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PROJETO ELÉTRICO DE UM EDIFÍCIO DE CINCO PAVIMENTOS NO MUNICÍPIO DE CAETITÉ-BA

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
ANDERSON JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA 
WAGSON SOUZA DA SILVA 
 
 
 
 
PROJETO ELÉTRICO DE UM EDIFÍCIO DE CINCO 
PAVIMENTOS NO MUNICÍPIO DE CAETITÉ - BA 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista - BA 
2015 
 
ANDERSON JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA 
WAGSON SOUZA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
PROJETO ELÉTRICO DE UM EDÍFICIO DE CINCO PAVIMENTOS NO 
MUNICÍPIO DE CAETITÉ - BA 
 
 
 
Relatório final, no formato de Trabalho de 
Conclusão de Curso apresentado a 
Faculdade de Tecnologia e Ciências 
(FTC), como parte das exigências do 
Programa do Curso de Engenharia Civil 
para obtenção do título de graduado. 
Orientador: Henrique Correia Santos 
Coorientadora: Silvana Ferreira Bicalho 
 
 
 
Vitória da Conquista - BA 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OLIVEIRA, AndersonJosé Alves; SILVA, Wagson Souza. 
Projéto elétrico de um edifício de cinco pavimentos no município de Caetité 
– BA / Anderson José Alves de Oliveira; Wagson Souza da Silva. - - Vitória 
da Conquista: FTC, 2015. 
 87f. 
 II Color. 
 
Projeto de Graduação para obtenção do grau de Graduado , pela 
Faculdade de Tecnologia e Ciências, orientador Profª. Esp. Henrique Correia 
Santos. 
 
1. Engenharia Civil – Projeto. 2. Instalações Elétricas. 3. Método dos 
Lúmens. 4. Orçamentação. I. Faculdade de Tecnologia e Ciências. II. 
SANTOS, Henrique Correia III. Projeto elétrico de um edifício de cinco 
pavimentos no município de Caetité – BA. 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
ANDERSON JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA 
WAGSON SOUZA DA SILVA 
 
PROJETO ELÉTRICO DE UM EDIFÍCIO DE CINCO PAVIMENTOS NO MUNICÍPIO 
DE CAETITÉ - BA 
 
Projeto do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Tecnologia e Ciência campus 
Vitória da Conquista – BA, avaliado para a obtenção do título de Bacharel em 
Engenharia Civil. 
 
Aprovado: ___/___/___ 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
___________________________________________________________________ 
Prof. Esp. Henrique Correia Santos 
Docente da Faculdade de Tecnologia e Ciências 
Vitória da Conquista – BA 
Orientador 
 
___________________________________________________________________ 
Prof. Nilton Meira Correia Neto 
Docente da Faculdade de Tecnologia e Ciências 
Vitória da Conquista – BA 
2º Membro 
 
___________________________________________________________________ 
Prof. Ms. Silvana Ferreira Bicalho 
Docente da Faculdade de Tecnologia e Ciências 
Vitória d Conquista – BA 
2º Membro 
 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA 
JUNHO DE 2015 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente, queremos agradecer a Deus, por todas as dádivas que foram 
oferecidas e aproveitadas ao longo de todo o percurso responsável por estarmos aqui 
hoje, sem ele nada conseguiríamos alcançar. As nossas famílias que nos prestaram 
todo o suporte e educação necessários para que atingíssemos esta etapa 
importantíssima de nossas vidas. Já ao nosso orientador Henrique Correia Santos, 
juntamente com nossa coorientadora Silvana Ferreira Bicalho, sem palavras meus 
amigos, seus conselhos e observações foram essenciais para que conseguíssemos 
realizar um bom trabalho. Por fim desejamos agradecer a todo corpo docente do curso 
de Engenharia Civil da FTC, que foram sem exceções, fundamentais em toda nossa 
graduação, tanto para o nosso crescimento profissional como para o nosso 
desenvolvimento como cidadãos responsáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O projeto elétrico é constituído de um conjunto de informações que representa 
a instalação elétrica depois concluída. Este tem como objetivo expressar o máximo de 
detalhes com a finalidade de simplificar a instalação. A seguir serão apresentadas 
todas as etapas necessárias para a sua elaboração e serão caracterizados temas 
como instalações elétricas prediais, conceitos básicos e o método dos lúmens isto 
para um cálculo luminotécnico mais avançado. Os estudos técnicos apresentados 
serão importantes, pelo fato de uma instalação elétrica abranger inúmeros itens, 
peças e outros acessórios que deverão estar estritamente de acordo com as normas 
técnicas regentes. As normas utilizadas foram a NBR 5410/2004, NBR 5413/1992, 
NBR 5461/1991, NR-17 entre outras. Programas computacionais como, LUMINE V4 
produzido pela ALTO QI e o CHIEF ARCHITECT PREMIER idealizado pela CHIEF 
ARCHITECT INC., foram utilizados para parte gráfica do projeto, auxiliando no 
lançamento e dimensionamento dos mesmos. Os estudos compreenderão todas as 
etapas necessárias para a realização de um projeto elétrico. 
 
Palavras Chaves: Chief Architect Premier, Instalações elétricas prediais, Lumine V4, 
Método dos lúmens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The electrical project consists of a set of information that is wiring after 
completed. This aims to express as much detail in order to simplify installation. The 
following will be presented all the necessary steps for their preparation and will be 
featured topics such as gross electrical installations, basic concepts and the method 
of lumens it to a more advanced luminotécnico calculation. Technical studies 
presented will be important, because a wiring cover numerous items, parts and other 
accessories should be strictly in accordance with the technical standards regents. The 
standards used were NBR 5410/2004, 5413/1992 NBR, NBR 5461/1991, NR-17 
among others. Computer programs as LUMINE V4 produced by ALTO QI and the 
CHIEF ARCHITECT PREMIER designed by CHIEF ARCHITECT INC., Were used for 
graphical part of the project, assisting in launching and scaling them. The studies 
comprise all the necessary steps to carry out an electrical design. 
 
