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05-08-15
1 RELAÇÃO JURÍDICA
CONCEITO: relação da vida social disciplinada pelo direito mediante atribuição a uma pessoa, de um direito e a correspondente imposição a outra pessoa de um dever, decorrente de um direito subjetivo, ou de uma sujeição decorrente de um direito potestativo.
2 DIREITO SUBJETIVO:
CONCEITO: poder exigir ou pretender de outrem um determinada comportamento, positivo ou negativo, decorrente de uma prestação e uma contraprestação.
2.1 CARACTERÍSTICAS
a) NASCE A VONTADE DAS PARTES: as partes livremente podem estabelecer obrigações de fazer ou não fazer, abster-se ou permitir que o faça. 
b)VIOLÁVEL E CORECÍVEL: as partes podem descumprir, mas o direito é coercível somente através de uma tutela jurisdicional.
c)FACULDADE DA PARTE: o direito subjetivo é vontade da parte, cabe a parte violada exercer seu direito.
3 DIREITO POTESTATIVO
3.1 CONCEITO: poder que o respectivo titular tem de formar direitos mediante simples realização de um ato voluntário e sem que se exija do obrigado o cumprimento de uma prestação correspondente, satisfazendo-se apenas com a submissão à vontade do titular do direito. ele só tem que se sujeitar. ex. todo casado tem o direito potestativo do divórcio, e o reconhecimento de paternidade também. Direito de cobrar multa é um direito potestativo
3.2 CARACTERÍSTICAS
a) NASCE A NORMA: obrigatoriamente, sempre tem que ter uma norma jurídica antecedente (somente decorre da lei- não pode inventar um direito potestativo) a lei deve ser prescrita antes.
b) DECLARAÇÃO UNILATERAL: ao contrário do direito subjetivo, onde tem uma prestação e uma contraprestação, neste não precisa das duas partes, basta a vontade de uma das partes.
c) SUJEIÇÃO INVIOLÁVEL: se a outra parte tem que se sujeitar, ela é inviolável, a outra parte não pode contestar esse direito. pode ser utilizado sem ação judicial (cobrar multa por atraso de pagamento).
4 AQUISIÇÃO DE DIREITOS
4.1 MODOS DE AQUISIÇÃO
a)ORIGINÁRIA: não há relação com titular anterior. O direito surge pela primeira vez (usucapião).
b) DERIVADA: ocorre quando há relacionamento com o titular antecedente do direito. relação com o titular anterior. (99% das relações estão na compra e venda de carro).
4.2 ESPÉCIES
a) ATUAL: é o que tem sido adquirido, está em condições de ser exercido que está incorporado ao patrimônio do adquirente (comprar algo e sair usando, comprar para comer).
b)FUTURO: aquele cuja aquisição ainda não se operou, não pode ser exercido, pois sua realização depende de uma condição (compra de imóvel na planta).
c) TERMO: o direito surge de imediato, mas sob efeito temporal (podemos frequentar a faculdade de imediato, mas deve ser paga a mensalidade, não precisa ficar matriculando a cada mês novamente).
d)EVENTUAL: neste caso a aquisição do direito somente se opera na eventualidade da decorrência de um evento (ex. seguro de carro, na eventualidade de precisar)
e) EXPECTATIVA DE DIREITOS: mera possibilidade ou simples esperança de se adquirir um direito. A lei não concede proteção jurídica para a expectativa (ex. comprar um imóvel de um possível herdeiro).
5 MODIFICAÇÃO DE DIREITOS: os direitos podem ser modificados
SUBJETIVA: ocorre quando se altera a pessoa titular do direito, mas a relação jurídica permanece a mesma. (o banco quando vende os devedores para empresas que fazem cobranças)
OBJETIVA: ocorre quando atinge o objeto do direito sem que sua existência seja alterada, (quando você contrata um pintor, mas na falta do dinheiro você paga com um carro).
6 EXTINÇÃO DE DIREITOS: desaparecimento do próprio direito, se dá através da renuncia, desapropriação, abandono, falecimento e etc. depende do acordo entre as partes.
06-08-15
1 ELEMENTOS DA RELAÇÃO JURÍDICA
SUJEITOS: 
ATIVO: titular do direito
PASSIVO: titular do dever e da sujeição
OBJETO: são as coisas ou utilidades sobre o que incide o interesse legítimo do sujeito ativo a que se refere o dever se sujeição do sujeito passivo.
FATOS JURÍDICOS: São fatos que dão origem a aquisição, modificação ou extinção de uma relação jurídica
 A=> objeto <= P (A suj. ativo – P suj. passivo) entre eles fatos jurídicos- objeto= bens
2 FATOS JURÍDICOS EM SENTIDO AMPLO
2.1 CONCEITO: São fatos do mundo da vida, ou do mundo da natureza que o direito selecionou para fins de regulação, ou seja, são os fatos que originam uma relação concreta e típica entre sujeitos.
2.2 CLASSIFICAÇÃO:
I) FATOS NATURAIS OU FATOS JURÍDICOS EM SENTIDO ESTRITO: são os acontecimentos da natureza deflagrados de objetos jurídicos que independem da vontade humana, mas que interferem nas relações de modo a propiciar a aquisição, modificação e a extinção de direitos. Temos os fatos
Extraordinários: acontecimentos anormais ou excepcionais (neve enchente)
II) ATOS HUMANOS OU ATOS JURÍDICOS EM SENTIDO AMPLO (vontade): são os fatos jurídicos nas quais a conduta e o comportamento humano são considerados essenciais para propiciar a aquisição, modificação ou extinção dos direitos. Se dividem em:
Atos jurídicos em sentido estrito: também chamado de atos não negociais, tradizem um comportamento humano, voluntário e consciente, cujos efeitos são previamente determinados pela lei (reconhecimento de paternidade, esse efeito não tem controle, definido em lei).
