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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU ENGENHARIA CIVIL Disciplina: Processo Construtivo Turma: 8º NB Professor: Alessandra Martins Caetano Aluno: Tatiane Maria da Silva Mat.: 01066614 1) Diferencie o processo executivo: Estaca Hélice x Estaca Ômega a) Estaca Hélice Perfuração: Consiste na introdução da hélice no terreno, por meio de movimento rotacional transmitido por motores hidráulicos acoplados na extremidade superior da hélice, até a cota de projeto sem que a hélice seja retirada da perfuração em nenhum momento. Concretagem: Alcançada a profundidade desejada, o concreto é bombeado continuamente (sem interrupções) através do tubo central, ao mesmo tempo, que a hélice é retirada, sem girar, ou girando lentamente no mesmo sentido da perfuração. A velocidade de extração da hélice do terreno deve ser tal que a pressão no concreto introduzido no furo seja mantida positiva. A pressão do concreto deve garantir que ele preencha todos os vazios deixados pela extração da hélice. Armadura: O processo construtivo impõe que a colocação da armadura seja feita após o término da concretagem. A armadura é introduzida na estaca manualmente por operários ou com o auxílio de um peso ou um vibrador. b) Estaca Ômega Perfuração: É executada por cravação do parafuso da ômega no terreno por rotação, como um processo de aparafusamento da hélice ômega no solo, podendo ser empregada a mesma máquina utilizada pela estaca hélice contínua, com um torque apropriado, para que o parafuso vença a resistência do solo, alcançando a profundidade determinada em projeto. O torque é aplicado por meio de uma mesa rotativa, situado no topo da hélice. Devido ao formato e a forma como é introduzido no terreno a hélice parafuso da ômega desloca o solo para baixo e para os lados, resultando numa compactação do solo que fica fortemente compactado e aderido ao fuste da estaca. Concretagem: O processo de concretagem é semelhante ao da hélice contínua. Como a ômega não possui o trado hélice com pás, não há o problema de subida de concreto pelas pás de hélice. Como não possui hélice com pás, e não retira solo durante a sua execução, esta estaca dispensa o limpador mecânico para as pás da hélice. Não é necessária a retirada e disposição final do material de descarte. Armadura: Quando a instalação é feita durante a concretagem, a armadura é instalada por dentro do tubo antes da concretagem, e á medida que este é extraído durante a concretagem, a armadura vai sendo instalada. Este tipo de instalação é favorável à instalação de armaduras com grandes comprimentos e, principalmente, quando a estaca pe armada em todo o fuste e trabalha a tração. 2) Fale sobre monitoramento e controle de execução das estacas ômega. È apresentado o equipamento de monitoração e dados de controle que o mesmo obtém. São discutidos o valor da folha de controle e a confiabilidade dos dados fornecidos pela monitoração e do processo de obtenção, abordando os problemas mais comuns que podem acarretar erro nestes processo. A estaca é monitorada na execução por meio de um sistema computadorizado específico. O equipamento utilizado para a monitoração é o mesmo para a estaca hélice. O equipamento usado no Brasil é o TARACORD, ou o TARALOG (similar), faz a monitoração dos mesmos parâmetros. Estes equipamentos permitem a obtenção dos seguintes dados: Profundidade; Tempo; Inclinação da torre; Velocidade de penetração do trado; Velocidade de rotação do trado; Torque; Velocidade de retina (extração) da hélice; Volume de concreto lançado; Pressão do concreto; 3) Fale sobre controle da concretagem na estaca tipo hélice. A execução dessas estacas pode ser monitorada eletronicamente, por meio de um computador ligado a sensores instalados na máquina. Como resultados da monitoração, são obtidos os seguintes elementos: Comprimento da estaca; Inclinação; Velocidade de rotação; Velocidade de penetração do trado; Pressão no concreto; Velocidade de extração do trado; Volume de concreto; Sobreconsumo de concreto (relação percentual entre o volume consumido e o teórico calculado com base no diâmetro informado). A análise e a interpretação desses dados permite uma avaliação da estaca executada. 4) Diferencie aspectos geotécnicos entre solos resistentes e solo mole. a) Solos Resistentes: A execução neste tipo de terreno é necessário um cuidado especial, para garantir o comprimento mínimo da estaca hélice, que se faz necessário, girar o trado parado para quebrar o atrito e possibilitar o avanço. Esse procedimento, na medida em que transporta o solo, provoca desconfinamento do terreno, assim a redução da capacidade de carga. Este alívio, pode ser necessário, em algumas vezes na extração da hélice. No caso de estacas ômega, a maior dificuldade neste tipo de terreno apresenta à sua execução a força necessária para a perfuração, já que esta estaca necessita de mais torque que a hélice, e em solos resistentes isto dificulta em muito a sua execução. Além de que para a ômega, não há o recurso de “aliviar” o solo para auxiliar na perfuração, como é feito para a hélice contínua. b) Solos Moles: A execução em solos moles é problemática em relação a um elevado sobreconsumo de concreto, à ruptura do solo em razão da pressão do concreto. Na concretagem, tem que haver um controle rigoroso da subida do trado, para garantir a integridade da estaca. Como o solo é frágil e o concreto é injetado sob pressão, o sobreconsumo deverá ser grande, por ruptura do solo desta camada. Normalmente por estes motivos, concreta- se sob pressão nula nesta camada. 5) Fale o que deve ser feito em camada de argila mole superficial para execução de estacas O tratamento ou melhoramento de solos são, muitas vezes, imprescindíveis para viabilizar obras sobre áreas instáveis. Isso porque elevam a capacidade de carga do solo e minimizam os efeitos de recalques absolutos. A consolidação dos solos moles por meio de geodrenos ou drenos fibroquímicos e pré-carga temporária é uma das técnicas utilizadas para melhoramento de solos mole. O processo consiste na implantação de fitas drenantes no terreno e na aplicação de cargas (aterros) que posteriormente precisam ser removidas. No entanto a consolidação do solo mole pode chegar a anos, e embora essa técnica tenha a vantagem de ser econômica, implica prazos extensos de execução.
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