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Aulas 1 a 5 - Conteúdo Completo

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ADMINSTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
Aula 1: Definição e contribuição do sistema de informação na gestão 
organizacional 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Identificar o conceito de sistemas, Sistemas de Informação e Tecnologia de Informação; 
2. Conhecer os princípios da Teoria de Sistemas; 
3. Reconhecer a importância e a contribuição dos Sistemas de Informação na Gestão 
Organizacional. 
 
Introdução 
A compreensão básica de sistemas de informação e tecnologia de informação é tão importante 
como entender qualquer outra área funcional da organização para quem pretende ser gerente, 
empresário ou profissional de negócios. 
A globalização e as estruturas de tecnologias da internet levaram muitos empresários a mudar 
a maneira de trabalhar para atender mais rapidamente às necessidades de seus clientes, 
buscando atualizar a infraestrutura dos negócios. Trata-se de um processo de evolução dos 
negócios. 
O uso da informação passou a ser recurso estratégico na tomada de decisão. 
A compreensão de um sistema ocorre em várias disciplinas, como biologia, medicina, 
informática, administração etc. 
De uma forma simples, um sistema (do grego sietemiun) é um conjunto de elementos 
interconectados, de modo a formar um todo organizado. O termo "sistema" significa 
"combinar", "ajustar", "formar um conjunto". 
A abordagem sistêmica, ou simplesmente sistemas, não é uma teoria aplicável a todo o universo, 
mas uma forma de ordenar o processo de pensar as coisas existentes, especialmente se forem 
entidades complexas, a exemplo das organizações. 
Desta forma, a abordagem sistêmica tem por objetivo representar, de forma compreensiva e 
objetiva, o meio em que tem lugar a tomada de decisões, uma vez que a tarefa de decisão seria 
muito mais fácil se contássemos com uma descrição concreta e objetiva do sistema dentro do 
qual ela deve ser tomada. 
Expansionismo: é o princípio que sustenta que todo o fenômeno é parte de um fenômeno 
maior. O desempenho de um sistema depende de como ele se relaciona com o todo maior que 
o envolve e do qual faz parte; 
Pensamento Sintético: o fenômeno que se pretende explicar é visto como parte de um sistema 
maior e é explicado em termos do papel que desempenha nesse sistema maior; 
Teleologia: é o princípio segundo o qual a causa é uma condição necessária, mas nem sempre 
suficiente, para que surja o efeito. Em outras palavras causa e efeito é uma relação 
probabilística. 
Sistema 
Pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com 
objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-
se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades 
poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre 
si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento 
do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990, p.17). 
Para melhor compreensão do conceito de sistema, abordaremos a seguir os princípios da teoria 
dos Sistemas. 
Teoria de Sistemas 
A Teoria Geral de Sistemas (T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von 
Bertalanffy. Esta Teoria não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas, sim, 
produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicações na 
realidade empírica. 
Bertalanffy criticava a visão que divide o mundo em diferentes áreas, como física, química, 
biologia, psicologia, sociologia etc.; pois são divisões arbitrárias, com fronteiras solidamente 
definidas e espaços vazios entre elas. A natureza não está dividida em nenhuma dessas partes. 
A Teoria Geral dos Sistemas afirma que as propriedades dos sistemas não podem ser descritas 
significativamente em termos de seus elementos separados. A compreensão dos sistemas 
somente ocorre quando estudamos os sistemas globalmente, envolvendo todas as 
interdependências de suas partes. 
Um Sistema Abrange: 
A função - supre as necessidades do meio ambiente; 
A estrutura - concretiza as funções e é formada por: 
 Entradas; 
 Elementos transformadores (processo); 
 Relação entre os elementos transformadores; 
 Saídas. 
Assim, a Teoria de Sistemas estuda a organização abstrata de fenômenos, independente de sua 
formação e configuração presente. Investiga todos os princípios comuns a todas as entidades 
complexas e modelos que podem ser utilizados para a sua descrição. 
Teoria reducionista e teoria sistêmica 
Segundo a Teoria de Sistemas, ao invés de se reduzir uma entidade (um animal, por exemplo) 
para o estudo individual das propriedades de suas partes ou elementos (órgãos ou células), se 
deve focalizar no arranjo do todo, ou seja, nas relações entre as partes que se interconectam e 
interagem orgânica e estatisticamente. 
Uma organização realimentada e autogerenciada gera um sistema cujo funcionamento é 
independente da substância concreta dos elementos que a formam, pois estes podem ser 
substituídos sem dano ao todo, isto é, a autorregulação onde o todo assume as tarefas da parte 
que falhou. Portanto, ao fazermos o estudo de sistemas que funcionam desta forma, não 
conseguiremos detectar o comportamento do todo em função das partes. Um exemplo disso 
são as partículas de determinado elemento cujo comportamento individual, embora previsto, 
não poderá nos indicar a posição ou movimentação do todo. 
Os sistemas podem ser classificados de muitas formas. Eles podem ser considerados simples ou 
complexos. Um sistema estável e não adaptável, permanece igual ao longo do tempo. Enquanto 
um sistema dinâmico e adaptável sofre modificações. Sistemas abertos interagem com seus 
ambientes; sistemas fechados não. Alguns sistemas existem temporariamente, outros são 
considerados permanentes. 
Características dos sistemas 
Dois conceitos retratam duas características básicas de um sistema: 
Propósito ou objetivo - todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos; 
Globalismo ou Totalidade - todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que 
produza mudança em uma das unidades do sistema, com muita probabilidade, deverá produzir 
mudanças em todas as outras unidades deste. 
Tipos de sistemas 
Quanto à sua constituição, os sistemas podem ser físicos ou abstratos: 
Sistemas físicos ou concretos - quando são compostos de equipamentos, de maquinaria e de 
objetos ou coisas reais (hardware); 
Sistemas abstratos - quando compostos de conceitos, planos, hipóteses e ideias (software). 
Quanto à sua natureza, os sistemas podem ser abertos ou fechados: 
Sistemas fechados - são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente 
que os circunda, pois são herméticos a qualquer influência ambiental; 
Sistemas abertos - são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, 
através de entradas e saídas. 
 
Parâmetros dos Sistemas 
O sistema caracteriza-se por determinados parâmetros (constantes arbitrárias que 
caracterizam, por suas propriedades, o valor e a descrição dimensional de um sistema específico 
ou de um componente do sistema). 
Os parâmetros dos sistemas são: 
•Entrada ou insumo ou impulso: (input) é a força de arranque ou de partida do sistema que 
fornece o material ou energia para a operação do sistema; 
•Saída ou produto ou resultado: (output) é a finalidade para a qual se reuniram elementos e 
relações do sistema; 
•Processamento ou processador ou transformador: (throughput) é o fenômeno que produz 
mudanças, é o mecanismo de conversão das entradas em saídas; 
•Retroação, retroalimentação ou retroinformação: (feedback) é a função de sistema que visa 
comparar a saída com um critério ou padrãopreviamente estabelecido. A retroação tem por 
objetivo o controle; 
•Ambiente: é o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe entradas 
do ambiente, processa-as e efetua saídas novamente ao ambiente, de tal forma que existe entre 
ambos - sistema e ambiente - uma constante interação. 
O Sistema Aberto 
O Sistema Aberto mantém um intercâmbio de transações e conserva-se constantemente no 
mesmo estado (autorregulação), apesar da matéria e energia que o integram se renovarem 
constantemente (equilíbrio dinâmico ou homeostase). O sistema aberto é influenciado pelo 
meio ambiente e influi sobre ele, alcançando um estado de equilíbrio dinâmico nesse meio. 
O modelo de Sistema Aberto é sempre um complexo de elementos em interação e em 
intercâmbio contínuo com o ambiente. Dentro desse novo posicionamento, a abordagem 
sistêmica teve profundas repercussões na teoria administrativa. 
A Organização como um Sistema Aberto 
A descrição de Sistema Aberto é exatamente aplicável a uma organização empresarial. Uma 
empresa é um sistema criado pelo homem e mantém dinâmica interação com seu meio 
ambiente. Influi sobre o meio ambiente e recebe influências dele. E um sistema integrado por 
diversas partes relacionadas entre si, que trabalham em harmonia umas com as outras, com a 
finalidade de alcançar uma série de objetivos, tanto da organização como de seus participantes. 
As organizações possuem as características dos sistemas abertos. É importante alinhar algumas 
características básicas das organizações enquanto sistemas. 
•Comportamento Probabilístico e Não Determinístico das Organizações: O comportamento 
humano nunca é totalmente previsível. As pessoas são complexas, respondendo a muitas 
variáveis, que não são totalmente compreensíveis. Por estas razões, a Administração não pode 
esperar que consumidores, fornecedores, agências reguladoras e outros tenham um 
comportamento previsível; 
•As organizações como Partes de uma Sociedade Maior e Constituído de Partes Menores: As 
organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas. Os sistemas são complexos de 
elementos colocados em interação. Essa interação entre os elementos produz um todo que não 
pode ser compreendido pela simples investigação das várias partes tomadas isoladamente; 
•Interdependência das Partes: A organização é um sistema social com partes independentes e 
inter-relacionadas. O sistema organizacional compartilha com os sistemas biológicos a 
propriedade de uma intensa interdependência de suas partes, de modo que uma mudança em 
uma das partes provoca impacto sobre as outras; 
•Homeostase ou Estado Firme: A organização precisa conciliar dois processos opostos, ambos 
imprescindíveis para a sua sobrevivência, a saber (1) homeostasia, que é a tendência do sistema 
em permanecer estático ou em equilíbrio, mantendo seu status quo interno; e (2) 
adaptabilidade, que é a mudança na organização do sistema, na sua interação ou nos padrões 
requeridos para conseguir um novo e diferente estado de equilíbrio com o ambiente externo, 
mas alterando seu status quo. A homeostasia garante a rotina do sistema, enquanto a 
adaptabilidade leva à ruptura, à mudança e à Inovação. 
•Fronteiras ou Limite: É a linha que serve para demarcar o que está dentro e o que está fora do 
sistema. Nem sempre a fronteira de um sistema existe fisicamente; 
•Morfogênese: A organização pode modificar sua constituição e estrutura por um processo 
cibernético, através do qual seus membros comparam os resultados desejados com os 
resultados obtidos e passam a detectar os erros que devem ser corrigidos, para modificar a 
situação. 
 