Keywords: Chief Architect Premier, Electrical installation for building, Lumine V4, 
Method of lumens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1.1: Índice do local. ..................................................................................... 26 
Figura 1.2: Índice do local. ..................................................................................... 27 
Figura 2.1: Coeficientes de utilização. .................................................................. 29 
Figura 2.2: Coeficientes de utilização. .................................................................. 30 
Figura 2.3: Coeficientes de utilização. .................................................................. 31 
Figura 2.4: Coeficientes de utilização. .................................................................. 32 
Figura 3.1: Fator demanda para iluminação e pontos de tomadas de uso geral.
 35 
Figura 3.2: Fator demanda para eletrodomésticos em geral. .............................. 36 
Figura 3.3: Fator demanda para aparelhos resistivos. ........................................ 36 
Figura 4.1: Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária para 
edificações de uso coletivo. ................................................................................... 38 
Figura 4.2: Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de 
distribuição a edificações individuais. .................................................................. 39 
Figura 5: Representação gráfica de um circuito de iluminação com um 
interruptor simples. ................................................................................................. 41 
Figura 6: Representação gráfica de um circuito de iluminação com dois 
interruptores paralelos. ..........................................................................................42 
Figura 7: Representação gráfica de um circuito de iluminação com um 
interruptor intermediário e dois interruptores paralelos. .................................... 43 
Figura 8: Representação gráfica de um circuito de tomada monofásica. .......... 44 
Figura 9: Circuito de distribuição tendo como dispositivo de segurança geral 
Disjuntor termomagnético. ..................................................................................... 46 
Figura 10: Circuito de distribuição tendo como dispositivo de segurança geral 
Disjuntor diferencial residual. ................................................................................ 46 
Figura 11: Diâmetros dos condutores. .................................................................. 48 
Figura 12: Condutores mínimos de proteção. ...................................................... 51 
Figura 13: Simbologia dos Condutores................................................................. 51 
Figura 14: Vista de localização. ............................................................................. 55 
Figura 15: Cálculo luminotécnico da garagem. .................................................... 59 
Figura 16: Cálculo luminotécnico da Escada. ...................................................... 60 
Figura 17: Cálculo luminotécnico do terraço. ....................................................... 60 
Figura 18: Cálculo luminotécnico da sala. ............................................................ 61 
Figura 19: Cálculo luminotécnico da cozinha. ...................................................... 61 
Figura 20: Cálculo luminotécnico da área de serviço. ......................................... 62 
Figura 21: Cálculo luminotécnico do quarto 1. ..................................................... 62 
Figura 22: Cálculo luminotécnico do quarto 2. ..................................................... 63 
Figura 23: Cálculo luminotécnico do hall.............................................................. 63 
Figura 24: Cálculo luminotécnico do banheiro. .................................................... 64 
Figura 25: Cálculo do circuito 1 (Iluminação) apto. tipo. ..................................... 64 
Figura 26: Cálculo do circuito 2 (Tomadas A.Seca) apto. tipo. ........................... 65 
Figura 27: Cálculo circuito 3 (Tomadas Cozinha) apto. tipo. .............................. 65 
Figura 28: Cálculo circuito 4 (Tomadas A.Serviço) apto. tipo. ............................ 66 
Figura 29: Cálculo circuito 5 (Microondas) apto. tipo. ......................................... 66 
Figura 30: Cálculo circuito 6 (Chuveiro) apto. tipo. ............................................. 67 
Figura 31: Cálculo circuito 1 (Iluminação) garagem. ........................................... 67 
Figura 32: Cálculo circuito 2 (Tomadas 1) garagem. ........................................... 68 
Figura 33: Cálculo circuito 3 (Tomadas 2) garagem. ........................................... 68 
Figura 34: Cálculo circuito QD5 (Dis. Terraço). .................................................... 69 
Figura 35: Cálculo circuito 1 (Iluminação) terraço. .............................................. 69 
Figura 36: Cálculo circuito 2 (Tomadas 1) terraço. .............................................. 70 
Figura 37: Cálculo circuito 3 (Tomadas 2) terraço. .............................................. 70 
Figura 38: Cálculo circuito QD2 (Dis. Apto 1). ...................................................... 71 
Figura 39: Cálculo circuito QD1 (Dis. Garagem e Terraço).................................. 71 
Figura 40: Cálculo circuito QM1 (Distribuição Geral). ......................................... 72 
Figura 41: Fatores correção de agrupamento. ..................................................... 73 
Figura 42: Dimensionamento dos eletrodutos. .................................................... 76 
Figura 43: Lista de materiais e orçamento. ........................................................... 79 
Figura 44: Fachada do edifício. .............................................................................. 80 
Figura 45: Cozinha dos apartamentos tipo. .......................................................... 80 
Figura 46: Sala de estar dos apartamentos tipo. .................................................. 81 
Figura 47: Quarto dos apartamentos tipo. ............................................................ 81 
Figura 48: Garagem do edifício. ............................................................................. 82 
Figura 49: Área de serviço dos apartamentos tipo. ............................................. 82 
Figura 50: Terraço do edifício. ............................................................................... 83 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Tabela de fluxos de iluminância. ........................................................... 24 
Tabela 2: Tabela das refletâncias. ......................................................................... 28 
Tabela 3: Tabela do período de manutenção. ....................................................... 33 
Tabela 4: Tabela para cálculo da bitola dos condutores. .................................... 49 
Tabela 5: Tabela da corrente média dos condutores elétricos para as respectivas 
