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MATERIAIS DENTÁRIOS - RESUMO COMPLETO AULAS

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Materiais Dentários - UPC II
São materiais usados para substituir parte dos dentes perdidos. São utilizados para manter a saúde bucal, prevenção de cáries, para confecção de restaurações de longa e curta duração... Podem ser de:
Metais
Cerâmica
Polímeros (várias partes unidas que vão formar um composto)
Compósitos (composição de 2 ou mais materiais diferentes. Ex: fibra de vidro incorporada no interior de um material polimérico)
Propriedades: é definida como a intensidade de resposta a um determinado estimulo.
Propriedades Físicas
Reologia- tensão de escoamento do material durante ou após a sua manipulação.
Viscosidade-medida de resistência ao escoamento. Quanto maior forem as moléculas de um constituinte e mais forte forem as ligações entre elas, menor será o escoamento e portanto maior a viscosidade.
Tixotropismo- quando m material está num estado estático muito viscoso e incapaz de escoar. Com a pressão as moléculas se reorganizam em uma única direção e aumenta sua capacidade de escoamento. Por exemplo, o ketchup.
Propriedades térmicas
Alterações térmicas no meio bucal fazem com que o calor se transmita a todos os substratos dentais, podendo chegar á polpa e causar sensibilidade ou danos irreversíveis.
Calor especifico- calor necessário para aumentar em 1grau Celsius uma grama de substancia;
Condutividade térmica – medida de transferência de calor por meio de um material através da condução;
Difusividade térmica- medida de velocidade pelo qual um corpo de temperatura não uniforme atinge um estado de equilíbrio térmico;
Materiais restauradores devem possuir baixa difusiblidade térmica a fim de evitar lesões na polpa.
Coeficiente de expansão térmica linear é a alteração de comprimento quando a sua temperatura é aumentada ou reduzida a 1 grau Celsius.
Materiais odontológicos devem possuir coeficiente de expansão térmica linear semelhante a estruturas dentais.
Propriedades mecânicas
Corpo de prova- amostra padronizada da substancia a ser testada;
Carga- força externa aplicada sobre o corpo;
Tensão- reação desenvolvida internamente com a mesma magnitude, direção, mas sentido contraria a força aplicada:
Tensão à tração- corpo resiste ao alongamento;
Tensão à compressão- corpo resiste ao encurtamento;
Tensão de cisalhamento- corpo resiste ao deslizamento de planos;
Deformação elástica- com a remoção da força o corpo volta a apresentar suas dimensões originais;
Deformação plástica- após a remoção da força o corpo continua se deformando permanentemente;
Deseja-se que os materiais dentários sejam capazes de resistir a todas as trações que sejam sujeitas.
Resiliência - quantidade de energia armazenada por um corpo quando ele é tensionado até seu limite de proporcionalidade;
Tenacidade - capacidade de um material absorver energia até sua fratura;
Agentes para a proteção do complexo Dentinopulpar: Cimentos odontológicos
Embora os conceitos de materiais protetores sejam usados desde os primórdios na odontologia, apenas há pouco tempo o seu uso foi embasado em conhecimentos científicos. Até pouco tempo as injurias pulpares eram atribuídas ao baixo ph de alguns materiais restauradores, mas recentemente existe uma serie de fatores responsáveis pelos efeitos adversos à polpa, não apenas a acidez do material, mas também fatores relacionados á biocompatibilidade com o complexo dentinopulpar.
Requesitos dos agentes de proteção pulpar
Ser bom isolante térmico e elétrico;
Ter propriedades bactericidas e bacteriostáticas;
Apresentar adesão às estruturas dentais;
Estimular a recuperação das funções biológicas da polpa, favorecendo formação de barreira mineralizada;
Favorecer a formação de dentina terciaria ou esclerosada;
Ser inócuo à polpa;
Ser biologicamente compatível ao complexo dentinopulpar;
Apresentar resistência mecânica suficiente aos esforços de condensação dos materiais restauradores
Evitar ou diminuir a penetração de bactérias na dentina e na polpa.
Não existe nenhum material com todos os requisitos descritos, dependendo da situação clínica e contrariando a tendência atual de simplificação técnica, mais de um material é necessário para garantir uma restauração duradoura, funcional e estética.
A indicação do material restaurador deve ser baseada na profundidade da cavidade, nas características pulpares e no material restaurador definitivo.
Tradicionalmente os materiais protetores podem ser classificados em: agentes de selamento, para forramento e para base cavitária.
Agentes para selamento
Esses agentes são líquidos, produzem uma película protetora extremamente fina e reveste a estrutura dentaria recém-cortada ou desgastada durante o processo cavitário.
Objetivo da utilização de agentes de selamento:
- Vedamento da embocadura dos túbulos dentinarios e os micrósporos que se formam entre o material restaurador e as paredes da cavidade.
Esses materiais podem ser utilizados em todas as cavidades, independentemente da profundidade. Seu uso é dependente apenas do material restaurador definitivo a ser utilizado.
Exemplo: vernizes cavitarios e sistemas adesivos
Agentes para forramento:
São em geral materiais, que se apresentam na forma de pó e liquido, ou pastas, que depois de misturados e inseridos no dente formam uma película fina. Sua função é basicamente proteger a polpa das agressões externas ou estimular a formação de barreira de dentina mineralizada quando a polpa foi exposta.
Devido ás suas baixas propriedades mecânicas seu uso deve ser restrito a cavidades profundas.
Exemplo: hidróxido de cálcio, agregado trioxido mineral (MTA)
Agentes para base:
São geralmente comercializados na forma de pó e liquido. As suas funções são: proteger o material de forramento, reconstruir parte de dentina perdida, e adequar o preparo cavitário para inserção do material restaurador.
Devem ser utilizadas em cavidades com media ou grande profundidade.
Exemplo: cimento de policarboxilato de zinco, de ionômero de zinco, de oxido de zinco e eugenol, de fosfato de zinco, entre outros.
 
