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Material do Professor - N.D.Adm. - Luis Gustavo

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NOTAS DO AUTOR 
 
Luís Gustavo Bezerra de Menezes é Auditor de Controle Externo do 
Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro e Ex-Presidente da 
ANPAC. Aprovado em diversos concursos públicos, dentre os quais 
destacam-se Técnico Judiciário da Justiça Federal do Rio de Janeiro e Fiscal 
de Tributos do Espírito Santo, já atuou em diversos cursos preparatórios, em 
vários Estados e, atualmente, é professor na Rede LFG (tele-presencial) 
 
LIVROS PUBLICADOS: 
Direito Administrativo - Coleção Provas Comentadas FCC – Editora Ferreira (2ª. 
Edição) – Luís Gustavo Bezerra de Menezes 
Direito Administrativo - Coleção Provas Comentadas CESGRANRIO – Editora 
Ferreira (1ª. Edição) – Luís Gustavo Bezerra de Menezes e Henrique Cantarino 
Direito Administrativo - Coleção Provas Comentadas FUNRIO – Editora Ferreira (1ª. 
Edição) – Luís Gustavo Bezerra de Menezes e Henrique Cantarino 
Comentários à Lei 8.112/90 – Teoria mais 500 questões de provas anteriores – 
Editora Ferreira (1ª. Edição) – Luís Gustavo Bezerra de Menezes e Henrique Cantarino 
FANPAGE: 
https://www.facebook.com/lgbezerrademenezes 
 
BIBLIOGRAFIA DE APOIO E APROFUNDAMENTO 
 
ALEXANDRINO, Marcelo, PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. Ed. Método. 
KNOPLOCK, Gustavo. Manual de Direito Administrativo. Campus. 
SCATOLINO, Gustavo e TRINDADE João. Manual de Direito Administrativo. Ed. Jus Podium. 
MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. Saraiva. 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO INSS 2012 (FCC) 
1 Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; 
natureza, fins e princípios. 2 Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. 3 
Organização administrativa da União; administração direta e indireta. 4 Agentes públicos: 
espécies e classificação; poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e função 
públicos; regime jurídico único: provimento, vacância, remoção, redistribuição e 
substituição; direitos e vantagens; regime disciplinar; responsabilidade civil, criminal e 
administrativa. 5 Poderes administrativos: poder hierárquico; poder disciplinar; poder 
regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder. 6 Ato administrativo: validade, 
eficácia; atributos; extinção, desfazimento e sanatória; classificação, espécies e 
exteriorização; vinculação e discricionariedade. 7 Serviços Públicos; conceito, 
classificação, regulamentação e controle; forma, meios e requisitos; delegação: 
concessão, permissão, autorização. 8 Controle e responsabilização da administração : 
controle administrativo; controle judicial; controle legislativo; responsabilidade civil do 
Estado. Lei nº. 8.429/92 e alterações posteriores (dispõe sobre as sanções aplicáveis aos 
agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, 
emprego ou função da administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras 
providências). 9 Lei n°9.784/99 e alterações posteriores (Lei do Processo 
Administrativo). 
 
ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
1(FCC/PGMMT/Procurador Municipal/2014) Determinado Município, visando 
promover prestação mais eficiente de serviço municipal de coleta de lixo domiciliar, edita 
lei específica, por meio da qual cria empresa pública dedicada ao referido serviço antes 
praticado por órgão municipal. No caso, houve: 
 
(A) concentração de um serviço uti possidetis. 
(B) desconcentração de um serviço uti universi. 
(C) descentralização de um serviço uti universi. 
(D) descentralização de um serviço uti singuli. 
(E) desconcentração de um serviço uti singuli. 
 
2(FCC/TJ-AP/Técnico Judiciário/2014) As autarquias, empresas públicas e sociedades 
de economia mista são entidades estatais. É correto afirmar quanto a referidas instituições 
que as: 
 
(A) autarquias e empresas públicas integram a Administração pública direta, enquanto 
que as sociedades de economia mista, por possuírem personalidade de direito privado, 
integram a Administração pública indireta. 
(B) empresas públicas detêm personalidade de direito público e integram a Administração 
pública indireta, as autarquias, da mesma forma, detêm personalidade jurídica de direito 
público, mas integram a Administração pública direta. 
(C) autarquias detêm personalidade jurídica de direito público, enquanto as empresas 
públicas e sociedades de economia mista detêm personalidade jurídica de direito privado, 
integrando, todas elas, a denominada Administração pública indireta. 
(D) sociedades de economia mista prestadoras de serviço público integram a 
Administração pública direta, enquanto as exploradoras de atividade econômica integram 
a Administração pública indireta. 
(E) autarquias, empresas públicas e sociedade de economia mista detêm personalidade 
jurídica de direito privado, razão pela qual integram a denominada Administração pública 
indireta. 
 
3(FCC/TJ-AP/Técnico Judiciário/2014) As autarquias possuem personalidade jurídica 
própria, autonomia financeira e autoadministração. Partindo dessa premissa, é correto 
afirmar que: 
 
(A) o ente instituidor mantém em relação à autarquia poder hierárquico e poder 
disciplinar, em razão do controle de tutela. 
(B) a despeito de assumirem obrigações em nome próprio por ser sujeito de direitos, é o 
ente instituidor quem responde por seus atos. 
(C) não se submetem ao controle de tutela do ente instituidor, para conformá-las aos 
cumprimento dos objetivos públicos em razão dos quais foram criadas. 
(D) seus recursos e patrimônio, independentemente da origem, configuram recursos e 
patrimônio do ente instituidor. 
(E) têm liberdade para gerir seus quadros funcionais sem interferências indevidas do ente 
instituidor. 
 
4(FCC/MPE-PE/Promotor/2014) Em relação às empresas públicas, NÃO é aspecto 
obrigatório a ser observado em seu regime jurídico a: 
 
(A) realização de licitação para contratação de obras, serviços, compras e alienações, 
observados os princípios da administração pública. 
(B) criação por meio de registro de seus atos constitutivos, na forma do Código Civil. 
(C) forma societária de sociedade anônima. 
(D) personalidade jurídica de direito privado. 
(E) vedação à acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas. 
 
5(FCC/MPE-PA/Promotor/2014) A doutrina e a jurisprudência nacional reconhecem a 
existência de dois tipos de fundação governamental: as de direito público e as de direito 
privado. NÃO faz parte dos traços comuns dessas duas espécies: 
 
(A) a imunidade tributária no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, 
vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 
(B) a vedação de acumulação de cargos e empregos públicos. 
(C) a submissão às normas gerais de licitação estabelecidas por lei federal. 
(D) o controle pelos Tribunais de Contas. 
(E) a inexigibilidade de inscrição de seus atos constitutivos no Registro Civil das Pessoas 
Jurídicas. 
 
6(FCC/TRT-11ªRegião/Analista Judiciário/2012) Existem vários critérios de 
classificação dos órgãos públicos, tais como, os critérios de “esfera de ação”, “posição 
estatal”, “estrutura”, dentre outros. No que concerne ao critério “posição estatal”, as Casas 
Legislativas, a Chefia do Executivo e os Tribunais são órgãos públicos 
 
(A) autônomos. 
(B) superiores. 
(C) singulares. 
(D) centrais. 
(E) independentes. 
 
7(FCC/ALEPB/Consultor Legislativo/2013) Os órgãos públicos, quanto à posição 
estatal, classificam-se em independentes, autônomos, superiores e subalternos. Desta 
feita, as Secretarias de Estado e as Casas Legislativas são classificadas, respectivamente, 
em órgãos públicos: 
 
(A) superiores e superiores. 
(B) independentes e autônomos. 
(C) independentes e superiores. 
(D) superiores e autônomos. 
(E) autônomose independentes. 
 
8(FCC/TRE-PR/Analista Judiciário /2012) Em princípio, órgãos públicos, como 
ministérios, não têm personalidade jurídica, no entanto, 
 
(A) têm capacidade de adquirir direitos e contrair obrigações em nome próprio. 
(B) podem ter representação própria e ingressar em juízo, na defesa de suas prerrogativas, 
contra outros órgãos públicos. 
(C) podem receber de outro órgão público a titularidade de determinada competência. 
(D) podem criar entidades, a exemplo das autarquias e fundações públicas. 
(E) têm capacidade legislativa, dentro das competências a eles delegadas. 
 
9(FCC/PGM/Procurador de Recife/2014) Considere: 
 
I. É característica recorrente nas agências reguladoras estabelecidas no Brasil a partir da 
década de 90 a definição de mandato aos seus dirigentes, com duração fixada em suas 
respectivas leis instituidoras. 
II. Para as empresas públicas, a Constituição Federal prevê uma espécie de investidura 
especial aos seus diretores, que dependerá de prévia aprovação do poder legisla t ivo 
respectivo. 
III. Nas sociedades de economia mista, desde que se preservem o capital social 
exclusivamente público e a maioria do capital votante nas mãos da União, é possível a 
transferência das demais ações a outros entes federados. 
 
Está correto o que consta em 
(A) I, II e III. 
(B) I, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) I e III, apenas. 
(E) II e III, apenas. 
 
10(FCC/TRT-18/Juiz Substituto/2014) Ao criar uma entidade da Administração 
indireta, o ente político pode optar por constituí-la sob regime de direito privado. Dentre 
as entidades que podem ser instituídas sob tal regime, estão: 
 
(A) as autarquias, as fundações e as agências executivas. 
(B) as sociedades de economia mista, os consórcios públicos e as fundações. 
(C) as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as agências reguladoras. 
(D) as autarquias corporativas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista. 
(E) as agências reguladoras, as sociedades de economia mista e as fundações. 
 