seções. ..................................................................................................................... 50 
Tabela 6: Tabela para cálculo do diâmetro mínimo dos eletrodutos. ................. 52 
Tabela 7: Área útil de cabos e eletrodutos utilizados no projeto em pauta. ...... 53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTAS DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas; 
Ac: área do compartimento; 
COELBA: Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia; 
Corrente corrigida (In): É a corrente utilizada para o dimensionamento dos 
condutores, sendo obtida pela situação mais crítica nos condutores do circuito; 
Corrente nominal (Ib): É a corrente que os condutores do circuito deverão suportar; 
Dapto: demanda do apartamento em questão; 
Df: demanda total da edificação; 
DPS: dispositivo de proteção contra surtos; 
Dr: demanda total dos apartamentos; 
DR: disjuntor diferencial residual; 
Ds: demanda total das áreas em comuns; 
DTM: disjuntores termomagnéticos; 
Fc: fator coincidência; 
FCA: O fator correção de agrupamento; 
FCT: O fator correção de temperatura; 
Fd: fator depreciação; 
Fi: fator iluminância; 
Fl: fluxo luminoso; 
FP: fator potência; 
Fr: fator de segurança; 
Fu: coeficiente de utilização; 
Iz ou Ic: Capacidade de condução de corrente do condutor adotado; 
Método de instalação B1: consiste em condutores isolados em eletrodutos de seção 
circular embutidos em alvenaria; 
NBR 5382/1985: Norma Brasileira de verificação de iluminância de interiores; 
NBR 5410/2004: Norma Brasileira de instalações elétricas de baixa tensão; 
NBR 5413/1992: Norma Brasileira de iluminância de interiores; 
NBR 5461/1991: Norma Brasileira de iluminação; 
QD: quadro de distribuição; 
QM: quadro de medição; 
Queda de tensão (dV) parcial admissível: É a maior queda de tensão tolerada pela 
norma da NBR 5410/2004; 
Queda de tensão (dV) parcial e total: a parcial é a queda calculada entre o ponto 
inicial do circuito e o seu ponto extremo mais critico. A queda de tensão total é a queda 
calculada desde o ponto de tomada de energia ou do alimentador predial e o seu ponto 
extremo mais crítico. 
SM04.14-01.001: Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária 
de Distribuiçãoa Edificações Individuais; 
SM04.14-01.003: Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária 
e Edificações de Uso Coletivo; 
TUE: tomada de uso específico; 
TUG: tomada de uso geral; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 16 
2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 17 
2.1. Objetivo geral ............................................................................................. 17 
2.2. Objetivos específicos ................................................................................ 17 
3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 18 
4. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 19 
4.1. Instalações elétricas .................................................................................. 19 
4.2. Levantamento e previsão de cargas dos pontos de utilização elétrica 21 
4.3. Fator potência ............................................................................................ 21 
4.4. Levantamento quantitativo e previsão de cargas dos pontos de 
iluminação ............................................................................................................ 22 
4.5. Levantamento quantitativo e previsão de cargas dos pontos de tomadas 
gerais (tug´s) e específicas (tue´s) ..................................................................... 33 
4.6. Levantamento da potência ativa total, e escolha do tipo de fornecimento 
da tensão .............................................................................................................. 35 
4.7. Definição de circuitos terminais ............................................................... 40 
4.8. Dispositivos de segurança ........................................................................ 45 
4.9. Quadro de distribuição .............................................................................. 47 
4.10. Quadro de medição .................................................................................... 47 
4.11. Condutores elétrico ................................................................................... 47 
4.12. Condutor de proteção ou fio terra ............................................................ 50 
4.13. Simbologia dos condutores ...................................................................... 51 
4.14. Eletrodutos ................................................................................................. 51 
5. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................... 54 
6. MEMORIAL DESCRITIVO ................................................................................. 54 
6.1. Apresentação ............................................................................................. 54 
6.2. Observações ............................................................................................... 55 
6.3. Ramal de entrada ....................................................................................... 56 
6.4. Especificações ........................................................................................... 56 
6.4.1. Condutores ............................................................................................ 56 
6.4.2. Eletrodutos e caixas .............................................................................. 57 
6.4.3. Tomadas ................................................................................................ 57 
6.4.4. Iluminação ............................................................................................. 58 
6.4.5. Quadro de distribuição ........................................................................... 58 
6.4.6. Quadro de medição ............................................................................... 58 
6.4.7. Disjuntores ............................................................................................. 58 
6.4.8. Aterramento ........................................................................................... 59 
7. MEMORIAL DE CALCULO ................................................................................ 59 
7.1. Cálculo luminotécnico ............................................................................... 59 
7.2. Cálculo disjuntores e cabos ...................................................................... 64 
7.3. Cálculo da demanda .................................................................................. 74 
7.4. Eletrodutos ................................................................................................. 75 
7.5. Lista de materiais e orçamento final ........................................................ 76 
7.6. Imagens finais de projeto .......................................................................... 80 
8. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 84 
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 85 
10. ANEXOS ............................................................................................................. 86 
 