Lembrete
	Função do material
	Espessura formada
	Função
	Selamento
	1-50 um
	Selar a embocadura dos túbulos para reduzir a sensibilidade, penetração de fluidos e metabolitos bacterianos.
	Forramento
	200- 1000 um
	Estimular formação de ponte de dentina
Proteger a região mais profunda da dentina.
	Base
	>1000 um
	Proteger o material forrador
Reduzir espessura do material restaurador
Proteger contra estímulos termoelétricos.
Associação de materiais e sequencia de aplicação
Observe que uma cavidade profunda com ou sem exposição pulpar, é necessário aplicar um material para forramento. Para proteger o material de forramento é necessário o uso de outro material para base. Nos locais aonde os materiais que foram primeiramente indicados não entram em contato com as paredes cavitárias, é necessário utilizar um agente para selamento.
	Dentina remanescente (mm)
	Associação de materiais
	< 0.5
	Forrador+ base+ selador
	0.5 – 1.5
	Base+ selador
	>1.5
	Selador
Em cavidades rasas apenas é necessário uso de selantes. Assim o critério para escolha de material para proteção do complexo dentino pulpar depende de:
Profundidade da cavidade;
Quantidade de dentina remanescente.
Há situações em que procedimento restaurador definitivo não é realizado por falta de tempo, pode empregar um material restaurador temporário em cavidades rasas, e nas médias e profundas, utiliza-se um material de forramento seguido de restaurador provisório.
Agentes para forramento
Cimento de hidróxido de cálcio
Composição e reação
Como é um pó, ele pode ser encontrado na forma pura (pró-análise-PA) ou misturado a soro fisiológico, pelo profissional no momento de seu uso, em proporções iguais para formar uma pasta.
Contem na sua composição quando em pasta, componentes como: metilcelulose, cloreto de cálcio, sulfato de bário, entre outros.
O hidróxido de cálcio deve ser utilizadosempre que:
A polpa está exposta;
Existe suspeita de que há microexposição.
Quando em contato com a polpa o hidróxido de cálcio se dissocia em íons cálcio (Ca+) e hidroxila( OH-), ocasionando, devido ao alto PH, uma cauterização química do tecido pulpar. Em exame histopatológico esta camada é visualizada como uma zona escura de necrose superficial em contacto com a polpa.
Indicações clínicas:
Limpeza de cavidades;
Hemostasia;
Proteções diretas;
Forramento cavitário;
Tratamento expectante.
O alto PH do hidróxido de cálcio produz um meio alcalino propicia a:
Deposição de mineral, por estimulo dos odontoblastos;
Inibir a proliferação bacteriana:
Formação de “ponte de dentina” onde houve exposição da dentina.
Os cimentos de hidróxido de cálcio, quando apresentadas em duas pastas, uma delas é denominada pasta-base, e outra pasta-catalisadora.
A reação de presa é uma reação ácido-base, com produção de um sal altamente básico e solúvel. Sendo os íons cálcio e zinco responsável pelo endurecimento do material.
Propriedades
Redução dos micro-organismos viáveis próximo à polpa;
Liberação de íons, particularmente hidroxila, é responsável pela cicatrização pulpar;
Alto PH desempenha um efeito antimicrobiano;
Alta solubilidade (tende a aumentar com o tempo);
Baixa resistência à compressão;
São frágeis e não se aderem às cavidades.
Manipulação
Os instrumentos de presa química devem ser misturados. 
Quantidades iguais de pasta- base e catalisadora (1.2 para 1.0 de peso) devem ser dispensadas sobre uma placa de vidro;
Misturar as duas pastas até que a cor fica uniforme, com auxilio da espátula 24 ( espatulação deve ser feita em 10 segundos);
Tempo de trabalho é de cerca de 2- 3 minutos sob condições normais de temperatura e umidade ( 25ºC e 50% de umidade relativa). Porem devido à alta umidade na boca, o tempo de trabalho, geralmente é maior, pois aceleram a presa;
Deve ser utilizado na menor espessura possível devido à sua grande solubilidade e diminuição de propriedades mecânicas ao longo dos tempos;
Nos cimentos de pasta única (fotoativáveis) a foto-ativação deve ser de 20 segundos (com intensidade da luz semelhante aos utilizados para as resinas).
Agregado de trióxido mineral (MTA)
É um pó de cor branca ou cinza composto por óxidos minerais e íons. É um material cuja composição é muito semelhante à do cimento Portland, que é um cimento utilizado na construção civil. A principal diferença é que no MTA adicionou-se óxido de bismuto para dar ao material propriedade radiopaca. 
Outra diferença está também no tamanho das partículas. Enquanto que nos cimentos de portland as partículas são grandes e variáveis, no MTA elas são compostas por partículas menores e uniformes.
Aplicabilidade clinica
Perfurações radiculares ou de furca;
Reabsorção interna;
Apecificações;
Retro-obturações;
Capeamento pulpar.
Propriedades
Como esse material pode ser utilizado em casos de exposição pulpar, ele ficará em contato direto com a polpa, portanto, é fundamental que seja biocompativel, capaz de estimular a formação de dentina e possuir atividades antimicrobianas.
A formação de ponte de dentina deve-se à doação de íons de cálcio durante o contato com fluidos pulpares. Já a atividade antimicrobiana deve-se à doação de íons hidroxila, elevando o PH, e com isso criando ambiente desfavorável para a sobrevivência de bactérias.
Solubilidade baixa quando comparada com hidróxido de cálcio;
Atividade antimicrobiana mais baixa que hidróxido de cálcio, óxido de Zinco e Eugenol;
Radiopacidade maior que osso e dentina;
Baixa resistência à compressão inicial;
Sua ação não é prejudicada pela umidade ou sangramento, tornando assim uma excelente alternativa para casos de tratamento conservador da polpa.
Limitações
Clinicamente não é fácil de ser inserido sobre o local que deseja;
Tem um tempo de presa muito longo, cerca de 3- 4 horas;
Formação interna de seus cristais, quando ocorre dificuldade de hidratação, quando colocado em contato com a polpa ou uma área com baixo Ph.
Manipulação
O proporcionamento para manipulação do pó: liquido depende das recomendações dos fabricantes, variando de 3:1 a 1:1.
O material é misturado com quantidades de água destilada, previamente dosadas, pelo tempo necessário que seja obtida uma massa cremosa e arenosa;
Tempo de presa inicial é muito longo (1h30min) e tempo de presa final se dá entre 3 e 4 horas;
Com o contato com a água ocorre hidratação das partículas e consequente formação de cristais cúbicos ou em forma de agulha.
Diferenças entre MTA e Hidróxido de cálcio.
	MTA
	Hidróxido de Cálcio
	Menor solubilidade
	Maior solubilidade
	Grau de inflamação menor
	Maior grau de inflamação
	Resultado em capeamento pulpar excelente
	Resultado inferior em capeamento pulpar
	Tempo de presa longo
	Tempo de presa curto
Agentes para base (materiais restauradores temporários)
São materiais em geral apresentados na forma de pó e liquido, que depois manipulados formam uma película mais espessa. São conhecidos no meio odontológico como cimentos, e existem vários tipos disponíveis comercialmente.
Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol (IRM)
Desde 1890, que foi indicado pela primeira vez, seu uso foi aumentando ao longo do tempo particularmente ao efeito sedativo do eugenol.
Indicações
Cirurgia e Periodontia - empregado como cimento cirúrgico;
Endodontia - empregado como cimento obturador de canal radicular;
Prótese - empregado como agente cimentante provisório, bem como material de moldagem;
Dentistica - empregados como base cavitária e restaurações provisórias;
Composição e classificação
A composição básica de um cimento de óxido de zinco e Eugenol variam de acordo com o tipo de indicação. Em quase todos encontramos:
Óxido de zinco, 
Resina de terebintina (diminui a fragilidade do material);
Eugenol (fundamental para as atividades antimicrobianas e anti-inflamatórias);
Acetato de zinco (melhora a resistência do cimento);
Óleo de oliva (funciona como plastificador, além de diminuir o gosto de cravo advindo do eugenol);
Polimetilmetacrilato, entre outros.
Tipo 1- indicado para cimentação provisória;
Tipo 2- indicado para cimentação definitiva;
Tipo 3- usado para restaurações provisórias de longa duração ou bases;
Tipo 4- indicado para forramento.
A reação de presa é uma reação de Quelação que envolve basicamente óxido de zinco e o eugenol, que na presença de água (acelera a reação) formam uma matriz de eugenolato de zinco.
Propriedades
São os cimentos dentários que possuem as menores propriedades mecânicas;
Tem boas propriedades terapêuticas relacionadas à liberação de Eugenol (efeitos sedativos e anti-inflamatórios em baixas concentrações);
Em altas concentrações pode provocar efeitos danosos como inflamação crônica e necrose pulpar (principal razão pelo qual não é indicado o uso desse material em cavidades muito profundas próximo à polpa);
Manipulação
Materiais em forma de pasta devem ser manipulados à semelhança do que foi indicado para hidróxido de cálcio. Materiais classificados como tipo 3 são apresentados na forma de pó e liquido, seja em frascos separados seja em capsulas pré-dosadas. Devem ser manipulados da seguinte forma:
Em geral, a proporção é de uma parte de pó para uma porção de liquido;
Agite o frasco de pó antes de abrir. Insira a colher dosadora, sem realizar pressão nas laterais do frasco (remover com espátula o excesso de pó que ultrapassa as margens da colher dosadora);
Devida o pó em 3 porções (50, 25 e 25%) para facilitar a incorporação do pó ao liquido;
Goteje uma gota de liquido próximo ao pó
A manipulação deve ser iniciada. A porção maior (50%) deve ser levada e molhada no liquido por cerca de 10- 15 segundos. A seguir leva à segunda porção (25%) que deve ser molhada por todo o pó por cerca de 10 – 15 segundos e depois a terceira parte pelo mesmo tempo
O tempo de trabalho é de aproximadamente cerca de 2-3 minutos sob condições normais de temperatura e umidade. Na cavidade bocal devido à temperaturae umidade relativa são mais alta, o tempo de presa é menor e ocorre em torno de 1 minuto.
Condensação de água na superfície da placa de vidro resfriada a – 4º C acelera a reação de presa.
Vantagens:
Tem PH básico em torno de 6.6 a 8;
É isolante termoelétrico;
Excelente vedamento contra microinfiltração;
É sedativo.
Desvantagens:
Não usar quando se suspeita de exposição pulpar;
Alta solubilidade;
Não tem adesão;
Pode causar reação alérgica por contato com Eugenol.
Cimentos de oxido de zinco sem Eugenol
