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Durkheim, Karl Max e Weber - Resumo

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Não cabe a Sociologia dizer como a sociedade deve ser, mas c
onstatar e explicar como ela é.
N
ão emite juízos de
 valor = não é valorativa, não 
julga o
 que é bom ou mau na sociedade; 
não é normativa, não dita normas para as relações sociais
. Sociologia
Tem como fim principal explicar a realidade com base na observação sistemática dos fatos.
 
Pretende explicar o que acontece na sociedade
.
Tem de obedecer aos mesmos princípios gerais válidos para todos os ramos de conhecimento científico.
Defende a ideia de que o conhecimento científico é a 
única
 forma de conhecimento 
verdadeiro
.
Pai do 
positivismo
.
Comte
Para ele, a sociologia deve ser analisada à luz das leis e métodos naturais. Pois, assim como existe uma física da natureza deve haver uma física social para explicar o comportamento dos indivíduos na sociedade. Seria então a sociologia.
Relacionado ao conhecimento
A lei dos três estados:
Teológico = o pensamento sobre o mundo é dominado pelas considerações do sobrenatural, religião e Deus.
	
Metafísico = substituição do pensamento teológico para o filosófico sobre a essência dos fenômenos e pelo desenvolvimento da matemática, lógica e outros sistemas neutros de pensamento.
	
