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Trabalho APS Genebaldo Dias Freire educação ambiental (água)

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UNIP – Universidade Paulista
Engenharia – Ciclo Básico
	Wesley xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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	Renan xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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	Vade xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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	Igor xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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	Carlos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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Campinas 201x
Atividades Práticas Supervisionadas – APS
Água
Trabalho apresentado a Universidade Paulista UNIP do curso de Engenharia Ciclo Básico para avaliação na disciplina de Atividades	Práticas Supervisionadas - APS
Orientador (a): Prof.ª xxxxx
Campinas 201x
Sumário
Introdução
A quantidade de água disponível nos dias de hoje em todo o planeta é praticamente a mesma desde que o mundo ganhou forma definitiva. Embora a quantidade de água permaneça a mesma, está água tem distribuição e utilização diferentes do que eram 500 milhões de anos atrás.
Além da quantidade, a qualidade das águas também sofre alterações em decorrência das causas naturais e antrópicas, ou seja, causadas pelo modo de viver do homem e do modelo de desenvolvimento econômico intensivo em recursos naturais.
As disponibilidades hídricas desiguais por regiões e as concentrações urbanas, além de afetarem o consumo per capita fazem com que a qualidade da água para o consumo humano (água potável) se deteriore com o tempo, devido aos impactos provocados pelo homem, transformando-se numa das maiores questões ambientais do momento. A sociedade humana está sendo empurrada por padrões de consumo insustentáveis, impostos por modelos de desenvolvimento insanos, tornando-se mais injusta e desigual. Em decorrência, agravaram a crise ambiental, produzindo mudanças indesejáveis tais como alterações climáticas, desflorestamento, perda de solo, extinção de espécies e de diversidades de ecossistemas, poluição, escassez de água, entre outras. Produzindo assim, um mundo que nenhum de nós deseja. Frente aos grandes avanços científicos e tecnológicos, a humanidade experimenta um grande desafio, à sua sustentabilidade.
Dentro desse contexto, o que se pretende com a elaboração desse trabalho é mostrar um quadro bastante claro sobre a poluição da água no Brasil e o mau uso da mesma, para que se possa promover um processo de educação ambiental, através de métodos que serão determinados no decorrer do trabalho e que levarão em consideração as características socioambientais.
18
Referência Bibliográfica
“A perda do equilíbrio ambiental, acompanhada de erosão cultural, injustiça social, econômica e violência, como corolário da sua falta de percepção, do seu empobrecimento ético e espiritual, também, fruto de um tipo de Educação que “treina” as pessoas, para serem consumidores úteis, egocêntricos e, ignorar as consequências ecológicas dos seus atos”. (Dias,2010)i
Os textos a seguir tiveram embasamento nos textos disponíveis nos sites: http://noticias.uol.com.br,	http://www.brasilescola.com,	http://censo 2010.ibge.gov.br/em/, http://www.folha.uol.br, http://www.clareando.com.br, http://www.estudafora.org.br, http://www.suapesquisa.com, e do livro Educação Ambiental Princípios e Praticas, 9ª edição, de Genebaldo Dias Freire.
Nos textos os autores abordam praticas essenciais que devem ser adotadas por parte da sociedade afim de melhorar o quadro do uso da água, trazendo informações sobre como este recurso é utilizado em vários setores, a necessidade de se preocupar com o nível de utilização e tópicos para colaborar com o uso racional do mesmo.
i Referência extraída do livro: Educação Ambiental Princípios e Praticas, 9ªe.d de Genebaldo Dias Freire
Disponibilidade no Planeta
Do total existente na Terra (1.380.000 km³), 97,3% é água salgada e apenas 2,7% água doce.
Da água doce disponível na terra (37.000 km³), 77,20% encontra-se em forma de gelo nas calotas polares (28.564 km³), 22,40% corresponde a quantidade de água subterrânea (8.288 Km³), 0,35% se encontra nos lagos e pântanos (128 km³), 0,04 % está presente na atmosfera (16 Km³) e apenas 0,01% da água doce estão nos rios (4 km³). A disponibilidade renovável de água doce nos continentes pode ser estimada em porcentagens conforme abaixo:
ÁFRICA: 10,00 %
AMÉRICA DO NORTE: 18,00 % AMÉRICA DO SUL: 23,10 % ASIA: 31,60 %
EUROPA: 7,00 %
OCEANIA: 5,30 %
ANTÁRTIDA: 5,00 %
A provisão de água doce está diminuindo a nível mundial. Uma pessoa em cada cinco não terá acesso à água potável. A água é cada vez mais um bem escasso no planeta e notadamente em nosso país. Seu volume total não está se reduzindo, porque não há perdas no ciclo de evaporação e precipitação; o que caracteriza a escassez é a poluição. Muito se fala em falta de água e que, num futuro próximo, teremos uma guerra em busca de água potável.
