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27/06/2013 1 ULTRASSONOGRAFIA DANIEL DE SOUZA ALVES alvesdaniel@gmail.com CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM BIOMECÂNICA EEFD - UFRJ INTRODUÇÃO Introdução 3 Métodos de avaliação do complexo músculo tendão Diagnóstico e tratamento de lesões Tipos de treinamento Envelhecimento Introdução 4 • Arquitetura Muscular • Mecânica dos Tendões • Geometria articular Comprimento e curvatura do fascículo Ângulo de penação Espessura muscular Deslocamento do tendão Complacência Histerese Tensão-deformação Braço de força Força muscular ���� Torque articular Introdução 6 Técnicas de Imagem Tomografia Computadorizada (TC) Ressonância Magnética (RM) Ultrassonografia (US) in vitro e ex vivo X in vivo Maior fidedignidade, situações reais Introdução 7 Ultrassonografia • Imagem em tempo-real • Bom contraste entre tecidos • Não exposição à radiação ionizante • Não invasivo • Portabilidade • Fácil manuseio • Baixo custo relativo 27/06/2013 2 Introdução 8 • Arquitetura Muscular • Mecânica dos Tendões • Geometria articular Comprimento e curvatura do fascículo Ângulo de penação Espessura muscular Deslocamento do tendão Complacência Histerese Tensão-deformação Braço de força Força muscular ���� Torque articular Introdução � Ondas de som ou ultrassom: Consistem em uma perturbação mecânica de um meio (gasoso, líquido ou sólido) � Velocidade constante (compressibilidade e densidade) � Molécula � Molécula Taxa de vibração das moléculas = frequência (hertz ou ciclos/segundo) � Ultrassom: Frequências de vibração das moléculas acima de 20 kHz (som não audível) � Ultrassom clínico: 1 a 20* MHz pulso curto (zona morta*) e feixe estreito (resolução*) � focalização Onda ultra-sônica: acima de 20 kHz geração do pulso transmissão do pulso reflexão do pulso (eco) captação do eco Introdução Introdução PULSO-ECO TEMPO E AMPLITUDE 1540m/s ���� 6,5µs/cm impedância* Introdução PULSO-ECO TEMPO E AMPLITUDE TIPOS DE APARELHOS 27/06/2013 3 Aparelhos de Ultrassom � A-scan (modo-A) Mais simples � profundidade e espessura � A-scan (modo-A) Mais simples Aparelhos de Ultrassom � B-Scan (modo-B) Imagens bidimensionais Aparelhos de Ultrassom � B-Scan (modo-B) – Tempo Real Brilho (escala de cinza) Posição (2 dimensões) Aparelhos de Ultrassom � M-Scan (modo-M) Movimento profundidade x tempo Aparelhos de Ultrassom Aparelhos de Ultrassom 27/06/2013 4 � Doppler (efeito Doppler) Aparelhos de Ultrassom � Duplex – Tempo real + Doppler (colourflow) Aparelhos de Ultrassom � 3-D Aparelhos de Ultrassom � Terapêutico Aparelhos de Ultrassom Ultrassom Terapêutico � Energia absorvida � calor � Coagulação de proteínas – queima focal de volumes � Falta de parâmetros Aparelhos de Ultrassom NATUREZA DO ULTRASSOM* 27/06/2013 5 Natureza do Ultrassom � f = 1/T(período) = ciclos/s = Hz* � c = λ/T = λf (m/s)* � c = √K /ρ K = rigidez (força de atração das partículas) = stress/strain ρ = densidade (kg/m3) Velocidade de Propagação MEIO VELOCIDADE (m/s) AR 330 GORDURA 1440 ÁGUA (20º) 1480 MÚSCULO 1542-1626 SANGUE 1570 OSSO 2700-4100 PRATA 3650 ALUMÍNIO 6260 1540 m/s * Velocidade de Propagação Impedância Acústica � Z = ρc (rayls ou kg.m-2.s-1) c � velocidade das partículas Energia, Potência e Intensidade • Energia = joules • Potência = joules/sec = watts (aquecimento) • Intensidade = Potência/área (focalização) • Potência média = energia do pulso x FRP Percentual de potência transmitida através de duas áreas similares em diferentes posições de um feixe focalizado Slide anterior 27/06/2013 6 Ondas Pulsáteis x Contínuas* duty cycle: 1-3 duração: 1-20 µs duty cycle: 1-1 até 1-4 duração: 2 ms Ondas Pulsáteis � Espectro de Frequência* Ondas Pulsáteis � Largura da Banda x Pulso* Ondas Pulsáteis � Freqüência Fundamental (cruzamentos de zero) PROPAGAÇÃO NO MEIO Fenômenos de Propagação � Propagação no meio compressão x “rarefação”* L T 27/06/2013 7 Propagação no Meio Alterações pelo(s) meio(s) que atravessa � Transmissão; � Reflexão; � Refração; � Espalhamento; � Absorção. Transmissão e Reflexão Transmissão e Reflexão � Propagação do ultra-som através de uma interface entre 2 meios gera uma onda refletida e uma onda transmitida (Lei de Snell). � Diferença de impedância acústica (Z = ρ.c) gera os coeficientes de reflexão e transmissão. Transmissão e Reflexão � Reflexão e Transmissão Intensidade*: em que R = coeficiente de intensidade