 
 
16 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os sistemas elétricos estão presentes em toda a parte; são encontrados nos 
lares, nas escolas, nos escritórios e nos veículos de transporte (NILSSON; RIEDEL, 
2003). Existem sistemas elétricos presentes em todos os ramos da engenharia. Na 
construção civil, esses sistemas estão presentes na alimentação das edificações e 
outras estruturas, tanto na fase de construção, como na fase final de projeto. Eles são 
os responsáveis pela alimentação das tomadas, lâmpadas e outros pontos de 
utilização que houver. 
A geração industrial de energia elétrica, pode ser realizada por meio do uso 
da energia potencial da água (geração hidrelétrica), ou utilizando a energia potencial 
de combustíveis (geração termoelétrica) (CREDER, 2002). Ainda em concordância 
com CREDER (2002), no Brasil, cerca de 90% da energia gerada são através de 
hidrelétricas, porque o nosso país possui um rico potencial hidráulico estimado em 
150 milhões de kilo-watts (KW). 
O projeto elétrico é constituído de um conjunto de informações que 
representam a instalação elétrica depois de concluída. Tem como objetivo expressar 
o máximo de detalhes com a finalidade de simplificar a instalação. Um projeto elétrico 
de baixa tensão deve-se adequar as prescrições da NBR 5410/2004 idealizada pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que define os requisitos mínimos 
necessários da instalação e como esses deverão ser executados. 
Para a elaboração de um novo projeto elétrico deve-se atentar para os 
padrões de energia local, pois estes podem variar de região para região. Isto porque 
cada concessionária tem seus padrões técnicos de entrada de serviço e fornecimento 
de tensão. Portanto se faz necessário o conhecimento dos padrões técnicos da 
concessionária responsável pela área do projeto em questão. 
 
 
 
 
 
17 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo geral 
 
O objetivo deste trabalho, é apresentar de forma clara e eficiente os passos 
necessários para o dimensionamento dos componentes elétricos, seguindo as 
orientações da NBR 5410/2004, para que um projeto elétrico predial esteja dentro dos 
padrões técnicos necessários para sua validação. 
 
2.2. Objetivos específicos 
 
 Apresentação dos conceitosbásicos de eletricidade; 
 Caracterização do projeto e suas fases; 
 Determinação dos tipos e as devidas localizações dos pontos de utilização 
de energia elétrica; 
 Disposição, cálculo e definição dos condutores e eletrodutos; 
 Dimensionamento, designação dos tipos e alocação dos dispositivos de 
segurança e quadros do projeto; 
 Detalhamento do ramal de ligação e determinação da tensão de 
fornecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
3. JUSTIFICATIVA 
 
Uma instalação elétrica é complexa, pois esta engloba inúmeros componentes 
e acessórios que deverão ser escolhidos e instalados de acordo com a NBR 
5410/2004, que rege os princípios fundamentais de uma instalação elétrica de baixa 
tensão. Por este motivo, se faz necessário a realização de um projeto elétrico para 
que este esteja bem dimensionado e possa ser executado de forma a assegurar os 
bens patrimoniais e seus usuários. Além disso um projeto também tem como função 
fornecer todas as informações e detalhes construtivos possíveis a fim de melhor 
orientar na fase de execução do projeto, resultando assim em uma instalação sem 
transtornos. 
A falta de um projeto elétrico, pode acarretar uma série de complicações como 
descargas elétricas, curtos circuitos, sobrecargas na instalação e danos aos 
equipamentos elétricos. Sua elaboração também permite ter o conhecimento da 
listagem de materiais e dos detalhes construtivos necessários para correta execução 
do mesmo. Possibilitando uma redução do tempo de execução de projeto e uma 
economia significativa no orçamento final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
4. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
4.1. Instalações elétricas 
 
Um projeto de instalações elétricas residenciais e prediais se resume em: 
 Na alocação, caracterização e quantificação dos pontos de utilização de 
energia elétrica; 
 Dimensionamento e traçado do percurso dos condutores e eletrodutos; 
 Determinação e disposição dos quadros do projeto, dispositivos de 
segurança e demais acessórios; 
 Detalhamento do ramal de ligação. 
 
O projeto elétrico é a representação escrita da instalação elétrica concluída. 
Deve ser composto por: 
 Plantas elétricas; 
 Esquemas de diagramas unifilares, multifilares e outros que se façam 
necessários para a perfeita instalação do projeto; 
 Detalhes de montagem e instalação quando for adequado; 
 Memorial descritivo; 
 Memorial de cálculo da fiação dos condutos e suas respectivas proteções; 
 ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). 
 
Para uma correta elaboração de um projeto elétrico deve-se atender as 
seguintes normas técnicas: 
 ABNT NBR 5410/2004 Instalações elétricas de baixa tensão; 
 Normas da concessionária local; 
 Normas específicas quanto ao projeto. 
 
Para compreensão do levantamento de cargas total da instalação, é preciso 
assimilar os conceitos dos três componentes básico da eletricidade, que em 
concordância com ELEKTRO (2003) podemos defini-los em: 
20 
 
 Tensão (U): É a força que alimenta um sistema elétrico. Esta força é 
responsável por fazer com que os elétrons presentes nos cabos, percorram 
o circuito em um movimento ordenado. Sua unidade de medida é 
apresentada em Volts (V). Em um projeto elétrico essa tensão é 
disponibilizada e padronizada de acordo a concessionária local. No 
município de Vitoria da Conquista a atuante responsável pelo serviço é a 
COELBA. Para zonas urbanas residenciais e comerciais a tensão padrão é 
380/220V; 
 Corrente elétrica (I): O movimento ordenado provocado pela tensão é 
conhecido como corrente elétrica. Sua unidade é apresentada em Ampère 
(A). Em um projeto elétrico essa corrente é calculada para cada circuito. 
Ela é importante para o cálculo dos dispositivos de segurança (disjuntores 
termomagnéticos, disjuntores diferencial residual) e condutores; 
 Potência elétrica (P): É a intensidade com que a energia é fornecida, essa 
potência é resultado da multiplicação da Tensão versus Corrente. Sua 
unidade é apresentada em Volt Ampère (VA). Em um projeto elétrico a 
potência se aplica aos pontos de utilização de energia. Cada ponto de 
utilização terá uma potência demandada de acordo ao projeto, sendo 
através desta demanda que os circuitos serão calculados. Pontos de 
utilização com grandes potências, resultarão em altas correntes elétricas 
solicitando condutores e disjuntores com maior capacidade de condução 
de corrente. Essa potência é denominada aparente quando está em sua 
parcela total, porém podemos dividi-la em duas partes, potência ativa e 
potência reativa, que serão caracterizadas juntamente com fator. 
 