São materiais que possuem na sua composição todos os outros materiais presentes no oxido de zinco e eugenol exceto eugenol. Podem ser aplicados em cavidades profundas com exposição pulpar, pois não causam efeitos danosos, mas também perdem a atividade antimicrobiana dada pelo próprio eugenol. 
Reação de presa
Dá-se pela absorção da umidade, em especial da saliva, em um período de tempo entre 20- 30 minutos.
Não precisam ser manipulados, pois a pasta já vem pronta para inserir no local de aplicação, podendo ser encontrado comercialmente sob a forma de frascos ou bisnagas.
Restauradores temporários resinosos
São materiais apresentados comercialmente na forma de bisnagas (variam a viscosidade), 
Composição
C monômeros (di) metacrilato;
Carga inorgânica e promotores de polimerização;
Fluoretos.
Reação de presa, o material já vem pronto para ser usado, sendo apenas inserido no local e foto-ativado pelo menos por 40 segundos.
Propriedades
Bom selamento marginal;
Fácil aplicação e remoção
Limitações
Pode conter componentes resinosos, sofre contração de polimerização;
Material fica em estado borrachoide e sofre expansão por absorção de água.
Cimento de ionômero de vidro (CIV)
Esse material é basicamente um pó de vidro misturado com acido alquenóico.
O pó é formado pela fusão de sílica com o alumínio (dão resistência do material) e fluoreto de cálcio (liberação de flúor para o meio)
Como ocorre a reação de presa?
A reação de presa é exotérmica (mais ou menos 5ºC) e se inicia com a aglutinação do pó com o liquido. É uma reação ácido-base para formar um sal. Ocorre em 3 fases:
Fase 1- ionização do ácido e deslocamento de íons- após a aglutinação, o ácido poliacrilico é ionizado na presença de água, liberando íons de hidrogênio que se liga a partículas de vidro liberando íons como sódio, flúor, cálcio;
Fase 2- formação da matriz de polissais- remoção de íons de sódio e cálcio facilitando união de cadeias de acido poliacrilico. A precipitação de cálcio e sódio reduz a mobilidade, e aumenta a viscosidade das cadeias deixando o cimento com aspecto borrachoide e aumento de ph formando polissais;
Fase 3- formação de gel sílica e presa final- reação de presa é de geleificação (formada pela precipitação de da matriz de gel de sílica ao redor de partículas de vidro)
Propriedades
Adesividade
Biocompatibilidade
Liberação de flúor
Coeficiente de expansão térmica linear semelhante a substratos dentais
Não é bom material estético – falta de translucidez, maior rugosidade da superfície, por ser opaco;
Baixa resistência à compressão e à flexão reduzida;
Contrai devido à perda de água;
Tempo se presa de 24- 48 horas.
Indicações clinicas
Selamento de cicatrículas e fissuras em dentes permanentes e decíduos;
Técnicas de restaurações atraumáticas (TRA);
Classe 1 conservativas em dentes permanentes e extensas em dentes decíduos;
Classe 2 tipo túnel ou estritamente proximal em dentes permanentes e qualquer tipo de cavidade classe 2 em dentes decíduos;
Classe 3 com pouco envolvimento estético;
Classe 5 em dentes permanentes e decíduos;
Como material de forramento em dentes permanentes e decíduos;
Cimentação de coroas parciais, totais, próteses fixas;
Procedimentos ortodônticos para cimentação de bandas e braquetes;
Tratamento endodôntico como cimento endodôntico;
Classificação
Em relação à natureza do material
Ionômeros de vidro convencionais (pó e liquido);
Cimentos de ionômeros de vidro reforçados por metais- para melhorar propriedades mecânicas, mas reduziu liberação de flúor e efeitos estéticos, por isso tem poucas marcas no mercado;
Cimentos de ionômero de vidro condensável- feito para melhorar propriedades mecânicas. Usados mais no tratamento restaurador atraumático (TRA).
Em relação às indicações
Tipo 1- cimentação de artefatos protéticos ou ortodônticos;
Tipo 2- indicados para restauração;
Tipo 3- indicados para selamento de cicatripulas e fissuras, como base e forramento.
Manipulação e inserção na cavidade dentária
O cimento de ionômero de vidro é apresentado em dois frascos um de pó e outro de vidro, mas também pode ser encontrado na forma de capsulas.
Como o material é sensível à umidade os frascos devem ficar sempre fechados, e especialmente o liquido não deve ser mantido na geladeira.
Cuidados prévios ao proporcionamento de pó e liquido
Agite o pó antes de fazer a dosagem;
Utilize sempre a concha dosadora fornecida pelo fabricante;
Dosar sempre primeiro o pó antes do liquido;
Pode-se utilizar a placa de vidro ou um bloco de papel fornecido pelo fabricante.
Manipulação propriamente dita
Deve-se fazer a aglutinação do pó no liquido (para evitar quebrar as partículas de vidro), primeiramente uma porção e manipular por cerca de 10-15 segundos e depois aglutinar outra parte por um tempo até completar cerca de 40-60 segundos.
Inserção do material na cavidade
Deve ser feita enquanto o material possuir brilho úmido para que haja união química com os substratos dentários.
A inserção deve ser feita, de preferência, com auxilio de pontas acopladas à seringa Centrix, pois reduz a incorporação de bolhas e de porosidades na estrutura do material.
Proteção
O cimento de ionômero de vidro possui alta sensibilidade ao ganho e à perda de água. Sendo assim, é fundamental que o material seja protegido para não prejudicar as suas propriedades mecânicas. Existem basicamente duas situações para proteção do ionômero de vidro:
Quando o material ficará exposto na cavidade;
Quando o material será usado como base.
Nessas situações usam-se vernizes cavitários, adesivos e até mesmo esmalte cosmético para unhas. Existem duas opções de possibilidades de proteção para restaurações diretas. Verniz quando o material restaurador é amalgama e adesivo quando é resina.
Quando a opção recai sobre os sistemas adesivos à necessidade de realizar o condicionamento ácido antes da aplicação do sistema adesivo, mas só depois da aplicação do ionômero de vidro, pelo fato de:
O ácido fosfórico causa desmineralização excessiva dos materiais;
 Diminui a resistência de união dos ionômeros de vidro
Acabamento e polimento
Deve ser feita sempre nos minutos inicias de presa ( a duração da reação de presa vai de 24-48 horas), porque:
Minimiza a contaminação por umidade e pigmentação;
Devem-se remover apenas excessos grosseiros com lamina de bisturi, e depois fazer a proteção.
Cimento de fosfato de zinco
À semelhança de ionômero de vidro, o fosfato de zinco serve também para selar um espaço e também para cimentar, unir dois componentes. Deve ser suficientemente fluido para escoar em filmes contínuos de pouca espessura, mas sem fragmentar.
É o mais antigo agente cimentante, que serve como padrão a novos agentes cementantes.
Indicações clinicas:
Selamento provisório de cavidades;
Tampão mecânico para clareamento de dentes despolpados;
Forramentos sob restaurações.
Cimentação de fixas metálicas, bandas ortodônticas, pinos metálicos fundidos, entre outros.
Composição
Pó – composto por óxido de zinco (90%), óxido de magnésio e pigmentos (dispersos de forma uniforme). Deve estar livre de partículas estranhas.
Liquido- ácido fosfórico, água (para ionização) e sais de fosfato de alumínio e zinco.
Reação de presa( reação de neutralização)
O liquido reage com partículas liberando zinco;
Os íons zinco liberados reagem com alumino presente na solução;
Ocorre formação de gel de fosfato de zinco e alumínio;
Após a presa, forma uma estrutura segregada de partículasenvolta em matriz amorfa e coesa de aluminiofosfato de zinco.
Manipulação
Proporção de uma porção de pó para três de liquido (1: 3). Deve-se colocar o liquido placa de vidro sempre depois da divisão do pó. Seguindo os seguintes passos:
Dividir o pé em duas partes iguais (2 porções iguais);
Dividir as duas porções iguais em metade (aparece 4 porções iguais);
Dividir uma das 4 porções iguais na metade;
Dividir uma dessas 2 porções recém divididas na metade;
A manipulação deve ser iniciada adicionando pequenas porções. Deve ser vigorosa em uma área consistente da placa de vidro.
Tempo de espatulação- é de 1- 2 minutos;
Tempo de trabalho- é de aproximadamente 3- 6 minutos;
Tempo de presa- é de 5- 9 minutos;
Consistência para cimentação
A forma ideal é que a mistura fica com uma superfície brilhante, aderente à espátula, e que goteje formando um filete.
Fatores que influenciam o tempo de presa e de trabalho
Relação pó/ liquido- 1:3;
Tempo de espatulação- deve Ser respeitado;
Temperatura da placa de vidro- o Ideal é resfriadoabaixo de 0º C;
Velocidade de incorporação de pó- não deve ser adicionado todo de uma vez, pois a mistura não fica homogênea e uniforme.
Propriedades
Baixa espessura de película;
Tempo de trabalho curto;
Tempo de presa média;
Alta resistência à compressão;
Potencial de irritação pulpar moderado;
Fácil remoção de excesso;
Retenção adequada;
Solubilidade alta;
Amálgama Dental
Introdução
Toxicidade do mercúrio
Manipulação: aspectos gerais
Histórico e classificação
Requisitos ∕ propriedades
Aspectos importantes sob controle do fabricante
Aspectos importantes sob controle do CD
- Conceito: 
Amálgama é toda liga metálica em que pelos um dos metais envolvidos está em estado líquido. Na Odontologia usamos amálgama de prata.
- Introdução: 
Liga metálica constituída principalmente por mercúrio (líquido), prata (componente principal), estanho (importante quando reage com a prata, não é bom reagir com o mercúrio) e cobre (não deixa o estanho reagir com o mercúrio). 
É um excelente material para restaurar dentes posteriores, mas seu uso está em declínio há décadas devido ao apelo estético das resinas compostas e às controvérsias sobre sua toxicidade.
O amálgama dura mais do que a resina. 
“Escola de Odontologia livre de amálgama” na Holanda não se ensina mais como fazer amálgama.
60% de contaminação dos rios por mercúrio vem dos consultórios odontológicos, motivação de faculdades de odontologia livres de amálgama pelos EUA por motivações ambientais.
Amálgama dura mais que compósito?
Risco de cárie é mais associado a falhas restauradoras do que o material restaurador em si.
- Afinal, por que ainda estudar amálgama?
Utilizado em diversos países ainda (incluindo Brasil)
Material de comprovado desempenho clínico
Uso em serviços públicos de saúde
Opção restauradora durável para dentes posteriores
Muitos pacientes ainda apresentam restaurações de amálgama
Impossibilidade de isolamento e restaurações transcirúrgicas
“Pacientes com alto risco de cárie” – é uma indicação incorreta
	
