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7A. PARTE: APLICATIVOS & UTILITÁRIOS ✔ Copyright (c) 2002-2004 – Ednei Pacheco de Melo. Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free Documentation License, version 1.1 or any later version published by the Free Software Foundation; a copy of the license is included in the section entitled “GNU Free Documentation License”. ÍNDICE ABERTURA...........................................................8 I. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS........................................9 Introdução.................................................................................9 Processos de instalação.............................................................9 Pacotes compilados................................................................................9 Pacotes nativos do Slackware.........................................................................9 Pacotes do formato RPM.................................................................................9 Pacotes binários....................................................................................10 Código-fonte.........................................................................................10 Sobre o Checkinstall....................................................... ..............................11 Pendências x Plugins...............................................................11 Sobre a metodologia adotada...................................................12 Omissão de instruções para procedimentos padrões...........................12 Inclusão de instruções complexas e detalhadas..................................12 Disponibilidade de aplicativos..............................................................12 Opção por pacotes pré-compilados......................................................12 Preparação dos pacotes...........................................................12 A execução dos programas.......................................................13 Conclusão................................................................................14 II. INTERNET.......................................................16 Introdução...............................................................................16 Discadores...............................................................................16 Preparativos iniciais..............................................................................16 Carregamento de módulos.......................................................... ..................16 Grupos de acesso........................................................ .................................17 Em modo texto.....................................................................................17 PPPD (Slackware).........................................................................................17 A configuração..................................................................................................18 A conexão / desconexão...................................................................................21 /etc/ppp/options................................................................................................21 WvDial.............................................................................. ...........................22 Em modo gráfico...................................................................................24 KPPP........................................................ ....................................................24 GPPP................................................................................. ...........................24 Problemas mais freqüentes..................................................................25 Observações finais................................................................................25 A família Mozilla.......................................................................26 Componentes........................................................................................26 A suíte Mozilla..................................................................... .........................26 Mozilla Navigator...............................................................................................27 Mails & Newsgroups..........................................................................................27 Mozilla Composer..............................................................................................28 ChatZilla............................................................................................................28 Mozilla Calendar................................................................................................29 O Firefox & Thunderbird...............................................................................29 A instalação..........................................................................................30 A execução...........................................................................................31 A configuração......................................................................................32 Gerais..................................................................... .....................................32 Bloqueio de janelas popups..............................................................................32 Plugins....................................................................................................... ..33 Java....................................................................................................................33 Flash..................................................................................................................33 RealPlayer.........................................................................................................33 Temas.........................................................................................................34 Extensões....................................................................................................35 Observações finais................................................................................36 Navegadores............................................................................37 Konqueror.............................................................................................37 Epiphany...............................................................................................38 Dillo.......................................................................................................39 Clientes de correio...................................................................39 KMail.....................................................................................................40 Evolution...............................................................................................40 Balsa.....................................................................................................42 Gerenciando conteúdos da Internet (downloads)......................44 HTTP & FTP...........................................................................................44 wget.......................................................... ..................................................44 KGet...................................................................................................................45 Downloader for X..................................................................................... .....46 Mensagens instantâneas – ICQ e IRC.........................................46 Multi-funções........................................................................................47 Kopete............................................................... ..........................................47 Gaim............................................................................................................47 SIM-ICQ.......................................................................................................48 ICQ........................................................................................................49 Licq.............................................................................................................49 IRC.........................................................................................................50 KSirc................................................................................. ...........................50 X-Chat.........................................................................................................51 Endereços importantes.........................................................................52 Desenvolvimento de páginas para Internet...............................52 HTML – HiperText Maktup Laguange....................................................52 Editores visuais............................................................................................52 Ginf....................................................................................................................52 OpenOffice.org Writer.......................................................................................53 Editores de código........................................................................................54 Bluefish.............................................................................................................54 Quanta...............................................................................................................54 