Fisiologia_da_Reproducao_Feminina-20-11-2013

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FISIOLOGIA REPRODUTIVA 
 Luís Carlos Reis 
 Professor Associado IV, DVM, MSc, DSc 
ÁREA DE FISIOLOGIA 
Fisiologia Reprodutiva Feminina 20 de novembro de 2013 1 
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO FEMININA 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 2 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 3 
Matéria passada 
Início da função reprodutiva feminina 
 
Período pre-púbere 
 
Surgimento da Puberdade 
 
Vida Adulta 
 
Iniciação dos ciclos reprodutivos 
(Foliculogênese, maturação folicular e ovulação) 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 4 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 5 
Hipóteses para o surgimento da puberdade 
 
Início da expressão do padrão gerador de GnRH 
 
Hipótese endócrino-metabólica: Papel da adiposidade 
corporal (capacidade de armazenamento e dispêndio 
de TAG) e da leptina 
 
A descoberta da Kisspeptina e suas implicações no surgimento 
da puberdade 
 
 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 6 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 7 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 8 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 9 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 10 
Ciclo ovariano & foliculogênese 
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Ciclo ovariano 
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Folículo primário 
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Folículo antral (De Graaf) 
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Folículo antral (De Graaf) 
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Folículo secundário tornando-se atrésico 
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Folículos atrésicos 
Ciclos reprodutivos 
 
Primatas superiores 
Ciclo menstrual 
 
Fase Folicular (estrogênica, proliferativa) 
Fase Luteínica (progestacional, secretora) 
 
Mamíferos sub-primatas 
Ciclo estral 
 
Proestro 
Estro 
 
 
Metaestro 
 
 
Diestro 
 
 
Anestro 
 
Fase folicular 
Fase luteínica 
Fase de involução do corpo lúteo 
Período acíclico 
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Proestro 
(Fase de proliferação folicular decorrente da liberação basal de FSH) 
Aumento progressivo da síntese de estrógenos pelos folículos em maturação. 
 Isto determina alterações morfológicas, funcionais, motoras e secretoras da genitália 
feminina bem como comportamentais. 
 
Alterações morfológicas e funcionais 
Maturação folicular e resultante esteroidogênese folicular (produção de estrógenos); 
Proliferação vascular no endométrio; 
Aumento de tamanho do útero; 
Aumento da espessura do endométrio; 
Aumento da espessura do epitélio vaginal (pavimentoso estratificado) resultante de proliferação 
de células epiteliais; 
Edemaciação vulvar. 
Alterações motoras 
Aumento da motilidade uterina e das tubas uterinas; 
Aumento da motilidade fimbrial; 
Aumento da motilidade ciliar. 
Alterações secretoras 
 Secreção mucosa com grande elasticidade. 
Alterações comportamentais 
Cio (em algumas espécies) e receptividade sexual. 
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Folículo secundário alvo para FSH & LH 
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Estro 
 
(fase regida pelo pico pré-ovulatório de FSH e LH induzido 
por elevados níveis de estrógenos - feed-back positivo) 
 
Intensificam-se as respostas morfológicas, motoras, secretoras 
e funcionais: 
 
Maturação folicular e esteroidogênese folicular (aumento da produção 
de estrógenos); 
Aumento de tamanho uterino; e abundante secreção de muco; 
Motilidade, especialmente fimbrial e tubária; 
O epitélio vaginal torna-se mais espesso e queratinizado; 
Edemaciação vulvar; 
Cio, receptividade sexual na maioria das espécies; 
Ovulação.na metade do ciclo; período mais provável para a fertilização do 
ovócito. 
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20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 21 
Lordose em gata (cio, receptividade sexual) 
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Folículo antral (folículo de De Graaf) 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 23 
Dominância folicular (ver Armstrong & Webb, 1997; Webb et al. 2003; 
Lopez et al. 2005) 
Como folículos são recrutados para desenvolvimento 
até o estágio de De Graaf para ovulação? 
Mecanismo de seleção do folículo ovulatório parece estar ligado ao período em 
que as células granulosas expressam o receptor para LH e a enzima 3-
beta-hidroxi-esteróide desidrogenase (aumenta o turnover de 
pregnenolona precursor inicial para síntese de testosterona e estradiol). 
 
Fatores de crescimento produzidos localmente como os IGFs, membros da família do 
TGFβ, inibinas, ativinas, agem no folículo em conjunto com as gonadotrofinas. 
 
O papel dos IGFs no desenvolvimento e sobrevivência folicular é dependente do status 
secretório de gonadotrofinas bem como do status de diferenciação. 
 