 
Funções Principais do sistema organização: 
Ingestão: as empresas fazem ou compram materiais para processá-los de alguma maneira. 
Efetivamente, as empresas adquirem dinheiro, máquinas e pessoas do ambiente; 
Processamento: os materiais são processados (com rejeição de refugos) havendo certa relação 
entre O "input" e o "output", no qual o excesso é o equivalente à energia necessária à 
sobrevivência da empresa. A venda é o estágio final do processamento; 
Reação ao ambiente: a empresa reage ao ambiente, mudando seus materiais, consumidores, 
empregados e recursos financeiros. As alterações podem ser efetuadas no produto, no processo 
ou na estrutura; 
Suprimento das partes: os participantes da empresa são supridos do significado de suas funções 
e de dados de compras, produção, vendas ou contabilidade, e são recompensados 
principalmente sob a forma de salários e benefícios. O dinheiro é muitas vezes considerado o 
sangue da empresa; 
Regeneração das partes: os membros da empresa podem adoecer, se aposentar ou se desligar 
da firma ou morrer. As máquinas podem se tornar obsoletas. Homens e máquinas devem ser 
mantidos ou recolocados, daí as funções de pessoal e manutenção; 
Organização: as cinco funções descritas requerem um sistema de comunicações para o controle, 
tomada de decisões e planejamento. A organização necessita da administração para coordenar 
as várias funções de produção, compras, comercialização, recompensas e manutenção. 
 
Sistema Vivo e Organizado 
 
Problemas organizacionais básicos que a administração de sistemas de informações vai 
encontrar nos sistemas organizacionais: 
•A capacidade da organização de se adaptar ao ambiente externo e manter constantemente um 
intercâmbio eficaz com ele; 
•A capacidade da organização de desenvolver e alocar recursos disponíveis, facilidades, fundos 
e pessoal da maneira mais apropriada; resolver problemas de distribuição de autoridade, 
recompensas, informação entre os participantes, especialização do trabalho e alocação das 
tarefas entre departamentos, grupos e membros; 
•A capacidade de articular e coordenar constantemente no tempo e no espaço, os mais 
diversos, mas relacionados papéis e atividades interdependentes de seus muitos diferentes 
staffs e membros; 
•A capacidade do sistema de se integrar a si mesmo. Isto inclui o problema de integrar membros 
individuais ao sistema assegurando sua cooperação e concordância e o problema de integrar 
todas as partes do sistema uma com a outra; 
•A capacidade de minimizar e resolver as tensões e conflitos que surgem dentro da organização, 
e alcançar e manter altos níveis de resultados; 
•A capacidade da organização de preservar sua identidade e integridade como um sistema 
solucionador-de-problemas distinto, ou de manter a si mesmo, incluindo confusão e ameaças 
para sua sobrevivência ou bem-estar da organização; 
 
Após o entendimento do conceito de sistema, vamos abordar os sistemas de informação, as 
tecnologias de informação e a importância delas para a organização. 
Podemos, então, começar com esta questão: por que estudar os sistemas de informação? Por 
que as empresas precisam da tecnologia de informação? 
Sistema de Informação (SI) 
É a expressão utilizada para descrever sistema, seja ele automatizado (que pode ser 
denominado como Sistema de Informação Computadorizado) ou manual (que abrange pessoas, 
máquinas, e/ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que 
representam informação para o usuário e/ ou cliente). 
Concluímos que em um sistema, várias partes trabalham juntas visando um objetivo em comum. 
Em um Sistema de Informação não é diferente; porém, o objetivo é um fluxo mais confiável e 
menos burocrático das informações. 
Principais vantagens de um Sistema de Informação bem construído: 
 Otimização do fluxo de informação, permitindo maior agilidade e organização; 
 Redução de custos operacionais e administrativos e ganho de produtividade; 
 Maior integridade e veracidade da informação; 
 Maior estabilidade; 
 Maior segurança de acessoà informação. 
Os sistemas de informação representam uma solução organizacional e gerencial baseada na 
Tecnologia de Informação, para um desafio apresentado pelo ambiente. 
Seu propósito é coletar, armazenar e difundir informações do ambiente e das operações 
internas de uma organização, com a finalidade de apoiar funções organizacionais e tomada de 
decisões, comunicação, coordenação, controle, análise e visualização. Transformando dados 
brutos em informações úteis. 
Atualmente, com a economia globalizada e baseada em informações, os Sistemas de Informação 
estão impulsionando tanto as operações diárias como a estratégia organizacional. 
Resumindo, a Tecnologia de Informação oferece aos gerentes ferramentas para planejar, fazer 
previsões e monitorar os negócios com maior precisão. 
A Tecnologia da Informação (TI) 
Pode ser definida como conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de 
computação. O desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias de informação 
modificou as bibliotecas e os centros de documentação (principais locais de armazenamento de 
informação), introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados e obras 
armazenadas; reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e possibilitou a formação 
instantânea de redes televisivas de âmbito mundial. 
As tecnologias da informação não incluem somente componentes de máquina. Existem 
tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação, como técnicas de 
classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas apenas em um esquema. 
A informação é um fator decisivo na gestão por ser um recurso importante e indispensável tanto 
no contexto interno como no relacionamento com o exterior. 
Quanto mais confiável, oportuna e exaustiva for essa informação, mais coesa será a empresa e 
maior será o seu potencial de resposta às solicitações da concorrência. Alcançar este objetivo 
depende, em grande parte, do reconhecimento da importância da informação e do 
aproveitamento das oportunidades oferecidas pela tecnologia para orientarem os problemas 
enraizados da informação. 
As vantagens competitivas são agora obtidas através da utilização de redes de comunicação e 
sistemas informáticos que inter-relacionam empresas, clientes e fornecedores. Como os 
sistemas e tecnologias de informação se tornaram componentes vitais para quem pretende 
alcançar o sucesso, a sua compreensão é muito valiosa. 
O que o gestor necessita saber sobre o uso e a administração da tecnologia de informação nos 
negócios? 
A importância e a Contribuição dos Sistemas de Informação na Gestão Organizacional 
A informação deve ser precisa, completa, de produção econômica, flexível. O valor da 
informação está diretamente ligado ao modo como ela ajuda os tomadores de decisões a 
atingirem os objetivos da organização. 
A Tecnologia de Informação pode ajudar a empresa a melhorar a eficiência e eficácia dos 
processos de negócios. 
 
A informação como recurso estratégico 
Abordaremos o uso da informação como recurso estratégico na tomada de decisão. No contexto 
de uma organização, a informação deve atender às necessidades dos diversos níveis 
administrativos. Em geral, as organizações diferenciam-se em três níveis organizacionais 
(Chiavenatto, 1999), qualquer que seja a natureza ou tamanho da organização: 
•O nível institucional corresponde ao nível mais elevado da empresa, composto por diretores, 
proprietários ou acionistas e pelos altos executivos. E o nível em que as decisões são tomadas e 
são estabelecidos os objetivos da organização, bem como as estratégias para alcança-los; 
•O nível intermediário, também chamado de nível mediador, nível gerencial ou nível 
organizacional, é o nível que lida com os problemas de adequação das decisões tomadas em 
nível institucional (no topo), com as operações realizadas em nível operacional (na base da 
organização). O nível intermediário é geralmente composto pela média administração da 
empresa, isto e, pelas pessoas ou órgãos que transformam as estratégias elaboradas para atingir 
os objetivos empresariais em programas de ação; 
•O nível operacional, também denominado nível técnico ou núcleo técnico, é o nível no qual as 
tarefas são executadas e as operações realizadas: envolve o trabalho básico relacionado 
diretamente com a produção dos produtos ou serviços da organização. 
Comparando a visão sistêmica com a TI, podemos diferenciá-las entre a busca dos fins a alcançar 
e os meios para alcançar estes fins, como evidenciado na figura a seguir: 
 
 
 
 
Síntese da Aula 
Nesta aula, você: 
 Compreendeu o conceito de sistemas, Sistemas de Informação e Tecnologia de Informação; 
 Reconheceu os princípios da Teoria de Sistemas; 
 Analisou a importância e a contribuição dos Sistemas de Informação na Gestão 
Organizacional. 
 