A água dos continentes concentra-se praticamente nas calotas polares, glaciais e no subsolo, distribuindo-se a parcela restante, muito pequena, por lagos e pântanos, rios, zona superficial do solo e biosfera. A água do subsolo representa cerca de metade da água doce dos continentes, mas a sua quase totalidade situa-se a profundidade superior a 800 m. A biosfera contém uma fração muito pequena da água dos continentes: cerca de 1/40.000. A quase totalidade da água doce dos continentes (contida nas calotas polares, glaciais e reservas subterrâneas profundas) apresenta, para além de dificuldades de utilização, o inconveniente de só ser anualmente renovável numa fração muito pequena, tendo-se acumulado ao longo de milhares de anos.
Em todo o mundo, domina uma cultura de desperdício de água, pois ainda se acredita que ela é um recurso natural ilimitado. O que se deve saber é que apesar de haver 1.380.000 km³ livre na Terra, segundo dados do Ministério Público Federal, nem sequer 1% desse total pode ser economicamente utilizado, sendo que 97% dessa água se encontram em áreas subterrâneas, formando os aquíferos, ainda inacessíveis pelas tecnologias existentes.
Disponibilidade no Brasil
O Brasil é um país privilegiado com relação à disponibilidade de água, detém 53% do manancial de água doce disponível na América do Sul e possui o maior rio do planeta (rio Amazonas). Os climas equatorial, tropical e subtropical que atuam sobre o território, proporcionam elevados índices pluviométricos. No entanto, mesmo com grande disponibilidade de recursos hídricos, o país sofre com a escassez de água potável em alguns lugares. A água doce disponível em território brasileiro está irregularmente distribuída: aproximadamente, 72% dos mananciais estão presentes na região amazônica, restando 27% na região Centro-Sul e apenas 1% na região Nordeste do país.
Outro fator agravante é a ausência de saneamento básico nas residências da população brasileira. Atualmente, 55% da população não têm água tratada nem saneamento básico. Políticas públicas devem ser desenvolvidas para reverter esse quadro. Pesquisas indicam que para cada R$ 1,00 investido em saneamento, o governo deixa de gastar R$ 5,00 em serviços de saúde, ou seja, são investimentos que proporcionam qualidade de vida para a população e economia aos cofres	públicos em curto prazo. A contaminação das águas no Brasil aumentou cinco vezes nos últimos dez anos e o problema pode ser constatado em 20 mil áreas diferentes do país. Estes são apenas alguns dos pontos presentes no relatório “O Estado Real das Águas do Brasil”, lançado em Brasília pela Defensoria da Água, Cáritas e UFRJ.
O Relatório revela que a contaminação avança muito rápido num espaço de tempo considerado curto. Se a poluição das águas quintuplicou em 10 anos, as perspectivas ainda estão longe de ser consideradas positivas. Se a contaminação continuar no ritmo em que está, nos próximos dez anos a situação
será realmente muito crítica. O informe quer chamar a atenção para isso, para o que estamos fazendo com a água, o nosso principal bem público.
O Brasil passou a viver, a partir de 2014, osprimeiros grandes focos daquilo que pode ser a maior crise hídrica de sua história. Algo que está colaborando com a poluição para uma possível extinção da nossa água potável. Com um problema grave de seca e também de gestão dos recursos naturais, o país vem apresentando níveis baixos em seus reservatórios em épocas do ano em que eles costumam estar bem mais cheios. Essa ocorrência, de certa forma, representa uma grande contradição, pois o Brasil é considerado a maior potência hídrica do planeta.
Esse panorama contribui consideravelmente para o problema em questão, haja vista que a exploração dos recursos hídricos da Amazônia é totalmente inviável em virtude dos grandes custos de transporte e também pelos iminentes impactos naturais, que podem comprometer as reservas de água então disponíveis.