Com os conceitos básicos da eletricidade assimilados, é possível avançar 
para a fase de quantificação e previsão de cargas dos pontos de utilização de energia 
elétrica. 
 
 
 
 
21 
 
4.2. Levantamento e previsão de cargas dos pontos de utilização 
elétrica 
 
De acordo com CREDER (2002), a compatibilização dos projetos 
arquitetônico, estrutural, hidráulico e elétrico tem que ser consultada no instante do 
lançamento dos pontos, para evitar que ocorram pontos em vigas, pilares ou em outras 
instalações existentes em projeto. 
A previsão de cargas deve ser processada individualmente para cada tipo de 
ponto de utilização e deverá ser baseada na norma técnica NBR 5410/2004. Segundo 
(ELEKTRO, 2003), para uma eficiente e organizada previsão de cargas, deve-se 
individualizar os tipos de pontos de utilização de energia elétrica ou seja, a previsão 
dos pontos de iluminação, pontos de tomadas de uso geral (TUG´s) e específico 
(TUE´s) deverão ser realizados separadamente. 
 
4.3. Fator potência 
 
O fator potência é de suma importância na elaboração de um projeto elétrico. 
Para a sua compreensão, torna-se necessário o conhecimento da definição de 
potência ativa e potência reativa. 
Segundo (ELEKTRO, 2003), a potência ativa é a parcela da potência aparente 
que é transformada em outros três tipos de potência: 
 Potência Luminosa: Potência encontrada em aparelhos que geram lúmens 
de iluminância a partir da energia elétrica. O exemplo mais conhecido são 
as lâmpadas; 
 Potência mecânica: Potência encontrada em eletrodomésticos comuns que 
geram força mecânica. Como exemplo temos o liquidificador; 
 Potência Térmica: Potência encontrada nos aparelhos chamados 
resistivos. O chuveiro é o exemplo mais comum. 
 
Potência reativa é a parcela resultante da transformação da energia elétrica 
em campo magnético (SCHNEÍDER, 2009), necessário para o acionamento e 
funcionamento de motores elétricos, transformadores e reatores. 
22 
 
“Em projetos de instalações elétricas residencial os cálculos efetuados são 
baseados na potência aparente e potência ativa” (ELEKTRO, 2003). Uma das duas 
parcelas derivadas da potência aparente, refere-se à potência ativa sendo uma 
porcentagem da potência aparente, que foi convertida em potência luminosa, 
mecânica ou térmica. Já o fator potência é essa porcentagem de potência aparente 
que se converteu em potência ativa. 
Em um projeto elétrico residencial, utiliza-se três fatores de potência e são 
eles: 
 Fator potência igual a 1, para os pontos de utilização elétrico designados 
para a iluminação; 
 Fator potência igual a 0,8, para os pontos de utilização elétrica designados 
para tomadas; 
 Fator potência de aparelhos específicos tabelados em normas. 
 
A análise do fator de potência da iluminação é suficiente para concluir que 
toda potência aparente fornecida é transformada em potência ativa, sendo comum 
ocorrer em aparelhos resistivos, como lâmpadas incandescentes,chuveiros elétricos, 
forno elétrico entre outros que contenham somente resistência elétrica. 
 
4.4. Levantamento quantitativo e previsão de cargas dos pontos de 
iluminação 
 
As condições mínimas para estabelecimento da quantidade de pontos de 
iluminação, de acordo NBR 5410:2004, são: 
 Previsão mínima de um ponto de iluminação no teto, comandado por um 
interruptor de parede; 
 Arandelas no banheiro devem estar distantes no mínimo, 60 cm do limite 
do boxe. 
 
As prescrições para definição da potência mínima dos pontos elétricos de 
iluminação conforme a NBR 5410/2004, são: 
23 
 
 Para área igual ou inferior a 6 m² a potência mínima a ser atribuída deverá 
ser de 100VA; 
 Para área superior a 6 m² a potência mínima a ser atribuída deverá ser 
100VA, somando 60VA para cada 4 m² inteiros. 
 
Para a iluminação de áreas externas a NBR 5410/2004, não contempla sobre 
critérios mínimos, sendo concebido ao projetista ou cliente a definição dos parâmetros 
do projeto. É importante frisar que a NBR 5410/2004 determina as prescrições 
mínimas, o que não restringe o projeto ter uma potência maior devido as 
especificações do projetista. Existem cálculos luminotécnicos mais completos e 
avançados que podem ser adotados em projetos, uma vez que a NBR 5413/1992 - 
Iluminância de interiores e a NBR 5461/1991 - Iluminação, regem as diretrizes para o 
cálculo luminotécnico, definindo os padrões essenciais de iluminamento. O método 
dos lúmens é o mais comum dentre os projetistas, para a definição dos parâmetros 
de iluminância de interiores, atingindo um nível de iluminância final muito agradável. 
No método dos lúmens, é utilizado o fluxo de iluminância (lúmens) para o 
cálculo da iluminação. Este método é regido pela seguinte fórmula: 
FI = (Fi x Ac) / (Fu x Fd) (01) 
 
 Sendo: 
 Fl: fluxo luminoso (lúmens); 
 Fi: fator iluminância (lux); 
 Ac: área do compartimento (m²); 
 Fu: coeficiente de utilização; 
 Fd: fator depreciação. 
 