Aula 2: Classificação dos recursos de um Sistema de Informação e a 
Administração dos Recursos de Hardware e Software 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Identificar como são classificados os Recursos de um Sistema de Informação; 
2. Conhecer quais os principais aspectos que devem ser avaliados pelo Administrador na 
utilização dos recursos de Hardware e Software. 
 
Introdução 
Como vimos na aula anterior, os sistemas podem ser classificados de muitas formas. Eles podem 
ser considerados simples ou complexos. Um sistema estável e não adaptável permanece igual 
ao longo do tempo. Enquanto um sistema dinâmico e adaptável sofre modificações. Sistemas 
abertos interagem com seus ambientes; sistemas fechados não. Alguns sistemas existem 
temporariamente, outros são considerados permanentes. 
Os Sistemas de Informação dependem dos recursos que serão apresentados para coletar, 
transformar e disseminar informações em uma organização; para gerar os produtos de 
informação que são os relatórios administrativos e documentos empresariais utilizando texto e 
demonstrativos gráficos, respostas em áudio e formulários em papel. 
Como Administrador, você terá muitas decisões a tomar sobre a utilização de Hardware e 
Software para melhorar o desempenho da sua empresa. 
 
Nesta aula... 
Esclareceremos que em um Sistema de Informação as pessoas utilizam Hardware, Software, 
dados e redes como recursos para efetuar a alimentação, o processamento, a produção, o 
armazenamento e as atividades de controle que transformam os recursos de dados em produtos 
de informação; 
Abordaremos os conceitos básicos e a importância de cada um desses recursos; 
Apresentaremos alguns aspectos que ajudam o administrador na escolha de recursos de 
hardware e software. 
 
Classificação dos Recursos de um Sistema de Informação 
Em qualquer tipo de Sistemas de Informação podemos identificar cinco componentes em ação. 
São eles: Pessoas, Hardware, Software, Dados e Redes. A seguir vamos comentar cada um deles: 
Recursos Humanos - São necessárias pessoas para operar todos os Sistemas de Informação. 
Esses recursos humanos abrangem: 
Os especialistas - são as pessoas que desenvolvem ou operam sistemas de informação. São eles: 
os analistas de sistema, programadores, operadores de computador e pessoal gerencial técnico 
e administrativo. 
Os analistas de sistemas projetam os sistemas com base nas necessidades de informação dos 
usuários finais, os desenvolvedores de softwares criam programas para computador com base 
nas especificações dos analistas e os operadores de sistema ajudam a operar e monitorar as 
redes e sistemas de computadores. 
Os usuários finais ou clientes - são as demais pessoas que utilizam o sistema ou a informação 
que ele produz. Quase todos nós somos usuários finais de Sistemas de Informação Nas 
organizações, constitui-sede trabalhadores do conhecimento. Pessoas que gastam a maior 
parte do seu tempo criando, utilizando e distribuindo informações. 
Os Recursos Humanos são uma das grandes restrições à modificação dos sistemas. 
Um sistema bem desenhado tecnicamente para alcançar seu objetivo necessita ser usado e 
operado da forma correta. Para isso, o recurso humano de qualquer organização necessita 
conhecer claramente o seu papel e a importância do seu trabalho na organização. 
O papel da organização nesse contexto é primordial. A seguir algumas ações importantes por 
parte das organizações no sentido de viabilizar os seus objetivos: 
A organização deve proporcionar bases corretas de autoridade e responsabilidade para cada 
profissional; 
•Permitir constante redefinição de cada posto de trabalho; 
•Proporcionar que as necessidades de recursos e suportes sejam atendidas, bem como o bem-
estar de cada profissional, desenvolvendo um bom ambiente de trabalho; 
•Proporcionar qualidade do treino/formação dos profissionais envolvidos no novo sistema, o 
que ajuda e previne a sua correta implementação, pois deve ser conhecida claramente a sua 
forma de funcionamento, as suas regras e o que O sistema (software) faz e não faz; além da 
capacitação na utilização do hardware. 
Tanto os operadores como os utilizadores do novo sistema necessitam de treino: 
•Pessoal operador do sistema: recursos humanos envolvidos na manutenção e no 
funcionamento do sistema, no controle e na segurança (inclui preparação de dados); 
•Pessoal potencial utilizador: recursos humanos que, direta ou indiretamente, utilizam o 
sistema. Necessitam se familiarizar com a aplicação e saber manipular os dados (adição, 
eliminação e edição de registros), recuperação e utilização de informação. 
Durante a formação, a interação estabelecida com os utilizadores permite obter dados 
importantes sobre a aceitação do sistema e a sua adequação às necessidades dos diferentes 
profissionais. A formação dos diferentes utilizadores deve, sempre que possível, fazer referência 
ao perfil de conhecimento de cada utilizador e aproveitar todo o potencial de cada profissional. 
Após implementação e arranque do sistema, o responsável pelo desenvolvimento do novo 
Sistema de Informação (SI) e os seus utilizadores devem avaliar de modo formal as mudanças 
introduzidas na organização. 
Recursos de Hardware - Compreendem todos os dispositivos físicos e equipamentos utilizados 
no processamento da informação. Máquinas e mídias. Nos sistemas de informação 
computadorizados, são exemplos os sistemas de computadores (unidades de processamento 
central, como os microcomputadores, computadores de médio porte etc.) e os periféricos de 
computador (teclado, mouse, monitor, impressoras). 
Recursos de Software - Conjunto de instruções operacionais chamados programas, que dirigem 
e controlam os hardwares de sistemas operacionais, bem como conjunto de instruções de 
processamento das informações, conhecidos como procedimentos. Um exemplo de 
procedimentos de entrada e saída de dados é a folha de pagamento. 
Esses dois recursos serão abordados mais detalhadamente, quando falarmos da Administração 
dos mesmos. 
Recursos de Dados - Os dados constituem um valioso recurso organizacional. São geralmente 
organizados em banco de dados, que guardam dados processados e organizados, e bases de 
conhecimento, que guardam conhecimentos em diversas formas (como fatos, regras e exemplos 
ilustrativos de práticas de negócios bem-sucedidas). 
 
Abordaremos as diferenças entre Dados, Informação e Conhecimento 
Dados são informações e dados primários crus; mais especificamente são medidas objetivas dos 
atributos (características) de entidades (pessoas, lugares, coisas e eventos). 
Conjunto de fatos representando eventos ocorridos na organização ou ambiente físico, antes 
que tenham sido transformados. 
É qualquer elemento identificado em sua forma bruta, que por si só não conduz à compreensão 
de determinado fato ou situação. 
Exemplo: Os dados são recursos de matéria-prima que são processados em produtos acabados 
de informação. 
Os dados são submetidos a um processo de valor adicionado (processamento de dados) em que 
sua forma é agregada, manipulada e organizada, seu conteúdo é avaliado e analisado, e é 
colocado um contexto ao usuário humano, se transformando na informação. 
Exemplo: Os dados sobre transações de vendas podem ser armazenados em um banco de dados 
de vendas e processados, resultando em relatórios de análise de vendas para administração. 
Informação são dados que foram convertidos em contexto significativo e útil para os usuários. 
Dados com características especificas, isto é, trata-se de um conjunto de dados significativos 
(dados representados por símbolos compreensíveis, devem ser completos e devem expressar 
ideias não ambíguas) e relevantes (são os dados que podem ser utilizados na resolução dos 
problemas propostos) para o componente ou sistema a que se destinam. 
É o dado tornado mais útil através da aplicação do conhecimento. 
O valor da informação está diretamente ligado ao modo como ela ajuda os tomadores de 
decisões a atingirem os objetivos da organização. 
Nesse contexto, a informação deve ser: 
 Clara - apresentar o fato com clareza, não o mascarando entre fatos acessórios; 
 Precisa - deve ter alto padrão de precisão e nunca apresentar termos como "por volta de", 
"cerca de", “mais ou menos"; ela precisa não conter erros, ser correta, verdadeira; 
 Completa - deve possuir todos os dados importantes; 
 Econômica - deve ser assim para ser viabilizada. Equilíbrio entre o seu valor e o custo para 
produzi-la, isto é, Custo X 
 Benefícios. Os custos não devem ser maiores do que os Benefícios; 
 Rápida - chegar ao ponto de decisão em tempo hábil para que gere efeito na referida 
decisão; 
 Dirigida - a quem tenha necessidade dela e que irá decidir com base nessa informação; 
 Flexível - serve para várias necessidades. Estoque é interessante para o Vendedor, gerente 
de produção e o financeiro; 
 Confiável - pode ser dependente de outro fator, dependendo da coleta de dados. Depende 
da fonte de informação; 
 Simples › de fácil compreensão; 
 Relevante - somente as necessárias para tomada de decisão; 
 Pontual - disponível quando necessária; 
 Verificável - pode-se conferi-la; 
 Acessível - facilmente acessível aos usuários autorizados; 
 Segura - acesso somente autorizado. 
 