11(FCC/DPEP/Defensor Público/2014) A Administração indireta pode ser estruturada 
por meio da 
 
(A) instituição de pessoas jurídicas de diversas naturezas, que não guardam vínculo 
hierárquico com a Administração direta. 
(B) instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, vinculadas 
hierarquicamente à Administração centralizada. 
(C) instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, todas criadas por 
meio de lei. 
(D) criação de órgãos integrantes de sua estrutura, vinculadas hierarquicamente à 
Administração centralizada. 
(E) criação de órgãos distintos da Administração direta, vinculados hierarquicamente à 
Administração central. 
 
12(FCC/TJ-AP/Analista Administrativo/2014) A criação de pessoas jurídicas para 
composição e estruturação da Administração indireta é uma opção de organização 
administrativa de competência do Poder Executivo. Para tanto, pode se valer de propostas 
de edição de lei para criação de determinados entes ou para autorização da instituição na 
forma prevista na legislação. A efetiva criação desses entes 
 
(A) acarreta dissociação de qualquer vínculo ou relação jurídica com o Executivo, na 
medida em que possuem personalidade jurídica própria. 
(B) não afasta o vínculo hierárquico com a Administração pública central, na medida em 
que integram a estrutura do Poder Executivo. 
(C) é expressão do modelo de descentralização, mantendo a Administração pública 
central apenas o controle finalístico sobre aqueles, expressão do poder de tutela. 
(D) acarreta a derrogação do regime jurídico de direito público e aplicação do direito 
privado, o que confere maior celeridade à Administração pública. 
(E) consubstancia-se em desconcentração, na medida em que não possuem personalidade 
jurídica própria. 
 
13(FCC/PGMMT/Procurador Municipal/2014) Observe as seguintes características, 
no tocante a determinadas entidades da Administração Indireta: 
 
I – sua criação deve ser autorizada por lei específica. 
 
II – a contratação de seus servidores deve ser feita por concurso público, porém, eles não 
titularizam cargo público e tampouco fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da 
Constituição Federal. 
 
III – seus servidores estão sujeitos à proibição de acumulação de cargos, empregos e 
funções públicas, com as exceções admitidas pela Constituição; porém, nem sempre é 
aplicável a essas entidades a regra do teto remuneratório. 
 
Estamos nos referindo à: 
 
(A) empresas públicas e às sociedades de economia mista. 
(B) autarquias e às sociedades de economia mista. 
(C) fundações governamentais e às empresas públicas. 
(D) sociedades de economia mista e aos consórcios públicos. 
(E) agências e às empresas públicas. 
 
14(FCC/TRF-2/Técnico Judiciário/2014) A Administração pública de determinada 
esfera promoveu planejamento e reestruturação de sua organização, cujo resultado 
recomendou a criação de uma autarquia para desempenho de serviço público, uma 
empresa estatal para desempenho de atividade econômica e uma fundação para atrelar 
recursos e patrimônios fundiários necessários para ditar a política agrária. O movimento 
levado a efeito pelo ente federado demonstra que a organização administrativa seguiu o 
modelo de 
 
(A) desconcentração, utilizando pessoas jurídicas distintas para distribuição de 
competências. 
(B) descentralização administrativa vertical, na qual se instaura hierarquia entre os entes 
das diversas pessoas políticas criadas. 
(C) descentralização política, na qual se instaura vínculo hierárquico entre os diversos 
entes e pessoas jurídicas envolvidas, subordinados ao Chefe do Poder Executivo. 
(D) desconcentração política, na qual se instaura vínculo hierárquico entre as diversas 
pessoas políticas e jurídicas envolvidas, não obstante esses entes guardem algum grau de 
autonomia. 
(E) descentralização, por meio da qual há distribuição de competências entre as pessoas 
jurídicas envolvidas, que detêm capacidade de autoadministração e não se subordinam 
por vínculo hierárquico com o Chefe do Executivo. 
 
15(FCC/ TRT--18ªRegião/Oficial de Justiça Avaliador/2013) Com relação à 
composição do capital das empresas estatais, que integram a administração indireta, 
considere: 
 
I . A sociedade de economia mista é composta por capital público, enquanto a empresa 
pública admite capital privado, desde que não implique controle acionário. 
II . A sociedade de economia mista é composta por capital público e privado, devendo o 
poder público participar da gestão da mesma, observando-se a condição de acionista 
majoritário. 
III . Na empresa pública o capital votante é público, admitindo-se no capital a 
participação de outras pessoas de direito público interno. 
 
Está correto o que se afirma em 
(A) I e III , apenas. 
(B) I e II , apenas. 
(C) II e III , apenas. 
(D) I , II e III . 
(E) II , apenas. 
 
16(FCC/TRT 16/Analista Judiciário/2014) Facundo, Auditor Fiscal da Receita Federal, 
pretende multar a Fundação “Vida e Paz”, fundação instituída e mantida pelo Poder 
Público, haja vista que a mesma jamais pagou imposto sobre seu patrimônio, renda e 
serviços. Nesse caso, 
 
(A) Facundo apenas pode cobrar tributo pelos serviços exercidos pela fundação, mas não 
sobre a renda e o patrimônio, os quais detém imunidade tributária. 
(B) correta a postura de Facundo, vez que a citada fundação não detém imunidade 
tributária. 
(C) correta a postura de Facundo, pois apenas as autarquias possuem imunidade tributária. 
(D) incorreta a postura de Facundo, vez que a fundação possui imunidade tributária 
relativa aos impostos sobre seu patrimônio, renda e serviços, vinculados a suas finalidades 
essenciais ou as delas decorrentes. 
(E)Facundo apenas pode cobrar tributo sobre a renda da fundação, mas não sobre seus 
serviços e patrimônio, os quais detém imunidade tributária. 
 
17(FCC/TRT 2/Analista Administrativo/2014) A propósito de semelhanças ou 
distinções entre as empresas públicas e as sociedades de economia mista sabe-se que, 
 
(A) as duas pessoas jurídicas de direito público integram a Administração indireta e 
podem ser constituídas sob quaisquer das formas disponíveis às empresas em geral, 
distinguindo-se pela composição do capital, 100% público nas sociedades de economia 
mista e com participação privada empresas públicas. 
(B) as duas pessoas jurídicas de direito público submetem-se ao regime jurídico de direito 
privado, com exceção à forma de constituição, na medida em que são criadas por lei 
específica, enquanto as empresas não estatais são instituídas na forma da legislação 
societária vigente. 
(C) ambas submetem-se ao regime jurídico de direito público, não se lhes aplicando, 
contudo, algumas normas, a fim de lhes dar celeridade e competitividade na atuação, tal 
como a lei de licitações e a realização de concurso público para contratação de seus 
servidores. 
(D) as empresas públicas submetem-se integralmente ao regime jurídico de direito 
público, na medida em que seu capital é 100% público, enquanto as sociedades de 
economia mista podem se submeter ao regime jurídico de direito privado, caso a 
participação privada no capital represente maioria com poder de voto. 
(E) as sociedades de economia mista admitem participação privada em seu capital, 
enquanto as empresas públicas não; ambas se submetem ao regime jurídico típico das 
empresas privadas, embora possam ter que se submeter à regra de exigência de licitação 
para contratação de bens e serviços. 
 
18(FCC/CNMP/Administração/2015) Os agentes públicos subdividem-se em cinco 
espécies ou categorias bem diferenciadas, dentre elas, o agente 
 
(A) investigador. 
(B) corporativo. 
(C) integral. 
(D) supervisor. 
(E) delegado. 
 
19(FCC/CNMP/Administração/2015) Corresponde à espécie agente político: 
 
(A) Dirigentes de empresas estatais. 
(B) Membros do Conselho Tutelar. 
(C) Membros do Ministério Público. 
(D) Agentes Comunitários de Saúde. 
(E) Mesário da Justiça Eleitoral. 
 
20(FCC/SEFAZ-PI/Auditor Fiscal/2015) Considere as seguintes afirmações sobre 
Administração Direta e Indireta: 
 
I. Autarquias são pessoas jurídicas de direito público, que desempenham serviço público 
descentralizado, com capacidade de auto-administração. 
II. Sociedades de economia mista submetem-se ao regime jurídico de direito público e 
têm por objeto, exclusivamente, o exercício de atividade econômica em regime de 
competição no mercado. 
III. Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado que podem desempenhar 
apenas serviços públicos ou atividade econômica em regime de monopólio. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) II. 
(B) I. 
(C) I e III. 
(D) II e III. 
(E) III. 
PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO e CONCEITOS BÁSICOS 
1(FCC/CNMP/Administração/2015) Corresponde a um dos princípios básicos da 
Administração pública a: 
 
(A) universalidade. 
(B) livre iniciativa. 
(C) solidariedade. 
(D) legalidade. 
(E) precaução. 
 