Screem..............................................................................................................55 Conclusão................................................................................56 III. SUÍTES DE ESCRITÓRIO.......................................57 Introdução...............................................................................57 As suítes de escritórios............................................................57 OpenOffice.org......................................................................................57 Características técnicas................................................................................58 Componentes....................................................................................................58 Requerimentos..................................................................................................58 A instalação.................................................................................................59 A configuração.............................................................................................60 Problemas mais freqüentes..............................................................................61 Observações finais.......................................................................................62 KOffice..................................................................................................62 Características técnicas................................................................................62 Componentes....................................................................................................62 Requerimentos..................................................................................................63 A instalação.................................................................................................63 A configuração.............................................................................................63 Gnome Office........................................................................................64 Característica técnicas.............................................................. ....................64 Componentes....................................................................................................64 Requerimentos..................................................................................................65 A instalação.................................................................................................65 A configuração.............................................................................................66 Sobre o XML.............................................................................66 Vantagens na utilização do padrão XML..............................................66 Sobre os padrões adotados pelo OpenOffice.org.................................67 Portando documentos para outras plataformas.........................67 Os formatos de arquivos PS e PDF.......................................................67 Gerando arquivos PS/PDF.....................................................................68 Convertendo arquivos PS para PDF......................................................70 Fontes TrueType......................................................................70 Instalação de fontes TrueType pelo Centro de Controle......................70 Sobre a legal utilização das fontes proprietárias.................................71 Conclusão................................................................................72 IV. EDITORAÇÕES GRÁFICAS......................................73 Introdução...............................................................................73 Tratamento de imagens...........................................................73 Gimp.....................................................................................................73 ImageMagick.........................................................................................75 Outras aplicações.................................................................................78 Visualizadores..................................................................... .........................78 Editorações gráficas (arte gráfica)............................................79 Sodipodi................................................................................................79 Inkscape................................................................................................80 Scribus..................................................................................................81 Modelagem de ambientes e perspectiva em 3D.........................81 Blender.................................................................................................82 POV-Ray................................................................................................84 CAD/CAM..................................................................................86 QCad.....................................................................................................86 Formatos de arquivos padronizados.........................................87 O SVG....................................................................................................87 Conclusão................................................................................88 V. IMAGEM, SOM E MULTIMÍDIA...................................89 Introdução...............................................................................89 Áudio.......................................................................................89 Utilitários para ajustes e configurações de áudio.................................89 KMix e Controle de Volume (Gnome).............................................................90 Reprodução de CDs de áudio e arquivos de som.................................91 KsCD / Gnome-CD........................................................................................91 AmaroK......................................................................................... ...............92 XMMS............................................................. .............................................94Extração de faixas de CDs de áudio.....................................................94 Serviços do Konqueror............................................................ ......................95 Grip / KAudio Creator......................................................... ...........................95 Vídeo.......................................................................................96 Reprodução de DVDs, VCDs e arquivos de vídeo.................................96 Requisitos necessários para a reprodução de DVD.........................................96 Sobre o libdvdcss..............................................................................................97 MPlayer.......................................................................................................97 Requerimentos .................................................................................................98 A instalação.......................................................................................................99 A execução......................................................................................................100 A configuração................................................................................................101 Interfaces gráficas..........................................................................................102 Problemas mais comuns.................................................................................103 Xine.................................................................................. .........................104 VLC......................................................................................................... ...107 Sobre a extração de DVDs, VCDs e arquivos de vídeo.......................107 Gravação em mídias de CDs....................................................108 KDE / Qt..............................................................................................108 K3B...........................................................................................................108 Gnome / GTK.......................................................................................111 Serviços do Nautilus.......................................................... .........................111 X-CD-Roast................................................................................................111 Conclusão..............................................................................114 VI. JOGOS E ENTRETENIMENTOS.................................115 Introdução.............................................................................115 Jogos disponíveis...................................................................115 Americas Army....................................................................................115 BZFlag................................................................................................116 Chromiun B.S.U...................................................................................116 Cube....................................................................................................117 FlightGear...........................................................................................118 