Conhecimento. Estar ciente e ter o entendimento de um conjunto de informações. Saber como 
essas informações podem ser úteis para suportar determinado processo ou tarefa. 
São informações junto com suas considerações pessoais. 
Regras, diretrizes e procedimentos usados para selecionar, organizar e manipular dados, para 
torná-los úteis para uma tarefa especifica. 
Esforço de investigação para descobrir aquilo que está oculto, que não está compreendido 
ainda. Adquirir conhecimento não é reter informação, mas utilizar estas para desvendar o novo 
e avançar. 
Capacidade de resolver problemas, inovar e aprender, baseando-se em experiências prévias. 
O processo de definição de relações entre dados requer conhecimento. 
 
Recursos de Rede 
São componentes fundamentais a todo Sistema de Informação. Compreendem: meios de 
comunicação, processadores de comunicação, acesso a redes e softwares de controle. São 
computadores, processadores e outros dispositivos interconectados por mídia de comunicação 
e controlados por softwares. 
São meios de transmissão e comunicação de dados. 
São as linhas de conexão que permitem aos computadores trocar dados entre si. 
Existem dois tipos que requerem atenção: 
•Rede local que integra os computadores em uma região pequena, normalmentedentro da 
empresa (intranet); 
•Rede de telecomunicações que integra os computadores em uma rede mundial (internet). 
Os recursos de rede compreendem: 
•O Mídia de comunicações 
Exemplos: cabo de fibra ótica, os sistemas de satélites de comunicação, o fio de par trançado, o 
cabo coaxial. 
•Suporte de rede 
Exemplo: processadores de comunicação, como modem e processadores de ligação, entre 
redes, softwares de controle de comunicação, como sistemas operacionais de rede e pacotes de 
browser para internet. 
Os Sistemas de Informação dependem de recursos apresentados anteriormente para coletar, 
transformar e disseminar informações em uma organização, para gerar os produtos de 
informação que são os relatórios administrativos e documentos empresariais, utilizando texto e 
demonstrativos gráficos, respostas em áudio e formulários em papel. 
Administradores 
Os administradores devem responder algumas perguntas antes de escolher os recursos de 
Hardware e Software que deverão ser utilizados na sua organização 
•Qual é a capacidade de processamento e armazenagem de que sua organização precisa para 
administrar suas informações e transações empresariais? 
•Que tipo de arranjo de computadores e processamento computacional traria o maior benefício 
para a organização? 
•Que tipos de software e de ferramentas são necessários para operar a empresa? Que critérios 
devem ser usados na escolha da tecnologia de software (seleção)? 
•Quais as tecnologias de software você deve conhecer e como beneficiariam sua organização? 
•Como devem ser adquiridos e administrados os recursos de hardware e software da empresa? 
 
Hardware 
O hardware é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, 
circuitos integrados e placas que se comunicam através de barramentos. Em complemento ao 
hardware, o software é a parte lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados processado 
pelos circuitos eletrônicos do hardware. 
Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é 
a camada colocada sobre o hardware que transforma o computador em algo útil para o ser 
humano. 
Além de todos os componentes de hardware, o computador também precisa de um software 
chamado Sistema Operacional. 
O Sistema Operacional torna o computador utilizável. Ele é o responsável por gerenciar os 
dispositivos de hardware do computador (como memória, unidade de disco rígido, unidade de 
CD) e oferecer o suporte para os outros programas funcionarem (como Word, Excel etc.). 
O termo hardware não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos 
equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, 
como os dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos 
celulares (em Portugal, chamados "portáteis"), entre outros. 
Na Ciência da Computação, a disciplina que trata das soluções de projeto de hardware é 
conhecida como arquitetura de computadores. 
Para fins contábeis e financeiros, O hardware é considerado um bem de capital. 
 
Software 
Software - é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas na manipulação, 
redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software 
também é o nome dado ao comportamento exibido por essa sequência de instruções quando 
executada em um computador ou máquina semelhante, além de um produto desenvolvido pela 
Engenharia de software. Inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas 
também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o software é considerado 
um bem de capital. 
Este produto passa por várias etapas como: análise econômica, análise de requisitos, 
especificação, codificação, teste, documentação, treinamento, manutenção e implantação nos 
ambientes. 
Uma das competências do analista de sistemas é propor os equipamentos mais adequados para 
um novo S.I. Existe enorme diversidade de equipamentos, por isso é necessário realizar, de 
modo sistemático, a avaliação e seleção do equipamento mais adequado. 
 
Aquisição de Hardware 
Seguindo uma tradição da organização, por recomendação ou influência externa, o importante 
é selecionar, de forma sensata e transparente (critérios válidos, pré-definidos), o tipo de 
hardware a ser adquirido e efetuar sua aquisição, levando em conta os seguintes critérios: 
 Qual o trabalho e capacidade necessários ao hardware; 
 Avaliar e medir as capacidades de cada equipamento; 
 Capacidade de interoperação do equipamento; 
 Fatores financeiros envolvidos; 
 Manutenção e suporte do equipamento. 
Determinação das especificações de tamanho e capacidade 
Existe uma oferta, desde pequenos sistemas microcomputador até sistemas de grande 
capacidade, designados por mainframes ou mesmo até supercomputadores. 
Existem igualmente, em cada linha de equipamentos, numerosos construtores; muitos destes 
possuem múltiplos modelos, desde os microcomputadores até aos computadores de maior 
porte, passando por todo o tipo de periféricos. 
A primeira fase de reflexão na compra de um sistema está relacionada ao seu tamanho e às suas 
capacidades. As capacidades de cada sistema constituem o seu melhor elemento caracterizador 
e deve ser em função destas que um sistema possui maior ou menor adequação a uma dada 
tarefa. 
Devem ser considerados fatores como: 
 Tamanho da memória principal; 
 Velocidade de ciclo de processamento do sistema; 
 Número de canais para input, output e comunicação; 
 Características dos elementos de visualização e comunicações; 
 Tipos e características de dispositivos de memória secundária aceitos pelo sistema; 
 Software de sistema e utilitário que acompanha e/ou está disponível para o sistema. 
Frequentemente o software dita os requisitos mínimos do sistema a utilizar. Todos os sistemas 
possuem limites, dependendo do objetivo para que foram projetados; 
 Os vendedores constituem fontes de informação através da disponibilização de 
informação técnica; 
 Outra fonte de informação (mais independente) são as revistas, os jornais (da 
especialidade), os grupos de interesse e os clubes de utilizadores; 
 Existem ainda relatórios técnicos e revistas que podem ser adquiridos por subscrição 
periódica e que tem origem em organismos de consultoria especializados em Sistemas 
de Informação; 
 A capacidade de memória secundária necessária é determinada pelo volume, 
frequência dos dados e informação importantes para a organização; 
 Inventariar os tipos de equipamentos e as soluções com interesse potencial para 
eventual aquisição; 
 Realizar um estudo breve, mas objetivo, sobre as tecnologias potencialmente 
implicadas. 
 
Avaliação e medida de sistemas 
As comparações entre diferentes computadores devem ser realizadas tendo por base um 
conjunto de dados e um ambiente semelhante, o máximo possível, ao da organização. Para o 
efeito utiliza-se uma técnica designada por "Benchmarking". 
A técnica de Benchmarking consiste na utilização de programas tipo parametrizados de acordo 
com a carga de trabalho que caracteriza o processamento projetado para o S.I. em estudo. 
Permite demonstrar a viabilidade e utilidade de técnicas de controle de todo o tipo de 
periféricos e proporciona uma oportunidade de teste de funções específicas a realizar pelo 
sistema. 
Fornece informações importantes e úteis, uma vez que os resultados obtidos podem ser 
colocados posteriormente no contrato de aquisição como forma de assegurar prestações 
mínimas. 
Os testes podem ser realizados virtualmente em qualquer plataforma, sendo possível comparar 
os resultados obtidos, com base nos critérios especificados. 
Os testes podem analisara velocidade do sistema, a velocidade de um dado ambiente no 
sistema (exemplo: linguagem) ou um conjunto de operações. 
Por vezes, em ver de correr benchmarks em diversos equipamentos, são utilizados simuladores 
de sistemas (disponíveis comercialmente). 
Nos simuladores de sistemas, a carga do trabalho é definida pelo preenchimento de um 
inquérito onde são colocadas questões que abrangem os especificadores do S.I. de um modo 
sistemático. Igualmente, é possível descrever vários sistemas por via de um conjunto de 
características técnicas. 
O simulador processa a informação dos diversos sistemas informáticos alternativos, testando o 
seu impacto contra as características da organização e fornecendo um relatório com os 
resultados esperados da sua utilização. 
Pela manipulação, tanto das características dos sistemas como da organização de uma empresa 
nos simuladores, é possível obter resultados de modo interativo. 
O custo de realização de benchmarks é elevado em termos de valor, de tempo gasto e nos 
recursos humanos envolvidos. Desta forma, o uso de simuladores constitui uma solução atrativa. 
Os benchmarks destinam-se a testar certas características dos sistemas, tais como: 
 Velocidade de processamento; 
 Velocidade de acesso à memória; 
 Capacidades de tratamento de interrupções; 
 Velocidade de transferência de dados; 
 Facilidades de input/output; 
 Características de periféricos: velocidade, consumíveis, desempenho, qualidade etc. 
 