2(FCC/TRT-19/Técnico Judiciário/2014) Roberto, empresário, ingressou com 
representação dirigida ao órgão competente da Administração pública, requerendo a 
apuração e posterior adoção de providências cabíveis, tendo em vista ilicitudes praticadas 
por determinado servidor público, causadoras de graves danos não só ao erário como ao 
próprio autor da representação. A Administração pública recebeu a representação, 
instaurou o respectivo processo administrativo, porém, impediu que Roberto tivesse 
acesso aos autos, privando-o de ter ciência das medidas adotadas, sendo que o caso não 
se enquadra em nenhuma das hipóteses de sigilo previstas em lei. O princípio da 
Administração pública afrontado é a: 
 
(A) publicidade 
(B) eficiência 
(C) isonomia 
(D) razoabilidade 
(E) improbidade 
 
3(FCC/TCEPI/Assessor Jurídico/2014) A Administração pública se sujeita a princíp ios 
na execução de suas funções, expressamente consagrados na Constituição Federal ou 
implícitos no ordenamento jurídico. Dessa realidade se pode depreender que 
 
(A) somente os princípios expressos na Constituição Federal possuem coercibilidade para 
conformar a Administração pública ao atendimento de seu conteúdo. 
(B) os princípios previstos na legislação infraconstitucional são regras desprovidas de 
sanção pelo seu descumprimento, de modo que sua violação não se consubstancia em 
ilegalidade. 
(C) a violação aos princípios que regem a atuação da Administração pública dá lugar a 
tutela judicial dos interesses em questão, desde que também tenha havido infração à 
legislação vigente. 
(D) os princípios expressos na Constituição Federal são hierarquicamente superiores aos 
demais princípios gerais de direito, ainda que previstos na legislação setorial, posto que 
estes possuem natureza apenas opinativa para a atuação da Administração pública. 
(E) a violação a algum dos princípios constitucionais permite a tutela judicial para que 
sejam conformados ou anulados os atos da Administração pública 
 
4(FCC/TRT 16/Oficial de Justiça/2014) O Diretor Jurídico de uma autarquia estadual 
nomeou sua companheira, Cláudia, para o exercício de cargo em comissão na mesma 
entidade. O Presidente da autarquia, ao descobrir o episódio, determinou a imediata 
demissão de Cláudia, sob pena de caracterizar grave violação a um dos princípios básicos 
da Administração pública. Trata-se do princípio da 
 
(A) presunção de legitimidade. 
(B) publicidade. 
(C) motivação. 
(D) supremacia do interesse privado sobre o público. 
(E) impessoalidade. 
 
5(FCC/MPE-PE/Promotor/2014) Em sua formação, o Direito Administrativo brasileiro 
recebeu a influência da experiência doutrinária, legislativa e jurisprudencial de vários 
países, destacando-se especialmente a França, considerada como berço da disciplina. No 
rol de contribuições do Direito Administrativo francês à prática atual do Direito 
Administrativo no Brasil, NÃO é correto incluir: 
 
(A) a adoção de teorias publicísticas em matéria de responsabilidade extracontratual das 
entidades estatais. 
(B) a adoção do interesse público como eixo da atividade administrativa. 
(C) a ideia de exorbitância em relação ao direito comum, aplicável aos particulares. 
(D) a teoria do desvio de poder. 
(E) o sistema de contencioso administrativo. 
 
6(FCC/SAEB-BA/Perito Criminal/2014) O Estado da Bahia, ao exercer o controle 
sobre autarquia estadual por ele instituída, de modo a assegurar que esta última está 
agindo em conformidade com os fins que justificaram sua criação, observa o princípio da 
 
(A) impessoalidade. 
(B) autotutela. 
(C) hierarquia. 
(D) presunção de legitimidade. 
(E) tutela. 
 
7(FCC/TRT-18/Juiz Substituto/2014) Acerca dos princípios da Administração pública, 
é correto afirmar: 
 
(A) O princípio da boa-fé não vigora no Direito Administrativo, eis que é atinente ao 
relacionamento entre sujeitos movidos pela autonomia da vontade e a ele se contrapõe o 
princípio da impessoalidade, que impera nas relações jurídico-administrativas. 
(B) Os princípios do Direito Administrativo são mandamentos de otimização; portanto, 
sua aplicação só é possível quando deles decorrerem consequências favoráveis ao 
administrado. 
(C) No tocante ao princípio da motivação, admite-se, excepcionalmente, a convalidação 
do ato imotivado, por meio da explicação a posteriori dos motivos que levaram à sua 
prática, desde que tal vício não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a 
terceiros. 
(D) Por força do princípio da legalidade, atos praticadosde forma inválida devem ser 
anulados, independentemente das consequências decorrentes da anulação. 
(E) Sendo a lei um mandamento moral e visto que, no âmbito da Administração pública, 
só é permitido aos agentes públicos atuarem nos estritos limites da lei, para atender à 
moralidade administrativa basta que o agente observe fielmente os mandamentos legais. 
 
8(FCC/TRT-23a./Técnico Judiciário/2011) O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello 
apresenta o seguinte conceito para um dos princípios básicos da Administração Pública: 
De acordo com ele, a Administração e seus agentes têm de atuar na conformidade de 
princípios éticos. (...) Compreendem-se em seu âmbito, como é evidente, os chamados 
princípios da lealdade e boa-fé. Trata-se do princípio da 
 
(A) motivação. 
(B) eficiência. 
(C) legalidade. 
(D) razoabilidade. 
(E) moralidade. 
 
9(FCC/TRF-1a./Analista Administrativo/2011) Carlos, auditor fiscal do tesouro 
nacional, ao preencher incorretamente documento de arrecadação do tesouro, causou 
prejuízo ao fisco na ordem de trinta reais. Tal fato acarretou sua demissão do serviço 
público. Em razão disso, postulou no Judiciário a anulação da pena, o que foi acolhido 
pelos seguintes fundamentos: o servidor procurou regularizar o erro, buscando recolher 
aos cofres públicos a quantia inferior recolhida; sua ficha funcional é boa e não desabona 
sua atuação; a quantia inferior recolhida é irrisória; a pena de demissão é ato extremo que 
deve ser efetivado apenas em casos gravíssimos. O exemplo citado refere-se ao 
restabelecimento dos princípios, que devem sempre nortear a atuação da Administração 
Pública: 
 
(A) moralidade e impessoalidade. 
(B) eficiência e motivação. 
(C) motivação e moralidade. 
(D) razoabilidade e proporcionalidade 
(E) probidade e eficiência. 
 
10(FCC/Analista/TJ-RJ/Execução De Mandados/2012) O Poder Público contratou, na 
forma da lei, a prestação de serviços de transporte urbano à população. A empresa 
contratada providenciou todos os bens e materiais necessários à prestação do serviço, mas 
em determinado momento, interrompeu as atividades. O Poder Público assumiu a 
prestação do serviço, utilizando-se, na forma da lei, dos bens materiais de titularidade da 
empresa. A atuação do poder público consubstanciou-se em expressão do princípio da 
 
(A) continuidade do serviço público. 
(B) eficiência. 
(C) segurança jurídica. 
(D) boa-fé. 
(E) indisponibilidade do interesse público. 
 
11(FCC /Técnico Ministerial Auxiliar Administrativo/MPE-AP/2012) O Prefeito de 
determinado Município, a fim de realizar promoção pessoal, utilizou-se de símbolo e de 
slogan que mencionam o seu sobrenome na publicidade institucional do Município. A 
utilização de publicidade governamental para promoção pessoal de agente público viola 
o disposto no artigo 37, § 1º , da Constituição Federal, ora transcrito: “A publicidade dos 
atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter 
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, 
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos”. 
 
O fato narrado constitui violação ao seguinte princípio da Administração Pública, dentre 
outros: 
 
(A) Eficiência. 
(B) Publicidade. 
(C) Razoabilidade. 
(D) Impessoalidade. 
(E) Supremacia do Interesse Particular sobre o Público. 
 
12(FCC/TRF-4ª./Oficial de Justiça/2014) O princípio que traduz a ideia de que a 
Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou 
peculiares denomina-se princípio da 
 
(A) impessoalidade. 
(B) responsabilidade. 
(C) moralidade. 
(D) publicidade. 
(E) supremacia do interesse público. 
 
13(FCC/DPEP/Defensor Público/2014) A necessidade de publicação dos atos 
administrativos no Diário Oficial e, em alguns casos, em jornais de grande circulação é 
forma de observância do princípio da: 
 
(A) legalidade, ainda que essa obrigação não esteja prevista na legislação. 
(B) impessoalidade, na medida em que os atos administrativos são publicados sem 
identificação da autoridade que os emitiu. 
(C) eficiência, posto que a Administração deve fazer tudo o que estiver a seu alcance para 
promover uma boa gestão, ainda que não haja lastro na legislação. 
(D) supremacia do interesse público, pois a Administração tem prioridade sobre outras 
publicações. 
(E) publicidade, na medida em que a Administração deve dar conhecimento de seus atos 
aos administrados. 
 
14(FCC/DPEP/Defensor Público/2014) Os princípios que regem a Administração 
pública 
 
(A) são aqueles que constam expressamente do texto legal, não se reconhecendo 
princípios implícitos, aplicando-se tanto à Administração direta quanto à indireta. 
(B) podem ser expressos ou implícitos, os primeiros aplicando-se prioritariamente em 
relação aos segundos, ambos se dirigindo apenas à Administração direta. 
(C) são prevalentes em relação às leis que regem a Administração pública, em razão de 
seu conteúdo ser mais relevante. 
(D) dirigem-se indistintamente à Administração direta e às autarquias, aplicando-se seja 
quando forem expressos, seja quando implícitos. 
(E) aplicam-se à Administração direta, indireta e aos contratados em regular licitação, 
seja quando forem expressos, seja quando implícitos. 
 