- Por que (talvez) não usar mais amálgama?
Falta de estética
Necessidade de preparo cavitário (remoção de tecido dentário sadio)
Compósitos têm longevidade comparável em dentes posteriores
Possibilidade de manchamento dos dentes restaurados
Custo não é mais tão baixo – poucas marcas comerciais no mercado
Risco de contaminação do meio ambiente com mercúrio
	
- Toxicidade do mercúrio:
Começou no Japão, doenças que estavam relacionadas à absorção de mercúrio, inalação, ingestão (peixes); 
1 de maio de 1956 se tornou a data oficial da descoberta da toxicidade com mercúrio.
Os problemas frequentemente atribuídos ao amálgama podem ser reduzidos a níveis inofensivos desde que tomados aos cuidados que a sua manipulação exige. 
	
- Cuidados:
Verificar se há ventilação adequada no ambiente
Usar máscaras e luvas
Não tocar na massa fresca sem luvas
Armazenar em água ou solução de fixação de radiografias, mantido hermeticamente fechado, em local de baixa temperatura e sem contato com a luz solar direta.
Deixar cápsulas utilizadas na bandeja
Lavar bem os materiais usados e só depois esterilizar
	
- Manipulação do amálgama dental:
1) Trituração: obter massa plástica, coesa e com tempo de trabalho adequado. 
Subtrituração expansão; supertrituraçãocontração
2) Condensação: adaptação à cavidade; eliminar fases ricas em mercúrio e porosidades 
- Movimentos verticais e laterais com muita pressão
3) Brunidura pré-estruturada: semelhante à condensação 
- Movimentos lentos e com força
4) Escultura: dá a forma 
- Instrumentos bem afiados e apoiados na parede remanescente
5) Brunidura pós-escultura: lisura e brilho superficiais 
- Movimentos rápidos e leves
	
- Histórico:
Primeiro amálgama de prata surgiu misturando com mercúrio: moeda de prata derretida mais mercúrio;
1895 – Dentista dotado de uma especial capacidade de observação - Black
Fase metálica: porção fisicamente distinta e homogênea da liga; as fases metálicas presentes na liga influenciam de modo decisivo as propriedades do amálgama
As fases Gama 2 e Porosidade são as menos resistentes mecanicamente ou à corrosão. Podem e devem sem minimizadas.
Quanto maior for a proporção de mercúrio maior será a quantidade de fases gama 1 e gama 2
Uma boa condensação diminui as fases Gama 1, Gama 2 e Porosidade
1962: Fase Dispersa – alto teor de cobre (13%) aparas + esferas
- nessa fase o amálgama reage com o Eutético, pruduzindo Gama 1 e ŋ. Essa fase é lenta (cerca de 7 dias) e ocorre com o amálgama já cristalizado
Fase gama: tijolos
Fase gama 1: cimento
Fase gama 2: defeitos
1970 – composição única – alto teor de cobre (13 a 30%)
As esferas ricas em Ɛ não deixam formar gama 2: o Sn liberado por gama reage preferencialmente com Ɛ e não com Hg
Em resumo:
 - A composição convencional está associada a maior fratura marginal
 - Ligas com alto teor de cobre e alto teor de prata apresentam melhor desempenho clínico
 - Ligas com alto teor de cobre e baixo de prata apresentam alta corrosão
	-Classificação da Liga
Quanto à composição: 
 - com zinco (>0,01%) ou sem zinco (<0,01%). O zinco funciona como agente de limpeza durante a fusão da liga, evitando oxidação e contaminação dos outros metais.
 - com cobre ou sem cobre
Quanto ao tipo e tamanho de partículas: (não precisa saber pra prova)
Ligas de Amálgama:
	