Manutenção e suporte do equipamento 
Depois da aquisição e instalação do equipamento, é necessário considerar a sua manutenção e 
a forma como se obter ajuda, e onde, em caso de dificuldades (suporte). 
Existe, após instalação, um breve período de garantia em que o fornecedor é responsável pela 
manutenção; após a garantia do sistema, é possível contratar a manutenção de múltiplas fontes 
disponíveis. Sendo mais comum a do fornecedor, de uma empresa especializada ou da própria 
organização. 
Lembre-se de que é necessário assegurar que possui pessoal qualificado e peças em estoque 
para o sistema. 
Os custos a suportar são pagos normalmente de forma anual ou semestral e no início do período; 
o valor total do contrato é normalmente uma percentagem do custo de aquisição; tipicamente 
8% a 25%. 
O tempo mínimo de intervenção varia consoante o custo de manutenção, mas possui valores 
típicos de 4 a 24 horas/mês; devem ser realizadas vistorias periódicas de controle de 
funcionamento e condições de operação - manutenção preventiva. 
 
Software 
Muitas preocupações que se têm com o hardware são equivalentes às do software. 
A decisão de que um dado software comercialmente disponível é bom para uma 
tarefa/ambiente de operação, e os termos em que é contratado/adquirido, é responsabilidade 
única e exclusiva da organização que o pretende adquirir. 
A evolução dos sistemas tem mostrado ao mercado uma mudança contínua na tipologia e na 
aplicabilidade dos diversos sistemas. Este processo de transformação nos tem levado a uma 
linha de tendência, como pode ser visualizado a seguir: 
 
Para podermos selecionar um software, devemos detalhar sua tipologia. Mesmo considerando 
que muitas vezes um Sistema de Informações vai ser desenvolvido de forma proprietária ou, 
pelo menos, customizado para a utilização específica de um cliente, outros softwares de uso 
corrente na organização poderão ter maior ou menor grau de integração a ele. 
Um exemplo de tipologia de software para auxiliar no conhecimento do que é possível ou 
desejável integrar pode ser visualizada a seguir: 
 
Detalhes relacionados a softwares aplicativo para usuários finais: 
O software aplicativo consiste em uma série de programas que podem ser subdivididos em 
categorias de finalidades gerais e de aplicações específicas. Esses programas são chamados 
pacotes aplicativos porque controlam o processamento exigido para um uso específico, ou 
aplicação, para os usuários finais. 
Os exemplos incluem: 
 Negócios – Contabilidade, Administração de Vendas, Processamento de Transação, 
Comércio Eletrônico, etc.; 
 Ciência e Engenharia – pesquisa e desenvolvimento; 
 Educação, Entretenimento, etc. – escolas, instituições de ensino, filmes em DVD; 
 Aplicativos pessoais – administração financeira doméstica. 
Programas de aplicação de finalidades gerais são programas que executam trabalhos comuns 
de processamento de informações para usuários finais. 
Os exemplos incluem: 
 Programas de processamento de textos; 
 Programas de planilhas; 
 Programas de gerenciamento de bancos de dados; 
 Programas gráficos; 
 Navegadores de rede; 
 Correio eletrônico; 
 Groupware. 
 