Negócio jurídico: consistem em uma declaração de vontade emitida segundo o Principio da Autonomia Privada, pela qual o agente visa a realizar, extinguir determinados efeitos escolhidos nos limites dos princípios constitucionais. (contrato de compra e venda).
ATO- FATO JURÍDICO: criação doutrinária que consiste em atos ou comportamentos humanos em que não houve vontade ou, se houve, o direito não o considerou, pois é a lei que os faz jurídicos a atribui consequências, independente de serem desejados ou não. (cobranças abusivas por serviços prestados)
TEORIA DO NEGÓCIO JURÍDICO
Liberdade para escolher seus efeitos
AUTONOMIA PRIVADA: 
CONCEITO: é o poder atribuído ao particular de estabelecer por sua vontade, relações jurídicas concretas, admitidas e reguladas em abstrato, u seja, é o poder dos sujeitos de regulamentar os próprios interesses.
PERSPECTIVA HISTÓRICA: surgiu com o Estado de Direito Liberal que estabelecia os direitos de igualdade, liberdade e propriedade.
FUNCIONALIZAÇÃO: PROPRIEDADE - 1816 primeiro cód. Civil- 1980 cód. De defesa do consumidor, que veio a funcionalizar aquela autonomia absoluta. DIGNIDADE: 1988 constituição- Trouxe igualdade material- 2003 vigência do novo cód. Civil
TEORIA DO NEGÓCIO JURIDICO
1 CONCEITO
É o fato jurídico cujo o núcleo é a vontade negocial exteriorizada através da autonomia privada a que o direito confere validade e eficácia – possui como núcleo essencial a exteriorização da vontade e se baseia na autonomia privada. 
2 AUTONOMIA PRIVADA ( é o poder de auto-regulamentação das partes realizado dentro de determinados parâmetros e limites) a autonomia privada é o núcleo essencial do nosso negócio jurídico. Escolher as regras que se sustenta nos parâmetros da autonomia privada. Porém existem limites legais para se estabelecer, esta autonomia privada pode ser funcionalizada.
3 TEORIA DUALISTA: Decorre da doutrina binária alemã, considerando diferença entre ato jurídico em sentido estrito e negócio jurídico. O negócio jurídico depende da vontade das partes, no sentido estrito as regras dependem da lei. Entretanto no art. 185 traz a diferença entre os dois, mas, no que couber, as regras do negocio jurídico serão aplicadas no ato jurídico em sentido estrito, muitas vezes quando falamos negocio jurídico também falamos em ato jurídico em sentido estrito.
4 CLASSIFICAÇÃO
QUANTO A DECLARAÇÃO DE VONTADE
-NJ UNILATERAL: é aquele para cuja existência basta uma única exteriorização da vontade. Basta a vontade do sujeito ativo, basta uma vontade, por ex. Promessa de recompensa para quem encontrar um animal, não se sabe quem vai encontrar, ex. testamento.
-NJ BILATERAL: é o que para sua existência necessita da exteriorização de vontades distintas, porém concordes,de duas ou mais pessoas. Contrato de compra e venda, um quer comprar e outro vender, vontades distintas, mas concordam com o objeto de compra e venda.
- NJ PLURILATERAL: é aquele cuja a existência necessita das exteriorizações de vontades de duas ou mais pessoas que perseguem fins comuns. Se reúnem com um único objetivo, ex. sociedade limitada, os sócios de reúnem em uma única sociedade
 B) QUANTO AO BENEFICIO ALCANÇADO
-NJ GRATUITO: é o ato de liberalidade que outorga vantagens sem impor ao beneficiado a obrigação de uma contraprestação. Traz vantagem sem nenhuma contraprestação do sujeito passivo, Ex. Doação pura.
-NJ ONEROSO: aquele em que ambas as partes a oferecem vantagens ou benefícios, ou seja possui uma prestação e uma contraprestação. No contrato de aluguel, o locador cede o imóvel e o locatário para o aluguel.
C) QUANTO A CAUSA
- NJ INTER VIVOS: destina-se a produzir efeitos desde logo, isto é, durante a vida dos negociantes ou interessados. Enquanto as partes estiverem vidas esse negocio produz efeito
-NJ MORTIS CAUSA: é aquele destinado a produzir efeitos somente após a morte de determinada pessoa. De algum sujeito ou interessado, ex. seguro de vida e testamento.
D) QUANTO A EXISTENCIA
-NJ PRINCIPAL: é o que tem existência própria e não depende da existência de qualquer outro. Ex. contrato de locação é o negocio jurídico principal e o contrato de fiança é acessório. Se o principal for extinto e acessório se extingo, mas não acontece ao contrario.
-NJ ACESSÓRIO: é o que tem sua existência subordinada a do principal. Segue o destino do principal, pois extinto este será também o negócio acessório, sendo que a reciproca não é verdadeira. 
E) QUANTO A FORMA 
-NJ SOLENE: é aquele que deve obedecer à forma prescrita em lei para se aperfeiçoar. Para que tenha existência, validade e eficácia. Casamento no civil, preciso ir ao cartório para cumprir as solenidades para validar o casamento.
-NJ NÃO SOLENE: aquele de forma livre, pois não reclama nenhuma formalidade para seu aperfeiçoamento, podendo ser celebrado de qualquer forma, inclusive verbal. Maioria dos negócios jurídicos que não exigem nenhuma solenidade.
F) QUANTO A DURAÇÃO
-NJ INSTANTANEO: é o que se esgota automaticamente de uma vez só. Compra e venda.
-NJ SUCESSIVO: é aquele que possui duração continuada. Mensalidade e serviços da faculdade, pagamos mensalmente para ter o resultado no final. Carro financiado. Prestações e a propriedade do veiculo no final.
Um mesmo modelo de negócio de encaixa na maioria dos quesitos acima.