FreeCiv................................................................................................118 GL-117................................................................................................119 Hexen I/II.............................................................................................120 Quake I/II/III.........................................................................................120 Quake................................................................................. .......................120 Quake II............................................................... ......................................121 Quake III......................................................... ...........................................121 Racer...................................................................................................122 Raptor.................................................................................................123 Reaper................................................................................................123 Return to Castle Wolfeinstein.............................................................124 Search an Rescue...............................................................................124 Stratagus (FreeCraft)..........................................................................125 Torcs...................................................................................................125 Transfusion.........................................................................................126 TuxKart...............................................................................................127 SuperTux.............................................................................................127 Unreal Tournament.............................................................................128 Empresas pioneiras................................................................129 ID Software.........................................................................................129 MP Entertainment...............................................................................129 Loki Games.........................................................................................129 Distribuições especiais...........................................................130 Gentoo Games inc..............................................................................130 Kurumim Games.................................................................................130 A execução de jogos nativos do Windows................................130 Wine / WineX......................................................................................131 Grau de compatibilidade do WineX............................................................ ..131 Bibliotecas e APIs gráficas......................................................131 Sobre a OpenGL..................................................................................132 A implementação Mesa......................................................................132 Requerimentos.......................................................................... .................133 A instalação...............................................................................................133 Pendências......................................................................................................133 Pacotes............................................................................................................133 SDL......................................................................................................134 Sobre outras APIs gráficas..................................................................135 Os emuladores de video-games..............................................135 Os principais emuladores...................................................................135 Arcade................................................... ....................................................135 Super Nitendo............................................................................................136 Mega-Drive................................................................................................139 Atari..........................................................................................................140 Páginas interessantes............................................................142 Conclusão..............................................................................143 VII. MISCELÂNEAS..............................................144Introdução.............................................................................144 Controle financeiro.................................................................144 IRPF.....................................................................................................144 Gerenciamento de recursos....................................................147 SuperKaramba....................................................................................147 GKrellM...............................................................................................148 Conclusão..............................................................................149 ENCERRAMENTO..................................................150 ABERTURA Antigamente, uma das maiores reclamações dos usuários de sistemas GNU/Linux era a inexistência de boas aplicações para a realização das mais diversas atividades. Até por volta do início do ano 2000, eram poucas (quando não únicas) as opções de aplicativos para as mais diferentes categorias para uso em estações de trabalho, que por sua vez tornavam-se fator preponderante para a utilização de outro sistema operacional para o desenvolvimento das atividades pertinentes. Hoje graças ao esforço da comunidade defensora do Software Livre e o porte de algumas aplicações existentes de outras plataformas, as coisas mudaram de tal forma em que o quadro que até antes os sistemas GNU/Linux se encontravam foi praticamente “invertido”; atualmente encontram-se disponíveis para as nossas necessidades uma boa quantidade e variedade de aplicações e utilitários para o uso geral. A disponibilidade numérica e de recursos destas podem variar de acordo com a área de atuação e com o sistema operacional à ser comparado. Em destaque existem ótimas ferramentas para o suporte à redes (e Internet) e o desenvolvimento de programas em geral1, enquanto que em alguns outros campos ainda encontram-se em estágio de amadurecimento, porém ansiosamente aguardados para que preencham nossas expectativas em um tempo não muito distante. Em virtude da existência destas inúmeras aplicações – o que nos acarreta na impossibilidade de descrever todas –, nesta parte focaremos as principais necessidades dos usuários domésticos e indicaremos pelo menos 3 opções de programas adequados à esta necessidade (ou quando existirem), optando por descrever os melhores de sua categoria e descrevendo as principais intervenções necessárias (instalação, configuração, etc.) para colocá-los em perfeito funcionamento. Em cada capítulo será focado uma área específica (por exemplo a Internet), que por sua vez será subdividida em classes de atividades (discadores, navegadores, gerenciadores de correio, etc.) e por fim serão selecionados os aplicativos para estes propósitos, tendo a descrição de sua características, finalidades, limitações e outras instruções que se façam necessários. Contamos mais uma vez com a opinião e retorno dos leitores e usuários para que nas próximas edições disponibilizemos instruções para novas aplicações que preencham lacunas disponíveis neste livro ou que produzam melhores resultados às já descritas neste livro. 1 Estes programas foram desenvolvidas em grande parte por programadores voluntários que utilizavam a Internet para se corresponderem e coordenarem um trabalho em equipe. É bastante lógico que houvesse uma certa tendência para que estas aplicações se tornassem maduras tão cedo. 8/150 I. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS INTRODUÇÃO Apesar da grande diferença entre o processo de instalação de aplicativos dos sistemas GNU/Linux em comparação ao Windows, a realização destas atividades não é lá um bicho de 7 cabeças, apesar da necessidade de se obter alguns conhecimentos técnicos. Neste capítulo apenas iremos conhecer os requisitos básicos necessários para o bom aproveitamento e desenvoltura na instalação de aplicativos descritos nos capítulos seguintes. PROCESSOS DE INSTALAÇÃO Conforme visto na 5a. Parte: Gerenciamento de Programas, existem três formas de realizar a instalação de um programa, através de: 1. Pacotes pré-compilados; 2. Pacotes binários; 3. Compilação do código-fonte. PACOTES COMPILADOS Os pacotes compilados – como o próprio nome diz – contém em si os arquivos-base dos programas codificados em língua de máquina, encontrando-se pronto para a utilização. Para a utilização dos mesmos no Slackware, estes por sua vez subdivide-se em três categorias: PACOTES NATIVOS DO SLACKWARE São pacotes compilados para a utilização de uma distribuição específica ou que possua as ferramentas de gerenciamento compatíveis deste formato. No caso do Slackware, os pacotes nativos para a distribuição são armazenados no formato .TGZ. Para instalar um pacote nativo do Slackware, utilizamos a seguinte sintaxe: # installpkg PACOTE-[VERSÃO].tgz PACOTES DO FORMATO RPM São pacotes reservados para serem manipulados