Positivo = a ciência, ou a observação cuidadosa dos fatos empíricos, e o teste sistemático de teorias tornam-se modos dominantes para se acumular conhecimento. E com o estado positivo o conhecimento pode ter utilidade prática a fim de melhorar as vidas das pessoas.
Durkheim (1858 – 1917)
A sociedade deve ser analisada a partir dos fatos sociais com a utilização dos métodos das ciências naturais.
OBS: De acordo com Durkheim, “A sociedade não é uma simples soma de indivíduos, e sim sistema formado pela associação, que representa uma realidade específica com seus caracteres próprios. [...]”
O fato social é tudo o que se produz na e pela sociedade. É o que interessa e afeta o grupo de alguma forma.
Ex: O aborto 	não é um fato social.
 O aborto entre jovens no Brasil 	é um fato social, pois afetou um determinado grupo (o Brasil).
Princípio metodológico da investigação sociológica: “Os fatos sociais são coisas”. É uma realidade objetiva e passível de ser observada.
Pensamento de Durkheim
Os fatos sociais devem ser tratados como coisas;
Ao analisar os fatos sociais é exigida a reflexão prévia e fuga das ideias pré-concebidas;
O conjunto de crenças e sentimentos coletivos são a base do entendimento/acordo da sociedade;
Estudo da moral dos indivíduos = o grupo exerce pressão sobre o indivíduo;
Criação de repressão interna, fazendo com que os indivíduos aceitassem de uma forma ou de outra as regras estabelecidas;
Exterioridade – Generalidade – Coercitividade.
Esta característica transmite o fato desses 
padrões de cultura
 serem "exteriores aos indivíduos", 
ou seja
 ao fato de virem do exterior e de serem independentes das suas consciências.
O
s fatos sociais existem não para um indivíduo específico, mas para a coletividade. Ou seja, é a
lgo comum em toda a sociedade
.
Característica relacionada com a força dos padrões culturais 
do 
grupo
 que os indivíduos integram. Estes padrões culturais são fortes de tal maneira que obrigam os indivíduos a cumpri-los.
Regras para observar o fato social
Deveriam ser tratados como coisas;
Quando o sociólogo fosse estudar os fatos sociais, deveriam deixar de lado seus sentimentos e sua pré-noção do objeto;
O pesquisador deve definir bem o assunto tratado no estudo;
Deve ser afastado qualquer dado sensível para não correr o risco de muito pessoal para o observador.
Karl Marx (1818 – 1883)
Para ele, a organização de uma sociedade em um determinado momento histórico específico é determinada pelas relações de produção e de organização do trabalho. O funcionamento da sociedade humana deve ser entendido por sua base econômica.
Linha de estudo da sociologia: “teoria do conflito” ou “sociologia do conflito”.
Dialética das forças entre 
poderosos
 e 
fracos
.
Luta de classes (
opressores X oprimidos; exploradores X explorados
)Todas as estruturas da organização social revelam desigualdades que levam ao conflito.
A história da humanidade seria constituída por uma permanente luta de classes.
Materialismo Histórico e Dialético
Procurava demonstrar as contradições internas da sociedade de classes e as exigências de superação. A dialética permite compreender a história em seu movimento, em que cada etapa é vista não como algo estático e definido, mas como algo transitório, que pode ser transformado pela ação humana.
Explicação da história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos 
materiais
 (econômicos e técnicos).
Alienação do trabalho
Causador: Revolução Industrial.
É quando o operário perde a noção de todo (do produto final) com a utilização das linhas de montagem, e acaba ficando sem o domínio de todas as etapas de produção. Então com isso se vê obrigado a vender a sua mão de obra como forma de sobrevivência.
Passaram a pertencer à classe burguesa, dominante.O capitalismo tornou o trabalhador alienado, separando-o de seus meios de produção (terras, ferramentas, máquinas, etc).
Portanto, para sobreviver, o trabalhador é obrigado a alugar sua força de trabalho à classe burguesa, recebendo um salário por esse aluguel. Isso ocasionava em um excesso de procura fazendo com que o proletariado aceitasse, pela força de trabalho, um valor estabelecido pelo seu patrão.
Mais Valia
Suponha que o operário leve 2h para fabricar um par de sapatos. Nesse período produz o suficiente para pagar o seu trabalho. Porém, ele permanece mais tempo na fábrica, produzindo mais de um par de sapatos e recebendo o equivalente à confecção de apenas um. Numa jornada de 8 horas, por exemplo, são produzidos 4 pares. O custo de cada par continua o mesmo, assim como o salário do proletário. Com isso ele trabalha 6h de graça, reduzindo o custo e aumentando o lucro do patrão. Esse valor a mais é apropriado pelo capitalista e constitui o que Marx chama de Mais-Valia Absoluta. Além de o operário permanecer mais tempo na fábrica o patrão pode aumentar a produtividade com a aplicação de tecnologia. Com isso o operário produz mais, porém seu salário não aumenta. Surge a Mais-Valia Relativa.
Max Weber (1864 – 1920)
Para Weber, a sociologia é uma ciência que procura entender a ação social.
Ação Social
É um comportamento humano, ou seja, uma atitude interior ou exterior voltada para ação ou abstenção. Porém, só é ação social quando ela possui um significado atribuído pelos indivíduos e é orientada pelas ações alheias. Por isso, nem toda ação humana é necessariamente social, embora a grande maioria o seja.
Formas características de ação social
Ação em relação a fins – É praticada quando alguém age com o propósito de observar uma expectativa futura ao interagir com outro(s). É uma ação concreta que tem um fim específico. 
Ex.: o engenheiro que constrói uma ponte.
Ação em relação a valores – É aquela definida pela crença consciente no valor – interpretável como ético, estético, religioso ou qualquer outra forma – absoluto de determinada conduta. O ator age racionalmente aceitando todos os riscos, não para obter um resultado exterior, mas para permanecer fiel a sua honra, qual seja, à sua crença consciente no valor. Esse tipo de ação preocupa-se essencialmente com os meios empregados, não importando, muitas vezes, o próprio fim originaria da ação.
Ex.: um capitão que afunda com seu navio.
Ação Afetiva – É praticada, principalmente, quando alguém direciona suas ações em relação ao próximo, sendo que essas ações são motivadas pelas tensões emocionais subjetivas. Neste tipo de ação, tanto os meios como os fins são relevantes para quem a pratica.
Ex: vingança, amor, desprezo, gratidão, ciúmes etc.
Ação Tradicional – É aquela ditada pelos hábitos, costumes, crenças transformadas numasegunda natureza, para agir conforme a tradição o ator não precisa conceber um objetivo, um valor, nem ser impelido por uma emoção, obedece a reflexos adquiridos pela prática.
Ex. Os serviços domésticos, os deveres rotineiros, etc.
Tipo Ideal
      Weber também se preocupou muito com a criação de certos instrumentos metodológicos que possibilitassem ao cientista uma investigação dos fenômenos particulares sem que ele se perca na infinidade disforme de seus aspectos concretos, sendo que o principal instrumento é o tipo ideal, o qual cumpriria duas funções principais: primeiro a de selecionar explicitamente a dimensão do objeto que virá a ser analisado e, posteriormente, apresentar essa dimensão de uma maneira pura, sem suas sutilezas concretas.
Os tipos ideais correspondem a um processo de conceituação que abstrai o que existe de particular dos fenômenos concretos. Essa característica opõe a conceituação típico ideal à conceituação generalizadora.
Aplica à Economia e Sociedade, conceitos como os de lei, democracia, burocracia, capitalismo, feudalismo e sociedade.
Poder e Burocracia
Poder é a probabilidade de impor sua vontade.
Tipos:
Tradicional baseia-se na crença do caráter sagrado das tradições, sendo legítimo o poder e os que a ele são convocados em razão do costume. Predominam características patriarcais e patrimonialistas.
Ex: patriarcas antigos, príncipes, patrimonialistas.
Carismático baseia-se no valor pessoal do indivíduo que se distingue por virtudes pessoais. Predomina a crença dos subordinados nas qualidades superiores do líder.
Ex: Herói, profeta, etc.
Burocrático ou legal possui caráter racional e impessoal, baseando-se na validade das normas estabelecidas racionalmente, sendo legítimo o poder e os que a ele são convocados nos termos da lei.
Ex: presidente, juíz, prefeito, etc.
Características da burocracia legal: 
Racional e divisão do trabalho; 
Impessoalidade nas relações; 
Rotinas e procedimentos padronizados; 
Competência técnica; 
Profissionalização da administração e dos participantes. 
 Vantagens: 
Univocidade de interpretação; 
Padronização; 
Redução de conflitos; 
Subordinação natural; 
Confiabilidade nas regras; 
Hierarquia formalizada; 
Precisão.

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