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Microbiota Normal do Corpo Humano

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MICROBIOTA NORMAL DO CORPO HUMANO
Diversificada: pele e mucosas
nascimento morte
Protozoários, fungos, bactérias ( mais de 700sp)
 comensais
- variam com a região do corpo e com a idade
MICROBIOTA RESIDENTE / INDÍGENA / ENDÓGENA
Grupo relativamente fixo de microrganismos em determinada área e idade. (quando alterada prontamente se recompõe.
MICROBIOTA TRANSITÓRIA / ADVENTÍCIA
Microrganismos (patogênicos ou não) habitam a pele ou mucosas durante horas, dias ou semanas. ( pouco significado enquanto a flora residente permanecer intacta).
microrganismos de dada região também podem se tornar patógenos se encontrados em outro local que não o habitual.
MICROBIOTA SUPLEMENTAR
Microrganismos sempre presentes em baixo número. Podem aumentar com alterações no meio ambiente.
Microbiota normal serve tanto como mecanismo de defesa contra microrganismos quanto fonte de organismos potencialmente virulentos.
FLORA BACTERIANA NORMAL era essencial para a vida
- animais germ- free:
ceco enlarguecido, peristaltismo diminuído, enterócitos de meia vida curta;
sistema imune hipodesenvolvido;
vivem 2 vezes mais, mas morrem de atonia intestinal.
EMBORA NÃO ESSENCIAL, AFETA O HOSPEDEIRO EM MUITOS ASPECTOS
- nutrição
- elaboração de anticorpos naturais
- antagonismo à instalação de MO patogênicos
- desenvolvimento de tecidos e órgãos
- podem iniciar infecção
IMPORTÂNCIA
- infecções associadas a MO endógenos
- doenças em imunocomprometidos
- proteção contra SP similares porém patogênicas
- barreira para colonização exógena: inibição espacial dos sítios, competição para nutrientes, produção de substancias inibitórias
- produção de vitamina B12
AQUISIÃO DA MICROBIOTA NORMAL
- nascimento (canal vaginal) através da pele e respiração
- nasofaringe coloniza em 2 a 3 dias
- Boca: 4 a 12 h streptococos alfa e não hemolíticos
- intestino: primeiras 24h
lactobacilus bifidus, esterococos, coliformes, estreptococos.
aleitamento artificial: lactobacillus acidophilus, esterococos, coliformes anaeróbios.
SULCO GENGIVODENTAL: onde há maior população microbiana
ANTEBRAÇO: menos população
DISTRIBUIÇÃO E OCORRÊNCIA
- sangue, fluidos corporais e tecidos
PELE
- primeira linha de defesa (impermeável)
- hostil a MO não-residentes
Composição da microbiota varia com a idade e local do corpo refletindo as diferenças de umidade, temperatura e conteúdo de lipídios.
- principais representantes:
Staphylococcu epidermidis – principal
micobactérias não patogênicas – genitália e ouvido externo
Propionibacterium acnes – glândulas sebáceas
Corynebacteirium SP, cândida SP.
OLHOS
- microbiota escassa ( ação mecânica: lágrima)
- principais representantes:
Staphylococcus epidermidis, S. aureus, Neisseria SP, streptococcus pneumoniae, corynebacterium SP...
TRATO RESPIRATÓRIO
- aderência ao muco, movimento ciliar e lisozima são fatores que dificultam a colonização.
Trato superior (acima da laringe)
- principais representantes: 
staphylococcus epidermidis, S. aureus, Neisseria SP, streptococcus pneumoniae (nasofaringe)...
Trato inferior (traqueia, brônquios)
- ISENTOS DE MICRORGANISMOS
TRATO GASTRINTESTINAL
Estomago:
- microflora escassa por conta do ácido clorídrico e enzimas digestivas
lactobacillus SP; cândida SP
Intestino delgado:
- Duodeno: poucos MO por conta do ácido estomacal e da bile
- Jejuno: enterococcus, lactobacillus, corynebacterium
- Íleo: igual flora do intestino grosso Bacteroides SP; E. coli
- intestino grosso: 10¹¹ MO/g fezes. Mais de 300 espécies
Anaeróbios gram-negativos:
bacteroides fragilis, b. melaninogenicus, b.oralis, furobacterium SP
Anaeróbios gram-positivos:
bifidobacterium, eubacterium, lactobacillus SP
Anaeróbios facultativos:
escherichia, entobacter, proteus, klebsiella, bacillus, clostridium SP.
- intestino grosso: peristaltismo, descamação e aderência ao muco são fatores que tendem a remover microbiota. Estresse, antibioticoterapia, dieta, anticorpos secretados afetam a microbiota intestinal.
TRATO GENITURINÁRIO
- rins, ureteres, bexiga e uretra superior: isentos de microrganismos
- uretra inferior:
Staphylococcus epidermidis, neisseria SP, streptococcus faecalis, escherichia SP, corynebacterium, mycobacterium smegmatis.
- vagina: flora complexa e variável (muda no clico menstrual)
lactobacillus – pH 4,4 a 4,6
enterococcus, cândida SP ausência de glicogênio = pH mais elevado = MO da pele e do cólon.
Microbiota normal compreende espécies distintas de MO que são inócuos ou até benéficos em seus locais usuais no corpo humanjo.
A colonização e a manutenção da microbiota característica depende da interação entre os MO e o hospedeiro.
Aderência e capacidade de sobrevivência e crescimento nas condições ambientais são essenciais.
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Tensão de oxigênio
pH
fontes nutricionais
antagonistas e simbiônticos bacterianos
fluxo unidirecional de fluidos nas superfícies epiteliais
sistema se limpeza mucociliar
renovação das células epiteliais
sistemas imunes locais
agentes antimicrobianos não específicos para o hospedeiro
MECANISMOS DE RETENÇÃO
glicocálice: polissacarídeos externos à parede celular (hidrofílica) que conectam a bactéria à superfície da célula.
Fímbrias: ponte
Adesinas: lectinas; enzimas; ác. Lipoteicoico moléculas que reconhecem receptores específicos.
Polímeros bacterianos extracelulares: a partir da sacarose e outros açúcares
Aderência entre microrganismos: mesma espécie e espécies diferentes
CONCEITOS BÁSICOS
PORTADOR: hospedeiro de espécie não patogênica para si, mas potencialmente patogênica para outro indivíduos
PATOGENICIDADE: capacidade de causar doença
VIRULÊNCIA: grau de patogenicidade
INFECÇÃO: presença e multiplicação do MO no hospedeiro
DONÇA INFECCIOSA: expressão clínica da infecção com sintomas característicos
INFECÇÃO ENDÓGENA: causada por MO da microbiota normal
INFECÇÃO NOSOCOMIAL: adquirida em ambulatório ou hospital

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