especificamente pelo o gerenciador RPM. Podem ser compatíveis apenas para uma ou diversas distribuições. Conforme as exigências da norma LSB, todos as distribuições deverão suportar o gerenciador de programas RPM. No Slackware, este se encontra presente desde da sua versão 8.1. Para instalar um pacote RPM no Slackware, utilizamos a seguinte sintaxe: 9/150 # rpm -ivh PACOTE-[VERSÃO].rpm --nodeps O parâmetro --nodeps é extremamente necessário pelo fato do RPM realizar uma consulta de pendências em seu banco de dados, que por sua vez por não existir, impossibilita a instalação sob a alegação da existência de diversas pendências. PACOTES BINÁRIOS São pacotes pré-compilados que não são empacotados com a utilização de ferramentas de gerenciamento de programas. Alguns destes possuem utilitários de instalação, que podem ser binários executáveis ou scripts; como outros que bastam apenas descompactá-los em /usr/local e criar um atalho para o seu executável em /usr/local/bin para que possamos disponibilizá-los para os usuários do sistema. Aplicações livres como o OpenOffice.org, Mozilla, Blender, entre outros, geralmente são disponibilizados neste formato; também boa parte (senão a maioria) dos programas proprietários fazem uso deste formato.2 CÓDIGO-FONTE Como todos já sabem, a compilação do código-fonte é o processo o qual converte o código-fonte do programa para uma linguagem que possa ser entendida pela máquina. Nos sistemas GNU/Linux, a compilação de pacotes com o código-fonte é realizada através dos comandos... # ./configure # make # make install ... muito simples rápida e na maioria das vezes muito eficiente, podendo ainda serem abreviados com... # ./configure && make && make install Em algumas circunstâncias dada a simplicidade da compilação do pacote, sequer teremos à disposição o script configure, bastando apenas digitar... # make # make install ... onde sem maiores complicações teremos o programa disponível. Esta operação à batizaremos como COMPILAÇÃO CLÁSSICA ou COMPILAÇÃO PADRÃO (alguns ainda à chamam por COMPILAÇÃO MANUAL), pois em virtude de existirem muitas aplicações que necessitam da utilização de parâmetros BÁSICOS para a instalação, omitiremos estas instruções e descreveremos apenas estes termos, diminuindo com isto o tempo gasto com instruções 2 Infelizmente devido às diferenças técnicas e/ou desenvolvimento das distribuições, as aplicações comerciais normalmente são “obrigadas” à adotar este formato, para que seus produtos sejam suportados por todas elas “universalmente”. 10/150 repetitivas. Iremos descrever todo o método de compilação apenas quando houver parâmetros especiais e detalhes específicos necessários para a instalação da aplicação em questão. SOBRE O CHECKINSTALLSabemos que para realizar o processo básico para a compilação de programas deveremos utilizar os comandos do processo de compilação clássica, e para desinstalar, basta apenas utilizar o comando... # make uninstall Porém nem sempre os pacotes disponibilizados fornecem o recurso de desinstalação, o que poderá acarretar alguns inconvenientes para a remoção do programa. Além disso, ficará difícil gerenciar as aplicações instaladas externamente, já que não teremos as entradas registradas para que o gerenciador de pacotes visualize-as no sistema. Para sanar estas deficiências, existe o utilitário Checkinstall, que ao substituir o comando make install, criará um pacote no formato nativo do Slackware (.tgz) e instalará automaticamente no sistema, onde teremos à mãos as facilidades proporcionadas pelas ferramentas de gerenciamento de pacotes da distribuição. Neste caso, ao invés de utilizar os comandos padrões para a compilação clássica, poderemos utilizar... # ./configure # make # checkinstall -y O Checkinstall encontra-se disponível na pasta /extra dos CD-ROMs de instalação da distribuição à partir da versão 9.0 ou no FTP oficial, onde bastará instalar o pacote compilado normalmente. Para maiores informações, consultem a 5a. Parte: Gerenciamento de Programas -> Conversão de pacotes e programas compilados. ✔ <http://asic-linux.com.mx/~izto/checkinstall/>. PENDÊNCIAS X PLUGINS Pendências são programas e/ou bibliotecas especiais que visam fornecer um conjunto de recursos para a utilização do programa principal, onde geralmente são indispensáveis para o seu perfeito funcionamento. Já os plugins são apenas extensões que acrescentam funcionalidades extras ao programa principal (que o requer para estas necessidades). Os principais programas que fazem o uso de plugins são os navegadores de Internet e os tocadores multimídia. Estes devemos ter maior atenção quando decidir por utilizá-los, pois necessitam tando da satisfação de suas pendências quanto à instalação de bibliotecas e APIs para prover de excelentes recursos e ótimo desempenho. Para obter maiores informações, consultem a 5a. Parte -> Gerenciamento de Programas. 11/150 SOBRE A METODOLOGIA ADOTADA OMISSÃO DE INSTRUÇÕES PARA PROCEDIMENTOS PADRÕES Conforme pudemos observar, existem métodos distintos de instalação de acordo com o formato do pacote disponibilizado. No caso dos formatos pré- compilados nativos do Slackware e do gerenciamento de pacotes RPM, o processo é relativamente simples e fácil, onde não teremos maiores complicações. Até mesmo o processo de compilação clássica não exige maiores conhecimentos. Por este motivo omitiremos estas instruções para tornar esta obra compacta, evitando assim por instruções repetitivas. INCLUSÃO DE INSTRUÇÕES COMPLEXAS E DETALHADAS Para pacotes binários e pacotes com o código-fonte que necessitam de parâmetros extras – e que possuem procedimentos diferenciados de acordo com o programa – manteremos todas instruções de instalação e configuração necessárias para por o programa em perfeito funcionamento. DISPONIBILIDADE DE APLICATIVOS Além disso, em virtude da necessidade de algumas mudanças e inclusão / exclusão de alguns aplicativos em cada nova versão do Slackware, muitas destas estarão disponíveis em algumas versões e outras não, e para facilitar o desenvolvimento deste guia, optamos por incluir instruções para a instalação de todos os aplicativos citados. Apenas àqueles que pertencem aos tradicionais ambientes gráficos KDE e Gnome é que não terão instruções de instalação detalhadas de acordo com a seção anterior. OPÇÃO POR PACOTES PRÉ-COMPILADOS Por questões de comodidade e conforto, verifiquem se os pacotes dos programas desejados estejam disponíveis para a instalação os pacotes pré- compilados na distribuição ou no FTP oficial desta. Caso contrário, na seção referente ao aplicativo informaremos o endereço eletrônico da página oficial do projeto, para que possamos visitar a seção Download e obter os pacotes necessários para a instalação. Se não tivermos disponíveis os pacotes pré-compilados, optem por binários; se não houver; infelizmente teremos que nos contentar com a utilização do código-fonte, onde felizmente teremos instruções detalhadas para a sua instalação, caso estes não utilizem o método de compilação clássica. &;-D PREPARAÇÃO DOS PACOTES Por padrão, assumiremos que cada pacote que contém o código-fonte esteja descompactado no diretório padrão especificado pela FHS: 12/150 /usr/local/src Para efeito de consulta e aprendizado, a descompressão pode ser realizada da seguinte forma: Pacotes .tar.gz Pacotes .tar.bz2 Pacotes .zip # tar -xpzvf [PKG].tar.gz # tar -xpjvf [PKG].tar.bz2 # unzip [PKG].zip Outro bom recurso está na utilização do gerenciador de arquivos Konqueror, onde bastará clicarmos com o botão direito do mouse sobre os pacotes e utilizar as funcionalidades de extração disponíveis. Seleção das opções do menu rápido do Konqueror. Aqui vemos realçada a opção criar arquivo .tar.gz com o gzip. Da mesma forma, poderemos também realizar a descompressão. Para obterem mais detalhes sobre a descompressão de arquivos, consultem a 6a. Parte: Ambientes Gráficos -> KDE – The K Desktop Envirounment. Já as aplicações tradicionais que se encontram disponíveis na distribuição, como o Gimp, o Mozilla, o KDE, o LILO, etc., não terão seus processos de instalação descritos; somente quando deixarem de integrar a distribuição ou na existência de circunstâncias especiais. Porém serão mantidas instruções para a configuração de algumas modificações e inclusão de funcionalidades e extensões extras necessárias. A EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS Uma questão importante está nas instruções para a execução das aplicações disponíveis no sistema, caso a nomenclatura do arquivo executável seja a mesma que o nome dado ao aplicativo. Serão omitidas as instruções para todas as aplicações que possuem seus executáveis com a mesma nomenclatura que o nome do projeto. Por exemplo... 13/150 A execução... Gimp gimp Mozilla mozilla KWrite kwrite ... não terão instruções para a sua execução, onde neste caso os usuários deverão estar previamente instruídos de que deverão utilizar o mesmo nome do projeto em minúsculo para carregar os aplicativos desejados. Somente terão descritas estas instruções quando a nomenclatura do executável for diferente do nome do aplicativo em questão ou utilizar letras maiúsculas para evocá-lo. Por exemplo... A execução... KDevelop gideon Downloader for X d4x Glade glade-2 Outra questão importante está na execução destes programas. Para evitar a perda de tempo com a repetição de instruções básicas para a execução do programa, ao invés de indicar o atalho o qual se encontra o executável de cada aplicativo nos ambientes gráficos KDE e Gnome, optaremos apenas por solicitar em evocá-los através da utilização da linha de comando... $ [NOME_DO_PROGRAMA] ... ou das caixas de diálogos disponíveis para carregar aplicativos. CONCLUSÃO As recomendações aqui descritas neste capítulo são essenciais para o bom aproveitamento do usuário nos próximos capítulos à seguir, pois o nosso interesse, em virtude da grande quantidade de instruções, é otimizar ao máximo possível a obra, tornando-a compacta e assim sua leitura será uma atividade interessante e agradável ao invés desta – conforme dito anteriormente – se tornar um verdadeiro marasmo com instruções básicas e repetitivas. Esperamos que compreendam esta atitude, onde poderão retornar com opiniões e comentários que melhor lhes convier. Para obter informações adicionais sobre todo o processo de gerenciamento 14/150 de programas,consulte a 5a. Parte: O Gereciamento de Programas. 