Em síntese, a integração de sinais extra-ovarianos e fatores intra-foliculares 
determina se um folículo deve continuar a se desenvolver ou entrar em atresia, 
como é o caso da maior parte dos folículos nas espécies mono-ovulatórias. 
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Síntese de Estradiol 
3-beta-hidroxi-esteróide 
desidrogenase 
17-β-hidroxi-esteróide desidrogenase 
17,20-liase 
Interação da célula da Teca Interna com a célula Granulosa 
do folículo em fase de maturação 
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T T 
T = testosterone arom = aromatase 
arom 
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Aromatização do anel A da testosterona pela aromatase 
Metaestro 
 
(fase regida pelas ações luteinizantes do LH e aumento 
da produção de progesterona) 
 
Alterações morfológicas e funcionais 
Formação do corpo lúteo e produção de progesterona; o endométrio se torna mais 
ingurgitado e com intensa glicogênese; 
 
Alterações motoras 
Redução geral da motilidade uterina, fimbrial e ciliar. 
 
Alterações secretoras 
Diminuição do volume de secreção mucosa. O muco é mais viscoso e tamponante. 
 
Alterações comportamentais 
 Redução da receptividade sexual (rejeição). 
 
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20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 28 
Corpus hemorrhagicus & corpo lúteo 
Corpo lúteo 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 29 
Folículos & corpo lúteo ativo co-existindo com folículos atrésicos 
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20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 31 
Corpus albicans em ovário de golfinho 
Midcycle 
Follicular Luteal 
0 14 28 
 Day of cycle 
No. 
sexual 
interactions 
30 
Menstruation 
Sexual interactions during the menstrual cycle (rhesus monkeys) 
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Fecundação do ovócito 
 
Implantação do blastocisto 
 
Gestação 
 
Persistência do corpo lúteo 
 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 33 
Newly mated 
female 
+ 
Pregnancy fails 
The “Bruce effect” – pregnancy blockage in mice 
“Strange” male 
Urinary pheromones 
20 de novembrode 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 34 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 35 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 36 
Diestro 
 
(fase regida pela regressão do corpo lúteo – luteólise - e 
declínio da produção de progesterona e estrógeno) 
 
Alterações morfológicas e funcionais 
Devido a redução na síntese de estrógeno ocorre diminuição do tamanho uterino 
(involução uterina) com descamação do endométrio; o epitélio vaginal torna-se 
delgado e com intensa infiltração leucocitária; 
 
Alterações motoras 
Persiste a hipo-atividade motora uterina; 
 
Alterações secretoras 
Diminuição generalizada da secreção mucosa. 
 
Alterações comportamentais 
 Receptividade sexual ainda diminuída. 
 
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Anestro 
 
(fase ainda sob influência dos baixos níveis de progesterona e 
estrógeno; “dormência reprodutiva”) 
 
Sazonal 
Lactacional 
Pos-parto 
 
 
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Relação entre pulsos de LH-RH, secreção de gonadotrofinas 
e de esteróides ovarianos na mulher 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 39 
Hipóteses para o controle cerebral da liberação de 
LH-RH ao longo do ciclo reprodutivo 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 40 
Participação de circuitos noradrenérgicos, dopaminérgicos, 
 serotonérgicos, GABAérgicos, glutamatérgicos, endorfinérgicos & 
 NPYérgicos 
 
Influência do ciclo circadiano & sazonal, da luminosidade ambiental, 
 melatonina, sinalização feromonial, sinalização olfatória 
 
Influência do estresse e do estado depressivo, cativeiro 
Neurônios produtores de LH-RH e neurônios que expressam 
receptores de estrógeno no hipotálamo 
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Ovulação na mulher 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 42 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 43 
Ciclo estral na vaca 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 44 
Ciclo hormonal (ovariano e hipofisário) na vaca 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 45 
Cio e probabilidade de concepção em vacas 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 46 
Ciclo estral na égua (aspectos hormonais e comportamentais) 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 47 
Ciclo hormonal, ovariano e endometrial na mulher 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 48 
 
Hipóteses para regressão (involução, luteólise) do corpo lúteo 
 
Possível implicação da ocitocina e progesterona 
 
Possível envolvimento da prostaglandina2 
 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 49 
Hipótese para explicar a luteólise 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 50 
Regulação hormonal do mecanismo luteolítico endometrial e a ação anti-luteolítica do 
concepto sobre o endométrio no útero ovino 
ER - receptor para 
estrógeno tipo  
OTR – receptor 
para ocitocina 
PR – receptor para 
progesterona 
 
IFNτ – interferon  
IFNAR – receptor para 
interferon tau 
IRF-2 – fator regulador 
de IFN 
 
PGF2 - prostaglandina 
F2 
 
LE – epitélio luminal 
sGE - epitélio glandular 
ductal superficial 
- 
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20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 52 
Fertilização 
Imperial Companhia Seropédica de Seda (~1845-1870) 
20 de novembro de 2013 Fisiologia Reprodutiva Feminina 53