2004 23 (CONCLUSÃO) TABELA B-1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO DE INSPETORESDE DUTOS Nível 1 Nível 2 Item Assunto Matéria Carga (h) Matéria Carga (h) 30 Normas Técnicas As normas devem ser apresentadas nas aulas das respectivas matérias - Interpretação das normas PETROBRAS N-381, N-1710, N-1744, N-2047 e N-2203; ABNT NBR 12712, ISO 8501 parts 1, 2 and 3, API RP 1102, API SPEC 5L, API SPEC 6D, API STD 598, API STD 1104, API RP 1110, ASTM A 53, ASTM A 105, ASTM A 106, ASTM A 193, ASTM A 194, ASTM A 216, ASTM A 234, ASTM A 333, ASTM A 350, ASTM A 420, ASTM A 671, ASTM D 5162, ASTM G 62, MSS SP 44, MSS SP 75, ASME B16.5, ASME B16.9, ASME B31.3, ASME B31.4, ASME B31.8, ASME Section VIII-1, NACE RP 0188, NACE RP 0490, NACE TM 0186 e NACE TM 0384. X 31 Sistema de Qualidade 4 8 - Conhecimentos básicos de sistemas da qualidade de obras de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos; X X - Noções da norma ABNT NBR ISO 9001. X X 32 Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional 16 16 - Noções das normas regulamentadoras - NR e normas ABNT NBR ISO 14001 e OHSAS 18001; X X - Armazenamento e manuseio de tubos; X X Abertura de vala: - Escoramento; X X - Detonação; X X - Sinalização; X X - Proteção. X X - Movimentação de carga (abaixamento da coluna); X X - Cruzamentos: - Sinalização; X X - Proteção. X X - Equipamentos de proteção individual: - Tipo; X X - Uso; X X - Obrigatoriedade. X X - Exames de saúde ocupacional: - Obrigatoriedade; X X - Periodicidade. X X - Vacinação obrigatória por região; X X - Plano de contingência; X X - Analise preliminar de riscos (APR). X X Carga Horária Total (h): 140 156 _____________ /ANEXO C N-2776 AGO / 2004 24 ANEXO C - TABELA TABELA C-1 - ATIVIDADES Recebimento Armazenamento Locação e Marcação Abertura de Pista Abertura de Vala Transporte e Distribuição de Tubos Curvamento Concretagem Soldagem Ensaios Não Destrutivos Revestimento Pintura Abaixamento e Cobertura Cruzamentos, Travessias e Tie-in’s. Teste Hidrostático Proteção Catódica Limpeza, Calibração e Condicionamento Sinalização Proteção e Restauração _____________
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