13-08-2015
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO NEGÓCIO JURÍDICO: 
quatro elementos obrigatórios de todo negócio jurídico; sob pena de não ter validade no mundo jurídico
-VONTADE LIVRE NEGOCIAL
-AGENTE CAPAZ
-OBJETO IDÔNEO
-FORMA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI
1 .PAPEL DA VONTADE NO NEGÓCIO JURÍDICO
TEORIAS a doutrina traz duas teorias
VONTADE REAL OU VOLUNTARISTA: considera a intenção como o fulcro da vontade expressa e o elemento responsável pelos efeitos jurídicos que do negócio provém, prevalece a vontade interna do agente. 
DECLARAÇÃO DA VONTADE: define que a essência do negócio jurídico é constituída pela declaração da vontade e não pela vontade em sí mesmo. E por isso prepondera a vontade declarada. Ou seja, a vontade externa do agente. Segundo o nosso cód. civil prevalece as duas teorias. As duas não são contraditórias, elas devem ser complementares. No caso concreto se soluciona através das regras de interpretação.
INTERPRETAÇÃO
-ART 112: nas declarações de vontade se verifica a intenção, parte da parte exterior até a parte interna. (caso compra carro completo, na minha vontade vidro, ar direção, mas só vem com vidro, mas assinei contrato e o carro completo varia de cada região)
-ART 113: interpreta conforme boa fé e costumes usuais da região, e também a boa fé objetiva: faz a boa convivência em sociedade.
2 VONTADE E SUA MANIFESTAÇÃO
2.1 CONCEITO: consiste na exteriorização consciente da vontade ou das vontades e a intenção negocial como elementos essenciais do negócio jurídico, pois quando não existir pelo menos aparência de manifestação não podendo sequer falar de negócio jurídico, disso resulta que sua vontade e sua manifestação é um elemento imprescindível para o negócio jurídico, e precisa ter uma finalidade negocial.
2.2 FINALIDADE NEGOCIAL: permite que a vontade proponha entre as espécies variações quanto a sua irradiação e a intensidade de cada uma sempre decorrentes da autonomia privada. Temos que ter vontade manifestada livremente e baseada na autonomia privada. Manifestamos nossa vontade livre e negocial de duas formas
2.3 ESPÉCIES MANIFESTAÇÃO
a)EXPRESSA: declaração de vontade de poder se expressar de forma escrita, verbal ou até mesmo gestual. Segundo o cód. civil celebrar negócios jurídicos de forma escrita como os contratos, verbal quando compramos e vendemos, a gestual leilão. Regra do cód. civil.
b) TACITA: ocorre quando a manifestação de vontade resulta de comportamento do agente, que profere a vontade por determinada atitude não expressa, contudo é admitida somente de forma excepcional. (quando vence o contrato de aluguel, mas não foi renovado o contrato, e o contrato se renovou novamente) a lei de locação assim prevê. Art. 111 CC
3 CAPACIDADE NEGOCIAL DO AGENTE
3.1 CONCEITO: consiste na exteriorização consciente da vontade através da capacidade negocial que da aptidão para o agente intervir em negócios jurídicos como declarante ou declaratário.
-CAPACIDADE DE DIREITO: capacidade inerente a todo o ser humano, que é sujeito de direitos. Art. 1 do CC
-CAPACIDADE DE FATO: aptidão para exercer os atos da vida civil pessoalmente, capacidade negocial pode exercer a capacidade de fato, exercem aqueles que não são incapazes.
3.2 INCAPACIDAD DE EXERCÍCIO em vez de dizer que tem capacidade de fato, diz quem não tem
a) ABSOLUTA art. 3, menores de 16 anos, enfermidade e deficiência sem discernimento, causa transitória incapaz.
b) RELATIVA art. 4 entre 16 e 18 anos, velhos habituais, viciados em tóxicos.
19-08-15
1.REPRESENTAÇÃO: usada quando há dificuldades entre os sujeitos, que não pode ter capacidade de fato
CONCEITO: quando uma pessoa age em nome de outra, isto é, quando representante conclui o negócio jurídico não em seu próprio nome, mas como pertencente ao representado.
1.2ESPÉCIES art. 115 do CC traz duas espécies de representação
LEGAL: ocorre quando o poder de representação decorre diretamente da lei que estabelece a extensão do âmbito de representação, não podendo ser acrescida pela autonomia negocial. (DETERMINADA POR LEI, PODER LEGAL, DE SINDICO) não pode ser nem aumentada nem diminuída, pois está especificada em lei
CONVENCIONAL neste caso o poder de representação tem por finalidade permitir o auxilio de uma pessoa na defesa ou administração de interesses alheios caracterizando-se pelo proposito de cooperação jurídica mediante acordo de vontades.
PARTES
-REPRESENTANTE: aquele que exprime a vontade do representado na realização de negócios jurídicos dentro dos poderes de sua representação
-REPRESENTAÇÃO
1.4 CIENCIA DE TERCEIRO: 118 o representante é obrigado a provar a sua qualidade e extensão de seus poderes (o terceiro pode pedir a comprovação de representação).
 a) LEGAL: basta a representação que o legitima representante legal (pai- certidão, sindico- ata, tutor- tutela
b)CONVENCIONAL: este deve apresentar a procuração, que é o instrumento de mandato. Só pode ocorrer a renuncia ou revogação somente é cabível na representação convencional, que pode ser realizada a qualquer tempo.
1.5 REVOGAÇÃO: Só pode ocorrer a renuncia ou revogação somente é cabível na representação convencional, que pode ser realizada a qualquer tempo art 653.
1.6 AUTOCONTRATO: via de regra o cód. civil traz a impossibilidade do representante contratar em nome do representado consigo mesmo, somente sendo permitido nos casos expressos na lei ou autorizado pelo representado, art 117 cc.
