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Jean Piaget
· Piaget estudou o desenvolvimento de seus processos mentais simultaneamente ao processo de socialização em crianças.
· Para ele, a socialização das crianças deveria ocorrer em equilíbrio: visto que uma pessoa socializa de diferentes formas aos 5 anos e aos 10 anos, sua individualidade é diferente nas duas idades. Por isso, o diálogo entre adulto/criança é diferente do criança/criança.
· Para que esse equilíbrio ocorra, a troca de pensamentos deve ocorrer contando com:
1. Um sistema comum de significados e definições;
2. Uma conservação de proposições válidas (respeitar opiniões);
3. Reciprocidade de pensamento entre os interlocutores.
COMO A CRIANÇA SOCIALIZA?
· EGOCENTRISMO: a criança não consegue enxergar e entender o outro, não tendo o domínio do “eu” (heterônoma).
· INFLUÊNCIA DE ADULTOS: como a criança não é autônoma, e sim heterônoma, ela precisa de um adulto para ensiná-la a perceber seus limites. Isso pode acontecer de duas formas diferentes:
1. Coação: interação entre dois indivíduos na qual um tem autoridade sobre o outro, que pode ter prestígio sobre o indivíduo superior (exemplo: adulto/criança ou chefe/empregado) – reforça o egocentrismo e impossibilita o desenvolvimento de operações mentais (a criança não raciocina para realizar a atividade, uma vez foi imposta a ela).
2. Cooperação: discussão na qual um indivíduo respeita o ponto de vista do outro – reforça o desenvolvimento do pensamento crítico na criança e o alto nível de socialização promove a perda do egocentrismo.
O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA
· FUNÇÃO: adaptação, modificar-se para melhor, a fim de se adaptar no meio.
· ESTRUTURA: organização de processos associada a níveis de conhecimento níveis mais complexos de organização exigem níveis mais complexos de conhecimento o desenvolvimento da inteligência não se dá por acúmulo de informações, e sim pela reorganização das informações.
· TEORIA DA EQUILIBRAÇÃO: para desenvolver a inteligência, as crianças equilibram suas estruturas mentais pré-existentes com novas informações, adquiridas através de novas experiências. Se dá em três etapas:
1. Organização das informações;
2. Adaptação das informações, ocorrendo por assimilação (associação de algo novo com um conhecimento pré-existente) e acomodação (modificação de conhecimentos pré-existentes para acomodar algo novo).
3. Equilíbrio, alcançado quando já é possível acomodar e assimilar novas informações de maneira equilibrada.
TEORIA DOS ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO
1. SENSÓRIO-MOTOR (0-2 anos)
· Sentidos e movimentação.
· Do nascimento até 1 mês o bebê age com base em reflexos. Depois, até os 4 meses ele tem reações circulares primárias (realiza atos prazerosos para ele). Dos 4 aos 8 meses tem as reações circulares secundárias (ação resposta, reforçamento, tem os comportamentos de forma não proposital). Dos 8 aos 12 ele passa a ter a coordenação dos esquemas secundários, realizando esses comportamentos propositalmente.
· Ao completar 1 ano, o bebê passa a ter reações circulares terciárias (se um objeto emite um barulho, a criança compreende que pode manipula-lo de várias formas a fim de emitir esse barulho). Por fim, dos 18 meses até os 2 anos o bebê já consegue realizar combinações mentais para resolver problemas, e não mais por tentativa e erro.
· HABILIDADES DO SENSÓRIO-MOTOR: imitação usando partes do corpo visíveis (mão, pé) e não visíveis (boca, língua); permanência do objeto (compreensão de que o objeto que não está no campo de vista dele não deixou de existir); desenvolvimento de representações simbólicas (com erros de tamanho); categorização e causalidade (entende que suas ações têm consequências e depois, que forças externas também podem gerar consequências).
2. PRÉ-OPERATÓRIO (2-7 anos)
· Linguagem, símbolos, imaginação e causalidade.
· HABILIDADES DO PRÉ-OPERATÓRIO: uso de símbolos (consegue imaginar perfeitamente objetos fora de seu campo de visão); compreensão de identidade (entende que alterações superficiais não alteram a natureza da coisa); causalidade; categorização; noção de número, empatia; compreensão de que outros tem suas crenças, habilidades e sentimentos próprios (teoria da mente – TAREFA ANNE E SALLY)
· ASPECTOS IMATUROS: egocentrismo; animismo (atribuem vida a objetos inanimados); irreversibilidade; centração (concentra-se num aspecto e ignora o todo, dificuldade para enxergar o todo); raciocínio transdutivo (falta de lógica, ver causa onde não existe nenhuma).
3. OPERATÓRIO CONCRETO (7-11 anos)
· Pensamento lógico concreto, raciocínio indutivo e pensamento espacial.
· HABILIDADES DO OPERATÓRIO CONCETO: pensamento espacial (noção de distância e tempo); causalidade (agora, entendem melhor peso e quantidade); categorização (conseguem formar subclasses); inferência transdutiva (deduzir a relação entre dois objetos, sabendo a relação de ambos com um terceiro objeto); inclusão de classes (conseguem enxergar o todo e relacioná-lo com suas partes); raciocínio indutivo (particular geral: “se meu cachorro late, aquele cachorro e todos os outros também latem”); conservação; número.
4. OPERATÓRIO FORMAL (+12 anos)
· Pensamento abstrato e raciocínio dedutivo.
· HABILIDADES DO OPERATÓRIO FORMAL: raciocínio dedutivo (geral particular: desenvolvimento de hipóteses e elaboração de formas de testá-las).
· A maturação cerebral e a expansão de oportunidades ambientais (escolarização) promoverão a mudança do raciocínio dedutivo para o raciocínio formal

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