15(FCC/TRF-4/Oficial de Justiça/2014) A Administração pública, é sabido, está sujeita 
a princípios expressos e implícitos no exercício de suas funções. A observância desses 
princípios está sujeita a controle, do que é exemplo o controle 
 
(A) administrativo externo, que se presta à verificação da observância dos princíp ios, 
desde que expressos, que regem a Administração. 
(B) exercido pelo Legislativo, pelo Judiciário e pela própria Administração, sem prejuízo 
da participação do usuário no bom desempenho das funções administrativas, o que lhes 
confere, inclusive, direito à informações sobre a atuação do governo. 
(C) exercido pelo Judiciário, que se consubstancia em verificação interna dos princíp ios 
expressos, tais como, legalidade, impessoalidade e supremacia do interesse público. 
(D) legislativo externo, que se presta somente à verificação da observância dos princíp ios 
expressos e da discricionariedade da Administração. 
(E) exercido pela própria Administração, que se presta a verificar a observância dos 
princípios expressos e implícitos, vedada, no entanto, a revisão dos atos, que deve ser 
feita judicialmente. 
 
16(FCC/TCE-GO/Analista de Controle Externo/2014) Um dos princípios básicos da 
Administração pública, além de consagrado explicitamente na Constituição Federal, 
quando trata dos princípios que norteiam a atuação administrativa, também consta 
implicitamente ao longo do texto constitucional, como por exemplo, quando a Carta 
Magna exige que o ingresso em cargo, função ou emprego público dependerá de concurso 
público, exatamente para que todos possam disputar-lhes o acesso em plena igualdade. 
Do mesmo modo, ao estabelecer que os contratos com a Administração direta e indireta 
dependerão de licitação pública que assegure igualdade de todos os concorrentes. Trata-
se do princípio da 
 
(A) proporcionalidade. 
(B) publicidade. 
(C) eficiência. 
(D) motivação. 
(E) impessoalidade. 
 
17(FCC/ALEPE/Consultor Legislativo Administração/2014) O princípio da 
continuidade do serviço público serve de fundamento para a 
 
(A) proibição do direito de greve de servidores públicos, prevista inclusive na 
Constituição Federal. 
(B) proibição, em qualquer hipótese, de suspensão da execução do contrato 
administrativo pelo particular. 
(C) regra legal da inexigibilidade de licitação nos casos de guerra ou grave perturbação 
da ordem. 
(D) exigência de permanência do servidor em serviço,ainda que este preencha os 
requisitos para aposentadoria compulsória. 
(E) utilização compulsória de equipamentos, recursos humanos e materiais da empresa 
contratada empregados na execução do contrato, quando este tiver sido rescindido 
unilateralmente. 
 
18(FCC/TRT 16/Oficial de Justiça/2014) Determinada empresa privada, 
concessionária de serviços públicos, torna-se inadimplente, deixando de prestar o serviço 
de administração de uma estrada do Estado do Maranhão, descumprindo o contrato 
firmado e prejudicando os usuários. Neste caso, a retomada do serviço público concedido 
ainda no prazo de concessão pelo Governo do Estado do Maranhão tem por escopo 
assegurar o princípio do serviço público da 
 
(A) cortesia. 
(B) continuidade. 
(C) modicidade. 
(D) impessoalidade. 
(E) atualidade. 
 
19(FCC/TRT-6/Juiz Substituto/2015) Acerca dos princípios informativos da 
Administração pública, considere: 
I. O princípio da publicidade aplica-se também às entidades integrantes da Administração 
indireta, exceto àquelas submetidas ao regime jurídico de direito privado e que atuam em 
regime de competição no mercado. 
II. O princípio da moralidade é considerado um princípio prevalente e a ele se subordinam 
os demais princípios reitores da Administração. 
 III. O princípio da eficiência, que passou a ser explicitamente citado pela Carta Magna a 
partir da Emenda Constitucional no 19/1998, aplica-se a todas as entidades integrantes da 
Administração direta e indireta. Está correto o que consta APENAS em: 
(A) III. 
(B) I e II. 
(C) II e III. 
(D) I. 
(E) II. 
 
20(FCC/PGE-CE/Técnico Ministerial/2013) Determinado administrado formulou 
requerimento administrativo perante a Administração Pública pleiteando o fornecimento 
de remédio. Contudo, passados quase cinco meses do requerimento, a autoridade 
competente não tinha analisado o pedido, o que ensejou a propositura de ação judicial. O 
caso narrado evidencia a violação ao seguinte princípio do Direito Administrativo: 
(A) eficiência. 
(B) especialidade. 
(C) tutela. 
(D) autotutela. 
(E) publicidade. 
 
 
ATOS ADMINISTRAITVOS 
1(FCC/CNMP/Administração/2015) Ato administrativo é: 
 
(A) manifestação bilateral de poder da Administração pública que, agindo nessa 
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir, 
declarar direitos e impor obrigações aos administrados. 
(B) manifestação unilateral de vontade da Administração pública que visa impor 
obrigações aos administrados ou a si própria ou alguma realização material em 
cumprimento a uma decisão de si própria. 
(C) manifestação unilateral de vontade da Administração pública que, agindo nessa 
qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e 
declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. 
(D) realização material da Administração em cumprimento de alguma decisão 
administrativa. 
(E) sinônimo de fato administrativo. 
 
2(FCC/CNMP/Gestão Pública/2015) Suponha que determinado diretor, responsável 
pela área de pessoal de um órgão público, tenha aprovado escala de férias dos servidores 
do órgão, sem atentar, contudo, para as condições de manutenção da regularidade do 
atendimento ao público, de forma que a manutenção da escala poderá prejudicar o bom 
andamento do serviço. Referido ato administrativo: 
 
(A) pode ser revogado pela própria Administração, por razões de conveniência e 
oportunidade, como expressão da autotutela. 
(B) somente pode ser revogado se identificada ilegalidade ou desvio de finalidade. 
(C) uma vez aperfeiçoado, não pode mais ser modificado pela Administração. 
(D) pode ser anulado, administrativamente ou judicialmente, tanto por razões de 
legalidade como de conveniência administrativa, para fins de preservação do interesse 
público. 
(E) é passível de controle pelo órgão hierarquicamente superior ao da autoridade que o 
praticou, que pode anular o ato se considerá-lo inoportuno ou inconveniente. 
 
3(FCC/TJ-AP/Técnico Judiciário/2014) Sabe-se que, depois de editado, um ato 
administrativo, produz efeitos como se válido fosse até sua impugnação administra t iva 
ou judicial. Esse atributo dos atos administrativo é denominado: 
 
(A) imperatividade ou poder extroverso, que diferencia um ato administrativo de um 
contrato e é corolário do princípio da supremacia do interesse público sobre o particular. 
(B) presunção de legitimidade, estabelecido para que a Administração pública cumpra de 
forma célere suas funções, tratando-se, no entanto, de presunção que admite prova em 
contrário. 
(C) presunção de legitimidade, estabelecido para que a Administração pública cumpra de 
forma eficiente suas funções, tratando-se, no entanto, de presunção que não admite prova 
em contrário, em razão do princípio da legalidade. 
(D) autoexecutoriedade, que se divide em exigibilidade e executoriedade e encontra 
fundamento na necessidade da administração fazer cumprir suas decisões, desde que haja 
com proporcionalidade, ou seja, sem cometer excessos. 
(E) presunção de veracidade, que diz respeito à conformidade dos atos com os 
dispositivos legais e não admite prova em contrário. 
 
4(FCC/TRF-4/Técnico Judiciário/2014) Tales, servidor público federal, praticou ato 
administrativo discricionário. Felipe, administrado, inconformado com o aludido ato, 
interpôs recurso e o ato está sob apreciação da autoridade hierarquicamente superior a 
Tales. Entretanto, após a interposição do recurso, Tales decide revogar o ato praticado. 
Na hipótese narrada, Tales 
 
(A) poderá revogar o ato a qualquer tempo, sendo o único competente para tanto. 
(B) poderá revogar o ato até o momento imediatamente posterior ao julgamento do 
recurso. 
(C) não poderá revogar o ato, pois já exauriu sua competência relativamente ao objeto do 
ato. 
(D) jamais poderá revogar o ato, pois atos administrativos discricionários não são 
passíveis de revogação. 
(E) ou seu superior podem revogar o ato, independentemente do recurso interposto por 
Felipe. 
 
5(FCC/PGM/Procurador de Recife/2014) A chamada teoria dos motivos determinantes 
sustenta que: 
 
(A) quando motivado o ato administrativo, ainda que discricionário, sua validade fica 
condicionada aos motivos apresentados pela Administração. 
(B) ainda que produzido o ato administrativo por pessoa competente, sua validade fica 
condicionada à existência de motivos de interesse público. 
(C) quando o ato administrativo implicar constrição de direitos individuais, a 
Administração deve demonstrar o caráter imprescindível da sua adoção, em detrimento 
de outro ato menos oneroso ao particular. 
(D) ainda que em determinados casos a lei tenha deixado certa margem de 
discricionariedade à Administração, os motivos dos atos administrativos serão sempre 
vinculados à finalidade pública. 
(E) quando servidor público for flagrado reincidindo em falta grave, deverá ser afastado, 
sem direito de defesa. 
 
6(FCC/TRT-18/Juiz Substituto/2014) No que tange à validade dos atos administrat ivos 
 
(A) é possível convalidar ato administrativo praticado com vício de finalidade, desde que 
se evidencie que tal decisão não acarrete prejuízo a terceiros. 
(B) todos os atos administrativos praticados com vício de competência devem ser 
anulados, pois se trata de elemento essencial à validade dos atos administrativos. 
(C) o descumprimento, pelo administrado, dos requisitos referentes ao desfrute de uma 
dada situação jurídica, justifica a anulação do ato administrativo que gerou referida 
situação. 
(D) a caducidade é a extinção de ato administrativo em razão da superveniência de 
legislação que tornou inadmissível situação anteriormente consentida, com base na 
legislação então aplicável. 
(E)os atos praticados por agente incompetente estão sujeitos à revogação pela autoridade 
que detém a competência legal para sua prática. 
 