1.7 EXCESSO OU ABUSO: quando o representante excede os poderes conferidospela lei ou num mandato, não vincula o representado ex. ( caso de advogados que desacatam juízes.)
1.8 EXTINÇÃO: cessada a incapacidade se extingue a representação, morte de uma das partes, quando ocorre o cumprimento da finalidade, com o termo (prazo) final.
2. OBJETO IDONEO: 
2.1 CONCEITO: são as vantagens patrimoniais ou extrapatrimoniais consistentes em coisas ou serviços que interessam as partes do negócio jurídico, tem essas características.
2.2 CARACTERISTICAS
a) LICITO: objeto que não atenta contra a lei moral ou bons costumes
b) POSSIVEL: aquele materialmente realizável, executável.
c)DETERMINADO OU DETERMINÁVEL o objeto deve ser determinado em algum momento para o cumprimento da obrigação, sua falta torna o incerto o negócio jurídico e depende do arbítrio de apenas uma das partes.
3. FORMA: prescrita e não defesa em lei
3.1 CONCEITO é a descrição do ato, é a veste externa da declaração da vontade a qual deve ser prescrita em lei ou não defesa por ela (determinada e não proibida pela lei)
3.2 ESPÉCIES
a) LIVRE: prevalece a liberdade da forma, possui uma forma livre (expressa ou tácita) expressa escrita verbal ou gestual, tácita através do silencio quando a lei permitir. 99% nos negócios jurídicos art. 107
b) ESPECIAL: 1% nos negócios jurídicos possui forma especial, solenidade prevista na lei art. 108. Compra de imóvel acima de 30 salários mínimos através de escritura publica, casamentos.
c)CONVENCIONAL: art. 109 ocorre quando as partes de comum acordo estabelecem alguma formalidade , os decidem se querem uma formalidade, solenidade.
ELEMENTOS ESSENCIAIS NO NEGOCIO JURÍDICO
-VONTADE LIVRE: vontade interna mais a vontade externa
-AGENTES CAPAZES: capacidade de fato
-OBJETO IDONEO:LICITO, POSSIVEL, DETERMINADO, OU NO MINIMO DETERMINÁVEL
-FORMA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI: que vigora em nosso código civil, de forma livre art. 107, desde não seja proibido, a forma pode ser livre. Ainda há que se respeitar algumas solenidades prescritas para algumas modalidades de negócio jurídico, sob pena de nulidade
SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO ENTRE ELES O OBJETO E OS FATOS JURÍDICOS, OS FATOS JURIDICOS QUE VÃO TRAZER A RELAÇÃO JURIDICAS PARA NOSSA VIDA
20-08-15
ELEMENTOS ACIDENTAIS DO NEGÓCIO JURÍDICO
CONCEITO: postas a negócios jurídicos pela vontade das partes acarretam modificações em sua eficácia ou abrangência, portanto são os elementos não obrigatórios que se acrescentam a figura típica do ato para mudar-lhe os respectivos efeitos, NÃO SÃO OBRIGATÓRIOS. Uma vez escolhido pelas partes, eles passam a ser obrigatórios e cumpridos.
 ESPÉCIE: são divididos em três partes
-TERMO:
-CONDIÇÃO:
- ENCARGO:
 3.TERMO
3.1 CONCEITO: é a cláusula que estabelece um acontecimento futuro e certo que subordina o inicio ou o fim dos efeitos do negócio jurídico. Clausula inserida no negócio jurídico que vai determinar o futuro e certo, certeza que vai ocorrer o termo do NJ. Que são 3 espécies
3.2 ESPÉCIES
-TERMO INICIAL aquele termo futuro e certo que fixa o inicio dos efeitos do negócio jurídico.
-TERMO FINAL: evento futuro e certo que encerra os efeitos do negócio jurídico
-PRAZO: evento futuro e certo que medeia o termo inicial e o termo final
-TERMO RELATIVO: aplica-se a negócio jurídico sucessivo e define a periodicidade normalmente mensal para o pagamento. Cada dia de uma mensalidade por exemplo.
3.3 COMPUTAÇÃO PRAZOS: No Código Civil art. 132: não dispondo a lei ou as partes em contrário computam-se os prazos excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento, bem como os prazos de meses e anos expiram no dia de igual numero do dia de inicio. ( contrato de locação sem o termo final, e um anos depois o dia será o mesmo do início. No caso da omissão da lei ou das partes, se o dia for feriado, é o próximo dia útil).
4.CONDIÇÃO 
 4.1 CONCEITO: cláusula acessória que subordina à eficácia total ou parcial do negócio jurídico a acontecimento futuro e incerto. (não existe certeza de quando vai ocorrer sua implementação, isso o diferencia do termo)
4.2 ESPÉCIES
a) CONDIÇÃO SUSPENSIVA: ocorre quando a eficácia do negócio jurídico fica na dependência do seu implemento, ou seja, impede que o negócio jurídico existente e válido possa produzir seus efeitos enquanto ela não se implementar. Ele fica suspenso até a implementação da condição. O negócio foi celebrado mas não tem efeitos (caso em que tio promete se passar no vestibular ganha o carro somente quando passa ganha o carro, enquanto estava estudando fica suspenso). Suspenso= pendurado
b) CONDIÇÃO RESOLUTIVA: é aquela condição que extingue os efeitos do negócio jurídico a partir do momento em que ela se realiza, ou seja, o negocio jurídico produz efeitos desde já que se extinguirão quando a condição se concretizar.(avó que paga mesada para o neto até que ele se forme na faculdade.)