Atualmente se usa as ligas de fase dispersa principalmente, é difícil encontrar outras ligas no mercado.
	- Requisitos/Propriedades do Amálgama
Plasticidade:
 - Ideal massa plástica durante a condensação, para facilitar: a adaptação a cavidade, a coesão entre incrementos, diminuição das porosidades. 
 - Depende principalmente de: proporção de Hg (compromete a biocompatibilidade, diminui resistência mecânica e à corrosão), tipo de partículas.
Tempo de trabalho e de presa: 
- Ideal tempo de trabalho longo e tempo de presa curto. Dependem principalmente de: proporção de Hg, reatividade das partículas (tipo e tamanho das partículas)
	
Alteração dimensional:
- especificações: ± 20 micrometros/cm
 - A alteração dimensional é suscetível a influencia de vários fatores de manipulação, principalmente energia de trituração e proporção de Hg.
 - uma alteração crítica é a expansão tardia em ligas convencionais com zinco quando contaminadas com umidade durante a condensação. 
Vedamento marginal:
 -“autovedamento” - óxidos se acumulam nas interfaces (algumas semanas). Como os amálgamas de ligas convencionais corroem mais, alcançam antes o vedamento.
Resistência a corrosão: 
 - Depende principalmente: composição da liga, da proporção entre metais, da condensação, condição do meio bucal
 - Ligas do tipo especial apresentam alta resistência à corrosão com manutenção do brilho superficial
Resistência mecânica: 
 - Teste de compressão, teste de tração, creep (escoamento)
 - Creep: deformação plástica (escoamento) do material em função de constante aplicaçãode carga e sob influência de temperatura, é como imaginar um asfalto sofrendo pressão de ônibus e caminhões sob alta temperatura devido aos raios solares, levando a uma deformação.
 - Alguns trabalhos sugeriram uma correlação entre creep e fratura marginal das restaurações. Isso é valido para amálgamas de alto creep (acima de 3% - convencionais). 
Biocompatibilidade:
 - Inclusão de partículas de amalgama na lâmina própria da gengiva. O pigmento se deposita nas fibras colágenas e na parede dos vasos sanguíneos, permanecendo como uma tatuagem – Tatuagem amalgâmica
 - O pigmento causa pouca ou nenhuma reação inflamatória (poucas células inflamatórias)
 - Choque galvânico – como evitar: usar um material forrador abaixo do amálgama
	
Aspectos importantes do amálgama que estão sob controle do fabricante:
1) composição
2) tipo e tamanho das partículas
3) mistura de diferentes tamanhos de partículas
Amalgamadores:
- Triturador com dosador: menor exatidão, menor praticidade e segurança com mercúrio, menor versatilidade, porém um aspecto mais positivo é relacionado à resíduo contaminado
- Amalgamador de cápsulas: modelo mais atual, tem todos os aspectos mais positivos exceto no quesito resíduo contaminado
Preparo Cavitário de Amálgama 
Aspectos importantes:
 - retenção da cavidade
 - profundidade deve ser maior que a largura V-L
 - paredes V-L convergentes para oclusar
 - espessura mínima de amálgama – 2mm
 - acabamento das paredes – recortadores
 - não pode haver esmalte sem suporte de dentina – o esmalte deve sempre estar suportado por dentina natural ou artificial
Proteção do complexo dentino-pulpar:
 - Profundidade rasa:
	Vedamento marginal imediato; proteção por verniz ou adesivo
 - Profundidade média:
	Vedamento marginal imediato; proteção por verniz ou adesivo
	Isolamento térmico; proteção com base
 - Grande profundidade:
	Vedamento marginal imediato; proteção por verniz ou adesivo
	Isolamento térmico; proteção com base
	Estimular dentina reacional; proteção com hidróxido de cálcio
Escolha da Liga:
 - Dar preferência para: Apresentação em cápsula pré-dosada; ligas de alto teor de cobre; especiais; alto teor de Ag; marca confiável
 - Evitar fortemente: Ligas convencionais com zinco; ligas com alto teor de cobre e baixa prata
Manipulação 
Pré-condensação:
 - bem triturado: massa plástica, coesa, brilhante e com tempo de trabalho suficiente
 - super-triturado: massa plástica, coesa, brilhante, quente e com pouco tempo de trabalho contração
 - sub-triturado: massa sem plasticidade, coesão e brilho expansão
Condensação:
 - uma boa condensação diminui as fases gama 1, gama 2 e porosidade
 - condensadores mecânicos vibratórios são bem indicados, já dispositivos de ultrassom são contraindicados
Pós-cristalização: 
 - planejar para não precisar desgastar todo o material
 - usar brocas novas e muita refrigeração (calor!)
 - usar pressão leve
 - usar sucção abundante (mercúrio!)
Sistemas Adesivos
 - Permitem maior preservação da estrutura dental sadia
 - Permitem adesão do material restaurador
 - União dente-resina ocorre em nível microscópico. Na região intertubular (entre dentina e resina) que vai acontecer a adesão, o adesivo se adere mecanicamente à dentina ou ao esmalte, a resina se adere adesivamente
 - União de restaurações estéticas – resina composta ou cerâmicas
Odontologia restauradora
 Antigamente (pré-adesão)
Princípios mecânicos de retenção
- material restaurador definia o preparo cavitário
- dente “protegia” o material restaurador
Atualmente (pós-adesão)
Perspectiva da mínima intervenção
- remoção apenas do tecido dentário comprometido
Resinas compostas restauradoras:
 - materiais formados pela mistura de monômeros resinosos com partículas de carga (vidro e/ou cerâmica) para reforço 
 - a faixa do azul da luz led reage com um pigmento amarelo da resina, gerando radical livre, levando a transformação dos monômeros em polímeros pela reação de polimerização
 - existem monômeros mais pesados outros mais leves
Resinas- vantagens:
 - estética 
 - redução da remoção de tecido sadio
 - possibilidade de maior reparo de restaurações (sejam de resina, amálgama ou cerâmica)
 - retenção por meio de união adesiva
Indicações:
 - restaurações diretas e indiretas (envolvem passo laboratorial)
 - preenchimento de lesões não cariosas
 - correção de forma, dimensão, posicionamento e cor
 - cimentação de peças
 - colagem de brackets ortodônticos, de fragmentos dentários, núcleos de preenchimento, colagem de piercings
Limitações da Técnica:
- contração de polimerização da resina – principal
 - técnica restauradora mais “sensível”
 - técnica influenciada pelo tipo de substrato (esmalte x dentina)
 - controle da umidade da dentina é critico
 - há muita variação na composição do adesivo
 - possível degradação da união ao longo tempo
Adesivos: Propiciam união de materiais resinosos e substratos, sejam estes tecidos dentários (esmalte, dentina, cemento) ou materiais (resina, cerâmica, amálgama)
Adesão:
 - Propriedade que une duas superfícies, preenchendo os espaços entre os picos/irregularidades, melhorando a adesão
 - União química: iônica, covalente (ocorre entre o adesivo e a resina), metálica
 - União física: pontes de hidrogênio, forças de van der Waals
 - União mecânica: imbricação micromecânica (ocorre entre o adesivo e o dente)
Adesivos x Substrato
Princípios de União:
-Energia de superfície: radicais livres na superfície de um sólido disponíveis para ligação, avidez que o sólido tem para ser molhado por alguma coisa, deve ser a maior possível (substrato limpo)
O ácido torna a superfície rugosa (maior superfície de radicais livres disponíveis para ligação), melhorando a energia de superfície do substrato.
-Tensão superficial: relacionado ao adesivo (líquido); análoga à energia de superfície, porém se aplica à líquidos; deve ser a menor possível (líquido se espalha)
 - Molhamento: capacidade de espalhamento/escoamento do adesivo, promovendo eficiente união. Interferem no molhamento – limpeza da superfície do aderente, viscosidade do adesivo, ângulo de contato do adesivo com o aderente (ângulos baixos alto molhamento - ideal; ângulos altos baixo molhamento)
Substratos Dentários
 - Esmalte – basicamente inorgânico – ótimo para a adesão
 - Dentina – menos inorgânico comparado ao esmalte, mais água, além dos túbulos dentinários que dificultam a adesão. A adesão é pior mais próxima da polpa, pois os túbulos são maiores e em maior numero. Na dentina, a união do adesivo é ao colágeno.
 - Dentina reacional – mais mineralizada, adesão melhor
 - Dentina cariada – menos mineralizada 
 - A adesão vai acontecer principalmente na dentina intertubular e peritubular, a intratubular contribui muito pouco
 - Smearlayer: restos que ficam na superfície (smearon) e entram no túbulo (smearplug), a smearlayer tem a função de selar os tubulos, ajudando a diminuir a sensibilidade. A aplicação de ácido fosfórico remove a smearlayer
Composição:
Condicionador (ácido)
Primer: resina hidrófila (afinidade por água, quando é passo separado é colocado só na dentina) + solvente
Adesivo: resina hidrófoba - pra selar e eliminar irregularidades
Podem ser passos separados ou mais de um passo junto
	