15/150 II. INTERNET INTRODUÇÃO Um dos maiores motivos que levam os consumidores a comprar de um computador é o desejo de obter acesso à Internet e ter à sua disposição todos os privilégios que ela oferece. Porém a palavra Internet, ao se encontrar íntimamente ligada à outros termos, tais como Internet Explorer, Outlook Express, Kazaa, entre outros, traz a sensação de que ela existe somente para a plataforma Windows3, dando a impressão de que será bem mais difícil ou menos prazeroso acessar a grande teia mundial pelos sistemas GNU/Linux e suas aplicações. Muitos usuários novatos que desconhecem estes elementos freqüentemente perguntam “se existe muita diferença em acessar a Internet pelo Linux...” ou “se teremos as mesmas funcionalidades que são disponíveis ao Windows...”, deixando à entender tais considerações acima citadas. Felizmente isto é um grande engano! Os sistemas GNU/Linux possui uma grande variedade de aplicações disponíveis na grande maioria das distribuições, disposta de tal forma que somente nos será necessário a sua correta configuração para o nosso entretenimento, sem gastar preciosos minutos com a obtenção de diversos outros programas para esta finalidade. Isto veremos detalhadamente nas próximas seções! &;-D DISCADORES Não há somente a necessidade de instalar e configurar corretamente o modem, como também a definição das propriedadas para realizar a discagem para o provedor de acesso. Para isto, os sistemas GNU/Linux contam em suas distribuições diversos discadores para esta atividade. PREPARATIVOS INICIAIS CARREGAMENTO DE MÓDULOS Certifiquem-se de que os módulos PPP para conexão discada estejam préviamente carregados. Como superusuário do sistema, digitem: # lsmod Dentre os módulos disponíveis, deverão constar os seguintes: ppp_async 7552 0 (unused) 3 No Brasil, são aproximadamente 5% os computadores dos quais dispõe instalado o sistema GNU/Linux para o usuário final. Face à este público reduzido, o investimento de grandes empresas provedores de acesso são direcionados tão somente para os usuários da plataforma Windows. 16/150 ppp_generic 15452 0 [ppp_async] Caso não estejam disponíveis, utilize o comando modprobe para habilitá-los. # modprobe ppp_generic # modprobe ppp_async # _ Para habilitá-los toda vez que o sistema é inicializado, editem o arquivo / etc/rc.d/rc.modules e incluam estas linhas: modprobe ppp_generic modprobe ppp_async Pronto! Agora é só realizar a discagem. Geralmente estes módulos são carregados por padrão, quando habilitada a ferramenta de autodetecção Hotplug na instalação do Slackware, à partir da versão 9.0. GRUPOS DE ACESSO Outro ponto importante está na inclusão do usuário para o grupo uucp. Para isto, digitem na linha de comando... # groups [USUÁRIO] darkstar: users mysql # _ ... e verifique quais são os grupos os quais o usuário pertence. Após isto, bastam redefinirem os grupos com o comando usermod,... # usermod -G uucp,[GRUPO2],[GRUPO3] [NICK_DO_USUÁRIO] ... mantendo as definições anteriores e acrescentando o grupo uucp. # groups darkstar darkstar: users uucp mysql # _ EM MODO TEXTO PPPD (SLACKWARE) O Slackware possui sua ferramenta nativa de configuração, o PPPD, um programa relativamente fácil de usar e configurar. 17/150 Pppsetup. A CONFIGURAÇÃO Para configurar o discador, basta evocá-lo com o comando... # pppsetup ... e seguir as instruções do utilitário. Modo de discagem e números do telefone. Esta parte é bem simples. Basta digitar o número do telefone do provedor de acesso , precedido antes dos seguintes caracteres: • atdt -> Discagem por tom; • atdp -> Discagem por pulso. Por exemplo, para realizar uma discagem por tom ao provedor iG, devemos definir o número de discagem conforme mostrado na figura acima. Definição do device do modem. Nesta seção deveremos identificar em qual porta o modem se encontra. É recomendado que se crie o atalho /dev/modem apontando para o device correto, e assim selecionar a 1a. opção para a configuração do PPPD. 18/150 Definição da taxa de conexão. Neste ponto deveremos informar a capacidade máxima de conexão dos modens atuais. Atente-se para a especificação do periférico e selecione as opções corretamente. Os modens atuais suportam entre 115200 e 57600 bps. Callback. Callback é um serviço especial dos provedores de acesso os quais retornam a ligação após efetuada uma discagem para acesso à Internet, para a confirmação da conexão e autentificação da senha. Caso não saiba se o seu provedor suporta este serviço, simplesmente selecione NO + <ENTER>. Strings de inicialização. Para melhorar a velocidade e qualidade da conexão, algums modens possuem uma seqüência de caracteres específicas para o equipamento. Consulte na página do fabricante ou em endereços eletrônicos especializados quais são as strings de seu periférico e informe ao utilitário de configuração. Por padrão são utilizadas as strings ATZ. 19/150 Definição de strings de inicialização personalizada. Sem muito mistério, nesta parte deverá ser informado o domínio do provedor de acesso, bastando apenas remover as iniciais http://www. O exemplo acima citado mostra a definição do provedor de acesso iG <http://www.ig.com.br/>. Definição do DNS do provedor de acesso. IP do provedor de acesso, que pode variar de acordo com o provedor utilizado. Entre em contato com o provedor para obter as informações desejadas. Seleção do modo de autenticação Geralmente a maioria dos provedores utilizam a autenticação PAP/CHAP. Caso não saiba, experimente inicialmente estes dois. Se estiver tudo certo, a conexão ocorrerá sem maiores problemas. Definição do Nick (apelido) do usuário. 20/150 Nesta parte, deverá ser informado o nome (apelido) do usuário para realizar a autentificação. Digite apenas os caracteres antes de @.[PROVEDOR]. Definição da senha de acesso. Com certeza esta é a parte mais fácil. Basta apenas digitar a senha de acesso. Após percorridas todas as etapas, será mostrado as alterações lançadas no arquivos de configuração do discador. Conclusão do processo, onde são mostradas as definições realizadas. Estes parâmetros estão gravados nos arquivos /etc/ppp/pppsetup.txt e / etc/ppp/options (que poderá ser editado quando necessário). #### A copy of this text can be found in: /etc/ppp/pppsetup.txt #### #### Look at the /usr/doc/pppsetup/pppsetup-1.98.README. #### # _ A CONEXÃO / DESCONEXÃO Após termos completado todo o procedimento de configuração da discagem, bastará digitarmos na linha de comando... # ppp-go ... e aguardar os resultados obtidos durante a conexão. Para se desconectar, bastam apenas utilizar o comando ppp-off. # ppp-off /ETC/PPP/OPTIONS Todas os parâmetros passados ao utilitário pppsetup são armazenadas no arquivo /etc/ppp/options, o qual pode ser alterado conforme necessidade. 21/150 # General configuration options for PPPD: lock defaultroute noipdefault modem /dev/modem 115200 crtscts # Uncomment the line below for more verbose error reporting: #debug # If you have a default route already, pppd may require the other side # to authenticate itself, which most ISPs will not do. To work around this, # uncomment the line below. Note that this may have negative side effects # on system security if you allow PPP dialins. See the docs in / usr/doc/ppp* # for more information. #noauth passive asyncmap 0 name "[USUÁRIO]" Dentre as alterações necessárias, poderão haver circunstânciasda realização do comentário da linha referente à opção lock, ficando desta forma: # lock Isto se faz necessário pelo fato de alguns discadores simplesmente não funcionarem se esta linha estiver sem comentários. WVDIAL De todos os discadores existentes, o WvDial é um do mais fácil de utilizar, dispensando a realização de ajustes e configurações complicados. Conforme descrito em sua documentação, o discador WvDial requer as seguintes ferramentas, de mesma ou versão superior: • gcc 2.7.2, com suporte à g++; • make 3.75; • A biblioteca WvStreams (extremamente importante). Para instalar o WvDial, deveremos instalar antes a biblioteca WvStreams, baixando o código-fonte e realizando a compilação clássica. Em, seguida proceder com o processo de compilação clássica com o código-fonte do discador, apenas omitindo a execução do script ./configure, por não existir. # make # make install (ou checkinstall -y) Para configurar o WvDial, inicialmente deveremos utilizar o comando... # wvdialconf /etc/wvdial.conf 22/150 ... para que o programa detecte os modens existes no sistema e suas respectivas portas seriais. Ao final do processo, serão exibidas as seguintes mensagens: # wvdialconf /etc/wvdial.conf Scanning your serial ports for a modem. Port Scan<*1>: Scanning ttyS4 first, /dev/modem is a link to it. ttyS4<*1>: ATQ0 V1 E1 -- OK ttyS4<*1>: ATQ0 V1 E1 Z -- OK ttyS4<*1>: ATQ0 V1 E1 S0=0 -- OK