O fator iluminância é fornecido com a unidade lux pela tabela disposta no item 
5.3 e seus subitens encontrado na NBR 5413/1992. A unidade lux é caracterizada 
como a quantidade de lúmens dispostos em uma superfície, ou seja a quantidade de 
lúmens por metro quadrado. Para residências o fluxo de iluminância costuma variar 
entre 100 a 200 lux, como podemos observar na tabela 1 responsável pelos fatores 
iluminância de uma residência: 
 
24 
 
Comodo ou compartimento Fator iluminância (Lux) 
Salas de estar 
Geral 100 – 150 - 200 
Local (leitura, escrita, bordado e etc.) 300 – 500 - 750 
Cozinhas 
Geral 100 – 150 - 200 
Local (fogão, pia, mesa) 200 – 300 - 500 
Quartos de dormir 
Geral 100 – 150 - 200 
Local (espelho, penteadeira, cama) 200 – 300 - 500 
Hall, escadas, despensas, garagens 
Geral 75 – 100 - 150 
Local 200 – 300 - 500 
Banheiros 
Geral 100 – 150 - 200 
Local (espelhos) 200 – 300 - 500 
 Tabela 1: Tabela de fluxos de iluminância. 
 Fonte: NBR 5413/1992 
 
A NBR 5413/1992 deixa claro que o valor usual a ser adotado é de 150lux, 
pela razão que a maioria das atividades são ocasionais e não necessitam de critérios 
especiais de cálculo. A norma ainda enfoca que: 
 O índice de iluminância mais baixo da tabela só deverá ser utilizado em 
situações especiais caso o local não tenha um acesso frequente, tenha 
altos níveis de contraste e refletâncias no ambiente ou quando velocidade 
e precisão de tarefa não são importantes; 
 O índice mais alto da tabela é recomendado quando; for realizado atividade 
de precisão e velocidade, apresentar baixos índices de refletância e 
contraste, erros forem de difícil correção ou caso a capacidade de visão do 
usuário esteja abaixo do comum. 
 
A norma exemplifica ambientes de velocidade e precisão como sendo 
respectivamente zonas de produção em massa e de leitura. 
Área do compartimento é a área do cômodo ou área a ser iluminada no 
cálculo. Esta é importante pois quanto maior o ambiente maior será o fluxo luminoso 
necessário e maior será a quantidade de luminárias geradas. No método dos lúmens, 
a distribuição das luminárias é tão importante quanto o fluxo luminoso total, isto pela 
25 
 
razão de que um ponto de luz singelo com uma alta emissão de fluxo luminoso, não 
será eficiente para uma área muito ampla. Isto ocorre porquê a intensidade maior se 
localizará nos arredores do ponto de luz. Consequentemente resulta numa perda alta 
de fluxo luminoso no centro prejudicando a emissão luminosa nas extremidades do 
ambiente. A NR-17 impõem que as luminárias devem ser uniformemente distribuídas 
e difusas. 
O coeficiente de utilização é a razão entre o fluxo luminoso utilizado e o fluxo 
luminoso fornecido pela lâmpada. Por este motivo sempre será menor que um. Este 
coeficiente dependerá da absorção e distribuição de luz, das dimensões do local 
(índice local) e refletância (FERREIRA, 2010). É correto dizer que o coeficiente de 
utilização é o coeficiente responsável por todas as características de iluminação do 
ambiente em questão. Ele analisa desde o tipo de lâmpada usada até as refletâncias 
das superfícies do local e os interpreta. Tem como finalidade trazer uma quantidade 
extra de fluxo luminoso, aprimorando assim a iluminação nos pontos fracos do 
ambiente. Para encontrar o coeficiente de utilização deve-se seguir os seguintes 
passos: 
1. Definição do índice do local de acordo as dimensões do compartimento a 
ser dimensionado a partir das figuras 1.1 e 1.2: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
ILUMINAÇÃO INDIRETA E SEMI-INDIRETA 
Distância do piso ao 
teto (m) 
2,75 
a 
2,90 
3,00 
a 
3,50 
3,70 
a 
4,10 
4,30 
a 
5,00 
5,20 
a 
6,00 
6,40 
a 
7,30 
7,60 
a 
9,00 
9,50 
a 
11,00 
11,30 
a 
15,00 
 
ILUMINAÇÃO DIRETA E SEMIDIRETA 
Distância do piso ao 
foco (m) 
2,10 
a 
2,30 
2,40 
a 
2,60 
2,70 
a 
2,90 
3,00 
a 
3,50 
3,60 
a 
4,00 
4,20 
a 
5,00 
5,20 
a 
6,00 
6,20 
a 
7,40 
7,69 
a 
9,00 
9,50 
a 
11,00 
11,20 
a 
15,00 
Largura 
(m) 
Comprimento 
(m) 
INDICE DO LOCAL (K) 
 
2,70 
a 
2,80 
2,5 – 3,0 H I J J - - - - - - - 
3,0 – 4,3 H I J J - - - - - - - 
4,3 – 6,0 G H I J J - - - - - - 
6,0 – 9,0 G G H I J J - - - - - 
9,0 – 13,0 F G H I J J J - - - - 
+ de 13,0 E F G H I J J - - - - 
 