Nessas situações apresentadas, estamos em uma época em que devemos fazer o que pudermos para que consigamos economizar o máximo de água potável.i
i Subtítulo elaborado com base no texto do site: http://www.brasilescola.com
Uso e Poluição Industrial
A indústria é responsável por cerca de 25% do consumo de agua no mundo e 18% no Brasil, o setor industrial tem ainda o ônus de ser o maior responsável pela poluição dos mananciais, já que seus resíduos, em muitos casos contem substancias químicas persistentes e difíceis de serem depuradas naturalmente ou tratadas depois de atingirem os corpos d’agua. Por outro lado, é o setor que produz a maior renda por volume de agua utilizada e é o maior responsável pelo consumo de agua nos países desenvolvidos.
A industrialização brasileira começou no século passado, sem nenhuma preocupação com quantidade de agua captada. Essa postura, resultou em altos índices de poluição. Em algumas bacias hidrográficas, a agua se tornou impropria até para o uso industrial, obrigando muitas empresas a implantar sistemas de tratamento da agua captada para poder utiliza-la, como no Alto Tietê, Região Metropolitana de São Paulo.
A partir dos anos 80, surgem movimentos da sociedade civil, fazendo com que as autoridades encarregadas do controle ambiental começassem a estabelecer e cobrar padrões para que os efluentes industriais possam ser devolvidos aos rios, tornando necessário investimentos das empresas em tratamento de efluentes. Porem estes não foram suficientes para acabar com a poluição industrial.
Em 1997, foi criada a lei das águas, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SNGRH). O novo arcabouço legal institui a gestão dos usos da agua por bacias hidrográficas e a geração de recursos financeiros a serem empregados prioritariamente na própria bacia, por meio da cobrança pelo uso da agua onde há conflitos ou escassez.
A principal consequência da poluição das aguas para a indústria é financeira. Quando uma bacia perde qualidade ambiental, o custo do tratamento da agua aumenta, o que é acompanhado pelas tarifas públicas. Em São Paulo, onde metade dos municípios é abastecida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), conforme a tarifa foi subindo, entre 1998 e 2004 os volumes de agua para fins industriais captados da rede pública reduziram em 40%, os volumes lançados na rede reduziram 7,2% e o consumo diminuiu 99%.
Algumas dessas industrias passaram a utilizar fontes alternativas, como poços artesianos, outras que dependem da agua como insumo (setores de bebidas e alimentos), acabaram mudando de região. Felizmente, algumas também adotaram práticas de conservação e reuso da agua. Se todas as indústrias brasileiras reutilizassem a agua que compram das concessionárias, liberariam cerca de 1,65 bilhão de litros por dia, suficiente para abastecer constantemente 8,2 milhões de pessoas, além de sentirem as vantagens no bolso.
Entre os diversos segmentos industriais existentes, os mais hidrointensivos são os de papel e celulose, metalúrgico, alimentos e bebidas, têxtil, sucroalcooleiro e petroquímico. A maior parte da agua utilizada nos processos industriais destina-se ao resfriamento, diluição, lixiviação e lavagem, sendo posteriormente devolvidos aos corpos de agua. Cerca de 86% da agua captada para fins industriais são devolvidos como efluente. Esse fato faz com que seja tecnicamente viável para as indústrias, por meio de processos de tratamento e reciclagem da agua, reduzir o consumo e geração de efluentes.
Para mudar totalmente o quadro brasileiro de degradação hídrica, que ainda é muito grave, as ações de racionalização do uso da agua devem continuar, inicialmente, priorizando as bacias hidrográficas com maior concentração industrial, como Alto Tietê, Piracicaba, Capivari, Jundiaí, entre outros. Essas bacias juntas representam cerca de 50% da demanda total de agua para fins industriais no Brasil. No entanto, um plano de racionalização, para ser bem- sucedido e eficaz, deve ter abrangência nacional, pois envolve, além de um grande esforço técnico-financeiro, a mudança cultural de gestores industriais e da sociedade.i
i Subtítulo elaborado com base no texto do site: http://noticias.uol.com.br
Mal Uso no Meio Urbano
Desperdício é a ação pela qual se usa mal, se desaproveita ou se perde uma coisa em grande quantidade. Portanto, quando nos referimos ao desperdício da água estamos indicando um conjunto de ações e processos pelos quais os seres humanos usam mal a água, a desaproveitamos ou a perdemos.