7(FCC/DPEP/Defensor Público/2014) A emissão de uma licença de instalação cujos 
requisitos estão previstos na legislação de modo exaustivo, consubstancia-se em ato: 
 
(A) discricionário, de competência exaustiva. 
(B) discricionário impróprio, posto que passível de ser emitido por qualquer autoridade 
superior. 
(C) administrativo vinculado, devendo ser emitido pela autoridade competente pela 
legislação. 
(D) administrativo discricionário, uma vez que sempre há opção da Administração entre 
editá-lo ou não, prescindindo de fundamentação. 
(E) administrativo vinculado, uma vez que sempre há opção da Administração entre editá-
lo ou não. 
 
8(FCC/TRT-13/Contador/2014) A respeito dos atos administrativos, considere: 
 
I. Apenas os atos discricionários são passíveis de revogação, mantidos os efeitos 
anteriormente produzidos. 
II. Os atos vinculados, quando eivados de vício de competência são passíveis de 
convalidação, salvo em matérias de competência exclusiva. 
III. Os atos vinculados podem ser anulados, retroagindo a anulação à data da edição do 
ato, ou revogados, com efeitos a partir da revogação. 
 
Está correto o que consta APENAS em 
(A) I e III. 
(B) I e II. 
(C) II e III. 
(D) I. 
(E) II. 
 
9(FCC/TRF-4/Analista Judiciário/Área Informática/2014) Quando a Administração 
pública edita um ato que veicula ao particular que preencheu os requisitos legais a 
possibilidade de exercer ou realizar uma determinada atividade ou conduta, está-se diante 
da espécie de ato administrativo conhecida como: 
 
(A) autorização, ato vinculado e bilateral, cuja emissão se consubstancia em direito 
subjetivo do particular. 
(B) licença, ato discricionário e bilateral, cuja emissão se consubstancia em direito 
subjetivo do particular. 
(C) homologação, ato unilateral e discricionário, cuja emissão deve se dar previamente a 
outro ato jurídico. 
(D) licença, ato unilateral, emitida previamente à atividade ou conduta que pretende o 
particular praticar. 
(E) homologação, ato vinculado, cuja emissão, presentes os requisitos legais, se dá 
previamente ao ato jurídico ao qual se refere. 
 
10(FCC/TRF-4/Analista Judiciário/Área Informática/2014) Os atos administrativos, 
quando eivados de vícios, podem ser nulos ou anuláveis. No que concerne aos atos 
administrativos vá- lidos, a Administração pública: 
 
(A) não pode extingui- los, na medida em que não contém vícios de ilegalidade. 
(B) pode revogá-los, caso identifique vícios de competência. 
(C) pode revogá-los, produzindo efeitos retroativos à data da emissão do ato. 
(D) pode anulá-los, produzindo efeitos retroativos à data da emissão do ato. 
(E) não pode anulá-los, podendo, no entanto, revogá-los, por razões de oportunidade e 
conveniência. 
 
11(FCC/TCEPI/Auditor de Controle Externo/2014) A recomposição da ordem 
jurídica violada pela edição de atos administrativos com vicío de validade poderá ser 
obtida pela 
 
(A) revogação, que opera efeitos ex tunc, sendo opção discricionária do administrador a 
retirada ou não do ato administrativo exarado com vício de competência. 
(B) invalidação, que, em razão do princípio da legalidade, não encontra limites e opera 
necessariamente efeitos ex tunc. 
(C) invalidação, que, necessariamente, opera efeitos ex tunc e pela revogação, que opera 
efeitos ex nunc, na hipótese em que atingidos terceiros de boa-fé. 
(D) revogação, que opera efeitos ex tunc, podendo, no entanto, operar efeitos ex nunc 
quando atingidos terceiros de boa-fé ou na hipótese de atos discricionários produzidos 
com vício de competência. 
(E) invalidação que opera efeitos ex tunc, podendo, no entanto, operar efeitos ex nunc 
quando, por exemplo, atingidos terceiros de boa-fé. 
 
12(FCC/TCEPI/Auditor de Controle Externo/2014) São sujeitos ativos da invalidação 
dos atos administrativos: 
 
(A) o Poder Judiciário e a Administração pública, que poderão invalidar os atos 
administrativos quando provocados ou de ofício, não havendo necessidade, para tanto, de 
lide instaurada. 
(B) a Administração pública que, deve, necessariamente, ser provocada a fazê-lo. 
(C) a Administração pública, que poderá invalidar os atos de ofício ou quando provocada 
a fazê-lo e o Poder Judiciário, que poderá invalidá- los, no curso de uma lide, quando 
provocado. 
(D) o Poder Judiciário, que poderá invalidar os atos administrativos, não sendo 
necessário, para tanto, haver ação judicial em curso. 
(E) a Administração pública, que é sempre interessada na correção de seus atos, o que 
torna o poder de invalidação ilimitado. 
 
13(FCC/TRF 3/Oficial de Justiça/2014) O agente competente de um órgão público 
emitiu determinada licença requerida por um particular. Posteriormente, no mesmo 
exercício, em regular correição na repartição, identificou-se que o agente não observou 
que não foi preenchido um dos requisitos legais para aquela emissão. Em razão disso, a 
autoridade competente, sem prejuízo de outras possibilidades aqui não cotejadas, 
 
(A) poderá revogar a licença concedida, instaurando processo administrativo com 
observância da ampla defesa e do contraditório. 
(B) não poderá anular a licença emitida, em razão do direito adquirido do particular 
beneficiado com o ato. 
(C) não poderá anular a licença emitida, tendo em vista que se trata de ato administra t ivo 
cujos efeitos já foram exauridos, não havendo motivação para a revisão do mesmo. 
(D) deverá anular a licença emitida, diante da ilegalidade verificada, garantindo, para 
tanto, a observância, em regular processo administrativo, do contraditório e da ampla 
defesa. 
(E) deverá ajuizar medida judicial cautelar para suspender a licença concedida e pleitear 
a anulação posterior em ação judicial autônoma. 
 
14(FCC/METRO SP/Administrador/2014) Diz-se que determinado ato foi praticado 
com desvio de finalidade: 
 
(A) sempre que atingir, além dos envolvidos na relação jurídica original, terceiros que 
dela não participem. 
(B) quando a motivação não for coincidente com o contexto fático real, sendo que a 
validade do ato estava vinculada aos fatos indicados na motivação para sua prática. 
(C) quando o objetivo que a administração pública quer alcançar com a edição do ato não 
for aquele previsto na lei. 
(D) sempre que a forma de que se revestir o ato não estiver prevista ou autorizada em lei. 
(E) sempre que o objeto do ato não for lícito, estando expressamente vedado pela 
legislação. 
 
15(FCC/TRE-AP/Técnico Judiciário/2011) Considere a seguinte hipótese: o munic íp io 
desapropria um imóvel de propriedade de desafeto do Chefe do Executivo com o fim 
predeterminado de prejudicá-lo. O exemplo narrado 
 
(A) caracteriza hipótese de vício no objeto do ato administrativo. 
(B) corresponde a vício de forma do ato administrativo. 
(C) corresponde a vício no motivo do ato administrativo. 
(D) corresponde a desvio de finalidade. 
(E) não caracteriza qualquer vício nos requisitos dos atos administrativos, haja vista a 
competência discricionária do Poder Público. 
 
16(FCC/TJ-AP/Técnico Judiciário/2014) O Supremo Tribunal Federal editou o 
enunciado sumular segundo o qual a Administração pública pode declarar a nulidade de 
seus próprios atos. Referido enunciado sumular diz respeito ao princípio ou poder de 
autotutela. Quanto a esse princípio, é correto afirmar que a Administração pública pode: 
 
(A) declarar a nulidade de seus próprios atos, no entanto, somente o judiciário pode 
revogar os atos administrativos, em razão do princípio da inafastabilidade da jurisdição. 
(B) regovar os atos eivados de vícios insanáveis e anular os atos inoportunos e 
inconvenientes, desde que, nesse último caso, não sejam atingidosterceiros de boa-fé. 
(C) anular ou declarar a nulidade dos atos ilegais e revogar os atos inoportunos e 
inconvenientes, mesmo quando atingidos terceiros de boa-fé, isso em razão do princíp io 
da eficiência. 
(D) anular ou declarar a nulidade dos atos ilegais e revogar os atos inoportunos e 
inconvenientes, de forma motivada e respeitados os limites à anulação e à revogação. 
(E) anular ou declarar a nulidade dos atos ilegais e revogar os atos inoportunos e 
inconvenientes contudo, no primeiro caso, somente pode agir por provocação, tendo em 
vista o princípio da inércia. 
 
17(FCC/TRF-4ª./Analista Informática/2014) Quando a Administração pública edita 
um ato que veicula ao particular que preencheu os requisitos legais a possibilidade de 
exercer ou realizar uma determinada atividade ou conduta, está-se diante da espécie de 
ato administrativo conhecida como 
 
(A) licença, ato discricionário e bilateral, cuja emissão se consubstancia em direito 
subjetivo do particular. 
(B) homologação, ato unilateral e discricionário, cuja emissão deve se dar previamente a 
outro ato jurídico. 
(C) licença, ato unilateral, emitida previamente à atividade ou conduta que pretende o 
particular praticar. 
(D) homologação, ato vinculado, cuja emissão, presentes os requisitos legais, se dá 
previamente ao ato jurídico ao qual se refere. 
(E) autorização, ato vinculado e bilateral, cuja emissão se consubstancia em direito 
subjetivo do particular. 
 