Detalhes relacionados a Software e Pacotes Integrados: 
Os conjuntos de software formam uma combinação dos pacotes de produtividade mais 
amplamente utilizados. Eles incluem conjuntos de diversas dimensões de integração, como o 
Office, SmartSuite, e diversos outros. 
Vantagens dos conjuntos de software: 
Estas ferramentas de software podem ser utilizadas para aumentar sua produtividade, colaborar 
com seus colegas e acessar a Internet, intranets e extranets. 
•Os conjuntos integram pacotes de software para navegação em rede, processamento de 
textos, planilhas eletrônicas, gráficos de apresentação, gerenciamento de banco de dados, 
gerenciamento de informações pessoais e outros; 
•Os conjuntos custam bem menos do que o custo total de comprar seus pacotes individuais 
separadamente; 
•Todos os programas utilizam uma interface gráfica com o usuário similar a dos demais, dando 
a estes a mesma aparência e sentido e tornando-os mais fáceis de aprender e utilizar; 
•Os conjuntos também compartilham ferramentas comuns, tais como verificadores ortográficos 
e wizards de ajuda para aumentar sua eficiência; 
•Os programas são projetados para trabalhar em conjunto de maneira uniforme, e cada um 
pode facilmente importar arquivos do outro ou transferir dados entre aplicações. 
Desvantagens dos conjuntos de software: 
 Os críticos argumentam que muitos dispositivos desses conjuntos de software nunca 
são usados pela maioria dos usuários finais; 
 Os conjuntos ocupam considerável espaço em disco e podem exigir quantidades 
significativas de memória; 
 Os conjuntos podem comprometer a velocidade, poder e flexibilidade de algumas das 
funções para efetuar a integração. 
As desvantagens de se utilizar conjuntos de software são uma razão para o uso continuado de 
pacotes integrados como Microsoft Works, Lotus Suite WorkPlace, Works etc. Os pacotes 
integrados combinam algumas das funções de vários programas em um único pacote de 
software. 
Vantagens dos pacotes integrados: 
 Combinam algumas das funções de vários programas em um único pacote de software; 
 Exigem bem menos espaço em disco do que os conjuntos de software; 
 Podem custar menos de cem dólares; 
 Frequentemente, vêm instalados de fábrica nos sistemas de computadores mais 
baratos; 
 Muitos pacotes integrados possuem funções e atributos adequados para muitos 
usuários de computadores. 
Desvantagens dos pacotes integrados: 
 Excluem muitas características e funções presentes nos pacotes individuais e nos 
conjuntos de software. 
 Não podem fazer o mesmo que conjuntos de software e pacotes fazem. 
Seleção 
Seleção de Software 
Existem duas grandes fases, objeto de estudo, quando se pretende selecionar software: 
 Avaliação de software; 
 Licenciamento de software. 
A fase de avaliação é bastante delicada e exige uma especificação prévia do que se pretende, a 
determinação das necessidades a satisfazer e o levantamento das características mínimas que 
devem ser asseguradas. 
A fase de licenciamentode software trata das questões de custo, direitos de utilização e as 
questões legais relacionadas aos direitos de autor, incluindo os termos contratuais a serem 
respeitados pela organização. 
Fase 
Fase de avaliação 
A fase de avaliação de software pode ser subdivida em um conjunto de atividades relacionadas 
com: 
 Questões acerca das especificações das aplicações; 
 Flexibilidade; 
 Viabilidade e capacidade de monitorização; 
 Capacidade; 
 Suporte de vendas. 
Especificação 
A avaliação de software é uma atividade difícil, baseada nos resultados obtidos na determinação 
das especificações de sistemas; nessa fase anterior, é determinado se um dado tipo de software 
disponível comercialmente é adequado ou não para o sistema. 
Uma vez selecionado o tipo software adequado às especificações, é necessário proceder à nova 
análise de mercado para eleger o candidato finalista. 
Um método para a eleição do melhor candidato é sugerido pela análise de um conjunto de 
questões acerca das especificações das aplicações, o que permite a decisão de maior qualidade. 
O analista, ao avaliar software para potencial adoção, efetua a comparação das facilidades 
encontradas com as especificações obtidas na fase anterior da análise. 
Veja algumas questões: 
 Que transações e dados, acerca de cada transação, é preciso manipular; 
 Que relatórios, documentos e outro output deve o sistema produzir; 
 Quais são os diretórios e base de dados necessários ao sistema. Que diretórios auxiliares 
é necessário considerar para a sua manutenção; 
 Qual é o volume dos dados a armazenar. Qual o volume de transações a processar; 
 Existem necessidades específicas da organização que devem ser consideradas na 
seleção do software; 
 Que flexibilidade de consulta de dados deve a aplicação possuir; 
 Quais futuros melhoramentos são possíveis e quais estão previstos para a aplicação; 
 Quais as necessidades em termos de hardware e comunicações que o software requer; 
 Quais são as limitações do software. 
Com base nessas questões é selecionado o software/aplicações mais indicado, tendo em conta 
igualmente as restrições de custo. 
Flexibilidade 
O software é flexível quando tem facilidade em permitir a resposta direta a mudanças de 
especificações do sistema e a novas necessidades do utilizador; 
O software com flexibilidade tem maior valor e possui maior qualidade; 
A flexibilidade pode introduz normalmente maior complexidade, uma vez que exige do utilizador 
a definição de muitos aspectos do sistema que poderiam ser incluídos no software como 
facilidade padrão; 
As áreas onde a flexibilidade do software é importante incluem o armazenamento de dados, a 
geração de relatórios, os sistemas de menus, a definição de parâmetros e os sistemas de entrada 
de dados; 
A flexibilidade do software também varia em função dos tipos de hardware suportados; 
A flexibilidade do software pode permitir maiores facilidades de manutenção. 
Viabilidade 
Viabilidade e capacidade de monitorização 
Os utilizadores depositam uma "confiança cega" nos sistemas desenvolvidos, o que exige, ainda, 
maior necessidade de assegurar o seu correto funcionamento. 
A verificação do funcionamento do software conforme o especificado é um passo essencial na 
fase de seleção. 
Alguns dos procedimentos típicos para esta fase: 
 Realizar o rastreio de uma transação, analisando valores intermédios produzidos 
durante processamento; 
 Imprimir registos e transações selecionadas que possuam características específicas e 
analisar os resultados; 
 Testar repetidas vezes os comandos e as funções mais críticas do sistema; 
 Produzir uma decisão completa de transações e dos seus efeitos nos diretórios e base 
de dados principais; 
 Obter os controles suficientes para a entrada de dados. 
O processo de verificação deve ser levado a efeito com uma bateria de testes, de forma a que 
seja possível: 
 Validar relatórios e output; 
 Testar a autenticidade e qualidade dos dados e informação. 
Um sistema ser fiável significa que os dados produzidos pelo sistema são fiáveis, corretos e 
confiáveis. 
Um sistema fiável tem também de ser um sistema seguro. A segurança de um sistema é avaliada 
pela determinação do método de acesso e pela capacidade de proteger o sistema contra acessos 
não autorizados. 
Na segurança são utilizados sistemas de senha e sistemas de senha multinível. Os sistemas de 
senha multinível controlam o nível de entrada de um dado utilizador no sistema, com base nas 
funcionalidades e operações que lhe são permitidas. 
Capacidade 
A capacidade de um sistema calcula-se com base na quantidade de dados que armazena, na 
potência de processamentos que possui e na quantidade de utilizadores/ aplicações que 
suporta. 
A capacidade está intimamente relacionada aos dispositivos hardware/software utilizados. 
Outros fatores são: 
 Tamanho máximo de um registo (bytes); 
 Tamanho máximo de um diretório (em bytes); 
 Tamanho máximo do diretório (em campos/ registro); 
 Número de diretórios acessados simultaneamente; 
 Número de diretórios ativos simultaneamente; 
 Número de variáveis a manipular; 
 Complexidade das estruturas de bom utilizador; 
 Transações/utilizadores por unidade de tempo. 
Suporte 
Suporte de venda 
Um fator importante na seleção de software comercial é o apoio pós-venda; 
O apoio pós-venda de qualidade facilita a manutenção do sistema; 
O bom software que não é mantido num ambiente dinâmico rapidamente se toma obsoleto; 
O suporte de venda normalmente inclui o treino de venda no momento de aquisição do 
software. 
Ao se tratar de um sistema, o item referente à formação deve referir claramente 0 seu local, o 
número de horas previstas, a documentação, o número de formandos permitidos, além dos 
respectivos custos, se existirem. 
A resposta às questões de apoio de venda indica como quem produz o software se comportará 
perante a organização. 
Esse serviço de apoio é normalmente designado por contrato de manutenção e deve ser 
detalhado nos seguintes pontos: 
 Frequência de manutenção de software? 
 Os upgrades terão custo? Qual? 
 Qual a periodicidade de novas versões? 
 A manutenção tem custo mensal? Que serviços cobre? Quais estão excluídos? 
 Existe possibilidade de realizar modificações para o sistema? A que custo? 
 Darão alguma prioridade ao nosso sistema? Qual a data de início e a data final de 
instalação? 
 Quais acordos existem para o controle sobre o aumento dos valores de manutenção? 
 Como e onde serão resolvidas divergências acerca do contrato de manutenção? 
 Em quais horários a assistência está disponível? 
 Que possibilidades e formatos existem para receber suporte de emergência? Com que 
custos? 
 É possível a organização alterar e adaptar o software? E ligá-lo/integrá-lo a terceiras 
entidades? 
Contrato 
Contrato de software 
Todas as questões discutidas na avaliação do software devem ser objeto de referência no 
contrato. 
A redação do esboço do contrato deve ficar a cargo de um advogado, assim como a leitura de 
contratos-tipo dados pelo fornecedor. 
Existem dois tipos de contrato: 
 Licenciamento de software; em que é permitida a sua utilização segundo um conjunto 
de regras explicitadas; 
 Contrato de desenvolvimento; em que as obrigações de parte a parte são colocadas, 
bem como expostos claramente os prazos, resultados e objetivos a cumprir. 
O contrato deve fixar claramente em que moldes e quem é o dono do software. 
Avaliação 
Avaliação de software 
Custo 
 Quais os serviços incluídos? Instalação, treinamento, formação e manutenção. 
 Custos de conversão e instalação? 
Disponibilidade:História operacional? Quantos e quais (tipos) utilizadores? Há referências? 
Configuração do equipamento: Mínima, ótima. Adaptação a outros sistemas? 
Fornecedor fiável: Disponibilidade financeira e de pessoal? 
Ambiente de software: Utilizador familiarizado com as linguagens e processos usados? Recurso 
a técnicos especiais? 
Qualidade do desenho do sistema: É integrado ou adaptado de um caso? Modular, útil e 
expansível? 
Documentação: Geral, adequada para operação e dados? Com qualidade? 
Suporte na instalação: Qual? Em que altura? Quanto é necessário? 
Manutenção: Existe? Qual ao certo? Preventiva? Com que custos? 
A revisão do sistema permite conhecer como funciona o S.I., como foi aceito pela organização, 
e quais ajustes devem ser considerados antes e depois da implementação do Sistema de 
Informação. 
Devem ser objeto de análise, entre outros aspectos, os seguintes: 
 O custo de operação do S.I.; 
 Qual o modo de execução das operações no S.I.; 
 Qual a precisão/ qualidade dos dados obtidos pelos utilizadores do S.I.; 
 Qual a oportunidade da informação e relatórios que os utilizadores recebem do S.I.; 
 Que mudanças provocou o S.I. na organização. O impacto foi positivo ou negativo; 
 De que forma o S.I. modificou a qualidade da informação; 
 Em que medida o S.I. alterou a atitude dos utilizadores e do pessoal envolvido no 
sistema; 
 Em que medida o S.I. afetou o número de utilizadores; 
 Como o S.I. modificou as interações entre membros da organização; 
 Em que medida o S.I alterou a produtividade; 
 Em que medida o S.I. modificou o esforço realizado para obtenção de informação 
destinada à tomada de decisão. 
 
Síntese da Aula 
Nesta aula, você: 
 Aprendeu como são classificados os Recursos de um Sistema de informação; 
 Conheceu os principais aspectos que devem ser avaliados pelo Administrador na utilização 
dos recursos de Hardware e Software. 
 
Aula 3: Atividades do Sistema de Informação 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Conhecer as atividades básicas do processamento da Informação que acontecem nos 
Sistemas de Informação. 
 
Introdução 
Nesta aula, após termos conhecido os recursos de sistemas de informação, nas aulas anteriores, 
vamos apresentar as atividades básicas do processamento da informação. 
Nas aulas anteriores, conhecemos os recursos dos sistemas de informação. 
Conheceremos nesta aula as atividades básicas do processamento da informação. 
 