de reflexão T = (1 –R) = Coeficiente de intensidade de transmissão Amplitudes: Refração Velocidade de Propagação Meio 1: k1, ρ1 � c1 Meio 1: k2, ρ2 � c2 Se: C1 ≠ C2 θ ≠ 90º * Refração Velocidade de Propagação 27/06/2013 8 Espalhamento � Superfície áspera; � Partículas com tamanhos próximos ou menores do que o comprimento de onda; � Frequência. Espalhamento Espalhamento Absorção altas frequências x baixas frequências Atenuação Redução na intensidade durante a passagem pelo meio. � Reflexão � Refração (?) � Espalhamento � Absorção � Divergência do feixe Atenuação Dependência da frequência Escolha da frequência: Resolução X Penetração Mudança no espectro de frequência de um pulso ultra-sônico devido a atenuação dependente da frequência 27/06/2013 9 TRANSDUTORES Transdutor � Conversão de energia elétrica em mecânica e mecânica em elétrica � Transmissor e/ou receptor � Imersão ou contato Escolha do transdutor � Frequência de ressonância � “Diâmetro” � Distância focal � Penetração � Resolução Efeito piezoelétrico Ex.: quartzo, sulfato de lítio, PZT (titanato zirconato de chumbo) Ressonância Construção do transdutor para imagens – modo pulsado Camadas de acoplamento e de retaguarda Além da camada de retaguarda, camada de acoplamento, isolamento acústico e elétrico do compartimento envoltório, também é necessário isolamento acústico entre os elementos. 27/06/2013 10 Construção do transdutor para imagens – modo pulsado Camadas de acoplamento e de retaguarda Z e α Camada de acoplamento � Zm = (Zx . Zt)½ Fase “Uma senóide é a projeção no eixo y de uma linha de comprimento constante r em função do ângulo (ângulo de fase) entre a linha e o eixo x.” Fenômenos de Propagação � Interferência de Ondas Fenômenos de Propagação � Interferência de Ondas Transdutor Modelo EUP-L33, Hitachi Medical Corporation, Tokio, Japão. 27/06/2013 11 Transdutor Real-time Scanners Real-time Scanners Objetivo: • Monitorar estruturas móveis (coração, feto, músculo esquelético, outros órgãos etc.); • Prover respostas rápidas a mudanças no plano de varredura. Varredura automática, com taxa de repetição (freqüência) suficiente para que a imagem não fique “tremida”. Varredura mecânica ou elétrica. Varredura Mecânica Transdutor embebido em óleo, com uma membrana de borracha ou plástico Retangular Setorial Setorial Setorial * 27/06/2013 12 Padrões de varredura Varredura na água � Distorção da imagem de tecidos superficiais, devido ao contato do transdutor; � Zona morta. Linear Array Matriz Linear de 512 elementos Grupo de elementos Feixe US Frentes de Onda Largura do feixe Linear Array Linear Array 27/06/2013 13 Linear Array Foco na transmissão Atraso do pulso do elemento central em relação aos periféricos � frente de onda côncava, convergindo ao foco Alteração no atraso � alteração no foco Linear Array Foco na transmissão Atraso do pulso do elemento central em relação aos periféricos � frente de onda côncava, convergindo ao foco Alteração no atraso � alteração no foco Linear Array Taxa de quadros � reduzida por um fator de 1/Nz Zona múltipla de focalização Linear Array Fig. 7.7 (p. 88) Sem alteração na PRF Focalização dinâmica Phased Array Phased Array 27/06/2013 14 PROCESSAMENTO DO SINAL Controles de ganho � Alteração da amplitude dos sinais exibidos Alteração da amplitude do sinal transmitido Alteração do ganho do receptor Desvantagem: aumenta a exposição do pacienteao ultra- som. Desvantagem: amplificação do ruído* Compensação do ganho pelo tempo Visualização em função da profundidade Processamento do sinal � Amplificação logarítmica: � Usada para aumentar a amplitude dos sinais de menor nível e reduzir a dos ecos de alto nível � Permite a visualização simultânea dos ecos das fronteiras dos órgãos (refletores fortes) e das suas estruturas internas (refletores fracos) � Diferenciação � Saída proporcional à taxa de variação do sinal de entrada Realce da Margem, sem distorção das estruturas internas (fig 5.18, p. 63) Processamento do sinal Processamento do sinal 27/06/2013 15 Processamento do sinal Tresholding Clipping Penetração � Profundidade de penetração: é possível distinguir ecos através do ruido de fundo Amplitude dos ecos diminui com a profundidade + Aumento do ganho do receptor aumenta o ruído exibido = Ponto máximo no qual o sinal é distingüido do ruído Resolução axial Resolução axial
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