 3 passos – padrão ouro
	2 passos – mais utilizado no Brasil, técnica mais simples
 - Autocondicionante é pouco usado no Brasil, mas vem se desenvolvendo bastante
 - Independentemente da técnica todos são úteis se a técnica for bem feita
Condicionador (ácido):
 - criar retenção, torna o substrato poroso
 - aumentar a energia de superfície do aderente
 - superar a tensão superficial do adesivo
 - reduzir o ângulo de contato adesivo-aderente
 - melhorar escoamento e molhamento
 - efeito sobre esmalte: desmineralização (remoção do conteúdo mineral)
 - efeito sobre dentina: remoção da smearlayer, exposição dos túbulos, remoção de conteúdo mineral,exposição da matriz colágena
Ácido fosfórico 37% (padrão), é um gel (espessado com sílica). A partir de 40% há muita precipitação e vai dificultar a penetração do adesivo
Primer:
 - aumenta energia de superfície da dentina
 - composição: monômeros mais hidrófilos; moléculas pequenas de baixo peso molecular para penetrar, caráter ambifílico, solvente (remove água e permitir infiltração dos monômeros, pois é mais fácil remover água+etanol ou água+acetona do que água+água)
Adesivo:
 - penetra em todas as irregularidades formadas
 - na dentina vai estabilizar a malha de colágeno
Composição: monômeros mais hidrófobos, moléculas grandes de alto peso molecular
 - iniciadores (pigmento amarelo que vai polimerizar)
 - alguns sistemas: carga, flúor, agente antibacterianos
Histórico:
1955 Buonocore– inseriu o uso de ácido; condicionamento do Esmalte
1979 Fusayama – condicionamento de Dentina
1982 Nakabayashi – camada híbrida
1991 Kanca (técnica úmida)
 ... Popularização e surgimento de novos materiais 
 - Smearlayer: camada compreendendo mistura proveniente do desgaste dos tecidos duros agregada a água, óleo e saliva, fracamente aderida à dentina desgastada
 - Existe uma faixa ideal de umidade, não seca nem muito úmida
 - remoção de excesso de água – papel absorvente ou algodão
 - Dentina condicionada tem baixa energia
Técnica de Aplicação 3 passos: 
1. Condicionamento ácido fosfórico 37% aplicado em dentina e esmalte, o que muda é o tempo de aplicação (dentina 15s e esmalte 30s) porque o esmalte é mais mineralizado; 
 - Se ficar muito tempo na dentina a desmineralização vai ser muito profunda e o adesivo não vai alcançar toda essa profundidade, além de causar sensibilidade por espaço não preenchido, depois faz lavagem bem feita para remover o ácido, e sempre usar a ponteira para não haver formação de bolhas e reduzindo a desmineralização da superfície de forma correta; 
 - Remoção do excesso de água com algodão ou papel absorvente, não usar jato de ar. 
2. Primer, apenas em dentina, pois esmalte não tem muita água; depois aplicar jato de ar sobre o primer para ele volatilizar;
3. Aplicar o adesivo e fotoativar;
Classificação:
Convencionais:
 - 2 passos: desvantagem – mistura de 2 soluções pode comprometer a adesão; ácido e primer+adesivo
 - 3 passos: primer aplicado só em dentina; acido+primer+adesivo
Autocondicionantes:
 - 1 passo: Adesivo, ácido
 - 2 passos: primer ácido e adesivo
 - É possível uma conjugação de técnica, pois se pode utilizar ácido no esmalte antes de usar um autocondicionante
Condicionamento ácido:
 - Tempo de aplicação: em dentina 15s, em esmalte 30s
 - Tempo de lavagem: 15s
 - Tempo de secagem/ controle de umidade: esmalte 15s, dentina deixar levemente úmida
 - Sem solventes, o adesivo não penetra
Aplicação do primer:
 - remoção do excesso de água – algodão ou filtro de papel
 - tempo de aplicação – em Dentina 20s (de forma levemente ativa); em esmalte não se aplica
 - evaporação do solvente – jato de ar por aproximadamente 10s a 5cm de distância
 - tempo de lavagem – não é lavado
 - tempo de fotoativação – não se fotoativa (exceto se o fabricante indicar)
Aplicação do Adesivo:
 - Fina película recobrindo toda a superfície condicionada
 - evaporação do solvente- não possui solvente ( secar apenas para afinar a película)
 - tempo de lavagem – não é lavado
 - tempo de foto – 20s
Primer incorporado ao adesivo:
 - Aplica ao mesmo tempo em esmalte e dentina
 - aplicação do ácido não muda
 - primer+adesivo: aplico em tudo, depois secagem para remover solvente – a presença de solvente não permite que o material polimerize direito
Sistemas Adesivos Autocondicionantes:
- condicionamento é realizado por monômeros ácidos dispensando o gel de ácido fosfórico
 - Não tem lavagem porque não tem ácido com aplicação separada
 - dispensam as etapas de lavagem e secagem da dentina (o primer continua necessitando secagem)
 - aplicados sobre o substrato seco
 - podem ser: leves (ph>2), moderados (ph entre 1,1 -2), agressivos (ph<1)
Composição básica dos autocondicionante – 2 passos:
 - Primer ácido: monômeros hidrófilos, água (ioniza o monômero ácido), monômeros metacrilatos fosfatados,solvente (para facilitar a remoção dessa água adicionada para ionizar o monômero)
 - Adesivo: monômeros hidrófobos, fotoiniciador
Vantagens:
 - dispensa lavagem e secagem da dentina
 - Redução do tempo clínico de aplicação
 - Redução da sensibilidade pela técnica de aplicação
 - Redução da sensibilidade pós-operatória
 - técnica convencional: dificuldade em preencher os espaços desmineralizados incompleta infiltração dos monômeros sensibilidade pós-operatória
Limitações dos autocondicionantes:
 - pobre condicionamento do esmalte (usar ácido fosfórico na margem em esmalte)
 - 1 passo: altamente hidrófilos
 - estabilidade do material (ionização espontânea)
 - longevidade – ainda há estudos a serem feitos
Técnica de Aplicação do autocondicionantes2 passos:
 - primer ácido aplicado com brush na dentina seca, fazendo esfregaço, para melhorar a interação
 - sem lavagem, só aplicar ar para tirar o solvente e a água que é própria do material
Técnica autocondicionante de 1 passo:
 - pode ser de 2 frascos – que tu mistura antes ou de um frasco único
 - Esfregar bem, na superfície
Diferença entre as técnicas:
Convencional: 
- promove remoção da smearlayer
- necessita lavagem do condicionador acido 
- necessita controle da umidade da dentina condicionada 
- maior profundidade de desmineralização
Autocondicionantes: 
- não remove a smearlayer (modifica)
- aplicado com fricção na superfície (aplicação ativa) 
- não requer lavagem, apenas secagem do solvente
- infiltração de monômeros é mais uniforme
Qual o melhor sistema de união? Depende:
Em Esmalte – os convencionais são melhores no sentido de o ácido separado desmineralizar melhor para a adesão, então, pode-se conjugar a técnica usando ácido para desmineralizar esmalte, e aplicar o sistema autocondicionanteposteriormente
Perguntas e dicas:
1. Por que aplicar o sistema de forma ativa, friccionando na superfície? Se eu não esfregar, a interação do monômero será ruim, e haverá menor penetração, a ação de esfregar o adesivo melhora a união dos materiais aos tecidos dentários. Dica: sempre aplicar os adesivos “esfregando” o microbrush na superfície dentária.
 2. Função dos solventes em sistemas convencionais: facilitar a evaporação da água, com jato de ar nem tão fraco nem muito forte. É importante remover o solvente, pois ele interfere na polimerização do adesivo.
 3. Por quanto tempo fotoativar o primer? Em geral o primer não é fotoativado, a não ser que o fabricante indique.
 4. Como aplicar o adesivo (Bond)? É necessário secar? Aplicar uma camada fina, sendo feita a secagem apenas em sistemas que contenham solvente.
 5. Quantas camadas de adesivo aplicar? Depende, ás vezes 1 é suficiente, as vezes 2, até mais – ler a bula do material.
 6. Função da água nos autocondicionantes? Ionizar os monômeros ácidos, permitindo a desmineralização da superfície.
 7. Qual a diferença da umidade da dentina quando adesivos com diferentes solventes são usados? Acetona evapora mais fácil que etanol, permitindo a utilização de uma superfície mais úmida.
 8. Aplico adesivo antes ou depois da colocação da matriz e cunha durante uma restauração? De maneira geral, depois, para evitar a contaminação da superfície durante posicionamento da matriz. Se eu tiver uma contaminação depois que o adesivo foi colocado é indicado remover tudo, limpar e começar de novo.
 9. Como adesivo se une a resina composta? União química, por agrupamento de metacrilatos presentes nas duas substâncias.
10. Como proceder em caso de dentina reacional/esclerótica? Por ser uma dentina mais mineralizada, posso usar condicionamento ácido por mais tempo ou usar CIV como forrador (se for uma área mais ampla).
11. E se a restauração for forrada com CIV? Há adesão entre o CIV e o adesivo? Ocorre imbricação mecânicaentre ambos, assim como nos tecidos dentários. Se o CIV for modificado por resina, ocorre adesão química entre os componentes metacrilatos, não havendo necessidade de condicionamento, apenas adesivo.
12. Devo usar isolamento com dique de borracha? De preferência sim, no entanto se o campo for mantido seco, a adesão pode ser realizada com isolamento com rolos de algodão e sugador. O isolamento da umidade é essencial.
13. Como proceder se houver restauração antiga de CIV, resina composta ou amálgama? Realizar condicionamento ácido nos materiais restauradores, assim como aplicação do adesivo.
RESINAS COMPOSTAS
Histórico: até metade da década de 50 o que se tinha para usar como material relativamente estético era o cimento de silicato. Ainda existe, e é utilizado com cimento modificado. Tinha uma série de problemas: solúvel aos fluídos bucais, material opaco, propriedades mecânicas inadequadas. A partir do cimento de silicato foi criado o ionômero de vidro.
A partir de 1948 começaram a utilizar as resinas acrílicas, o problema deste material é que contrai: baixa resistência à abrasão ∕ desgaste, alta contração de polimerização, baixo módulo de elasticidade (rigidez, resistência geral). Quando a prótese superior é resina acrílica e os dentes de baixo são naturais a prótese desgasta muito fácil. Em dente posterior não é utilizado, pois não possui rigidez suficiente.
Adição de carga inorgânica (pó de quartzo) à resina acrílica fracasso clínico. As partículas de quartzo eram irregulares, quando o paciente mordia em cima da resina acrílica o quartzo trincava a resina e se destacava. A superfície da resina ficava com buracos, áspera e rugosa e voltava a ser somente uma resina acrílica e desgastava mais rápido. Voltava a ser uma resina com alta contração de polimerização. Permaneciam os 2 problemas, ainda contraia muito e tinha desgaste. 
Raphael Lee Bowen – inventou uma molécula nova Bis-GMA. Combinação de resinas apóxicas e acrílicas – comparada a resina acrílica contrai menos. Reduziu a contração de polimerização. Permanecia um problema: incompatibilidade do quartzo(hidrófilo) com a resina(hidrófobo). Silano (agente bipolar), molécula que um lado é hidrófila (gosta de água) e no outro lado se liga a moléculas de carbono que são hidrófobas, se ligavam várias moléculas de silano nas partículas de quartzo. Aumento significativo nas propriedades físicas e mecânicas. 
Tríade de Bowen: matriz orgânica (bis-GMA) + carga inorgânica (quartzo) + agente de união (silicato)
Compósitos: produto resultante da mistura de dois ou mais componentes quimicamente diferentes, apresentando propriedades intermediarias aquelas que são características dos componentes que o originaram.
Atualmente não mudou muita coisa, somente os detalhes mudaram, a composição básica permanece. Estética, conservadora, durabilidade, versatilidade.
Técnica conservadora
Durabilidade 
Versatilidade 
Reparo polimento
Compósitos quimicamente ativados: pasta-pasta. Ainda são utilizados por ortodontistas pra colar braquetes, são muito baratas. Pasta base epasta catalisadora. TT relativamente bom depende do rigor da espatulação e do meio ambiente. É meio “esfarelenta” para utilizar. Problemas: incorporação de bolhas de ar durante a manipulação, diminuição das propriedades mecânicas, operador não possui controle sobre o tempo de trabalho. Contra indicadas em posteriores. Em cúspides fraturavam e desgastavam. 
Compósitos fotoativados por luz ultravioleta: (comprimento de onda = 340-380 nm) altamente carcinogênica. Os primeiros dentistas que começaram a usar tiveram problema de câncer devido a alta exposição a essa luz. Pouca profundidade de polimerização. Diminuição das propriedades físicas e mecânicas. Efeitos deletérios aos olhos e pele. Aí que surgiu a técnica incremental.
Compósitos fotoativados por luz azul: energia luminosa = comprimento de onda. 
Vantagens: 
Preparo conservador limitado a remoção da lesão cariosa
Restauração estética
Reforço do remanescente dental
Facilidade de reparo (fratura pedaço da restauração, não precisa trocar)
Custo inferior comparado às restaurações indiretas
Desvantagens:
Contração de polimerização
Desgaste
Maior custo
Sensibilidade técnica
Durabilidade da adesão 
- Composição:
Matriz orgânica
Partículas inorgânicas
Agentes de união
MATRIZ ORGÂNICA: 
Proporciona “corpo” – estrutura
Proporciona COR ao material 
1) 
1. MONÔMEROS
2. SISTEMAS DE INICIAÇÃO: 
3. INIBIDORES
2)
4. Modificadores de cor
PARTÍCULAS INORGÂNICAS – proporcionam reforço ao material
Quartzo
Sílica coloidal
Partículas de vidro
Vantagens: 
Aumenta as propriedades mecânicas
Baixo coeficiente de expansão térmica linear
Reduz a contração de polimento
É relativamente mais inerte que a resina
Limitações:
Rugosidade
Influencia no brilho e polimento superficial
Dificulta a passagem de luz
AGENTES DE UNIÃO – unem quimicamente as partículas inorgânicas à matriz orgânica
Silano
Vantagens:
Transmissão homogênea de tensões mastigatórias entre matriz e carga
União de partículas de carga à matriz orgânica
Aumenta estabilidade hidrolitica e de cor ao longo do tempo
Limitações:
Passível de hidrolise
Aumenta as tensões de contração de polimerização 
- Classificação:
1) quanto ao tamanho das partículas (macroparticulas, micropartículas, hibridas e micro-hibridas e nanoparticuladas)
2) quanto ao escoamento ∕ viscosidade do compósito (baixo, médio e alto)
3) quanto a forma de ativação (químico, luminoso e químico + luminoso)
RESINA FOTOATIVADA
Possibilitam ao profissional uma inserção do material em pequenas porções, com diferentes opções de cores e minimizando assim, a tensão de contração de polimerização
Proporcionam ao profissional um tempo de trabalho mais controlável, embora sejam sensíveis a luz ambiente, que pode acelerar a reação de polimerização e dificultar o manuseio do material
- Propriedades biológicas:
BIOCOMPATIBILIDADE:
Monômeros
Iniciadores
Diluentes e aditivos residuais
(dependem do nível de polimerização do compósito)
- Propriedades físicas:
Grau de conversão – nunca é completo
Contração de polimerização – é a principal problemática relacionada as resinas compostas
SORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE = qualquer material instável + meio liquido ∕ aquoso
	SORÇÃO
	SOLUBILIDADE
	Efeito deletério na estabilidade de cor
	Biocompatibilidade do material cria + espaço interno para a ocorrência de sorção
	Diminuição da resistência ao desgaste
	
