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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS IH 513 – Introdução à Sociologia das Sociedades Agrárias (ISSA) Renata Pontes Araújo Engenharia Florestal 201103535-8 Turma: T05 Professora Silvia Aparecida Zimmermann Seropédica, 30 de Abril de 2013. Assentamentos e seus impactos. Renata Pontes Araújo. Análise dos impactos regionais da reforma agrária no Brasil (Estudos Sociedade e Agricultura, 18, abril, 2002: 73-111.) da professora da UFRJ/IFCS, Beatriz Heredia; da professora da UFRRJ/CPDA, Leonilde Medeiros; do professor da PPGAS/Museu Nacional/UFRJ, Moacir Palmeira; da pesquisadora Rosângela Cintrão; e do professor da UFRRJ/CPDA, Sérgio Pereira Leite; faz uma pesquisa profunda sobre o início do assentamento no Brasil e quais são os seus possíveis impactos, sejam estes tanto positivos quanto negativos. De acordo com o artigo, o assentamento em nosso país se deu início por posse de terras. As pessoas simplesmente chegavam e tomavam um pedaço de terra para si. Tal processo tomou um grande impulso no ano de 1985 e foi assim até 1992, quando, com a reforma agrária, medidas legislativas e governamentais foram tomadas em relação a isso. Entretanto, esse “curto espaço de tempo” acarretou impactos de curto, médio e longo prazo. Temos a mão-de-obra predominantemente familiar, como um exemplo de impacto positivo. Pois temos as famílias rurais que fazem uso de seus assentamentos para produzir. Por outro lado, esse uso de terras, se não for bem planejado, poderá vir a causar impactos negativos, principalmente os impactos a nível ambiental. Do meu ponto de vista, a reforma agrária amenizou a luta por terras. Mas não a extinguiu. Com o seu surgimento as coisas mudaram, na intenção de as “leis rurais” (digamos assim) colocarem um pouco de “ordem” nesse meio. Entretanto, assim como a reforma ajuda, ela também atrapalha. Pois, ao mesmo tempo que beneficia a alguns, acaba por prejudicar outros. Os autores deste artigo foram bastante coerentes em sua pesquisa. Souberam conduzi-la muito bem, focando nas regiões do país onde há maiores concentrações de assentamentos, como no Sul da Bahia e na Zona Canavieira, por exemplo. De todo o artigo, a única parte que eu discordo é o fato de as áreas assentadas terem sido denominadas “manchas”. Ao meu ver, este termo é grosseiro, chulo.
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