Entrada (Input) 
Envolve a captação e reunião de elementos que ingressam no sistema para serem processados. 
Ação de capturar/coletar dados dentro da organização ou de seu ambiente externo 
Por exemplo: matérias-primas, energia, dados e esforço humano devem ser organizados para 
processamento; os usuários finais registram os dados sobre transações em formulários de papel 
ou inserem diretamente em sistemas de computador. 
Outro exemplo é o escaneamento ótico de etiquetas com código de barras em mercadorias. 
Portanto, a entrada de dados apresenta-se na forma de atividades de registro de dados como 
gravação e edição. 
Processamento 
Envolve processo de transformação que convertem insumo (entrada) em produto. Ação de 
converter dados de forma significativa, mais útil e apropriada (informação). 
Os dados são submetidos às atividades de processamento, como cálculo, separação, 
comparação, classificação e resumo. Estes organizam, analisam e manipulam os dados, 
convertendo-os em informação para o usuário final. Esses dados precisam ser corrigidos e 
atualizados sistematicamente. 
Ex: Processo Industrial, Respiração Humana. 
Saída (Output) 
Envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até o seu 
destino final. A transferência da informação processada para pessoas ou atividades onde será 
usada. 
Ex: Produtos acabados, serviços humanos e informações gerenciais devem ser transmitidos a 
seus usuários, como relatórios e demonstrativos do desempenho de vendas, gráficos. 
Armazenamento 
É a atividade na qual os dados e informações são guardados de forma organizada para uso 
posterior. Os dados armazenados são organizados em campos, registros, arquivos e banco de 
dados. Facilita seu uso posterior no processamento ou na recuperação como saída, quando 
requisitado pelo usuário do sistema. 
Ex.: registros sobre produtos, clientes e empregados. 
Os Elementos Lógicos de Dados são os métodos de organizar os dados armazenados em sistemas 
de informação. 
Campos - é um grupamento de caracteres que representa uma característica. 
Ex.: o campo do endereço de um funcionário. 
Registros - é uma coleção de campos inter-relacionados. 
Ex.: o registro da folha de pagamento de um funcionário contém vários campos. 
Arquivo - é uma coleção de registros inter-relacionados. 
Ex.: um arquivo de folha de pagamento contém os registros de todos os funcionários. 
Banco de dados - é uma coleção integrada de registros ou arquivos inter-relacionados. 
Ex.: o banco de dados de pessoal de uma empresa pode conter arquivos da folha de pagamento, 
dados cadastrais, habilidades dos funcionários. 
Controle - um sistema de informação deve produzir feedback, ser monitorado e avaliado, para 
determinar se o sistema está atendendo aos padrões de desempenho estabelecidos, ou seja, se 
ele está se dirigindo à realização de sua meta. A função de controle faz os ajustes necessários 
aos componentes de entrada e processamento de um sistema para garantir que seja alcançada 
a produção adequada. 
Feedback (realimentação) - origem: Wikipédia, a enciclopédia livre - é o retorno de informação 
ou, simplesmente, retorno. 
São dados sobre o desempenho de um sistema, objetivando orientar ou estimular 
comportamentos futuros mais adequados. 
É a saída que retorna aos membros apropriados da organização para ajudá-los a avaliar ou 
corrigir o estágio de entrada 
Ex.: um gerente de vendas exerce controle quando realoca vendedores para novos territórios 
de vendas, depois de avaliar o feedback sobre os seus desempenhos de venda. 
O Sistema de Informação recebe recursos (dados) e processa em produtos (informações) como 
saída, podendo ter mais componentes coo feedback e controle conhecido como Sistema 
Cibernético, ou seja, sistema autorregulado e monitorado. 
Ex.: computadores podem monitorar e controlar processos de produção ou procedimentos 
contábeis que ajudam a controlar os sistemas financeiros, entre outros. 
Uma empresa é um exemplo de sistema organizacional no qual os recursos econômicos – 
entrada - são transformados por vários processos organizacionais - processamento - em bens 
e serviços - saída -. Os sistemas de informação fornecem à administração informações - 
feedback - sobre as operações do sistema para sua direção e manutenção - controle. 
 
Os sistemas de informação podem existir sem a presença do computador; porém, nesta 
disciplina, focaremos os SIBC (Sistemas de Informação Baseados em Computador). 
Um SIBC usa tecnologia de computação para executar parte das funções de processamento de 
um sistema de informação e também algumas das funções de entrada e de saída. Contudo, um 
sistema de informação não é composto apenas de computadores, trata-se de uma parte 
integrante de uma organização e é um produto de três componentes: tecnologia, organizações 
e pessoas. 
Não se pode entender ou usar sistemas de informações em empresas de forma eficiente, se não 
existir o conhecimento de suas dimensões em termos de organização e de pessoas, assim como 
de suas dimensões técnicas. 
Um sistema de informação não é apenas um computador; para ser bem-sucedido tem 
dimensões organizacional e humana, além dos componentes técnicos. Ele existe para responder 
àsnecessidades organizacionais, incluindo problemas apresentados pelo ambiente externo, 
criado por tendências políticas, demográficas, econômicas e sociais. 
 
Vamos conhecer as partes envolvidas nas atividades dos sistemas de informação 
 Organizações 
As empresas são organizações formais compostas por vários níveis de especialidades e mão de 
obra. Dentro da firma, os funcionários ocupam posições diferentes com relação à 
responsabilidade e autoridade, e as pessoas sempre respondem a funcionários com cargos 
superiores. 
Dessa forma, as organizações precisam construir sistemas de informação para atender às 
necessidades dos vários níveis de comando e para resolver problemas internos e externos, tais 
como mudanças em regulamentações governamentais ou condições de mercado. 
 Pessoas 
As pessoas usam as informações vindas de sistemas baseados em computadores, integrando-as 
ao ambiente de trabalho. Elas também introduzem dados nesses sistemas, colocando-os 
diretamente no computador ou em um meio que o computador possa ler. Os empregados da 
empresa, muitas vezes, necessitam de treinamento especial para entender esses sistemas e 
desenvolver suas tarefas com habilidade e eficiência. 
 Tecnologia 
É o meio pelo qual os dados são transformados e organizados para uso das pessoas. Um sistema 
de informação pode ser um sistema manual, usando somente a tecnologia do lápis e papel (um 
exemplo seria a pasta de um professor que contém os registros e as notas de seu curso). Todavia, 
os computadores substituíram a tecnologia manual de processamento de grande volume de 
dados e de trabalhos complexos de processamento. Os sistemas de informação que são 
baseados em computadores usam alguma forma de tecnologia montada para entrada, 
processamento, saída e armazenamento de dados. 
 
Os computadores e outras tecnologias da informação (TI) são as bases técnicas ou as 
ferramentas dos sistemas de informação. Os computadores e os equipamentos de comunicação 
armazenam, processam, distribuem e comunicam a informação. Os programas de 
computadores, ou softwares, são os conjuntos de instruções que dirigem o processamento do 
computador. 
Sistemas de informação são muito mais amplos em seu escopo. Eles abrangem as tecnologias, 
os procedimentos organizacionais, as práticas e as políticas que geram informações, assim como 
as pessoas que trabalham com essa informação. 
O conhecimento de sistemas de informação consiste em três elementos: 
1. Um conhecimento e uma habilidade prática com tecnologias de informação; 
2. Uma compreensão ampla de organizações e indivíduos, com perspectiva comportamental; 
3. Uma compreensão ampla de como analisar e resolver problemas. 
 
Síntese da Aula 
Nesta aula, você: 
 Conheceu as atividades básicas do processamento da Informação que acontecem nos 
Sistemas de Informação. 
 
Aula 4: As Funções e Aplicações de Sistema da Informação e Suas 
Tendências 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Entender as funções e Aplicações de Sistemas de Informação; 
2. Conhecer as Tendências de Sistemas de Informação. 
 
Introdução 
A compreensão da importância dos Sistemas de Informação nas operações de comércio 
eletrônico, na administração, na colaboração e no sucesso estratégico das empresas, é 
primordial para o bom desempenho de qualquer organização nesse mercado competitivo e 
globalizado. 
Vamos conhecer nesta aula, portanto, os três papéis vitais que os Sistemas de Informação 
podem desempenhar nas empresas e a classificação que eles recebem baseada nesses papéis, 
além de conhecermos as suas tendências através da apresentação da evolução dos Sistemas de 
Informação ao longo dos anos. 
A formação em sistemas de Informação e de computadores é pré-requisito de inúmeras 
oportunidades de Trabalho. O conhecimento de como os dados, a informação e os sistemas são 
usados pelas pessoas e as organizações faz parte da formação em sistemas de informação. 
Nesta aula apresentaremos as razões fundamentais para a aplicação de um Sistema de 
Informação nas organizações e as principais tendências em modelos de estruturas de sistemas. 
Sistemas de Informação eficazes podem ter um impacto enorme na estratégia e no sucesso 
organizacional. As razões fundamentais para a aplicação de Tecnologia de Informação nas 
empresas, dentre outras, são: maior segurança, melhores serviços, maior eficiência e eficácia, 
despesas reduzidas e aperfeiçoamento no controle e na tomada de decisões. Por isso, é um 
campo em desenvolvimento constante. 
Os papéis que os Sistemas de Informação podem desempenhar são: 
 Suporte de seus processos e operações; 
 Suporte na tomada de decisões de seus gerentes e funcionários; 
 Suporte em suas estratégias em busca de vantagem competitiva. 
Sistemas de Informação estão impulsionando tanto as operações diárias como a estratégia 
organizacional. Poderosos computadores, softwares e redes, têm ajudado as organizações a se 
tornarem mais flexíveis, eliminar níveis gerenciais, desvincular o trabalho da localização, 
coordenar-se com fornecedores e clientes e também com os gerentes. A Tecnologia de 
Informação vem oferecendo ferramentas para que os gerentes planejem, façam previsões e 
monitorem os negócios com mais precisão. 
A seguir, detalharemos cada um desses papéis que desempenham os sistemas de informação. 
1. Suporte de seus processos e operações 
Os Sistemas de Informação computadorizados vêm se expandindo ao longo do tempo. Dão 
suportes às operações das organizações através dos registros das diversas atividades. 
Exemplo: Registros de compras do cliente, acompanhamento do estoque, pagamento de 
funcionários, controle das aquisições de mercadorias, avaliação de tendências mercadológicas, 
dentre outras. 
2. Suporte na Tomada de Decisões de seus gerentes e funcionários 
Os Sistemas de Informação também auxiliam os gerentes de loja e outros profissionais da 
empresa a tomarem as melhores decisões e tentar obter vantagem competitiva. São os alicerces 
dos novos produtos e serviços baseados em economias do conhecimento. 
Exemplo: Decisões sobre quais linhas de produtos devem ser acrescidas ou retiradas do mercado 
e quais os investimentos que essas linhas requerem. 
3. Suporte em suas estratégias em busca de vantagem competitiva 
Vantagem competitiva corresponde a um benefício significativo, e, preferencialmente, de longo 
prazo, de uma empresa sobre a sua concorrência. 
A obtenção de vantagem estratégica sobre os concorrentes requer o uso inovador da Tecnologia 
de Informação, que pode auxiliar a fornecer produtos e serviços diferenciados que possibilitam 
a empresa sobressair sobre as demais no mercado. 
Baseados nesses papéis que os Sistemas de Informação podem desempenhar vamos apresentar 
a classificação dos mesmos como: 
 Sistemas de Apoio às Operações 
 Sistemas de Apoio Gerencia 
 