	Plasticização(amolecimento) da matriz orgânica (expansão) 
	
	Degradação hidrolitica do material
	
- RADIOPACIDADE:
As primeiras resinas não apresentavam radiopacidade (quartzo ou sílica coloidal)
A incorporação de partículas vítreas proporcionaram radiopacidade aos compósitos
Importância: detecção de caria sob uma restauração
 Detecção da distancia da restauração em relação a câmara pulpar
 Detecção das dimensões das restaurações 
- COR:
Percepção da cor fonte de luz, objeto, detector percepção consciente da cor
Dimensões da cor: MATIZ (cor)
 CROMA (saturação)
 VALOR (brilho)
Matiz: família da cor, 4 matizes: 
A (marrom)
B (amarelo)
C (cinza)
D (vermelho)
Croma: saturação de um determinado matiz (intensidade de cor)
Valor: é a dimensão acromática da cor (quantidade de preto e branco em um objeto)
Opacidade ∕ Translucidez: as redinas atuais possuem diferentes opacidades para compor a policromia natural dos dentes
- Propriedades mecânicas:
Resistência à compressão
Resistência a flexão e modulo de elasticidade
POLIMERIZAÇÃO
A contração da resina é a principal limitação do material. Toda vez que o material é polimerizado, eles vão se aproximar e o material vai contrair. Redução volumétrica (quanto o material diminuiu) e tensão ou stress de contração (força com que esse material se contrai). A contração volumétrica é contornada de forma relativamente fácil coma técnica de resina, o maior problema é o stress de contração. Hoje, o stress de contração é o maior problema que se tem com resina. 
- Stress de contração: tensões produzidas na interface adesiva devido a contração volumétrica. Quando o material está livre, quando polimeriza contrai pro centro, se estiver aderido a parte aderida não vai contrair e a face livre virá em direção a face aderida. Se colocasse o incremento em paredes opostas a face livre é que vai contrair, porém se a contração for muito alta existe o ponto limite onde a contração pode ser maior do que a adesão da dentina e então há o descolamento (rompe a união do adesivo) – isso só acontece quando tem duas interfaces unidas. 
Consequências clínicas: redução da resistência da união, perda do selamento, infiltração marginal, acúmulo de tensões (pode causar trinca no esmalte), sensibilidade pós operatória e maior pigmentação. 
Recentemente surgiu no mercado resinas a base de silurano, e o processo de polimerização deste não é por aproximação, na ponta de cada molécula tem um anel. É uma resina com cargas de quartzo e hoje não se sabe qual será o resultado disso. Somente para dentes posteriores. Adesivo próprio do produto. 
- Técnica incremental e fator C: fator C ou fator de configuração cavitária – dependendo da cavidade que será restaurada o fator C pode ser maior ou menor; quantas faces ficam aderidas e quantas áreas livres terão. Quanto menor for a área livre, maior o risco de ter o rompimento da interface. Quanto maior o número de faces aderidas, maior o fator de configuração cavitária. Número de faces livres∕número de faces aderidas. 
Quando vai restaurar uma cavidade classe I se utiliza a técnica incremental, no fundo se utiliza um incremento em diagonal ∕ obliquo para ter uma maior superfície livre. 
Colocar o incremento seguindo a anatomia da vertente das cúspides, um de cada vez. Como a resina só vai tomar presa depois de fotopolimerizar o tempo de trabalho é longo.
Quando for uma classe II, primeiro transformar em classe I, fazer primeiro as fazes proximais com incrementos colocados de forma oblíqua. 
Cavidades muito profundas quando tem a utilização de material base, colocar os incrementos, e um incremento mais delgado de esmalte.
Depois que a restauração estiver feita, se utiliza o papel carbono para verificar se a restauração não ficou alta.
Acabamento
Polimento: lixas, discos...
- Restauração direta em dentes posteriores: se utiliza tira de poliéster para proteger os dentes vizinhos durante a aplicação de ácido. 
Matriz e anel 
Cunha por lingual para proteger as papilas. 
Nunca colocar matriz na M e D ao mesmo tempo
Quando realizar restauração classe II muito profunda é necessário fazer uma radiográfica interproximal
- Propriedades óticas – Cor: 
 Cor
Engenharia da cor
Física, psicofísica, psicologia, filosofia e álgebra
Percepção da cor: fonte de luz, objeto, detector percepção consciente da cor
Componentes que interferem na identificação da cor luz é a fonte primária da cor
Nós observamos aquilo que o objeto não absorve, o que ele reflete.
Preto todas as cores são absorvidas
Branco todas as cores são refletidas
- Opacidade e translucidez: opaco não permite a passagem de luz, translucidez permite um certo grau de passagem de luz, transparente permite passagem de toda luz
- Escolha de cor: utilização de mais de uma cor de resina (policromatismo dental)
Dente deve estar limpo e úmido
Luz natural, preferencialmente
Guardar a escala em um pote com água
Antes do isolamento absoluto do campo (o isolamento desidrata o dente, contraste com a borracha)
Divisão do dente em três terços (terço cervical tem mais esmalte e por esse terço pode escolher a cor da dentina – faz uma bolinha pequena e coloca no terço cervical e amassa, polimeriza e joga um jato de água para testar as cores no próprio dente)
Não devemos ficar olhando por muito tempo sem escolher a cor
A cor a ser utilizada na dentina pode ser obtida no terço cervical
A cor de esmalte pode ser observada nos terços médio e incisal
Se acostumar a trabalhar com determinadas marcas
Se utiliza para dentes posteriores: microhíbridas, nanohíbridas, nanoparticuladas
FOTOATIVAÇÃO E UNIDADES FOTOATIVADORAS
Dos fundamentos à aplicação clínica
O aparelho fotoativador, chamado de fotopolimerizador, produz a luz azul e faz a resina tomar presa. 
Mudança de paradigma na odontologia restauradora
ADVENTO DOS MATERIAIS ADESIVOS
Preserva tecido sadio, cavidade se restringe apenas a remoção da cárie
Estética
Histórico:
1973 – Resinas quimicamente ativadas
Adaptic (Dentsply)
Concise (3M)
2 pastas que são misturadas. Nem sempre conseguia bons resultados.
Problemas:
Falta de controle do tempo de trabalho pelo operador
Necessidade de manipulação (pasta-pasta)
Tendência a pigmentação escurecimento marginal
Reação de polimerização lenta
Alta contração de polimerização (fratura, microtrinca, problemas na união)
Limitação estética (cor e textura)
Alta rugosidade superficial e difícil polimento
1973 – Resinas compostas ativadas por luz ultravioleta (Buonocore, Davilla)
VANTAGENS 
Controle do tempo de polimerização
Melhores propriedades físicas
Maior estabilidade de cor 
Menor porosidade
Apesar disso a luz UV é prejudicial à saúde, limita profundidade de polimerização, aparelhos tinham curta vida útil
1980 – Unidades fotoativadoras por luz visível 
A partir dai foram se desenvolvendo novos materiais e aparelhos para ter melhores condições
Unidades fotoativadoras:
Efetividade de polimerização
Segurança à saúde do profissional, auxiliar e pacientes
Aperfeiçoamento tecnológico das tradicionais lâmpadas
Desenvolvimento de alternativas adicionais de fotoativação
Existe ainda um risco para a visão do cirurgião-dentista, risco de descolamento de retina se o profissional olha sempre para a luz. Alguns fotopolimerizadores vem com uma plaquinha laranja, para que se possa olhar indiretamente o fotopolimerizador. 
Fundamentos físicos da fotoativação
Luz visível e tods as irradiações físicas – espectro eletromagnético
Ondas eletromagnéticas – comprimento de onda e frequência – propriedades e características
↑ comprimento de onda (nm) ↓ (...)
A luz visível está compreendida entre o espectro entre 400 nm. A luz é refletida, e as demais cores são absorvidas. 
O espectro da luz visível:
Irradiação de luz é designada em mW∕cm²
Luz azul
Intensidade luminosa, densidade de potencia ou irradiancia – quantidade de fotos emitidos por uma fonte de luz
Características gerais:
Potência
Quantidade de fótons emitidos por segundo – relacionado a fonte emissora de luz. Unidade: mW
Irradiância
Razão entre potência e área da ponteira do aparelho
Unidade: mW∕cm²
Irradiância diminui com a profundidade! Resultado da absorção, reflexa e espalhamento da luz
Irradiância mínima: 400 mW∕cm² (fotoativação direta)
Densidade de energia ou dose
Intensidade luminosa X Tempo de exposição Energia total ou densidade de energia
Considerando 2 mm de espessura de incremento:
A – intensidade de 400 mW∕cm² + fotoativação por 40-60s= 16 – 24 J∕cm²
B intensidade de 600mW∕cm² + fotoativação por 30s= 16 – 29 J∕cm²
Fabricantes: Tempo de exposição¿ ou Densidade de energia¿
Polimerização dos materiais resinosos
Reação de polimerização: conversão dos monômeros em polímero, via radicais livres
O número de radicais livres e a proporção em que são formados constituem um fator importante na reação de polimerização pois o grau de conversão depende da formação destas moléculas
Grau de conversão é a medida percentual das ligações insaturadas de carbono queradas em ligações saturadas (covalentes simples)
Contração volumétrica de polimerização é redução do volume livre da amostra. Depende da fração de volume de partículas e do tipo de monômero. Ex: BisGMA 5,2% e TegDMA 12,5%
Sistemas de ativação
Ativação química, fotoativação, termoativação
Ativação química: resina quimicamente ativada: pasta-pasta = manipulação; instabilidade de cor; não há controlede tempo; instabilidade de cores.
Fotoativação: luz azul: ativador; canforoquinona: fotoiniciador; dimetilaminoetilmetacrilato: coiniciador; requerem o emprego de unidades para fotoativação.
Termoativação: Polimerização adicional utilizando calor ou pressão ou ambiente inerte. (banho maria, autoclavagem); melhora as propriedades físicas e mecânicas das resinas quando aplicadas indiretamente.
Agentes fotoiniciadores
FOTOINICIADOR: molécula que absorve luz e gera direta ou indiretamente compostos reativos na forma de radicais livres
Canforquinona – indireta, requer um coiniciador para que o processo de polimerização seja desencadeado
Faixa de absorção 450 – 490 nm, pico máximo de 470 nm. Coloração amarelada
COINICIADOR: agente redutor que interage 
FOTOINICIADOR:
PPD (fenil-1,2 propanodiona) pico em 410nm
Gera radicais livres de forma direta, pela clivagem da ligação insaturada do carbono, não dependendo de iniciador. Algns aparelhos não emitem espectro de luz capaz de fotoativa-lo
Lucirin TPO
Espectro de emissão do aparelho
O aparelho fotopolimerizador utilizado deve ser compatível com o fotoiniciador utilizado pela resina composta
Unidades fotoativadoras
Fotoativadores por luz halogena
Arco de plasma
Laser
LED
Fotoativadores por luz halógena
Componentes
Lâmpada halógena de quartzo-tungstênio
Filtros
Refletor
Ventilador
Condutor de luz
Fotopolimerizadores do tipo pistola
Como prolongar o tempo de vida útil dos fotopolimerizadores¿
Manutenção e cuidados com os aparelhos fotoativadores
Radiômetro para aferição
Limpeza
Aguardar o tempo de resfriamento
Fazer intervalo de utilização
Inspecionar o filtro (trincas, fraturas)
Evitar queda
Substituição da lâmpada
VANTADENS:
Custo acessível
Amplo espectro de emissão 
LIMITAÇÕES
Emissão de calor – sistema ventilação (ruído)
Diminuição da irradiancia com o tempo
Vida útil curta dos componentes (lâmpada 50-80)
Opacificaçao do bulbo
Bulbo escurecido
Refletor degenerado
Técnicas de fotoativação
Convencional
Técnicas de fotoativaçao lenta e gradual
Técnica do pulso tardio
Técnica de inicio lento
Técnica transdental
Convencional: uso de radiação uniforme e continua em um interalo com intensidade luminosa constante,
Que intensidade de luz e tempo de exposição¿ densidade de energia entre 16 e 24J∕cm²
Que distancia deve ser mantida a extremidade da potnteira¿ masis próxima possível sem tocar no material
Como devo aplicar a luz¿ aplicação fixa ou múltiplas aplicações de acordo com a ponteira e área
Qual deve ser a espessura dos incrementos¿ 2mm
Cor – quando mais escura∕opaca a resina menor a velocidade e profundidade de polimerização 
Temperatura – as resinas devem estar em temperatura ambiente para uso. Resfriamento tarda a polimerização
Aplicação de luz por um período continuo
Técnicas de fotoativaçao lenta e gradual
- técnica do pulso tardio- inicialmente efetua-se a polimerização por um curto período de tempo com baixa intensidade. Após o intervalo de alguns minutos, completa-se a fotoativaçao com mais intensidade e mais tempo
- técnica de inicio lento: polimerização em rampa (intensidade eleva gradualmente) ou pelo método de degrau (intensidade aumenta de baixa para alta), em ambos a radiação tem baixa intensidade no inicio e é aumentada até atingir uma intensidade mais alta