Quando as pessoas desperdiçam algo, negam não só seu valor, mas também expressam uma falta de visão do futuro, já que não estamos conservando o que vamos necessitar para viver. Portanto, desperdiçar água indica falta de clareza sobre a importância fundamental deste valioso recurso para nossa sobrevivência.
O desperdício é ainda mais grave se for considerado que a água não é um bem ilimitado e sua perda pode nos levar a situações críticas de escassez. Devemos lutar contra a escassez e eliminar as situações de desperdício.
A água para consumo humano ou doméstico se utiliza na alimentação, o asseio pessoal e na limpeza da casa e dos utensílios ou roupas, na lavagem de automóveis e na irrigação de jardins. Em 2013, o consumo médio per capita era de 166,3 litros por dia no Brasil, segundo o Sistema Nacional de Informações de Saneamento Básico do Ministério das Cidades. Em Estados como o Rio de Janeiro e o Maranhão, esse índice superava os 200 litros. Mas esta quantidade depende das condições de nossa casa, da instituição ou instalações onde trabalhamos e das atividades que se realizam nelas.
Estima-se que a distribuição do consumo médio diário de água, por pessoa, é aproximadamente a seguinte: 36% na descarga do banheiro; 31% em higiene corporal; 14% na lavagem de roupa; 8% na rega de jardins, lavagem de automóveis, limpeza de casa, atividades de diluição e outras; 7% na lavagem de utensílios de cozinha, e 4% para beber e alimentação.
Consumo
 
Médio
 da
 
Água
4%
8%
7%
36%
14%
31%
Descarga do
 
banheiro
Higiene
 
Corporal
Lavagem de
 
Roupas
Jardinagem
Atividades
 
de
 
Cozinha
Consumo
i
(Gráfico 1)
Como se pode ver, no vaso sanitário se usa a maior quantidade de água, por isto, se deve buscar equipamentos de baixo consumo para que a quantidade de água descarregada por vez seja a menor possível. As pessoas acostumadas a receber diariamente água potável às vezes não percebem seu verdadeiro valor e importância e esquecem que um pequeno vazamento ou o mau estado das instalações sanitárias pode ser origem de um enorme desperdício de água e de perda de dinheiro.
Somando perdas por instalações mal conservadas e maus hábitos, o desperdício relacionado com o consumo doméstico pode ser muito alto se não se adotam medidas corretivas eficientes, tanto nos hábitos como nos processos de manutenção das instalações.
A atividade agrícola é uma grande consumidora de água. Se considera que no mundo se utiliza quase 70% da água dos rios, lagos e aquíferos, razão pela qual seu potencial desperdício é um dos mais graves.
Emocasiões, os sistemas de rega desperdiçam grandes quantidades de água. Se calcula que só chegam à zona de cultivos entre 15% e 50% da água que é extraída para irrigação. Se perde água por evaporação, por absorção e por fugas.
Segundo Dias Freire (2010), o mau uso da água não se caracteriza somente pelo desperdício humano, mas também pelo mau uso dos recursos públicos que por sua vez não são investidos em tecnologia afim de melhorar no tratamento da água.
“Como vimos, legislação para gerenciar os nossos recursos hídricos é o que não falta. Entretanto, já sabemos que não é por falta de leis que as coisas certas não estão sendo feitas, e sim por falta absoluta de competência gerencial matizada com mau uso dos recursos públicos. ” (Dias / 2004)ii
No Brasil os rios mais poluídos se encontram em áreas urbanas. De acordo com o Censo 2010 (IBGE, 2010), a população urbana do País é de cerca de 161 milhões de pessoas, correspondente a 84,4% da população total. Este alto nível de urbanização causa um impacto significativo nos rios que atravessam as cidades, pois somente 42,6% dos esgotos domésticos são coletados e apenas 30,5% recebe algum tratamento. O artigo 3º da Declaração Universal pelos Direitos da Água recomenda: “Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia”iii, porém, a preservação dos recursos hídricos no planeta está comprometida.
Segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado no último dia 12 de março, durante o 6º Fórum Mundial da Água, 80% das águas residuais não são recolhidas ou tratadas e são depositadas com outras massas de água ou infiltradas no subsolo, resultando em problemas de saúde à população, além de danos ao meio ambiente.iv
i Este Gráfico foi elaborado pelo grupo
ii Referência extraída do livro: Educação Ambiental Princípios e Praticas 9ª.edição de Genebaldo Dias Freire
iii Referência extraída do site: http://censo2010.ibge.gov.br
iv Subtítulo elaborado com base no texto do site: http://www.folha.oul.com.br
Água e Sustentabilidade
Oque temos que fazer para salva o planeta? Temos que pensar da seguinte maneira: cada um fazendo a sua parte, a água nunca acabara, desde que seja bem utilizada e bem aproveitada.
Os ecossistemas formam a matriz dos insumos com os quais se produzem os bens e serviços necessários à civilização. Nesse sentido, a sustentabilidade pressupõe a melhora dos resultados ambientais e sociais do crescimento econômico que move e é movido por esse processo. É evidente que os desafios são significativos, e o espaço de ação está justamente no setor produtivo.
No passado não havia ainda uma preocupação com o esgotamento da água, as ideias de sustentabilidade e planejamento não eram levadas em conta (construíam cidades e industrias próximos a córregos e nascentes, e nas industrias, tratar o próprio esgoto também não era uma questão a ser tratada com prioridade).
A água é o recurso ambiental primordial em todos os processos produtivos e atividades humanas, além de regulador dos ecossistemas e componente essencial de cada ser vivo. As questões contemporâneas e futuras relacionadas à água estão na produção de bens e serviços em geral, particularmente na produção de alimentos. As reservas hídricas são utilizadas a taxas crescentes, em atendimento às demandas da sociedade.
Os avanços obtidos na produção de alimentos desde a década de 1950, período em que a população mundial dobrou, seriam inviáveis sem o uso intensivo da água. No Brasil e no mundo a agricultura irrigada responde por volta de 60% da demanda total de água. Para continuar a alimentar o mundo, é inviável promover o chamado “uso responsável da água”, com sistemas de irrigação, cultivo, produção e processamento de menor uso hídrico, dentro de um comprometimento voluntário com a qualidade, a disponibilidade e a governança da água nas bacias hidrográficas que os sustentam. A ideia daqui em diante não está mais focada em criar mais regulação governamental, o que costuma onerar a produção e desestimular o livre empreendedor.
Ações voluntárias, proativas e verificadas por terceira parte de forma independente, com auto regulação privada, parecem ser a solução junto ao
importante papel do setor produtivo nos esforços para a sustentabilidade. Uma cuidadosa avaliação de impacto-dependência dos produtos e processos produtivos e industriais em relação aos serviços ecossistêmicos por certo indica ao empreendedor, onde estão os gargalos e as oportunidades para obter custo- efetivamente maiores eficiências operacional e financeira com benefícios ambientais claros.
Essas oportunidades podem estar especialmente na maneira como a empresa utiliza a água como sendo um bem de valor, um bom começo para encontrar o nexo água com sustentabilidade.
E quando o assunto é sustentabilidade, a palavra reaproveitamento também se faz de suma importância na colaboração com o meio – ambiente e com o ser humano. Por exemplo utilizando a água da chuva, que pode ser feita com um pouco mais de tecnologia ou seja com o uso de cisternas para comportar a água da chuva e filtros para retirar folhas e outros detritos nela encontrados e um sistema de bombeamento que a leve até a caixa de água, separando-a da água potável, ou de forma mais rústica, utilizando recipientes para comportar a água e limpeza através do processo de decantação, sendo utilizada apenas em funções mais simples que não necessitem de aparelhagem e pressão.
É importante lembrar que a água da chuva não é recomendada para beber ou tomar banho, mas para lavagens de carros, roupas, louças, aguar jardins, utilizar em descargas, etc. entre outras medidas simples de redução de consumo.i
ii
(Figura 1)
i Subtítulo elaborado com base no texto do site: http://www.estudafora.org.br
ii Figura extraída do site: http://www.clareando.com.br
Uso consciente
Atualmente a água é um recurso natural muito ameaçado. Embora encontrada em grande quantidade no planeta Terra, seu tratamento é caro e trabalhoso. Alguns especialistas afirmam que, se o consumo de água continuar nos níveis atuais (considerando o alto desperdício), futuramente enfrentaremos sérios problemas de falta de água, como a falta de água que já é uma realidade no estado de São Paulo. Além de colaborar com o meio ambiente, a prática de economia de água e seu consumo consciente, podem gerar uma boa economia na conta de água no final do mês. Uma iniciativa que deve ser não só de uma casa e sim da comunidade inteira, métodos rápido e de baixo custo, podem ajudar no desperdício em tão pouco tempo.