ttyS4<*1>: ATQ0 V1 E1 S0=0 &C1 -- OK ttyS4<*1>: ATQ0 V1 E1 S0=0 &C1 &D2 -- OK ttyS4<*1>: ATQ0 V1 E1 S0=0 &C1 &D2 +FCLASS=0 -- OK ttyS4<*1>: Modem Identifier: ATI -- 5601 ttyS4<*1>: Speed 4800: AT -- OK ttyS4<*1>: Speed 9600: AT -- OK ttyS4<*1>: Speed 19200: AT -- OK ttyS4<*1>: Speed 38400: AT -- OK ttyS4<*1>: Speed 57600: AT -- OK ttyS4<*1>: Speed 115200: AT -- OK ttyS4<*1>: Max speed is 115200; that should be safe. ttyS4<*1>: ATQ0 V1 E1 S0=0 &C1 &D2 +FCLASS=0 -- OK ttyS0<*1>: ATQ0 V1 E1 -- failed with 2400 baud, next try: 9600 baud ttyS0<*1>: ATQ0 V1 E1 -- failed with 9600 baud, next try: 115200 baud ttyS0<*1>: ATQ0 V1 E1 -- and failed too at 115200, giving up. Port Scan<*1>: S1 S2 S3 S5 S6 S7 S8 S9 Port Scan<*1>: S10 S11 S12 S13 S14 S15 S16 S17 Port Scan<*1>: S18 S19 S20 S21 S22 S23 S24 S25 Port Scan<*1>: S26 S27 S28 S29 S30 S31 USB0 USB1 Found a modem on /dev/ttyS4, using link /dev/modem in config. Modem configuration written to /etc/wvdial.conf. ttyS4<Info>: Speed 115200; init "ATQ0 V1 E1 S0=0 &C1 &D2 +FCLASS=0" # _ Em algumas circunstâncias poderão ser exibidas algumas mensagens do tipo... *** WARNING! Line "115200" in /etc/ppp/options may conflict with wvdial! Apesar de ser apenas um aviso, apenas o ignoramos e utilizamos o WvDial normalmente. Após este procedimento, basta condicionar o arquivo /etc/wvdial.conf de acordo com os dados solicitados. [Dialer Defaults] Modem = /dev/modem Baud = 115200 Init1 = ATZ Init2 = ATQ0 V1 E1 S0=0 &C1 &D2 +FCLASS=0 ISDN = 0 Modem Type = Analog Modem ; Phone = <Target Phone Number> [TELEFONE DO PROVEDOR] 23/150 ; Username = <Your Login Name> [APELIDO DA CONTA DE ACESSO] ; Password = <Your Password> [SENHA DA CONTA DE ACESSO] Por último, para conectar-se, basta utilizar... $ wvdial ✔ <http://open.nit.ca/wiki/index.php?page=WvDial>. ✔ <http://open.nit.ca/wiki/index.php?page=WvStreams>. EM MODO GRÁFICO KPPP O KPPP é o discador oficial do ambiente gráfico KDE, que alia beleza e praticidade, além de ser simples e fácil de configurar e utilizar. KPPP. Para configurar o KPPP, deveremos clicar no botão Configurar e navegar através das abas para definirmos os atributos necessários para uma boa navegação. Apesar da existência de inúmeros parâmetros, a maioria das intervenções estão previamente configuradas como padrão para a maioria dos equipamentos; além disso, são de fácil entendimento, onde acreditamos não existir necessidade de instruções adicionais. Para utilizar o KPPP, certifiquem-se de que possuem uma conta pré- configurada para a conexão, além de alguns ajustes necessários. Caso positivo, basta selecionar a conta, digitar a autenticação e a senha e clicar em Conectar. Caso contrário, basta apenas criar uma nova conta, que por sua vez o processo é tão simples e fácil que dispensa comentários! &;-D ✔ <http://ktown.kde.org/~kppp/>. GPPP Baseado no GTK, com uma aparência similar ao famoso KPPP e ainda com as mesmas funcionalidades, GPPP é outra ótima opção de discadores para Internet. 24/150 Tela obtida na página oficial do projeto. Com uma interface simples e bastante similar ao KPPP, basta apenas definir as configurações básicas para utilizar o discador. Para instalar o GPPP, basta utilizar o processo clássico de compilação, porém certifique-se de que as bibliotecas gnome-libs e libgnomeui se encontram previamente instaladas. Outro requerimento indispensável é o Wvdial. ✔ <http://mfcn.ilo.de/gppp/>. PROBLEMAS MAIS FREQÜENTES “Conecto-me, mas não consigo navegar...” Isto ocorre com freqüência devido à inexistência de alguns dados do provedor de acesso em /etc/ppp/resolv.conf. Para isto, editem o arquivo... # mcedit /etc/ppp/resolv.conf ... e adicionem as seguintes linhas: search [ENDEREÇO_DO_PROVEDOR] nameserver [DNS_PRIMÁRIO] nameserver [DNS_SECUNDÁRIO] Tomemos como exemplo os dados do provedor de acesso iG: search ig.com.br nameserver 200.225.157.104 nameserver 200.225.157.105 Salvem as alterações realizadas e a navegação entrará em vigor. OBSERVAÇÕES FINAIS Alguns discadores (em especial do modo gráfico) oferecem recursos de visualização da conexão realizada, tais como taxa de conexão, tempo, etc. Apesar de dispensáveis, podem ser extremamente uteis para uma melhor administração. Caso não opte por utilizar os discadores padrões do Slackware, fique à vontade e realize uma pesquisa mais minuciosa sobre os demais disponíveis. Com certeza encontrarão algum que agradem profundamente. 25/150 A FAMÍLIA MOZILLA A fundação Mozilla nasceu com apenas um objetivo: desenvolver uma suíte de aplicativos livre à partir da abertura do código-fonte do Netscape em 1998. Com o aperfeiçoamento da engine Gecko, nasce um dos maiores projetos livres: a suíte Mozilla. ✔ <http://www.mozilla.org/>. ✔ <http://www.mozilla.org.br/>. ✔ <http://br.mozdev.org/>. COMPONENTES A SUÍTE MOZILLA A suíte Mozilla não se resume apenas em um navegador para a Internet, e sim em um conjunto de aplicativos e utilitários específicos para prover ao internauta ótimos recursos que facilitam sua vida na Internet. As aplicações que compõe a suíte são: • O navegador Mozilla; • O cliente de correio Mozilla Mail; • O editor HTML visual Mozilla Composer; • O cliente de bate-papos Mozilla Chat; • E um livro de endereços. Para acioná-los também ir ao menu e selecionar as opções disponíveis. Além destes, foram desenvolvidas outras aplicações baseadas no código- fonte: O Firefox e o Thunderbird. 26/150 MOZILLA NAVIGATOR Versão em inglês do navegador, disponível em praticamente todas as distribuições. Sem maiores comentários, é o navegador propriamente dito. MAILS & NEWSGROUPS O cliente de correio eletrônico Mails & Newsgroups da suíte do Mozilla – e também conhecido popularmente como Mozilla Mail – possuem vastos recursos para o gerenciamento de mensagens. 1a. Inicialização do Mozilla Mail. Ao ser inicializado, inicialmente será apresentado um assistente de configuração, onde bastará apenas responder as questões solicitadas. 27/150 MOZILLA COMPOSER Estas como excelentes suítes de aplicações para a Internet, com certeza não poderia faltar uma aplicação para o desenvolvimentode páginas em HTML. Em destaque entra em cena o aplicativo-componente Composer. Uma simples edição utilizando o Composer. Dentre suas características está incluso um recurso interessante, a opção “Publishing”, que possibilita o usuário salvar as páginas desenvolvidas diretamente em seu endereço eletrônica, bastando apenas ter acesso (permissão) para efetuar a operação. CHATZILLA Outra ótima opção de utilitário para IRC é o ChatZilla, uma das aplicações pertencentes à suíte Mozilla. Chatzilla. Dentre as facilidades, está na possibilidade de pré-configurar a aplicação com sua conta e provedor favoritos para que conecte-se automaticamente após a abertura do programa. Lembre-se de que estas opções também são da caixa de diálogo para a configuração do Mozilla, bastando apenas acessar 28/150 o menu Edit -> Preferences... e na seção ChatZilla, proceder com os ajustes desejados. Sabendo-se disto, não há necessidade de executar o ChatZilla para configurá-lo. MOZILLA CALENDAR Calendário do Mozilla. Sem maiores comentários, este é o gerenciador de contatos do Mozilla. O FIREFOX & THUNDERBIRD Ciente da preferência de diversos usuários em ter somente as funcionalidades de navegação para a Internet e/ou o gerenciamento de mensagens, o Projeto Mozilla resolveu desenvolver à partir do código-fonte do Mozilla dois aplicativos simples, prático e de excelente performance. Daí nasceu o que conhecemos hoje como o Firefox e o Thunderbird. Firefox 1.0. Thunderbird 1.0. O FireFox, conhecido também como Phoenix e FireBird, foi desenvolvido tendo como base o próprio código-fonte do Mozilla, porém customizado de forma à garantir a utilização de pouquíssimos recursos de hardware para 29/150 execução. Dispõe somente dos recursos mais básicos para realizar a navegação pela Internet, onde a vantagem de se obter um ótimo desempenho é notada sensívelmente em equipamentos obsoletos. Já o Thunderbird nasceu com os mesmos preceitos do irmão Firefox: prover aos usuários um cliente de correio simples, prático e básico, com bons recursos básicos e pouca demanda de processamento. Além das tradicionais ferramentas disponíveis nos navegadores, o Firefox também traz recursos interessantes como a extensão de suas funcionalidades através das extensões e inúmeros temas para enfeitar sua aparência. Possui ainda uma poderosa ferramenta de busca para textos de uma determinada página, além da barra de busca do Google. Já o Thunderbird possui eficientes mecanismos para bloquear mensagens indesejadas. A INSTALAÇÃO Por padrão, o Mozilla acompanha grande parte das distribuições, e com o Slackware não poderia ser diferente. Porém, a versão que se encontra presente está em inglês. Para utilizarmos a versão em português, obtenham- na no endereço eletrônico oficial brasileiro. Antes de instalar, certifiquem-se de que se encontra desinstalada a versão que acompanha o sistema. Para isto, digitem: # removepkg mozilla -//- Descompactem o pacote obtido e entrem no diretório criado. Como superusuário, executem o instalador do aplicativo e sigam suas instruções. # ./mozilla-installer Assistente de instalação do Mozilla. À partir deste ponto basta apenas seguir as instruções do instalador gráfico. Por ser intuitivo e de fácil compreensão, não há necessidade de instruções mais detalhadas. O Firefox também é instalado de maneira idêntica, bastando apenas executarmos seu instalador gráfico: 30/150 # ./firefox-installer Assistente de instalação do Firefox. Basta apenas seguir as instruções do assistente de