4.3 MÁ FÉ: a implementação ou não da condição por má fé de uma das partes é punida pelo código civil, extinguindo o negócio jurídico (o neto que ganha a mesada da avó, fica reprovando na faculdade para continuar ganhando a mesada)
4.4 CONDIÇÕES PROIBIDAS condições proibidas de constar no negócio jurídico
a) ILICITAS condições imorais ou ilegais ex. (condições relativas de troca de religião)
b) IMPOSSÍVEIS: ocorre quando a impossibilidade na sua implementação ( pagar para quem nadar de matinhos até o Japão).
c) PERPLEXAS ou CONTRADITÓRIAS: são as condições que tem por objetivo confundir o interprete do negócio jurídico. (que mais acontecem, )
d) ARBITRÁRIAS: são aquelas que dependem exclusivamente da vontade de uma das partes. (contrato de venda de apartamento na planta, multa por atraso em pagamento, mas se atrasar a entrega não tem multa).
5. MODO OU ENCARGO
5.1 CONCEITO consiste na prática de uma liberalidade subordinada a um ônus, aplica-se somente a negócios jurídicos gratuitos. (é uma clausula incluída num negócio jurídico gratuito que cobra um ônus, ex. doação com encargo. Doação de terreno para prefeitura, desde que a prefeitura construa escola para seus funcionários.)(idoso que doou a casa para enfermeira para que cuide dela até sua morte.
5.2 ENCARGOS PROIBIDOS: são encargos ilícitos ou impossíveis (doar casa em troca de favores sexuais).
26-08-15
ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO NEGÓCIO JURÍDICO
a)PLANO DA EXISTENCIA : neste plano estão presentes os substantivos essenciais do negócio jurídico, são eles agentes, vontade, objeto e forma sendo que não estando presente algum destes pressupostos, tem se um negócio jurídico como inexistente.
b)PLANO DA VALIDADE: neste plano surgem os adjetivos aos substantivos dos elementos essenciais do negócio jurídico, são eles agentes capazes, vontade livre, objeto idôneo e forma prescrita ou não defesa em lei. Sendo que não estando presente algum destes elementos o negócio jurídico é considerado inválido
c)PLANO DA EFICÁCIA: neste plano estão presentes os elementos relacionados com a suspensão e resolução de direitos e deveres das partes envolvidas, ou seja, estão os efeitos gerados pelo negócio em relação as partes. São eles termo, condição, e encargo, sendo que quando algum desses elementos apresenta alguma insubsistência o negócio jurídico é considerado ineficaz.
INVALIDADES DO NEGÓCIO JURÍDICO
1.CONCEITO: Em sentido amplo a invalidade é a sanção imposta pela lei á ato praticado em desobediência á norma jurídica, ou seja, quando não estão preenchidos os requisitos básicos de existência e validade do ato negocial, segundo nosso código civil, pode ser relativa e absoluta.
2.ESPÉCIES
a)ABSOLUTA (nulidade)
b)RELATIVA (anulabilidade)
3 INVALIDADE ABSOLUTA- nulidade
3.1 CONCEITO: sua função é ornar sem efeito o negócio jurídico, fazendo desaparecer como se nunca tivesse existido, porque viola preceitos de ordem pública e portanto é tratado de forma mais grave pelo sistema jurídico brasileiro.
3.2 HIPÓTESES LEGAIS: art. 166 do código civil
a)ABSOLUTAMENTE INCAPAZ: cod. 3 do CC
b)OBJETO INIDONEO OU OBJETIVO FRAUDAR LEI (ILICITO, IMPOSSÍVEL E INDETERMINADO)
c)MOTIVO DETERMINANTEILÍCITO( empresas abertas para lavagem de dinheiro)
D) NÃO OBEDECER FORMA OU SOLENIDADE (não obedece formas do contratos ou a solenidades exigidas).
e) ALEI TAXATIVAMENTE DECLARAR NULO ex. art1548 é nulo o casamento contraído por infringência de impedimento (não pode casar com sogra)
3.3 CARACTERISTICAS de um negócio jurídico nulo
a) DIREITO NULIDADE características que vê a nulidade do negócio jurídico, verificado hipóteses do art. 166 nasce direito a nulidade.
B) MATÉRIA ORDEM PÚBLICA: a nulidade é uma matéria de ordem publica, esta nulidade pode ser alegada por qualquer pessoa da sociedade, pelo ministério público, ou até mesmo reconhecida de ofício pelo juiz. Art. 168 CC.
c) NÃO CONVALESCE DECURSO TEMPO quer dizer que a declaração de nulidade pode se dar a qualquer tempo não se aplicando os prazos de prescrição e decadência, negócio jurídico nulo, é sempre nula, nasceu nula por isso não tem prazo para alegar a nulidade.
d)EFEITOS: primeiros efeitos erga omnes para toda a sociedade, e os efeitos são extunc, vai retroagir a data da celebração do negócio jurídico, ao plano da existência, e ele nunca vai produzir efeitos, expresso no art. 169.
e) NÃO ADMITE CONFIRMAÇÃO a nulidade não admite confirmação, não admite ratificação. Art. 169 1ª parte. Não pode ser corrigido. Então se faz um novo negócio jurídico.
	PLANO EXISTENCIA
	PLANO VALIDADE
	PLANO EFICÁCIA
	Agentes
	Capazes
	 
-termo
-condição
-encargo
	Vontade
	Livre
	
	Objeto
	Idóneo
	
	Forma
	Prescrita ou não defesa em lei
	
	Se faltar é inexistente
	Se faltar é invalido: PODEM SER ABSOLUTA E RELATIVA
	Se faltar é ineficaz 
INVALIDADE RELATIVA
CONCEITO :ou anulabilidade- neste caso o negocio jurídico se realiza com os elementos necessário, mas as condições em que foi realizado justificam a sua anulação, pois envolve preceitos de ordem privado de interesse das partes e por isso é considerada menos gravosa do que a nulidade absoluta.
HIPÓTESES LEGAIS art. 171.