18(FCC/Técnico Administrativo/TRT-1ªRegião/2013) A respeito de atributo dos atos 
administrativos, é INCORRETO afirmar: 
 
(A) A presunção de veracidade é o atributo pelo qual o ato administrativo não pode ser 
objeto de anulação pelo Poder Judiciário, salvo aqueles considerados discricionár ios. 
(B) Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, 
independentemente de sua concordância. 
(C) Presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei, presumindo -
se, até prova em contrário, que o ato foi emitido com observância da lei. 
(D) O atributo da executoriedade permite à Administração o emprego de meios de 
coerção para fazer cumprir o ato administrativo. 
(E) A tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras 
previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados resultados. 
 
19(FCC/PGMMT/Procurador Municipal/2014) Motivação alliunde é: 
 
(A) motivação baseada em afirmações falsas. 
(B) sinônimo de motivação obter dictum. 
(C) motivação omissão, capaz de gerar a nulidade do ato administrativo. 
(D) sinônimo de ratio decidendi, nos processos administrativos. 
(E) fundamentação por remissão àquela constante em ato precedente. 
 
20(FCC/SAEB-BA/Perito Criminal/2014) Maciel, servidor público do Estado da 
Bahia, praticou ato administrativo vinculado. No entanto, referido ato foi praticado com 
vício no motivo do ato administrativo (indicação de motivo falso). Em razão do vício, o 
ato: 
 
(A) pode ser convalidado. 
(B) pode ser revogado. 
(C) deve ser anulado. 
(D) permanece intacto no mundo jurídico, apenas não 
mais produzindo efeitos. 
(E) inadmite a aplicação da teoria dos motivos determinantes. 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
1(FCC/PGMMT/Procurador Municipal/2014) Acerca do poder normativo da 
Administração Pública é correto afirmar: 
 
(A) os chamados regulamentos executivos não existem no Direito Brasileiro, que somente 
admite os chamados regulamentos autorizados ou delegados. 
(B) é exercido por meio de decretos regulamentares, resoluções, portarias e outros atos 
dotados de natureza normativa primária. 
(C) não se confunde com o poder regulamentar, pois ambos têm natureza jurídica distinta. 
(D) compete ao Congresso Nacional sustar atos normativos dos demais Poderes que 
exorbitem o poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. 
(E) Nem toda lei depende de regulamento para ser executada, mas toda e qualquer lei 
pode ser regulamentada se o Executivo julgar conveniente fazê-lo. 
 
2(FCC/TRT 16/Analista Judiciário/2014) Considere as afirmações abaixo. 
 
I. O poder disciplinar não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à 
disciplina interna da Administração. 
II. Os órgãos consultivos, embora incluídos na hierarquia administrativa para fins 
disciplinares, fogem à relação hierárquica no que diz respeito ao exercício de suas 
funções. 
III. A discricionariedade existe, ilimitadamente, nos procedimentos previstos para 
apuração da falta funcional, pois os Estatutos funcionais não estabelecem regras rígidas 
como as que se impõem na esfera criminal. 
 
A propósito dos poderes disciplinar e hierárquico, está correto o que se afirma em 
 
(A) III, apenas. 
(B) I, II e III. 
(C) I e II, apenas. 
(D) II, apenas. 
(E) I e III, apenas. 
 
3(FCC/TRT 2/Oficial de Justiça/2014) Quando a Administração pública edita atos 
normativos que se prestam a orientar e disciplinar a atuação de seus órgãos subordinados, 
diz-se que atuação é expressão de seu poder 
 
(A) disciplinar, atingindo eventuais terceiros que não integram a estrutura da 
Administração. 
(B) de polícia interna, que tem lugar quando os destinatários integram a própria estrutura 
da Administração. 
(C) normativo, que tem lugar quando os destinatários integram a própria estrutura da 
Administração. 
(D) de polícia normativa, embora não atinjam os administrados em geral, sujeitos apenas 
ao poder regulamentar. 
(E) hierárquico, traduzindo a competência de ordenar a atuação dos órgãos que integram 
sua estrutura. 
 
4(FCC/Câmara de SP/Procurador Legislativo/2014) Analise as seguintes afirmações, 
acerca do exercício do poder disciplinar pela Administração: 
 
I. O afastamento preventivo do servidor público e a chamada “verdade sabida” não são 
admitidos após a Constituição Federal de 1988, pois tais institutos violam os princíp ios 
da presunção de inocência, da ampla defesa e do contraditório, nela consagrados. 
II. A anulação de ato punitivo anterior, produzido com vício de legalidade, e a aplicação 
de outra punição, mais gravosa, não constitui bis in idem. 
III. A renúncia formal ao direito de defesa, pelo acusado, dispensa a constituição de 
defensor dativo no processo administrativo disciplinar. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I e II. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e III. 
(E) II e III. 
 
5(FCC/TRT-14a./Execução de Mandados/2011) O poder de polícia 
 
(A) possui, como meio de atuação, apenas medidas de caráter repressivo. 
(B) delegado é limitado aos termos da delegação e se caracteriza por atos de execução. 
(C) é sempre discricionário. 
(D) não é inerente a toda Administração, não estando presente, por exemplo, na esfera 
administrativa dos Municípios. 
(E) não tem como um de seus limites a necessidade de observância aos princípios da 
proporcionalidade e razoabilidade. 
 
6(FCC/TRE-TO/Técnico Judiciário/2011) Sobre o poder hierárquico, é correto 
afirmar: 
 
(A) É possível a apreciação da conveniência e da oportunidade das determinações 
superiores pelos subalternos. 
(B) Em geral, a responsabilidade pelos atos e medidas decorrentes da delegação cabe à 
autoridade delegante. 
(C) As determinações superiores com exceção das manifestamente ilegais, devem ser 
cumpridas; podem, no entanto, ser ampliadas ou restringidas pelo inferior hierárquico. 
(D) Rever atos de inferiores hierárquicos é apreciar tais atos em todos os seus aspectos, 
isto é, tanto por vícios de legalidade quanto por razões de conveniência e oportunidade. 
(E) A avocação de ato pelo superior não desonera o inferior da responsabilidade pelo 
mencionado ato. 
 
7(FCC/TRE-TO/Técnico Judiciário/2011) Sobre o poder disciplinar, é correto afirmar: 
 
(A) Existe discricionariedade quanto a certasinfrações que a lei não define, como ocorre, 
por exemplo, com o “procedimento irregular” e a “ineficiência no serviço”, puníveis com 
pena de demissão. 
(B) Há discricionariedade para a Administração em instaurar procedimento 
administrativo, caso tome conhecimento de eventual falta praticada. 
(C) Inexiste discricionariedade quando a lei dá à Administração o poder de levar em 
consideração, na escolha da pena, a natureza e a gravidade da infração e os danos que 
dela provierem para o serviço público. 
(D) O poder disciplinar é sempre discricionário e decorre da supremacia especial que o 
Estado exerce sobre aqueles que se vinculam à Administração. 
(E) É possível, em determinadas hipóteses, que a Administração deixe de punir o servidor 
comprovadamente faltoso. 
 
8(FCC/Analista Judiciário/TRE-SP/2012) A atividade da Administração consistente na 
limitação de direitos e atividades individuais em benefício do interesse público 
caracteriza o exercício do poder 
 
(A) regulamentar, exercido mediante a edição de atos normativos para fiel execução da 
lei e com a prática de atos concretos, dotados de autoexecutoriedade. 
(B) de polícia, exercido apenas repressivamente, em caráter vinculado e com atributos de 
coercibilidade e autoexecutoriedade. 
(C) disciplinar, exercido com vistas à aplicação da lei ao caso concreto, dotado de 
coercibilidade e autoexecutoriedade. 
(D) de polícia, exercido por meio de ações preventivas e repressivas dotadas de 
coercibilidade e autoexecutoriedade. 
(E) disciplinar, consistente na avaliação de conveniência e oportunidade para aplicação 
das restrições legais ao caso concreto, o que corresponde à denominada 
autoexecutoriedade. 
 
9(FCC/Auditor do Tribunal de Contas/TCE-SP/2013) A respeito dos poderes da 
Administração pública e princípios a ela aplicáveis, é correto afirmar: 
 
(A) O poder hierárquico contempla a sujeição de entidades integrantes da Administração 
indireta ao ente instituidor, também denominado tutelar. 
(B) A autotutela corresponde ao poder da Administração de avocar competências 
atribuídas a ente descentralizado, quando verificado desvio de suas finalidades 
institucionais. 
(C) A tutela corresponde ao controle exercido pela Administração sobre entidade 
integrante da Administração indireta, com o objetivo de garantir a observância de suas 
finalidades institucionais. 
(D) O poder regulamentar ou normativo enseja a prerrogativa da Administração de impor 
aos particulares, administrativamente, restrições ao exercício de direitos e atividades. 
(E) O poder disciplinar autoriza a Administração a aplicar a servidores e particulares, com 
ou sem vínculo com a Administração, penalidades e sanções previstas em lei. 
 
10(FCC/Analista Judiciário/TRT--1ªRegião/2013) Durante regular fiscalização, fiscais 
de determinada municipalidade identificaram que um estabelecimento comercial do setor 
de bares e restaurantes estava utilizando indevidamente a calçada para instalação de 
mesas e cadeiras. Os agentes municipais, considerando que estavam devidamente 
autorizados pela lei, no correto desempenho de suas funções, 
 
(A) apreenderam as mesas e cadeiras e multaram o estabelecimento, no exercício de seu 
poder disciplinar. 
(B) interditaram o estabelecimento, no exercício de seu poder de tutela administrat iva. 
(C) apreenderam as mesas e cadeiras irregulares e multaram o estabelecimento, no 
exercício do poder de polícia. 
(D) multaram o estabelecimento e determinaram a instauração de processo de interdição 
do estabelecimento, como expressão de seu poder hierárquico. 
(E) interditaram o estabelecimento e apreenderam todo o mobiliário da calçada, como 
expressão de seu poder de autotutela. 
 