 
2,90 
a 
3,30 
3,0 – 4,3 G H I J J - - - - - - 
4,3 – 6,0 G H I J J J - - - - - 
6,0 – 9,0 F G H I J J - - - - - 
9,0 – 13,0 F G G H I J J - - - - 
13 – 18,0 E F G H I J J - - - - 
+ de 18,0 E F F G H I J - - - - 
 
3,40 
a 
3,90 
3,0 – 4,3 G H I I J J - - - - - 
4,3 – 6,0 F G H I J J - - - - - 
6,0 – 9,0 F G G H I J J - - - - 
9,0 – 13,0 E F G H I J J - - - - 
13 – 18,0 E F F G H I J - - - - 
+ de 18,0 E E F G H I J - - - - 
 
4,00 
a 
4,70 
4,3 – 6,0 F G H H I J J - - - - 
6,0 – 9,0 E F G H I J J - - - - 
9,0 – 13,0 E F F G H I J J - - - 
13 – 18,0 E E F F H I J J J - - 
+ de 18,0 D E E F F G I J J - - 
 
4,90 
a 
5,70 
4,3 – 6,0 E F G H I J J - - - - 
6,0 – 9,0 E F F G H I J - - - - 
9,0 – 13,0 D E F G H H J J J - - 
13 – 18,0 D E E F G I J J J J - 
18,0 – 35,0 D E E F G G H J J J - 
+ de 35,0 C D E E F G H I J J - 
 
5,80 
a 
6,60 
6,0 – 9,0 D E F G H I J J - - - 
9,0 – 13,0 D E E F G H I J - - - 
13 – 18,0 D D E E F G I J J J - 
18,0 – 28,0 C D E E F G H J J J - 
28,0 – 43,0 C D D E F F H I I J J 
+ de 43,0 C D D E F F H H I J J 
 
6,70 
a 
8,00 
6,0 – 9,0 D E E F G H I J J - - 
9,0 – 13,0 C D E F G G H I J - - 
13 – 18,0C D D E F G H I J J - 
18,0 – 28,0 C D D E F F G H I J J 
28,0 – 43,0 C C D E E F G H I J J 
+ de 43,0 C C D E E F G H I I J 
 
8,30 
a 
10,00 
9,0 – 13,0 C D D E F G H I J J - 
13 – 18,0 C C D D F F H H I J - 
18,0 – 28,0 B C C D E F G H I J J 
28,0 – 43,0 B C C D E E F G H I J 
43,0 – 55,0 B C C D E E F G H I J 
+ de 55,0 B C C D D E F G H I J 
Figura 1.1: Índice do local. 
Fonte: (FERREIRA, 2010). 
 
 
27 
 
ILUMINAÇÃO INDIRETA E SEMI-INDIRETA 
Distância do piso ao 
teto (m) 
2,75 
a 
2,90 
3,00 
a 
3,50 
3,70 
a 
4,10 
4,30 
a 
5,00 
5,20 
a 
6,00 
6,40 
a 
7,30 
7,60 
a 
9,00 
9,50 
a 
11,00 
11,30 
a 
15,00 
 
 ILUMINAÇÃO DIRETA E SEMIDIRETA 
Distância do piso ao 
foco (m) 
2,10 
a 
2,30 
2,40 
a 
2,60 
2,70 
a 
2,90 
3,00 
a 
3,50 
3,60 
a 
4,00 
4,20 
a 
5,00 
5,20 
a 
6,00 
6,20 
a 
7,40 
7,69 
a 
9,00 
9,50 
a 
11,00 
11,20 
a 
15,00 
Largura 
(m) 
Comprimento 
(m) 
 INDICE DO LOCAL (K) 
 
10,40 
a 
12,00 
9,0 – 13,0 B B D E F F H I I J - 
13,0 – 18,0 B C C D E F G H I J J 
18,0 – 28,0 A B C C D E F H H J J 
28,0 – 43,0 A B C C D E F G H I J 
43,0 – 60,0 A B C C D E F F G H I 
+ de 60,0 A B C C D E F F G H I 
 
 
12,20 
a 
13,60 
13,0 – 18,0 A B C C E F G H I I J 
18,0 – 28,0 A B B C D E F G H I J 
28,0 – 43,0 A B B C D D E F G H J 
43,0 – 60,0 A A B C D D E F G H I 
+ de 60,0 A A B C D D E F F G I 
 
14,00 
a 
17,00 
13,0 – 18,0 A A B C D E F G H I J 
18,0 – 28,0 A A B C C D F F G H J 
28,0 – 43,0 A A A C C D E F F G I 
43,0 – 60,0 A A A C C D E E F G I 
+ de 60,0 A A A C C D E E F G H 
 
18,00 
a 
22,00 
18,0 – 28,0 A A A B C D E F G H I 
28,0 – 43,0 A A A B C C D E F G H 
43,0 – 60,0 A A A B C C D E E F H 
+ de 60,0 A A A B C C D E E F H 
 
23,00 
a 
28,00 
18,0 – 28,0 A A A A B C D E F G I 
28,0 – 43,0 A A A A B C D E F F H 
43,0 – 60,0 A A A A B B C D E F G 
+ de 60,0 A A A A B B C D E F G 
 
29,00 
a 
35,00 
18,0 – 28,0 A A A A A A B B C C D 
28,0 – 45,0 A A A A A A B B B C C 
+ de 45,0 A A A A A A A A A B B 
Figura 1.2: Índice do local. 
Fonte: (FERREIRA, 2010). 
 
