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REPRODUÇÃO E GENÉTICA EM PROCARIOTOS – aula 3 ( Paulo França) VIDA – capacidade do organismo de gerar indivíduos semelhantes a ele. Se perder irreversivelmente o potencial de dividir-se, é considerada morta. OBS: uma célula esporulada é viva, pois mantém o potencial de dividir. Crescimento da CÉLULA microbiana: crescimento de volume Crescimento da CULTURA microbiana: crescimento numérico. Aumento do numero de células devido à reprodução dos organismos individuais. A REPRODUÇÃO EM PROCARIOTOS: - Genoma haploide - não há células sexuais; - célula parental única (haploide) com geração e células filhas idênticas; - ausência de troca de material genético (as filhas tem o material idêntico à mãe). FISSÃO BINÁRIA TRANSVERSA - na maioria dos procariotos; - células parentais individualmente dividem-se em duas células filhas de tamanho aproximadamente igual. - as células filhas podem separar-se completamente ou permanecer acopladas em arranjos característicos. Ex: nitrosomonas BROTAMENTO - similar à reprodução em leveduras; - geração de pequena protuberância em uma das extremidades da célula parental, com separação desta após a síntese de todos os constituintes celulares. ex: corynebacterium e mycobacterium. (crescimento muito lento, +- 21 dias) FRAGMENTAÇÃO - realizada por bactérias de crescimento filamentoso (parecido com bolores). ex: gênero nocardia CONÍDIOS - esporos externos com fins de reprodução -e x: gênero streptomyces (importante para formação de antibióticos) VARIABILIDADE EM PROCARIOTOS MUTAÇÃO: bactérias têm taxa de mutação muito elevadas, pois não tem sistema de reparo celular, ou quando tem, não é muito eficiente. Essa taxa depende de vários fatores, tanto induzidos ou espontâneos. Espontânea: ocorrência randômica x mutação adaptativa; Induzida: exposição a mutagênicos (químicos ou físicos) Tipos de Mutação: PONTUAL: Mutação silenciosa: quando mesmo com mutação não muda nada, provavelmente porque mudou algum aminoácido que produz a mesma proteína. Ex: AGG(arginina) CGG(arginina) Missense: a mutação leva a outra proteína. Ex: ATG(metionina)GTG(valina) Nonsense: quando a mutação não codificará nada. Mutações desse tipo levam a cadeias interrompidas. (TGA, TAG, TAA – 3 códons que o ribossomo não entende e não faz nada). A bactéria pode ou não sobreviver dependendo se a proteína é importante para a vida da bactéria ou não. ALTERAÇÃO DE FASE: inserção ou deleção de uma base que troca todas as proteínas depois. Em geral são deletérias, ou seja, a bactéria não sobrevive. CONJUGAÇÃO: transmissão de material genético (plasmidial ou cromossômica sempre fita simples) através de fímbrias sexuais que estabelecem conexão plasmática direta entre duas células. Plasmídio é uma cadeia circular dupla fita que codifica proteínas ou funções a mais. Insensível à DNAse extracelular (enzima que degrada DNA) porque o DNA trocado não é exposto ao meio extracelular. Célula macho: tem a capacidade de formar o pili sexual, pelo qual passa uma cadeia única de DNA para a célula fêmea (sempre unidirecional) célula fêmea ganha a característica de se tornar uma célula macho (se ela receber o gene codificante integralmente para célula macho – fator F). Nem todas as células bacterianas possuem plasmídio codificam características acessórias; Vantagem: a célula fêmea virar macho; Tipos: 1) F+ x F- baixa frequência de recombinação porque isso traz poucas vantagens. F+ = doador (célula macho) – contem o fator extracromossomal F, encarregado da formação do pelo sexual; A célula F+ durante o contato com a célula F-, transfere para essa uma cópia do plasmídio F tornando-a F+. F- = receptor (célula fêmea) 2) Hfr alta frequência de recombinação. Fator F como EPISSOMO = cromossomo + plasmídio. Há mais frequência de recombinação pois passa DNA; Somente parte do fator F é transferido, conjuntamente a trecho do DNA cromossomal da célula F+. Após a conjugação a célula receptora permanece F-. TRANSFORMAÇÃO: O DNA como responsável pela informação genética (proteína é sensível a mudanças de temperatura e desnatura) competência: capacidade de “trazer para dentro”. Incorporação de fragmentos de DNA, livres no meio extracelular, por bactéria competente. Requerimentos: compatibilidade entre linhagens doadora e receptora, ausência de DNAse no meio extracelular... Ex: Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas, Neisseria, Haemophilus influenzae... TRANSDUÇÃO: Através de um vírus bacteriano (bacteriófago) como vetor, é um erro de replicação viral. Transmissão de informação genética tendo um vírus bacteriano como vetor; Principal mecanismo de troca de genes e recombinação em bactérias; Durante a fase de montagem dos novos vírus (ciclo lítico) pode ocorrer incorporação de fragmentos do DNA da célula hospedeira; Generalizada: aleatória, pedaços randômicos de fragmentos de DNA. Especializada: durante ciclo lítico de fagos temperados (vírus que ficam na célula hospedeira bastante tempo) pedaços específicos do material genético. VER VÍDEO PAULO FRANÇA
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