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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Disciplina: Saúde Coletiva Aula-tema 03: História das Políticas de Saúde no Brasil NOME Renata Paula da Silva RA 6238205978 Atividade de Autodesenvolvimento Anhanguera Educacional 2013 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Disciplina: Saúde Coletiva Aula-tema 03: História das Políticas de Saúde no Brasil Atividade de Autodesenvolvimento Trabalho desenvolvido para a disciplina Saúde Coletiva apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação da tutora . Anhanguera Educacional 2013 RESENHA CRÍTICA Nos anos 70 com grande crescimento da densidade demográfica, os municípios se viram obrigados a dar atendimento de saúde por meio de pequenos postos ou casas de saúde e para dar a manutenção e a continuidade do atendimento recorreram aos governos federal e estadual. Na década de 80, com a permanência do regime de ditadura começava a ser implantado o que hoje se denomina SUS (Sistema Único de Saúde), houve um forte investimento por parte dos governos federal e estadual nos serviços de saúde, nesta época havia predileção em todos os setores da sociedade pelo atendimento via SUS, os planos privados estavam em segundo plano. Todos tinham a crença de que o Estado seria democratizado e cumpriria as diretrizes constitucionais sociais. “Princípios de Diretrizes do Direito de todos e Dever do Estado”. Na década de 90, eram esperadas com a promulgação das leis 8080 de 1990 e 8142 de 1990 um novo contexto que foi desejado porém não foi alcançado em levar o SUS ao alcançar suas diretrizes almejadas, devido a vários obstáculos que encontravam pelo caminho. São eles: 1º Obstáculo: O subfinanciamento federal. Na década de 80 o governo federal participava com 75% do financiamento público da saúde os 25% restante era responsabilidade do estado e município, porém está alíquota dobrou e a participação do governo federal vem diminuindo, mesmo com a crescente arrecadação dos impostos, estados e municípios viram-se obrigados à alimentar seus gastos com pessoal, substituindo por terceiros: cooperativas, ong´s, etc. Desta forma o Brasil mantém-se entre os países que menos investem em recursos em saúde pública por habitante. O Brasil é um dos países que menos investem em saúde pública na América Latina. Consequências do 1º obstáculo: - Falta de investimentos em recursos e tecnologias, para atenção básica da saúde e assistenciais de média complexidade, isso levou a evolução dos serviços privados de saúde e a submissão do SUS a uma tabela desonesta; - Número insuficiente de profissionais para prestar um serviço adequado de saúde; - A falta de recursos federais faz com que haja uma baixa no repasse de verbas para serviços de exames, diagnósticos, remoções, etc. 2º Obstáculo: Subvenção crescente com recursos federais ao mercado de planos privados de saúde, executada de diversas formas: renúncia fiscal, cofinanciamento público de planos privados de saúde, não ressarcimento obrigado pela lei 9656 de 1998. Este obstáculo impede ou distorce a execução dos gastos públicos com saúde. 3º Obstáculo: A rigidez da estrutura administrativa e burocrática do estado, incapaz de gerenciar com eficiência os serviços públicos, causa demora no atendimento da população. 4º Obstáculo: Privatização da gestão pública consiste na permissão da exploração de serviços de saúde por entidades privadas, tendo como intuito a melhora dos serviços prestados à população com a introdução de novas tecnologias, isto com o intuito de melhora da qualidade e a diminuição do tempo de espera para o atendimento. As consequências dos obstáculos: - A incapacidade do SUS em prestar serviço de qualidade com equidade; - A descentralização do SUS, especialmente a das secretarias municipais que promoveriam melhor alocamento dos recursos. - Tendo em vista as 4 consequências dos obstáculos e a grande demanda já que o SUS responde pelo atendimento de 75% da população de classe média baixa e baixa, além dos atendimentos especiais. O SUS apesar da demora no atendimento presta os serviços que na maior parte das vezes o serviço privado recusa-se a prestar. - Por motivos da inclusão de inúmeros usuários no SUS foram formadas várias frentes afim de proporcionar experiências com o intuito de aplicar as diretrizes constitucionais do direito à saúde, seja ela por: municípios, ong´s, profissionais de saúde, sindicatos e outros. As conclusões dos obstáculos e consequências: - Os 4 obstáculos e suas consequências aconteceram de maneira contínua nos 22 anos do SUS o que revela a força da política de estado, descomprometida com as diretrizes; - Passa-se a noção de que a saúde seja direito do consumidor e não direito humano, de cidadania; - O estado brasileiro revelou na saúde a incapacidade de implementar diretrizes constitucionais, obrigando parte da população a honerar parte do seu orçamento na saúde buscada no setor privado; - Formulando os obstáculos ao SUS veem-se em seus gestores municipais, estaduais e federais a desigualdade de repasses de verbas fiscais; - O SUS observando todas as diretrizes anteriores chega-se a conclusão que o SUS encontra-se engatinhando na tentativa de alcançar suas diretrizes, dessa forma necessita de ações e reforma para chegar ao objetivo. BUSCANDO SAÍDA Encaminhamento para área da saúde: - É fundamental a retomada da comunicação entre entidades e o SUS, afim de propor melhoras e leva-lo a caminho de interesse da população; - Levar o SUS ao atendimento de 85 a 90% das necessidades de saúde da população, integrando os trabalhadores da saúde de modo regional para um melhor atendimento; - No final cabe ao governos a recuperação do SUS e a melhora da sua visibilidade e que melhora na qualidade do atendimento; - Entre os vários desafios do SUS o primeiro que é levá-lo a atender as diretrizes é o mais importante; - Lembrar que o governo em todas as suas esferas a responsabilidade de aplicar com descência todos os recursos arrecadados e destiná-los a saúde. A VACINAÇÃO Com o foco na arrecadação de diversos tipos de doenças e na prevenção são de suma importância, pois, apesar de terem um custo elevado fazem com que poupem-se recursos preciosos para o investimento em tecnologia, capacitação de profissionais, tornando-se assim uma ferramenta indispensável a todo governo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FONTE: <http://www.scielosp.org/pdf/csc/v18n1/28.pdf>. Acesso em: 02.10.2013
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