Sistemas de Apoio às Operações 
Os Sistemas de Apoio às Operações incluem o processamento das transações, controle dos 
processos e sistemas colaborativos. 
 Os Sistemas de Informação sempre foram necessários para uso interno e externo nas operações 
das empresas. Nesse caso, são usados como apoio às tarefas e atividades executadas por uma 
organização. 
 O processamento de transações 
Os dados das transações podem ser acumulados durante certo tempo e periodicamente 
processados (lotes) ou os dados são processados imediatamente depois da ocorrência de uma 
transação. 
Exemplo: sistemas de ponto de vendas que utilizam terminais eletrônicos no caixa que 
capturaram e transmitem dados de vendas para centros regionais para processamento imediato 
ou a cada noite (lote). 
 Os sistemas de controle de processos 
Monitoram e controlamprocessos físicos. 
Exemplo: Refinaria de petróleo que utiliza sensores eletrônicos ligados a computadores para 
monitorar os processos químicos e fazer ajustes imediatos no processo de refino. 
 Os sistemas colaborativos 
Aumentam as comunicações e produtividade de equipes ou grupos de trabalho. 
Exemplo: Utilização do Correio Eletrônico tradicional, programas de mensagens instantâneas 
em dispositivos móveis e as Videoconferências para realizar reuniões e coordenar suas 
atividades. 
 
Sistemas de Apoio Gerencial 
Os sistemas de Apoio Gerencial incluem a Informação gerencial, apoio às decisões e a 
informação executiva. 
Os Sistemas de Informação utilizados para o aperfeiçoamento contínuo, isto é, a busca 
constante de modos de aperfeiçoar os processos ou tarefas empresariais para adicionar mais 
valor aos produtos e serviços. 
Os Sistemas de Informação gerencial. Através de relatórios, os gerentes podem efetuar análises 
de vendas, realização de processos e relatórios de tendências de custos. 
Os Sistemas de Apoio à Decisão. Oferecem suporte computacional aos gerentes durante o 
processo decisório, tendo acesso a, por exemplo, um pacote de planilhas eletrônicas para 
realizar análise e simulação do impacto de orçamentos de propaganda no lançamento de novos 
produtos. 
Os Sistemas de Informação Executiva. Fornecem informações para uma multiplicidade de 
gerentes. Os altos executivos têm acesso instantaneamente a informações por terminais de 
áreas fundamentais de desempenho da organização. 
 
Classificação dos Sistemas de Informação 
Os Sistemas de Informação também podem ser classificados como especialistas e de 
gerenciamento do conhecimento, sistemas de informação empresarial e sistemas de 
informação estratégica. 
Os sistemas especialistas são sistemas baseados no conhecimento e fornecem conselho 
especializado. 
Os sistemas de gerenciamento do conhecimento como diz o nome, são sistemas baseados no 
conhecimento e apoiam a criação, organização e disseminação de conhecimento empresarial 
aos funcionários e gerentes. 
Os Sistemas de Informação Empresarial são sistemas que focam aplicações operacionais e 
gerenciais em apoio a outras funções básicas de negócio, como contabilidade ou marketing, por 
exemplo. 
Os Sistemas de Informação Estratégica aplicam a Tecnologia de Informação aos produtos, 
serviços e processos de negócios no intuito de obter vantagem estratégica sobre seus 
concorrentes. 
 
Inter-relação Sistêmica nas Organizações 
Podemos identificar a seguinte inter-relação sistêmica nas organizações: 
 
Os impactos em cada uma das áreas indicadas podem ocorrer nas seguintes circunstâncias: 
• O desempenho dos sistemas é otimizado, quando a tecnologia e a organização ajustam-se 
entre si; 
• Há uma crescente dependência entre estratégias, regras e procedimentos de negócios e os 
Sistemas de Informação; 
• Mudanças no negócio (estratégias, regras e procedimentos) implicam em mudanças nos 
Sistemas de Informação, que por sua vez podem trazer restrições para a organização. 
 
Tendências em Sistemas da Informação 
Ao longo dos anos, as aplicações dos Sistemas de Informação nas organizações têm sido 
significativas; compreender o quanto essa ferramenta é necessária hoje nas organizações e 
perceber, por exemplo, como os sistemas atuais são modificados, desenvolvidos e aplicados é 
essencial. 
 
Evolução em Sistemas da Informação 
 
 
PRÉ-HISTÓRIA 
Antes da popularização dos computadores, os Sistemas de Informação nas organizações se 
baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de informações de grandes 
arquivos. Geralmente, existia a figura do "arquivador", que era a pessoa responsável em 
organizar os dados, registrá-los, catalogá-los e recuperá-los quando necessário. 
Esse método, apesar de simples, exigia grande esforço para manter os dados atualizados, bem 
como para recuperá-los. As informações em papéis também não possibilitavam a facilidade de 
cruzamento e análise dos dados. Por exemplo, o inventário de estoque de uma empresa não era 
uma tarefa trivial nessa época, pois a atualização dos dados não era prática e quase sempre 
envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de ocorrerem erros. 
1940-1952 
Nessa época, os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas (componentes grandes 
e caros), o que era uma técnica lenta e pouco durável. Os computadores só tinham utilidade 
científica para fazer cálculos mais rápidos (algumas vezes mais do que nossa capacidade de 
calcular). 
Era muito trabalhoso o processo para deixar o computador funcionando e para fazer a 
manutenção de válvulas e fios (quilômetros), que eram trocados e ligados todos manualmente. 
Essas máquinas ocupavam áreas grandes, como salas ou galpões. A programação era feita 
diretamente, na linguagem de máquina. A forma de colocar novos dados era por papel 
perfurado. 
1964-1971 
Relatórios Administrativos – Sistema de Informação Gerencial 
Uma nova técnica de Circuitos Integrados foi criada, o SLT (Solid Logic Technology), e outra 
técnica de microcircuitos. Com isso, podendo fazer processos simultâneos, dando um grande 
salto nos processamentos. Ainda tendo novas evoluções para técnica de integração SSI 
(integração em pequena escala) e MSI (integração em média escala). 
As técnicas de integração evoluíram de SSI (integração em pequena escala), LSI (integração em 
grande escala) e VLSI (integração em muito grande escala). A linguagem utilizada na época eram 
as linguagens orientadas (linguagem universal e semelhante, cada vez mais, com linguagem 
humana). Esses processos chegaram aos bilionésimos de segundos. 
Exemplo: mais tarde surgiu SIG (Sistema de Informação Gerencial que fornecia aos usuários 
finais gerenciais relatórios administrativos pré-definidos, que davam informações necessárias 
para tomada de decisão). 
Na década de 1970 toda a ação acontecia na sala de processamento de dados - os chamados 
CPD´s (Centro de Processamento de Dados)-, responsáveis pelo tratamento das informações, 
onde o acesso a esse volume de dados era realizado por relatórios gerados pelo sistema ou 
terminais ligados ao computador central. Porém, havia resistência por parte de usuários ao novo 
sistema e centralização das operações. 
1971-1981 
Em meados de 1970, as transformações tecnológicas começaram a abrir novas opções para a 
transformação de dados em informações e para o melhoramento e adequação dos sistemas, de 
acordo com as necessidades da empresa. Porém, ainda era um período de 
extremacentralização. 
Surge, então, os sistemas gerenciadores de banco de dados, que organizam as informações de 
uma maneira eficaz, evitando duplicidade e facilitando sua análise. Assim, os velhos CPDs 
começaram a se transformar em bibliotecas de informações. Os profissionais de informática 
eram os que mais resistiam às mudanças. 
Nessa geração, surgiram os microprocessadores, e, com isso, a redução dos computadores 
(microcomputadores). Houve também o surgimento de linguagens novas de alto-nível e nasceu 
a transmissão de dados entre computadores através de rede. 
1981-1990 
Ao longo da década de 1980, observamos uma “popularização” da TI com o incremento dos 
microcomputadores associado a uma degradação dos sistemas integrados. 
O grande porte que atendia um modelo de integração, mas focado em uma visão centralizadora, 
onerosa e com baixa amplitude de alcance ao mercado, sucumbia frente ao empoderamento do 
usuário final que tinha o sistema ao seu alcance (microcomputador), embora não conseguisse 
interagir direito com outros. 
A década acaba sendo marcada pelo incremento do desenvolvimento do próprio micro e pelo 
fato do mercado buscar

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