instalação. Por último, para instalar o Thunderbird, deveremos apenas descompactá-lo em /usr/local e criar um atalho simbólico para o executável em /usr/local/bin: # cp thunderbird-[VERSÃO] /usr/local # tar -xpzvf thunderbird-[VERSÃO] # rm thunderbird-[VERSÃO] # ln -s /usr/local/thunderbird/thunderbird /usr/local/bin/thunderbird Sem maiores mistérios, bastará que os usuários carreguem normalmente o cliente de correio eletrônico, evocando-o. Vejam isto na seção à seguir A EXECUÇÃO Além das entradas disponíveis no menu principal do KDE e Gnome, podemos executar o Mozilla através de sua evocação com a utilização de parâmetros especiais. Vejam a sintaxe: $ mozilla [PARÂMETROS] Por ser uma suíte de aplicações, poderemos executar cada uma delas utilizando parâmetros específicos ao evocá-lo. Veja: Parâmetros & Funções -edit Executa o editor Composer, aplicativo para a edição de páginas HTML. Pode-se também definir o endereço (URL) da página para ser editada. -mail Executa o gerenciador de correio eletrônico. -addressbook Executa o gerenciador de endereços eletrônicos. -jsconsole Executa o console JavaScript. Já o Firefox e o Thunderbird poderão ser carregados apenas evocando o seus executáveis, lembrando-se que também encontram-se disponíveis suas 31/150 respectivas entradas nos principais ambientes gráficos (KDE / Gnome). $ firefox $ thunderbird A CONFIGURAÇÃO Como toda e qualquer boa aplicação, as opções de configuração padrão destas aplicações estão centralizadas em uma caixa de diálogo no menu principal, em -> Editar -> Preferências. Preferências do Mozilla. Preferências do Firefox. Existem diversas opções disponibilizadas de fácil entendimento, onde não há necessidade de mais instruções para melhor compreensão. GERAIS BLOQUEIO DE JANELAS POPUPS Um ajuste interessante no Firefox – e agradável na grande maioria dos casos – está na exibição das janelas popup, que é desativada por padrão. Dependendo das circunstâncias, será necessário que estas janelas estejam ativas para visualizarmos conteúdos específicos – como mensagens de WebMais, por exemplo. Bloqueio de popups no Firefox. Para ativá-la, deveremos ir na seção Web Features e desmarcar a caixa Block Popup Windows. No Mozilla também encontra-se disponível em sua caixa de configuração, na seção Privacidade -> Popups. 32/150 PLUGINS Plugins são extensões que adicionam funcionalidades extras aos aplicativos. No Mozilla, existem diversos tipos, que permitem a execução de applets Java, apresentações Flash, etc., diretamente no navegador, sem a necessidade de um programa adicional. Todos os plugins geralmente ficam armazenados nos diretórios padrões do Mozilla, neste caso /usr/lib/mozilla/plugins/ ou /usr/local/lib/mozilla/plugins/. Já o Netscape, estes ficam em /usr/lib/netscape/plugins/. A instalação destes seguem logo abaixo. JAVA Certifique-se de então possuir a JRE instalado no sistema. Caso contrário vá ao endereço eletrônico oficial da Blackdown, e na seção Download, escolha um espelho para obter o pacote. Após baixado o pacote, basta instalá-lo normalmente. Para maiores informações, consulte nesta parte o capítulo Programação e Desenvolvimento. Com o pacote instalado, basta apenas criar o seguinte atalho: $ cd /home/[USUÁRIO]/.mozilla/plugins $ ln -s /usr/java/j2re[VERSÃO]/plugin/i386/ns610/libjavaplugin_oji.so ✔ <http://www.blackdown.org/>. FLASH Para adicionar suporte ao Flash no Mozilla, vá ao endereço eletrônico oficial do projeto e obtenha o pacote flash_linux.tar.gz. Descompacte-o e copie os arquivos binários para a pasta /usr/lib/mozilla/plugins/. Caso utilize outra versão do Mozilla adquirida separadamente da distribuição, este diretório deverá estar situado em /usr/local/mozilla/plugins/. Ao reiniciar o navegador, o suporte ao Flash estará automaticamente habilitado. ✔ <http://www.macromedia.com/shockwave/download/alternates/>. REALPLAYER Antes de mais nada, deveremos ir ao endereço oficial e baixar uma versão recente do RealPlayer e instalá-la normalmente. Para maiores informaçõesdeste processo, consultem o capítulo Imagem, Som e Multimídia. Após instalado o programa, copiem o arquivo rpnp.so para a pasta de plugins do Mozilla (que pode ser usr/lib/mozilla/plugins/ ou usr/local/mozilla/plugins/). Feito isto, deveremos apenas abrir uma página qualquer com conteúdos de vídeo neste formato, para que seja feita a sua reprodução. ✔ <http://scopes.real.com/real/player/unix/unix.html>. 33/150 TEMAS As temáticas decorações da interface podem ser ajustadas conforme nossas preferências. No Mozilla, deveremos acessar o menu Editar -> Preferência -> Aparência -> Temas. Caixa de diálogo Configurações do Mozilla. Ao escolhermos o tema Modern, o navegador exibirá um aviso informando que os efeitos estarão ativados na próxima inicialização. Deveremos fechálo e reiniciá-lo novamente... ... para apreciar a sua nova aparência... moderna! O mesmo poderá ser feito tanto no Firefox quanto no Thunderbird, bastando para isto apenas baixar os temas no menu Ferramentas -> Temas. 34/150 Caixa de diálogo “Temas” do Firefox. No exemplo acima temos disponível o tema Plastikfox Crystal SVG já baixado anteriormente, para melhor exemplificar. Poderemos obter mais temas na página Mozilla Update. Firefox utilizando o tema Plastikfox Crystal SVG. Basta selecionarmos de acordo com a categoria desejada. ✔ <http://update.mozilla.org/>. EXTENSÕES Extensões são funcionalidades adicionais que visam extender os recursos dos aplicativos. Apesar de terem sido desenvolvidos inicialmente para serem simples, leves e rápidos, o Firefox e o Thunderbird poderão ter diversos outros recursos e facilidades graças à instalação destes adicionais. Ao iniciarmos o Firefox, vá no menu Ferramentas -> Extensões, e na caixa de diálogo seguinte, cliquem em Baixar mais extensões. 35/150 Firefox acessando o site Mozilla Update, para a instalação de temas e extensões. À partir daí é só selecionar as extensões desejadas. Lembrem-se de que, no Firefox, basta clicarmos no atalho para baixar a extensão e automaticamente instalá-lo no navegador. Já no Thunderbird, deveremos seguir os mesmos passos, porém ao clicar em Instalar, ele abrirá uma nova caixa de diálogo para apontarmos a localização da extensão préviamente baixada. Caixa de diálogo para abrir arquivo, do Thunderbird. ✔ <http://update.mozilla.org/>. OBSERVAÇÕES FINAIS O Mozilla, o Firefox e o Thunderbird conquistaram inúmeros adeptos não só em sistemas GNU/Linux, como também em diversos outros sistemas operacionais - inclusive o próprio Windows. E a tendência nos próximos anos é que sua adoção continuará em um bom ritmo de crescimento, pelo fato da adição de constantes melhorias, facilidades e recursos, além da tão desejada segurança. Além disso, a Microsoft não dispõe mais atualizações – até o momento – de seu navegador, o Internet Explorer, onde sua última versão (6.0) data-se ainda de 2002. 36/150 NAVEGADORES Os navegadores são aplicativos indispensáveis para a visualização de páginas eletrônicas na Internet. Dentre os principais destacam-se o Mozilla, o Netscape, o Konqueror, o Epiphany e o Galeon, além de diversos outros com características específicas, como o Lynx e Links4. Existem também outros que não se encontram disponibilizados no CD-ROM de instalação do Slackware, como por exemplo o Ópera e o FireFox. Disponbilizaremos apenas as informações e instruções para uso de cada navegador disponível, deixando ao usuário a liberdade de escolher o que lhe melhor convier. KONQUEROR Desenvolvido por David Faure (empregado da distribuição francesa Mandrake), o Konqueror é o navegador padrão do ambiente gráfico KDE, que apesar de algumas críticas, também é uma excelente opção para navegar na Internet. Konqueror. Apesar de estar ainda um pouco distante tecnologicamente dos grandes navegadores, o Konqueror prima pela sua simplicidade, leveza, aparência enxuta e ótima integração com o ambiente gráfico KDE. Um dos ajustes necessários para o perfeito funcionamento do Konqueror está na habilitação do suporte à applets Java. Para isto, faz-se necessário apenas indicar a localização do arquivo executável em Configurações -> Configurar Konqueror, na seção Java & JavaScript. Basta habilitar a caixa Habilitar Java globalmente e informar corretamente o caminho onde se encontra o arquivo executável java. Pelo fato de estar utilizando SDK 2 da Sun, este se encontra em /usr/java/j2sdk1.4.0/bin/java. Caso tenha instalado apenas a máquina virtual, este se encontrará disponível em /usr/java/j2re1.4.1/bin/java. 4 Ambos são utilizados para a navegação em modo texto. 37/150 Demonstração de applets Java, fornecida com o SDK Java. Enfim, independente da versão do SDK ou JRE que estiver utilizando, bastará sempre indicar o caminho onde se encontra o executável. Realize um teste com as demonstrações fornecidas junto ao SDK na pasta demo, disponível em /usr/java para verificar se não houve algo de errado durante a configuração. ✔ <http://www.konqueror.org/>. EPIPHANY O Epiphany é o navegador padrão do ambiente gráfico Gnome. Epiphany. Utilizando a engine do Mozilla, este navegador apresenta uma simples e bela interface, com todos os recursos necessários para uma boa navegação, além excelente exibição de páginas da Internet. ✔ <http://www.gnome.org/projects/epiphany/>. 