RELATIVAMENTE INCAPAZ- devem ser assistidos- seu representante assina como assistente, o relativamente incapaz assina, porém assistido. Art. 180 CC diz que o menor entre 16 e 18 agiu mentindo a idade, deve arcar com o contrato. Art.181. CC
ERRO, DOLO, COAÇÃO, ESTADO DE PERIGO E FRAUDE CONTRA CREDORES.: defeitos do negócio jurídico- gera a anulabilidade
CASOS EXPRESSOS NA LEI há anulabilidade em casos expressos em lei, ex. art. 117, 119 art. 496. 1647.
CARACTERISTICAS configurada alguma dessas hipóteses, surge o direito a anulabilidade do negócio jurídico 
a)DIREITO A ANULABILIDADE: a anulabilidade é uma matéria de ordem privada, somente poder ser alegada pela parte interessada bem como não pode ser pronunciada de oficio pelo juiz ainda que o mesmo tenha conhecimento dela. Art.. 177 do cod. civil. (somente eles podem pedir, mesmo que o juiz ou alguém veja somente as partes interessadas devem recorrer).
b)MATÉRIA ORDEM PRIVADA
c)EFEITOS: anulabilidade interpartes, enquanto não houver decisão transitada em julgado há apenas direito a anulabilidade, mas não a anulação, pois enquanto o interessado não propuser a ação e o juiz não proferir a sentença, o negócio jurídico produzirá seus efeitos.. o juiz decidirá a data que pode retroagir os efeitos da ação, os efeitos são ponderados.
d) SUBMETE-SE PRAZO NA DECADENCIA: tem prazo e se chama decandencial,
-PRAZO LEGAL: art. 179 prazo geral de 2 anos se o cod. civil não traz o prazo, aplica-se este prazo de 2 anos.
-PRAZO ESPECÍFICO art. 178 prazo de 4 anos. existem outros prazos.
e) ADMITE CONFIRMAÇÃO: admite ratificação, admite dar validade a negócio jurídico que poderia ser desfeito por decisão judicial de anulabilidade art. 172. O silencio das partes após o prazo o NJ admite confirmação.
5. CONSERVAÇÃO NJ NULO OU ANULÁVEL: separa-se a parte iniciada do todo do negócio jurídico invalido parcialmente com a finalidade de preservar as partes apenas validas. Art. 184 ex. contrato de locação, e o fiador é incapaz, pode se substituir o fiador e mantém o contrato. Retira o que tem problema e mantém o negócio jurídico
6. CONVERSÃO NJ NULO OU ANULÁVEL: trata-se de uma medida sanatória do negócio jurídico inválido por meio da qual se aproveitam os elementos materiais do negócio jurídico celebrado nulo ou anulável convertendo-o em outra categoria de negócio jurídico válido desde que possível juridicamente art. 170. Converte contrato de compra e venda nula em promessa de compra e venda.
02-09-15
VICIOS OU DEFEITOS DO NEGÓCIO JURIDICO
1CONCEITO: São as imperfeições que podem surgir no negócio jurídico decorrentes de anomalias na formação da vontade ou sua declaração ou ainda pela intenção de fraude
2ESPÉCIES
a)VICIOS CONSENTIMENTO: são os vícios que provocam uma manifestação de vontade não correspondente com o intimo e verdadeiro querer do agente, ou seja, criam uma divergência entre a vontade manifestada e a real intenção do agente, são eles : erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão. (aquilo que eu pensei não está de acordo com aquilo que eu declarei, problema na vontade interna).
b)VÍCIOS SOCIAIS: são os vícios que não conduzem a um descompasso entre o íntimo querer do agente e a sua declaração, pois consiste na exteriorização da vontade do agente com a intenção de prejudicar terceiros ou fraudar a lei, são eles: fraude contra credores e simulação. (desvio na vontade. Problema em toda uma sociedade)
1° vicio do consentimento. ERRO
1 CONCEITO: é o vicio do consentimento, em que há a ausência de conhecimento, falta de noção a respeito de um assunto, neste caso ninguém induz o individuo ao erro pois ele comete por conta própria. (art. 138 CC) o agente celebra o negocio jurídico com a ausência de conhecimento sobre o assunto, falsa representação da realidade, não existe má fé do terceiro, ele erra sozinho. EX. caso da senhora que tinha dinheiro e queria comprar o primeiro carro da vida, foi em um leilão de carro de financeira e comprou que estava levemente batido porém baixado...quis o dinheiro d volta alegando um erro pelo desconhecimento sobre o assunto.
REQUISITOS que precisam ser comprovados para invalidar o NJ
RELEVANTE E SUBSTANCIAL: é o erro que possui o papel decisivo na determinação da vontade do declarante, de modo que se conhecesse o verdadeiro estado da coisa não teria desejado de modo algum concluir o negócio jurídico. (se soubesse o que era baixado não comprava)
ESCUSÁVEL: é erro desculpável, perdoável, diferente do erro grosseiro em que qualquer pessoa com diligencia normal para as circunstancias do negócio jurídico teria sido levada ao mesmo erro. (homem médio). Pessoas com conhecimento médio não saberiam sobre o assunto
EFEITOS: art. 171 gera a invalidade relativa do negócio jurídico, ou seja gera o direito a anulabilidade, gera a invalidade relativa, ou seja o direito a anulabilidade do negócio jurídico. Tem prazo de 4 anos para defeitos decadencial dos negócios jurídicos art. 178, II
ESPÉCIES ERRO ESSENCIAL
ERRO SOBRE A NATUREZA DO NEGÓCIO JURÍDICO: é o erro em que o declarante pretende praticar certo ato e, entretanto pratica outro de natureza jurídica diversa. Acha que está celebrando um negócio jurídico, mas pensa estar celebrando outro, (casal que ganha uma semana de hotel, mas na verdade se associaram a um grupo de hotéis que davam uma semana por ano).