11(FCC/Técnico Administrativo/TRT-1ªRegião/2013) Entre os poderes atribuídos à 
Administração pública insere-se o denominado poder disciplinar, que corresponde ao 
poder de: 
 
(A) apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos. 
(B) impor restrições à atuação de particulares, em prol da segurança pública. 
(C) coordenar e controlar a atividade de órgãos inferiores, verificando a legalidade dos 
atos praticados. 
(D) editar normas para disciplinar a fiel execução da lei. 
(E) organizar a atividade administrativa, redistribuindo as unidades de despesas. 
 
12(FCC/TJ-PE/2013) Analise as situações abaixo descritas que correspondem ao 
exercício de poderes da Administração: 
 
I. Edição de decreto do Poder Executivo dispondo sobre a organização e funcionamento 
de órgãos administrativos. 
II. Declaração de inidoneidade de particular para participar de licitação ou contratar com 
a administração pública. 
III. Concessão de licença de instalação e funcionamento para estabelecimento comercial. 
 
As situações descritas correspondem, respectivamente, aos poderes 
 
(A) regulamentar, de polícia e normativo. 
(B) disciplinar, de polícia e regulamentar. 
(C) normativo, disciplinar e regulamentar. 
(D) normativo, disciplinar e de polícia. 
(E) hierárquico, disciplinar e regulamentar. 
 
13(FCC/TCM-G/Auditor de Controle Externo/2015) A respeito do poder de polícia, 
considere: 
I. Constitui um poder vinculado, descabendo discricionariedade administrativa para a 
prática de atos que envolvam seu exercício. 
II. Os atos praticados no exercício do poder de polícia, quando dotados de 
autoexecutoriedade, possibilitam que a Administração os ponha em execução sem 
necessitar de tutela jurisdicional. 
III. Corresponde apenas a atos repressivos, tanto no âmbito da polícia administra t iva 
como em relação à polícia judiciária, dotados de coercibilidade. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) II. 
(B) I. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) II e III. 
 
14(FCC/TRT-6/Juiz Substituto/2015) Na lição de Hely Lopes Meirelles, os poderes 
administrativos nascem com a Administração e se apresentam diversificados segundo as 
exigências do serviço público, o interesse da coletividade e os objetivos a que se dirigem. 
Esclarece o renomado administrativista que, diferentemente dos poderes políticos, que 
são estruturais e orgânicos, os poderes administrativos são instrumentais. Uma adequada 
correlação entre o poder administrativo citado e sua utilização pela Administração é: 
(A) o poder disciplinar possibilita às autoridades administrativas a práticas de atos 
restritivos de direitos individuais dos cidadãos, nos limites previstos em lei. 
(B) o poder normativo autoriza a Administração a estabelecer condutas e as 
correspondentes punições aos servidores públicos, para ordenar a atuação administrat iva. 
(C) o poder de polícia comporta atos preventivos e repressivos, exercidos pela 
Administração para condicionar ou restringir atividades ou direitos individuais, no 
interesse da coletividade. 
(D) o poder regulamentar atribuído, pela Constituição Federal, ao Chefe do Executivo, o 
autoriza a editar normas autônomas em relação a toda e qualquer matéria de organização 
administrativa e complementares à lei em relação às demais matérias. 
(E) o poder hierárquico autoriza a aplicação de penalidades aos servidores públicos e 
demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa em razão de vínculo contratual 
estabelecido com a Administração. 
 
15(FCC/CNMP/Administração/2015) A Administração é dotada de poderes 
administrativos dentre os quais figuram os poderes 
 
(A) político, vinculado, hierárquico e de polícia. 
(B) disciplinar, discricionário, regulamentar e de polícia. 
(C) regulamentar, vinculado, disciplinar e militar. 
(D) militar, disciplinar, discricionário e hierárquico. 
(E) disciplinar, político, vinculado e hierárquico. 
LEI 9.784/99 (PROCESSO ADMINISTRATIVO) 
1(FCC/TRF-4/Técnico Judiciário/2014) Moisés, servidor público federal, praticou ato 
administrativopor delegação, sendo o ato originalmente de competência de seu superior 
hierárquico, o servidor público federal Robson. Robson delegou a prática do ato por ser 
conveniente, em razão de circunstâncias de índole jurídica. Nos termos da Lei no 
9.784/1999, o ato administrativo considerar-se-á editado por: 
 
(A) nenhum dos servidores, e sim pelo órgão a que pertencem. 
(B) nenhum dos servidores, e sim pela pessoa jurídica a que pertencem. 
(C) Robson. 
(D) quaisquer dos servidores. 
(E) Moisés. 
 
2(FCC/MPE-PE/Promotor/2014) No tocante ao processo administrativo, a Lei Federal 
9.784/99 estatui que: 
 
(A) para atender relevante interesse público, poderá a autoridade superior avocar, por 
tempo indeterminado, competência atribuída a órgão inferior. 
(B) o recurso não será conhecido quando interposto perante órgão incompetente, mas, 
nessa hipótese, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido 
o prazo para recurso. 
(C) se aplica ao processo administrativo o princípio dispositivo, pelo qual cabe ao 
interessado produzir a provas que lhe interessam e que serão apreciadas pela 
Administração, com base na verdade formal. 
(D) em razão do princípio da economia processual, processo que tenha sido instaurado a 
pedido de particular, uma vez que ocorra a desistência por parte do interessado, deve ser 
extinto pela Administração. 
(E) se, ao recorrer de decisão administrativa, o interessado alegar que tal decisão contraria 
enunciado de súmula vinculante, haverá suspensão do processo administrativo e remessa 
a órgão de assessoria jurídica, para emissão de parecer prévio ao exame do recurso. 
 
3(FCC/TRF-3/Técnico Judiciário/2014) Inácio, servidor público federal do Tribuna l 
Regional Federal da 3ª Região e responsável pela condução de determinado processo 
administrativo, detectou que uma das partes interessadas do aludido processo é casada 
com Carlos, com quem possui amizade íntima. Vale salientar que o mencionado processo 
administrativo apresenta uma pluralidade de partes interessadas. No caso narrado e nos 
termos da Lei nº 9.784/1999, 
 
(A) o processo deverá continuar a ser conduzido por Inácio, tendo em vista que existe 
uma pluralidade de partes interessadas. 
(B) trata-se de hipótese de impedimento expressamente prevista na lei. 
(C) inexiste qualquer proibitivo para que Inácio continue na condução do processo, pouco 
importando a pluralidade de partes interessadas. 
(D) Inácio deverá afastar-se da condução do processo por razão moral, embora não se 
trate nem de impedimento, nem de suspeição. 
(E) Inácio deverá declarar-se suspeito. 
 
4(FCC/TRF 3/Analista Judiciário/2014) Segundo a Lei no 9.784/99, o órgão 
competente poderá declarar extinto o processo administrativo quando exaurida sua 
finalidade ou o objeto da decisão se tornar 
 
(A) inútil, apenas. 
(B) impossível, apenas. 
(C) impossível ou prejudicado por fato superveniente, apenas. 
(D) prejudicado por fato superveniente, apenas. 
(E) impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. 
 
5(FCC/TRT 2/Analista Administrativo/2014) Órgão integrante do Poder Legisla t ivo 
federal, no desempenho da função administrativa, solucionou controvérsia proferindo ato 
administrativo restritivo de direito sem, no entanto, observar a Lei no 9.784/1999. 
Considerando o âmbito de aplicação da referida lei, é correto afirmar que o administrador 
atuou 
 
(A) conforme a lei, porque o referido ato normativo aplica-se, exclusivamente, ao Poder 
Executivo federal, abrangendo a Administração pública direta e indireta. 
(B) conforme a lei, porque o referido ato normativo aplica-se ao Poder Executivo federal, 
abrangendo a Administração pública direta e indireta e ao Poder Judiciário federal, não 
se aplicando ao Poder Legislativo federal, estadual ou local. 
(C) em desconformidade com a lei, porque os preceitos da supracitada norma também se 
aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no 
desempenho de função administrativa. 
(D) em desconformidade com a lei, porque os preceitos da norma também se aplicam aos 
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, respectivamente, quando no 
desempenho de função legislativa e judicial. 
(E) conforme a lei, porque o ato normativo aplica-se tão somente às unidades de atuação 
integrantes da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta 
federal. 
 
6(FCC/TRT 19/Analista Administrativo/2014) Em determinado processo 
administrativo, a única parte interessada, Carolina, requereu a desistência total do pedido 
formulado e a extinção do processo, o que foi indeferido pela Administração pública, por 
entender necessário o prosseguimento do processo, em razão do interesse público 
envolvido. No segundo processo, com duas partes interessadas, uma delas requereu a 
desistência do pedido formulado, o que foi acolhido pela Administração extinguindo o 
feito e, portanto, estendendo o pedido de desistência também à outra parte interessada que 
não fez tal pleito. Nos termos da Lei no 9.784/99, a postura da Administração pública está 
 
(A) correta no primeiro processo e incorreta no segundo. 
(B) incorreta nos dois processos administrativos. 
(C) correta nos dois processos administrativos. 
(D) incorreta no primeiro processo e correta no segundo. 
(E) correta no primeiro tão somente se Carolina concordar com o prosseguimento do feito, 
e correta no segundo. 
 