38/150 DILLO Ao mesmo tempo que os atuais navegadores fornecem aos usuários uma vasta gama de recursos e flexibilidades, infelizmente estes também consomem bons índices de memória e processamento, até pouco tempo atrás, o Mozilla era conhecido como um grande devorador de memória RAM, apesar desta situação estar minimizada atualmente. Para estas circunstâncias, foram desenvolvidos diversos navegadores para a utilização minima dos recursos de CPU e memória RAM, que entre eles merece destaque o Dillo. Dillo. O Dillo é um navegador extremamente compacto, desenvolvido inicialmente para ser utilizado em computadores de mão (Palmtop, Handhelds, etc.). Seu principal diferencial destaca-se pelo fato de realizar renderizações das páginas HTML de forma tão rápida que nenhum outro navegador conseguirá obter o mesmo desempenho. Graças ào seu código compacto, consegue ser habilitado quase que instantâneamente, mesmo que em máquinas com poucos recursos de hardware. Para a nossa felicidade, o pacote com o código-fonte do Dillo ocupa apenas algo em torno de 300 kbytes, onde deveremos apenas utilizar o processo de compilação clássica para realizar a instalação. Infelizmente, as desvantages para a utilização do Dillo são preponderantes: não suporta o carregamento de applets, animações em Flash, JavaScript e má exibição de tabelas caso estas não estejam bem definidas. ✔ <http://www.dillo.org/>. CLIENTES DE CORREIO Um dos maiores serviços utilizados por internautas do mundo inteiro é o envio e recebimento de mensagens de correio eletrônico. 39/150 KMAIL O cliente de correio padrão do KDE, o KMail é outra ótima opção de gerenciador de correio eletrônico. Com uma aparência simples, enxuta e com disponibilidade de ótimos recursos, o KMail alia simplicidade com eficiência, tendo em sua interface gráfica todos os elementos necessários distribuídos de forma intuitiva e fácil de usar, ou seja, com as mesmas concepções do próprio KDE ;-) KMail. Como todo bom gerenciador de correio eletrônico, no KMail estão a maioria dos recursos básicos como a agenda de endereços, filtros, criação de pastas, entre outros. ✔ <http://kmail.kde.org/>. EVOLUTION O Evolution é um dos aplicativos que compõe a suíte de escritório do Gnome. Desenvolvido pela Ximian Inc., dentre suas principaisqualidades destaca-se por ser não somente um gerenciador de correio eletrônico, e sim uma pequena suíte de gerenciamento pessoal que inclui uma agenda de compromissos, livro de endereços e diversos outros recursos.5 5 Outra característica interessante é a sua incrível semelhança com o Microsoft Outlook. Da mesma forma que seu equivalente, o Evolution também possui uma interface bela, intuitiva e fácil de usar, além de dispor excelentes recursos gráficos e diversos assistentes disponíveis para as principais atividades. Conta também com ótimos recursos de ajustes e personalizações. 40/150 Tela “Reading Email” obtida na página oficial do projeto. Por ser um aplicativo de vastos recursos, exige também uma certa carga de desempenho, que apesar de não comprometer muito a performance do sistema, nos restringe à uma qualidades básicas de sua categoria, como o seu rápido carregamento. Infelizmente será necessário aguardar alguns segundos, mas nada que comprometa a paciência dos mais afobados! &;-D Dentre as pendências requeridas para a sua instalação estão as bibliotecas libsoup e gtkhtml, disponíveis no FTP oficial do Projeto Gnome. Tendo em mãos o código-fonte, deveremos apenas proceder com a compilação clássica para cada uma delas... # ./configure && make && make install (ou checkinstall -y) ..., onde logo em seguida os pacotes se encontrarão instalados no sistema. Para obtermos o pacote com o código-fonte do Evolution, abram um terminal e, autenticados como superusuário, digitem: # wget -q -O - http://go.ximian.com |sh Após a digitação do comando, automaticamente será baixado um script que posteriomente executára todo o processo de instalação. go-ximian: 1.0 (Mon Jun 9 15:09:08 EDT 2003) Welcome to the Ximian Pre-Installer. This script is meant to make installing Ximian Products as easy as possible. Just read the text below, hit ENTER, and you're on your way. Ximian Products ship with no warranty whatsoever, without even the implied warranty of merchantability or fitness for a particular purpose. The author and Ximian, Inc take no responsibility for the consequences of running this script. 41/150 Please send any questions to <distribution@ximian.com>. To install Ximian Products now, press ENTER. To cancel, press Control-C. Conforme as instruções do script, apenas tecle <ENTER> para iniciar a “instalação” – na verdade, apenas iniciaremos a obtenção deste. Serão realizadas diversas atividades, algumas com interações do usuário, como a checagem da base de dados RPM e o espelho para a obtenção do pacote. Basta seguir as instruções apresentadas, onde no final será exibido uma tela indicativa do progresso da transmissão do pacote. http://ximian.dulug.duke.edu/pub/ximian/installer/installer-i386.gz (2590K) /var/cache/redcarpet/ins [# ] 256K | 2.48K/s Bem, dependendo do tipo e velocidade da conexão, teremos que aguardar alguns bons segundos (ou talvez até minutos) para que todo o pacote seja baixado. 2652762 bytes transferred in 980.80 sec (2.64k/sec) Installer extracted into /var/cache/redcarpet/installer-i386 Log of install will be in /var/cache/redcarpet/installer.log.20040224224834 Ao término da operação, será imediatamente inicializado um assistente gráfico que realizará a instalação do aplicativo. Assistente de instalação Ximian, para o Evolution. Basta apenas responder as perguntas feitas pelo instalador gráfico, de forma simples, prática e intuitiva. ✔ <http://gnome.org/projects/evolution/>. BALSA O Balsa é outro ótimo cliente de correio eletrônico. Este aplicatívo é um dos componente da suíte de escritório do Gnome e sua interface é baseada na biblioteca GTK, a qual lhe atribui um belo visual. 42/150 Tela “Main Window”, obtida na página oficial do projeto. A principal característica do Balsa está na sua boa performance e velocidade, além de se encontrar em um bom estágio de estabilidade. Outra importante está na possibilidade de utilizar os registros do GnomeCard, livro de endereços do Gnome. Suporta multiplas contas POP, porém somente uma única SMTP. Conforma as instruções da página oficial, o Balsa requer basicamente a instalação padrão do ambiente gráfico Gnome. Outra necessidade está no pacote libESMTP. Para instalar esta biblioteca, obtenham o código-fonte na seção Download da página oficial do projeto e em seguida instale-o normalmente, utilizando o processo de compilação clássica. Para instalar o Balsa, deveremos ajustar as opções de compilação. # ./configure [PARÂMETROS] Bastaria rodarmos o script ./configure, mas caso queiram prover suporte à algum dos recursos abaixo, deveremos utilizar os seguintes parâmetros: Opções Funções --enable-gtkhtml HTML. --with-gss GSS. --enable-ldap LDAP. Consultem a documentação do código-fonte para maiores instruções. Terminada a execução do script, basta concluirmos o processo com... # make # make install (ou checkinstall -y) Logo em seguida, o programa estará devidamente compilado e instalado. ✔ <http://balsa.gnome.org/>. ✔ <http://www.stafford.uklinux.net/libesmtp/>. 43/150 GERENCIANDO CONTEÚDOS DA INTERNET (DOWNLOADS) HTTP & FTP WGET O wget é um gerenciador de conteúdos da Internet em linha de comando disponível na grande maioria das distribuições existentes. Apesar de ser um utilitário em modo texto, ele é extremamente eficiente para baixar conteúdos tanto em HTTP quanto FTP, mesmo em conexões lentas e instáveis, além de possibilitar realizar as operações em etapas, excelentes para conteúdos de grande porte. Além disso, seus parâmetros fornecem diversas opções para facilitar o processo. Sua sintaxe básica é a seguinte: $ wget [PARÂMETROS] [URL] Para utilizar o wget, crie uma pasta para o armazenamento dos dados (opcional) e entre nela. $ mkdir [NOME_DO_DIRETÓRIO] $ cd [NOME_DO_DIRETÓRIO] Execute o wget, indicando o endereço do conteúdo desejado: $ wget [FTP_OU_HTTP/ENDEREÇO/ARQUIVO_DESEJADO] Segue abaixo alguns exemplos práticos. Para efeito de demonstração, estaremos utilizando uma página e um repositório FTP fictícios (<http://www.darkstar.org/> e <ftp://ftp.darkstar.org/>). $ wget http://www.darkstar.org/download/arquivo.tar.gz $ wget ftp://ftp.darstar.org/download/arquivo.tar.gz. Somente com os exemplos acima citados, você poderá baixar os conteúdo diretamente, sem quaisquer outros recursos avançados. Além da sintaxe básica, o wget conta com inúmeros parâmetros que, utilizados sozinhos ou em conjunto, dão ao usuários excelentes recursos para a obtenção de conteúdos da Internet, não deixando nada à desejar aos poderosos gerenciadores gráficos existentes! Segue uma simples tabela com os principais parâmetros. wget -b Processo em 2o. plano. Todas as informações do processo serão armazenadas no arquivo wget-log. -c Continua um processo interrompido. Muito útil em casos de queda de conexão, desligamento, etc. 44/150 wget -t Utilizado em conjunto com a opção -c, quantifica a tentativa de vezes em que o gerenciador reconecta para continuar o processo, bastando apenas indicar o valor numérico conforme desejado. $ wget -c -t 7 ftp://ftp.darkstar.org/arquivo.tar.gz O valor 0 instrui o gerenciador à reconectar-se infinitivas vezes. -r Modo recursivo. Baixa toda a hierarquia de uma página ou repositório FTP recursivamente. Ótimo quando se deseja obter um endereço eletrônico na máquina local ou um conjunto de pacotes de um FTP. -nc Cancela a operação caso já exista o arquivo especificado na máquina local. Muito útil quando desejamos obter um conjunto de novos arquivos de um determinado endereço, onde alguns dos mesmos já tiveram sido baixados. Ao invés de baixá-lo
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