ERRO SOBRE O OBJETO DO NEGÓCIO JURÍDICO: Neste caso a coisa objetivada pelo declarante não era a constante do negócio. (pessoa compra viagem para Califórnia e pensa que está indo para a Califórnia EUA, mas na verdade era Califórnia no Paraná).
ERRO QUALIDADE DO OBJETO: Neste caso o erro ocorre sobre algumas das qualidades essenciais do objeto principal, supunha-se determinada qualidade que na verdade inexistia (compra anel pelo telefone, pensando ser de diamante, mas era vidro)
ERRO SOBRE A PESSOA: é o erro concedente, referente a identidade ou a qualidade da pessoa do negócio jurídico Art. 1557 (mudança de sexo)
ERRO ACIDENTAL: erro que recai sobre motivos ou qualidades secundárias, não gera a invalidadedo negócio jurídico, mas somente a sua retificação. EX art. 142, 143 (o valor que foi colocado errado no negócio jurídico, e pode ser arrumado, erro de calculo)
ERRO CONSITENTE EM UMA FALSA CAUSA: A falsa causa somente vicia negócio jurídico quando expresso como razão determinante. Ex. art. 140 ex. caso de um homem que tem restaurante valor de 150.000 mas vende o ponto de 300.000 alegando que vão construir uma fábrica próximo dali. Mas a fábrica não foi construída. 
ACEITAÇÃO DO ERRO pelo declaratário: não se invalida um negócio jurídico quando o declaratário de dirige para executar o negócio em conformidade com a vontade real do manifestante art. 144 ( se a outra parte executa de acordo com sua vontade real, você não pode mais cancelar o negócio).
II- DOLO
CONCEITO: É O VICIO DO CONSENTIMENTO QUE CONSSISISTE EM ARTIFICO ARDILOSO EMPREGADO PARA ENGANAR ALGUÉM COM INTUITO DE BENEFICIO PRÓPRIO EM QUE O ERRO É PROVOCADO ATRAVÉZ DE REPRESENTAÇÕES ERRONEAS DA REALIDADE. ART 145 CC(caso da divisão de bens de três irmão que conseguem um advogado que favorece um irmão utilizando um corretor que faz avaliação de imóveis equivocada )
REQUISITOS
DOWS MALUS : É a intenção de induzir o declarante a praticar o negócio jurídico (verdadeira má fé da outra parte) 
RECURSOS FRAUDULENTOS: necessário comprovar a utilização de recursos fraudulentos que consiste em ações ou omissões maliciosas com o objetivo de enganar alguém e lhe causar prejuízo 
ESSENCIALIDADE: imprescindível que esse dolo seja essencial, ou seja, que os artifícios maliciosos sejam a causa determinante da declaração de vontade da vitima.
EFEITOS: preenchido os 3 requisitos, pode se pedir a anulabilidade art. 178, II tem efeitos até a sentença e é interpartes, e o prazo decadencial é de 4 anos. 
ESPÉCIES: nosso caso civil traz duas espécies de dolo
a)DOLOPOSITIVO: traduz-se por expedientes enganatórios, verbais ou de outra natureza que podem importar em uma série de atos e perfazer uma conduta comissiva. Decorre de uma ação dolosa, o individuo age com má fé (caso de individuo com loja de antiguidades que vendia cadeiras antigas por 15mil alegando que eram da família real, mas eram réplicas). 
b)DOLO NEGATIVO: constitui-se na reticencia, na ausência maliciosa de ação para incutir falsa idéia ao declaratário ocorrendo quando a parte tem o dever de informar e se mantem omisso, baseado no principio da boa fé objetiva. (má fé da omissão, se omite dolosamente, especialmente quando tem o dever de informar) 147CC (homem que vende carro que foi de alagamento onde o motor foi retificado e não informa.)
5.DOLUS BONUS: É o dolo bom, é o dolo tolerado socialmente, ( é aquele exagero da outra parte sobre sua mercadoria tolerado socialmente)(shampo que promete cabelos lindos, desengodurantes que não limpam como no comercial).
6.DOLO ACIDENTAL: consiste no dolo secundário em que o negócio jurídico se realiza de qualquer forma, entretanto de uma maneira menos onerosa para a vítima, o qual não leva a invalidade do negócio jurídico, mas somente a indenização por perdas e danos. Art 146 CC ( é justamente o oposto do dolo essencial, secundário não gera anulabilidade, gera perdas e danos, concerta com perdas e danos) ex. individuo vai na concessionária e compra o carro perola metalizada, mas na entregam branco sólido, e na marca não tem aquela com. O cc manda devolver o valor da diferença da pintura e perdas e danos.
7. DOLO DE TERCEIRO: ocorre quando um terceiro diferente do sujeito ativo e do sujeito passivo da relação jurídica agir com má fé. Art. 148 CC
a)PARTES NÃO TEM CIENCIA: quando as partes não tem ciência da má fé do terceiro, o terceiro responde por perdas e danos. (coloca casa a venda sem os moveis de família, e o corretor vende com os moveis para conseguir a venda, e a pessoa se muda e leva os moveis e o corretor deve indenizar o comprador que comprou com os moveis).
b)PARTE TEM CIENCIA quando uma das partes tem ciência da má fé do terceiro o art. 148 define que o negócio jurídico será anulado.
8. DOLO REPRESENTANTE: o representante de uma das partes não pode ser considerado terceiro, pois age como se fosse o próprio representado, quando atua no limite de seus poderes. Art. 149 o CC traz efeitos diferentes para cada tipo de representação
a)REPRESENTAÇÃO LEGAL (aquele que representa quem é incapaz, pai, tutor) o representado responde somente pela importância que tirou proveito. (uma criança herda casa na praia do avo, o pai vende a casa com infiltração e foi avaliada em 150 mil mas ele manda um pintor esconder as manchas pintando a casa e venda mais caro. Eles devem devolver o valor cobrado indevidamente, sem perdas e danos.
b)REPRESENTAÇÃO VOLUNTÁRIA(aquele que você escolhe): representado e representante respondem solidariamente pelas perdas e danos. Se a representado for maior no caso da venda casa anterior, deve ser dado perdas e danos, quando a obrigação é solidária. O credor pode cobrar até de um único devedor, no caso o que pode pagar, o que pagou posteriormente pode até cobrar do outro.