Ao escovar os dentes e se barbear, manter a torneira fechada;
Fechar a torneira enquanto ensaboar as louças e talheres;
Usar a máquina de lavar roupas na capacidade máxima;
Na hora do banho, procurar se ensaboar com o chuveiro desligado e procurar tomar banho rápido;
Não jogar óleo de fritura pelo ralo da pia. Além de correr o risco de entupir o encanamento da residência, esta prática polui os rios e dificulta o tratamento da água;
Não deixar que ocorram vazamentos em encanamentos dentro da residência;
Entrar em contato com a companhia de água ao verificar vazamentos de água na rede externa;
Usar a descarga no vaso sanitário apenas o necessário. Manter a válvula sempre regulada;
Reutilizar a água sempre que possível;
Utilizar regador no lugar de mangueira para regar as plantas;
Usar vassoura para varrer o chão e não a água da mangueira;
Lavar o carro com balde ao invés de mangueira;
Captar a água da chuva com baldes. Esta água pode ser usada para lavar carros, quintais e regar plantas;
Tratar a água de piscinas para não precisar trocar com frequência. Outra dica é cobrir a piscina com lona, enquanto não ocorre o uso, para evitar a evaporação;
Colocar sistemas de controle de fluxo de água (aeradores, redutores de pressão) nas torneiras.
O uso racional é um dos hábitos a serem repensados, se a água fosseutilizada de maneira consciente e racional o quadro hídrico seria bem diferente
Portanto na atual situação que nos encontramos o único meio de conter isso é o uso consciente da água, monitoramento eficaz por parte das organizações competentes e da população como um todo.i
i Subtítulo elaborado com base no texto do site: http://www.suapesquisa.com
Discussão e Resultados
As pesquisas aqui destacadas demonstraram que o uso da água nunca foi algo com que as pessoas se preocupavam, ao longo da história pudemos perceber que era um recurso utilizado muitas vezes sem a devida necessidade.
Ao longo do tempo a sociedade, tanto população quanto industrias, foram percebendo que há a necessidade das mudanças de hábitos quanto ao seu uso, pois se tratando de um recurso esgotável, a qualquer momento pode haver a falta do mesmo, seja por poluição, desaparecimento das nascentes e rios, ou até mesmo por mudanças climáticas, sendo assim necessário adotar práticas quanto ao uso racional e sustentabilidade.
Conclusão
A água é de vital importância para todos os seres vivos, sua distribuição no planeta se faz de forma desigual pois em alguns países há abundancia em agua e em outros, escassez.
Pode se dizer que o Brasil é um país privilegiado, a quantidade de água que aqui se encontra é suficientemente capaz de suprir todas as nossas necessidades diárias, seja nas casas, ou nas indústrias que utilizam a mesma durante os processos produtivos.
Mas saber que há abundancia deste recurso não significa poder utiliza-lo de forma inconsciente (desperdício), vale lembrar que o clima e atividades como o desmatamento também influenciam no ciclo da água, então ainda assim temos que ter consciência e reduzir o consumo sempre que possível, pois se trata de um recurso esgotável.
Porem essa economia não deve ser feita apenas no uso da população, mas é necessário também auxilio dos órgãos competentes quanto ao uso dos recursos públicos em tratamento, nas empresas a reutilização da água usada no processo produtivo, etc. Planejamento, conscientização e ideias de sustentabilidade são pontos importantes, senão, a solução para garantir o abastecimento de água na nossa sociedade.
Referências Bibliográficas
Dias, Genebaldo Freire. Educação Ambiental Princípios e Praticas 9ª.ed. São Paulo. Gaia Editora. 2010. Páginas 317-325
http://noticias.uol.com.br http://www.brasilescola.com http://censo2010.ibge.gov.br/en/ http://www.folha.oul.com.br http://www.clareando.com.br http://www.estudafora.org.br http://www.suapesquisa.com

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