- técnica transdental: ponteira em contato com a estrutura dental e a luz necessita atravessar para atingir a resina
técnica de inserção incremental:
A resina deve ser aplicada ao dente em incrementos de no máximo 2mm
Os incrementos devem unir o menor numero de paredes possível
Os incrementos não devem unir paredes opostas
Fator de configuração cavitária
Fator C calcula a tensão gerada nas cavidades
Fator C classe I= 5∕1
Quanto maior, pior
Dependência do tamanho da restauração e condição da estrutura remanescente (resistência do dente diminui com a contração)
Tensao
T=A.DxMod.Elast.
HIDROCOLÓIDES
São materiais utilizados para moldagem.
- Procedimentos clínicos
Chegada do paciente – exame clínico – planejamento do caso – MOLDAGEM – tratamento restaurador – controle e manutenção
Moldagem:
“Ato de reproduzir em negativo uma determinada superfície.”
“Cópia negativa do arco dental e tecidos circunjacentes.”
Molde:
Para confeccionar um modelo de estudo ou de trabalho.
- Materiais de moldagem:
1) Moldagem do paciente
2) Obtenção do molde (reentrância saliência)
3) Vazamento do gesso (diminui a chance de bolhas)
4) Modelo de gesso
- Requisitos:
Obter modelos precisos para otimizar o resultado final
Ter fluidez (para escoar, preencher todas as reentrâncias)
Ter viscosidade suficiente (não pode ser muito fluido para se manter no interior da moldeira
Transforma-seem um sólido borachóide ou rígido
Não distorcer ou rasgar (resistência adequada)
Manter-se dimensionalmente estável (precisão no uso clínico)
Permitir replicação e desinfecção
Ser biocompatível
Bom custo benefício (materiais, equipamentos e tempo de processamento)
Ter odor, sabor e cor aceitáveis
Ser compatível com os materiais para modelos
- Exigências de um material de moldagem:
Do paciente:
Tempo de presa curto
Sabor e odor agradáveis
Consistência e textura satisfatória
Possibilidade de moldeira pequena
Remoção fácil
Não tóxico
Do dentista: 
Tempo de trabalho adequado
Fácil utilização com mínimo de equipamento
Hidrofilia compatível com a umidade bucal
Boa qualidade de impressão
Remoção fácil 
Desinfecção fácil
Resistência ao rasgamento
Adequado tempo de armazenamento
- Escolha do material:
 Condições ambientais e características dos tecidos:
Qualidade da moldagem e do modelo
- Materiais de moldagem:
Anelásticos – se deforma plasticamente ocasionando um modelo com alteração dimensional
Hidrocolóides – apresentam elasticidade (reversíveis e irreversíveis)
Elastômeros – superam as qualidades dos hidrocolóides, materiais mais caros
- Classificação:
Mecanismos de presa: Reversíveis (reação física induzida pelo calor. sob calor plastifica. Sob resfriamento solidifica. Ex: Godiva e hidrocolóide reversível - ágar) e Irreversíveis (reações químicas – sem reversão ao estado inicial. Ex: alginato, pasta zinco-enólica, gesso para moldagem, elastômeros)
Propriedades mecânicas: Anelásticos (são rígidos, não podem ser removidos sem fraturar ou distorcer o molde. Ex: godiva, gesso e pasta de OZE) e Elásticos (podem ser esticados ou comprimidos sem deformação permanente) *Mucoelásticos pasta OZE
Aplicação clínica: Áreas retentivas (arcada dentaria – tecidos duros) e Áreas sem retenções (rebordo edentado – tecidos moles)
Composição química: Hidrcolóides e Elastomeros
- Terminologias
Solução – uma fase visível. Ex: água e açúcar
Suspensão – duas fases visivelmente distintas. Partículas solidas em um liquido. Ex: água e areia
Emulsão – duas fases liquidas distintas. Ex: água e óleo
- Conceitos:
Colóide é uma mistura heterogênea de duas fases, onde estas não são prontamente diferenciadas. Pode existir como um líquido viscoso (SOL) ou um líquido semi-sólido 9GEL)
Hidrocolóide é um colóide no qual as partículas encontram-se suspensas em água.
- Transformação do Sol em Gel:
Estado coloidal= fase dispersante + fase dispersa – águae moléculas
Sol ↔ Gel (reversível – térmico)
Sol Gel (irreversível – químico)
Estado Gel – estado semi-sólido, aglomeração da fase dispersa formando cadeia de fibrilas (Micelas)
Geleificação – reação de presa
- Resistência do Gel:
Rigidez e resistência concentração do hidrocolóide
↑ resistência – adição de modificadores. Ex: conteúdo de carga
Escoamento – altera o equilíbrio na formação da rede. (dispersante x estrutura fibrilar)
Temperatura – não afeta a resistência do gel irreversível
- Efeitos dimensionais:
Gel com conteúdo normal de água - embebição aumenta o volume
Com sinérese reduz o volume
Significado clínico: modelos imprecisos
- Tipos de hidrocolóides:
Hidrocoloides irreversíveis – algenato, 
Hidrocoloides reversíveis – ágarHIDROCOLÓIDES REVERSÍVEIS
- Conceito:
Gel que se transforma em Sol e depois retorna ao Gel Material com hidrocolóide reversível (utilizado mais em laboratório de prótese)
Temperatura ambiente agua a 100 graus C a 10 ou 15 min
Antes de levar em boca a moldeira tem que ser resfriada
- Vantagens:
Hidrófilo (85% de água)
Baixo custo do material
Bom escoamento e fidelidade de reprodução (25um)
Facilidade de remoção do modelo
- Desvantagens:
Necessidade de equipamentos
Instabilidade dimensional após infecção do molde
Risco de vazamentos múltiplos
Baixa resistência a ruptura
Difícil controle de biossegurança
- Duplicação
- Apresentação comercial:
Bisnaga, seringa, 
- Composição
- Manipulação:
Liquefação do gel
Inserção na moldeira
Manutenção do gel em estado fluido
Resfriamento do material
Emprego do equipamento
- Precisão:
Tem excelente reprodução de detalhes
HIDROCOLOIDES IRREVERSIVEIS
- Conceito:
Alginato; surgiu como substituto do ágar
Originado do anidro-B-d-ácido manúrico ou ácido algínico (extraído de algas marrons)
Material de moldagem mais utilizado: facilidade de manipulação
- Composição:
Alginato solúvel 
Fosfato de sódio
Sulfato de cálcio
Terra diatomácea
Óxido de zinco
Fluoreto de potássio ou de titânio
- Apresentação comercial:
Em forma de po, embalados em:
Latas ou potes
Envelopes
Envelopes individuais
Embalagens com atmosfera interior modificada umidade reduzida menor probabilidade de alterações
Tratamentos das partículas do pó com substâncias químicas (glicóis) Ex: Jeltrateplus – L.D. Caulk
- Armazenagem:
Condições de baixa umidade
Temperatura amena
Avaliar o prazo de validade
Após a temperatura do pacote, transferir o conteúdo para um pote hermeticamente fechado
- Reação de geleificação:
Reação extremamente rápida (não permitiria a manipulação)
Adição de retardador (ex: fosfato trissódico)
Reagem preferencialmente com o sulfato de cálcio
Estrutura do gel final: emaranhado de reder de fibrilas
- Tempo de geleificação:
Tempo de trabalho parte do tempo de geleificaçao, necessário para preparar o material, preencher a moldeira e efetuar a moldagem
Tempo de geleificação é o tempo compreendido do inicio da espatulação até o momento de elasticidade máxima do material
- Classificação:
Tempo de presa
Tipo I (presa rápida) 1-2 min
Tipo II (presa normal) 2-4 min a 23 graus C
- Manipulação:
Considerar o tipo de moldeira
Agitar a embalagem para misturar o pó
Esperar 1 min para o pó assentar
Risco à saúde (evitar inalação do pó)
Poeira com partículas entre 3 a 20um
Uso de produtos Dustfree
*Seleção das moldeiras:
Moldeiras de estoque devem proporcionar retenção do material
Cera pode ser utilizada para estender a cobertura da moldeira
Seleção de moldeiras: deve ter uma espessura mínima de 3mm de alginato entre moldeira e os tecidos a serem moldados
O alginato deve recobrir toda moldeira
Proporcionar pó e água seguindo as instruções do fabricante
Facilitar a espatulação colocando o pó sobre a água – tempo recomendado: 45 a 60 segundos
Em dias quentes: utilizar água gelada para retardar a velocidade de geleificação (principal método de controle profissional do tempo de presa)
Massa lisa e cremosa que não se solta da espátula quando levantada da cuba
Remoção – tempo de geleificação (2,5-5min) + 1,3 minutos após adquirir consistência elástica
Tratamento do molde
- Desinfecção do molde
Aspersão ou imersão solução desinfectante
Ex: hipoclorito de sódio (diluição 1:10)
Seguir instruções do fabricante (não ultrapassar 10 min)
Também pode-se empregar iodofórmio ou fenóis sintéticos
Presença de desinfetantes no pó – Ex: acetato de clorexidina, composto quaternário de amônio, jeltrateplus
- Manipulação e aplicação:
Lavar em agua corrente
Considerar armazenagem em umidade relativa 100% antes do vazamento do gesso
Obtenção do modelo o mais rápido possível (vazamento)
Separar o modelo do molde após 30-60 minutos (evitar dissolução e abrasão da superfície do gesso – contato com o gesso de 30-60min)
- Controle do tempo de geleificação
Alteração da proporção agua pó
Alteração do tempo de espatulação
Redução da resistência ao rasgamento e ou elasticidade
- Vantagens:
Custo reduzido
Facilidade de manipulação
Hidrófilo
Sabor e aroma agradáveis
Pode ser usado com moldeiras de estoque
Reduzida resistência à ruptura
Reprodução limitada de detalhes
Instabilidade dimensional (sinérese e embebiçao)
Necessidade de vazamento imediato
Impossibilidade de múltiplos 
- Possíveis problemas:
Tempos de trabalho e ou presa inadequados
Temperatura da agua utilizada
Espatulação incompleta
Diminuição da proporção pó líquido
Armazenagem inadequada do pó
Alteração da qualidade do pó (validade)
- Distorção:
Remoção prematura do molde
Remoção lenta do molde
Vazamento tardio com gesso
Alterações dimensionais (equilíbrio da agua)
Movimento da moldeira na boca durante geleificação
- Técnicas de moldagem combinada:
Associação de dois materiais de moldagem – Alginato elastômeros
Ex: alginato e poliéster ou alginato e polissulfeto
Vantagem – redução de custo
- Duplicação de modelos:
Ambos hidrocolóides são empregados para duplicação de modelos em laboratório
- Tradidionalmente:
Alginato = pó + líquido
Existem ainda (pouco comuns):
forma de sol + água (sem fonte de cálcio) 
Pasta – pasta
- Biocompatibilidade:
Nenhuma reação química ou alérgica aos hidrocoloides foi registrada
Efeito colateral – possibilidade de injuria térmica com o uso do agar
A inalação das partículas de po pelos profissionais pode causar silicose (fibrose pulmonar)
- Estabilidade dimensional: 
Expostos ao ambiente pode sofrer sinérese CONTRAÇÃO
Imersão em água – embebição EXPANSÃO
Preservar em umidade relativa 100%
Melhor jeito de preservar o molde 
Vazamento imediato!
- Temperatura e umidade de armazenamento:
São os principais fatores que afetam a vda útil dos alginatos
Embalagens menores
Potes hermeticamente fechados
Data de validade
- Material granuloso:
Espatulação inadequada e ou prolongada
Geleificação deficiente
Relação água pó reduzida
- Rasgamento:
Espessura inadequada
Contaminação pela umidade
Remoçao prematura da boca
Movimento brusco de torção
Espatulação prolongada
- Poros (bolhas de ar):
Geleificação inadequada, dificultando o escoamento
Incorpoção de ar durante a espatulação
Poros irregulares: umidade ou resíduos
- Modelo de gesso rugoso ou pulverulento:
Limpeza inadequada do molde
Excesso de agua deixado no molde
Remoção prematura do molde
Gesso em contato prolongado com o alginato
Manipulação inadequada do gesso
GESSO
- Gipsita
Gypsum: do grego (cozinhar)
Mineral versátil, estável, baixo custo
Rocha sedimentar com formação cristalina
Quimicamente: CaSI4 2H2O – sulfato de cálcio diidratado
Gipsita material macio, de baixa dureza
A apresentação é em pó – sacos maiores ou menores
- Gesso:
O gesso acelera a presa do alginato
Quimicamente 
- Propriedades desejáveis de um material para modelo:
Alta resistência mecânica e dureza
Reprodução precisa de detalhes
Inerte aos materiais associados
Estabilidade dimensional elevada
Cor contrastante
Baixo custo e fácil manuseio
Compatibilidade com materiais de moldagem
Gipsita é desidratada para virar o gesso o sulfato de cálcio desidratado a 110-130 graus vira gesso
Tipos de partículas:
Beta – hemiidratado (obtido por processo rudimentar – caldeira a céu aberto)
Gama – hemiidratado (autoclave)
Gama – hemiidratado modificado
Partículas:
Beta hemiidratado: aquecimento em caldeira exposta ao ar
Gama hemiidratado: aquecimento sob pressão e vapor (autoclave)
Gama hemiidratado modificado: desidratado com succinato de sódio em autoclave
Diferenças entre as partículas:
Química: ambos são sulfado de cálcio hemiidratado
Física: Beta cristais porosos de formato irregular – consome mais água
 Gama cristais densos de formato mais regular – consome menos água
Classificação e tipos de gesso:
Tipo I: gesso para moldagem

Outros materiais