9. DOLO BILATERAL: ocorre quando ambas as partes age com má fé. O negócio jurídico não é anulado e nem há direito a indenização por perdas e danos. Um vende a casa lascada e o outro dá cheque sem fundo, o cod. civil fala, virem-se.
III (TERCEIRO DEFEITO DO NEGÓCIO JURIDICO- COAÇÃO
1 CONCEITO: consiste em toda a ameaça ou pressão exercida sobre o individuo para força-lo contra sua vontade a realizar um negócio jurídico, ou seja, o que caracteriza a coação é o emprego da ameaça ou violência psicológica para viciar a vontade. (individuo coloca uma arma na cabeça mandando assinar, pode se resolver no direito penal, mas quando se tem questão patrimonial, se deve resolver a invalidade no direito civil)
2 REQUISITOS para serem preenchidos para se configurar a coação
a)ESSENCIALIDADE: a coação deve ser a causa do negócio jurídico, ou seja, o negócio deve ter sido realizado somente por ter havido grave ameaça ou violência.
b) GRAVIDADE MAL COMINADO: a coação para viciar a manifestação de vontade deve ser de tal intensidade que efetivamente incuta na vítima um fundado temor de dano a bem que considere relevante. (essa coação deve ter uma certa gravidade) essa gravidade vai depender da pessoa no caso concreto, características, sexo, crenças religiosas. Art. 152.
c) INJUSTIÇA OU ILICITUDE: a coação deve ser intendida como ilícita, contrária ao direito ou abusiva. Isso que dizer que esta grave ameaça deve ser injusta ou ilícita
-EXCEÇÕES estes não geram a coação
EXERCICIO NORMAL DO DIREITO (quando o credor ameaça incluir o nome no SPC, é uma ameaça, mas é um exercício normal do direito). 
SIMPLES TEMOR REVERENCIAL: (não havendo coação, mas um simples medo) estes não geram a coação.
DANO ATUAL OU EMINENTE: significa que o dano necessita ser atual é inevitável, pois a ameaça de um mal impossível, remoto ou evitável não constitui coação capaz de viciar o negócio jurídico. Pois quando ele é evitável ou é abstrato não caracteriza a coação. (ameaças a ir para o inferno caso não doe para a igreja).
AMEAÇA DE PREJUIZO: tem que ser a própria pessoa, a pessoa de sua família ou a seus bens particulares a serem ameaçados, art. 151 (quando a pessoa não é da família o juiz vai analisar no caso concreto). Único defeito no NJ que cabe ameaça contra patrimônio.
3 COAÇÃO DE TERCEIRO: que realiza a coação é um terceiro fora da relação jurídica, somente o terceiro coator responde por perdas e danos. (caso de dois amigos de baile, um irá se casar e estava procurando um buffet e o cara tem uma filha que faz buffet, e é mais caro, e o amigo fala para ficar com o buffet da filha pois ele iria contar sobre as bagunças no baile, a ação é contra o amigo, não o buffet.)
SEM CONHECIMENTO DA PARTE: o coator responde sozinho art. 155
COM CONHECIMENTO DA PARTE: o negócio jurídico é invalidado e a parte coatora, o terceiro, respondem por perdas e danos solidariamente. Art. 154.
COAÇÃO ABSOLUTA X COAÇÃO RELATIVA]
Coação absoluta é o constrangimentocorporal que retira toda a capacidade de querer de uma das partes, o que acarreta invalidade absoluta por inexistência de vontade, também chamada de coação física, o negócio jurídico é nulo (pega a mão a analfabeto a força e coloca a digital no documento, ipnose,)
Coação relativa, nesta coação deixa-se uma opção ou escolha a vitima de praticar o ato exigido pelo coator ou correr o risco de sofrer as consequências da ameaça feita. Gera a anulabilidade do negócio jurídico. Também chamada de coação moral. A coação do art. 151 tem prazo pra alegar 4 anos decadencial
10-09-15
IV –ESTADO DE PERIGO
 Situação de extrema necessidade, que conduz o individuo a celebrar um negócio jurídico a uma obrigação excessivamente onerosa, ESTAVA NA NECESSIDADE- DE NECESSIDADE DE SALVAR-SE (amigos no alto mar e toma cerveja vai dar mergulho e se afogando pede socorro e o amigo ao oferecer ajuda em troca de assinar dando o barco) (PESSOA SEM PLANO DE SAUDE precisando de ajuda pois está infartando e o hospital obriga a assinar um cheque em branco pois precisa urgente de uma cirurgia.)
2 EFEITOS: é anulável e possui efeitos até a decisão, você pede invalidade do cheque em razão do estado de perigo, o juiz invalida o cheque e o hospital junta a ação de cobrança e você pode contestar os valores cobrados (o cheque é uma proposta titulo executivo de cobrança executável e não pode ser questionado).
3 REQUISITOS: será necessário comprovar
NECESSIDADE DE SALVAR-SE art. 156: necessidade de salvar-se a si próprio ou a pessoa de sua família. O art. 156 se não for caso de família o juiz analisará no caso concreto o quanto a pessoa é importante pra você. Na coação cabe para cachorro, mas neste caso cachorro não serve.
GRAVE DANO CONHECIDO PELA OUTRA PARTE: a outra parte precisa ter conhecimento desse estado de perigo
OBRIGAÇÃO EXCESSIVAMENTE ONEROSA: tem que te obrigar uma ação excessivamente onerosa.

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