7(FCC/TJCE/Juiz Substituto/2014) Acerca dos princípios do processo administrat ivo, 
é correto afirmar: 
 
(A) Em face do silêncio da Administração diante de um requerimento do administrado, 
aplica-se o princípio da razoável duração do processo, gerando presunção de anuência 
tácita ao requerimento. 
(B) A exemplo do processo judicial, em que a instauração se dá de ofício, no processo 
administrativo, o 
princípio da oficialidade somente vigora após a provocação da autoridade administra t iva 
pelo interessado. 
(C) Os processos administrativos devem ser realizados de maneira sigilosa, até a decisão 
final, em vista do interesse da Administração em tomar decisões sem interferências da 
opinião pública. 
(D) Embora se aplique no processo administrativo o chamado princípio do informalismo 
ou do formalismo moderado, há necessidade de maior formalismo nos processos que 
envolvem interesses dos particulares, como é o caso dos processos de licitação, disciplinar 
e tributário. 
(E) O princípio da gratuidade exige que todos os processos administrativos sejam 
gratuitos. 
 
8(FCC/TRT--1ªRegião/Tecnologia da Informação/2014) A Administração pública 
está sujeita a observância de normas e princípios, alguns expressos, outros implícitos. A 
instauração, instrução e decisão dos processos administrativos está sujeita a incidência de 
princípios, tendo a Lei no 9784/99 elencado, de forma expressa, mais princípios do que a 
Constituição Federal, no que concerne à atividade administrativa. Sobre a aplicação dos 
princípios mencionados nesses Diplomas, tem-se que 
 
a) os princípios do contraditório e da ampla defesa aplicam-se somente aos processos 
administrativos que tratem de apuração de infrações disciplinares, vez que punidas com 
sanções mais severas. 
b) o princípio da segurança jurídica impede o exercício da competência discricionár ia 
pela Administração pública. 
c) os princípios do interesse público e da eficiência admitem a derrogação de leis, quando 
houver meio jurídico mais ágil ao atendimento da finalidade pública. 
d) o princípio da motivação não se aplica aos processos administrativos quando tratarem 
de atos de improbidade. 
e) os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade podem incidir no exercício, pela 
Administração pública, de competência discricionária. 
 
9(FCC/TRT--19ª Região/Oficial de Justiça/2014)Nos termos da Lei nº 9.784/99, 
considere: 
 
I. O recurso administrativo não será conhecido quando interposto por quem não seja 
legitimado. 
 
II. Quando o recurso administrativo for interposto perante órgão incompetente, ele não 
será conhecido; no entanto, será indicada a autoridade competente ao recorrente, sendo-
lhe devolvido o prazo para recurso. 
 
III. O recurso administrativo será conhecido ainda que interposto fora do prazo, haja vista 
que determinadas formalidades legais podem ser relevadas em prol do interesse público. 
 
Está correto o que consta APENAS em 
 
a) III. 
b) I e III. 
c) I e II. 
d) II e III. 
e) II. 
 
10(FCC/TRT--19ª Região/Analista Administrativo/2014) Nos termos da Lei nº 
9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração pública 
federal, as sanções, desde que assegurado o prévio direito de defesa, serão aplicadas por 
autoridade competente e 
 
a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer. 
b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária. 
c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer. 
d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer. 
e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer. 
 
11(FCC/TRE-AP/Técnico Judiciário/2011) Segundo a Lei no 9.784/99, que regula o 
processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é certo que 
 
(A) o ato de delegação especificará, dentre outras questões, as matérias e os poderes 
transferidos, não podendo, porém, conter ressalva de exercício da atribuição delegada. 
(B) o ato de delegação e sua revogação não necessitam de publicação em meio oficial. 
(C) a edição de atos de caráter normativo não pode ser objeto de delegação. 
(D) matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade podem ser objeto de 
delegação. 
(E) o ato de delegação não especificará a duração e os objetivos da delegação, embora 
deva conter outras informações em seu conteúdo. 
 
12(FCC/Infraero/Administrador/2011) NÃO é causa de impedimento, para atuar em 
processo administrativo, o servidor ou autoridade que 
 
(A) tenha participado como perito, testemunha ou representante. 
(B) tiver interesse indireto na matéria. 
(C) estiver litigando administrativamente com o interessado. 
(D) tiver interesse direto na matéria. 
(E) tiver amizade íntima com algum dos interessados. 
 
13(FCC/Analista TRE-PR/2012) A um engenheiro ocupante de cargo público foi 
encaminhado processo administrativo para proferimento de parecer técnico. Identificou, 
contudo, que se tratava de processo administrativo no qual havia atuado como perito, na 
época contratado para tanto. Nessa situação, 
 
(A) deverá abster-se de atuar, comunicando o fato à autoridade superior, sob pena de 
cometimento de falta grave. 
(B) poderá atuar normalmente, devendo, contudo, manter-se fiel ao entendimento 
proferido quando era perito. 
(C) poderá atuar normalmente, na medida em que ocupante de cargo público goza de boa-
fé, não importando a atuação anterior ao provimento. 
(D) deverá abster-se de atuar oficialmente, podendo lançar parecer meramente opinativo 
e não vinculatório nos autos, cabendo à autoridade superior a decisão sobre a questão. 
(E) poderá abster-se de atuar caso não se repute isento o suficiente para proferir parecer 
técnico sobre o caso. 
 
14(FCC/Analista TRE-CE/2012) Nos termos da Lei no 9.784/99, um órgão 
administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da 
sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam 
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de 
índole: 
 
(A) técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
(B) jurídica, econômica ou administrativa, apenas. 
(C) social ou jurídica, apenas. 
(D) territorial ou jurídica, apenas. 
(E) administrativa, econômica ou jurídica, apenas. 
 
15(FCC/PGE-CE/Técnico Ministerial/2013) Bento, servidor público, responsável pela 
condução de determinado processo administrativo, ao constatar a identidade da parte 
interessada no processo, Ana, descobre que está litigando judicialmente justamente com 
o esposo de Ana. Nesse caso e nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo 
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, 
 
(A) embora seja hipótese de suspeição, poderá atuar normalmente no processo, desde 
que não profira decisão. 
(B) não há qualquer impedimento para que Bento atue no mencionado processo 
administrativo, inclusive proferindo decisão. 
(C) embora seja hipótese de impedimento, poderá atuar normalmente no processo, desde 
que não profira decisão. 
(D) deverá abster-se de atuar, haja vista estar presente hipótese de impedimento. 
(E) deverá abster-se de atuar, haja vista estar presente hipótese de suspeição. 
 
LEI 8.987/95 (SERVIÇOS PÚBLICOS) 
1(FCC/CNMP/Analista Jurídico/2015) Em determinado Município, consórcio de 
empresas privadas permissionário de serviços públicos de transporte de passageiros 
passou a prestar os serviços de forma deficiente, desrespeitando as condições 
determinadas pelo Poder Concedente em relação à frota disponível, regularidade de 
viagens e índices de conforto. O consórcio alegou que a tarifa cobrada dos usuários, 
fixada pelo Poder Concedente, estaria defasada, sendo esta a razão da deterioração da 
qualidade do serviço. De acordo com as disposições legais aplicáveis, o Poder 
Concedente possui a prerrogativa de: 
 
(A) revogar a permissão, que possui caráter precário, e delegar a prestação dos serviços a 
outro consórcio, mediante concessão ou permissão, sempre com pré-via licitação. 
(B) decretar a encampação, em face do reiterado descumprimento das condições do 
contrato, retomando a prestação direta dos serviços. 
(C) decretar a caducidade do contrato, assumindo os serviços para reestabelecer as 
condições de regularidade e qualidade necessárias, mediante prévia indenização ao 
consórcio. 
(D) decretar a intervenção na permissão, com vistas a apurar a efetiva necessidade de 
reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. 
(E) rescindir a permissão, mediante prévia indenização pelos investimentos não 
amortizados, descontadas as multas eventualmente aplicadas ao consórcio. 
 
2(FCC/TJ-AP/Técnico Judiciário/2014) Sabe-se que a Administração pública tem, 
dentre suas funções a obrigação legal de prestar Serviços Públicos à população. Os 
Serviços Públicos são atividades: 
 
(A) que devem ser prestadas em caráter contínuo, em razão dos princípios da 
indisponibilidade e da supremacia do interesse público. 
(B) que, pela sua essencialidade, somente podem ser prestadas pelo Poder Público. 
(C) que, pela sua essencialidade, obedecem a diversos princípios, dentre eles o da 
autonomia da vontade e da indisponibilidade do interesse público. 
(D) prestadas pelo Poder Público ou por particular, sendo que na hipótese de serem 
prestadas por particular não devem obediência ao princípio da modicidade tarifária, isso 
em razão do princípio da eficiência. 
(E) prestadas pelo Poder Público ou por Particular, e, em razão de sua essencialidade, 
obedecem a diversos princípios, dentre eles o da continuidade e modicidade tarifária. 
 
3(FCC/MPE-PA/Promotor/2014) No tocante ao regime de delegação de serviços 
públicos, disciplinado pela Lei Federal no 8.987/95, é correto afirmar: 
 
(A) No caso de haver inadimplência da concessionária, não será instaurado processo 
administrativo antes de lhe serem comunicados, detalhadamente, os descumprimentos 
contratuais, concedendo-lhe prazo para corrigir as falhas e transgressões apontadas e para 
o enquadramento, nos termos contratuais. 
(B) É dispensável a licitação para outorga de permissão de serviço público a particular,

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