 
 
 
28 
 
2. Localização da porcentagem de refletância das cores ou materiais das 
paredes e do teto, na tabela 2: 
 
Cor Grau de reflexão 
Tipo de 
material 
Grau de reflexão 
Branco 70 até 80% Madeira 70 até 80% 
Preto 3 até 7% Concreto 3 até 7% 
Cinza 20 até 50% Tijolo 20 até 50% 
Amarelo 50 até 70% Rocha 50 até 70% 
 Tabela 2: Tabela das refletâncias. 
 Fonte: Manual de cálculo luminotécnico. 
 
3. Definição do tipo de lâmpada e determinação do coeficiente de utilização. 
Para conseguir alcançar um coeficiente correto, primeira deverá ser 
determinada o tipo de lâmpada. As duas classes de lâmpadas mais comuns 
são: 
 
 Lâmpadas incandescente: São lâmpadas que iluminam e produzem calor 
através do transporte de energia pelo filamento de tungstênio. A energia 
aquece esse filamento fazendo com que este atinja uma alta temperatura 
e como consequência desse processo o filamento emite um alto brilho 
contendo um determinado nível de iluminamento. Dentre seus tipos, as 
mais usuais são as incandescentes comuns, halogêneos normais, 
halogêneos com reflector incorporada e as reflectoras; 
 Lâmpadas de descarga: São lâmpadas onde a descarga de energia elétrica 
é conduzida por um gás, podendo este ser em alta ou baixa pressão. 
Algumas de suas variedades são as fluorescentes compactas e 
fluorescente tubulares. 
 
Cada tipo de lâmpada originará em um coeficiente de utilização diferente 
podendo este variar com a posição da lâmpada em relação ao teto, ou seja, se a 
lâmpada será sobreposta ou embutida no teto. Os coeficientes de utilização 
encontram-se nas figuras 2.1, 2.2, 2.3 e 2.4: 
29 
 
 
Figura 2.1: Coeficientes de utilização. 
Fonte: (FERREIRA, 2010). 
 
30 
 
 
Figura 2.2: Coeficientes de utilização. 
Fonte: (FERREIRA, 2010). 
 
31 
 
 
 Figura 2.3: Coeficientes de utilização. 
 Fonte: (FERREIRA, 2010). 
32 
 
 
Figura 2.4: Coeficientes de utilização. 
Fonte: (FERREIRA, 2010). 
33 
 
Fator depreciação ocorre porque o fluxo luminoso emitido por uma lâmpada 
decresce com o tempo (FERREIRA, 2010). O grau de limpeza do ambiente determina 
o fator depreciação dispostos na tabela 3: 
 
Tipo do ambiente Periodo de manutenção em (h) 
2500 5000 7500 
Limpo 0,95 0,91 0,88 
Normal 0,91 0,85 0,80 
Sujo 0,80 0,66 0,57 
Tabela 3: Tabela do período de manutenção. 
Fonte: (FERREIRA, 2010). 
 
Softwares de cálculo de instalações elétricas como Lumine v4 desenvolvido 
pela AltoQi, o método dos lúmens é utilizado para o lançamento e dimensionamento 
da iluminação, por ser mais preciso e resultar em uma iluminação mais agradável para 
os ambientes. 
 
4.5. Levantamento quantitativo e previsão de cargas dos pontos de 
tomadas gerais (tug´s) e específicas (tue´s) 
 
De acordo a NBR 5410/2004 as prescrições mínimas para o lançamento dos 
pontos de tomadas são: 
 Previsão de no mínimo um ponto de tomada em cômodos com área inferior 
a 6 m²; 
 No banheiro deve-se prever no mínimo um ponto de tomada média junto 
ao lavatório, estando este a 60 cm do limite do boxe; 
 Cômodos ou dependências com área superior a 6 m², deve-se prever no 
mínimo um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro; 
 Cozinhas, copas, copas-cozinhas e área de serviço, independentemente 
da área deve-se prever no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m 
ou fração de perímetro, sendo os dois primeiros pontos tomadas médias; 
 Subsolos, varandas, garagens deve conter no mínimo um ponto de tomada. 
 
34 
 
Existem dois tipos de pontos de utilização de tomadas, os pontos de utilização 
de tomadas de uso geral (TUG´s), e os pontos de utilização de tomada de uso 
específico (TUE´s). 
Tomadas de uso geral (TUG´s), de acordo (ELEKTRO, 2003), são os pontos 
que não receberão aparelhos específicos, nestes pontos serão alimentados aparelhos 
portáteis e outros eletrodomésticos simples. Como exemplo podemos citar celulares, 
computadores, furadeira e outros semelhantes. 
Para o levantamento de cargas dos pontos de utilização de tomadas de uso 
geral (TUG´s), a NBR 5410/2004 recomenda no mínimo: 
 Para cozinhas, copa, copas-cozinhas, área de serviço, lavanderias, 
banheiros e áreas semelhantes, deve ser adotado 600VA para os três 
primeiros pontos de TUG´s, e 100VA para os excedentes; 
 Demais cômodos ou dependência, deve ser adotado 100VA por ponto de 
TUG´s. 
 
Pontos de tomadas de uso especifico (TUE´s), são os pontos no qual se 
destinarão os equipamentos e aparelhos específicos com potência elevada e que se 
deduzem que estarão fixos naquele local. Aparelhos como micro-ondas, torneiras 
elétricas, geladeiras, chuveiros, lavadora e secadora de roupas e ar-condicionado são 
comumente dados como aparelhos fixos alimentados por ponto de TUE´s. Deve-se 
ressaltar que para aparelhos fixos com potência demasiadamente elevada tal qual o 
chuveiro, deve-se adotar um circuito isolado para o mesmo. 
De acordo a NBR 5410/2004, para o levantamento de cargas dos pontos de 
utilização de tomadas de uso específico (TUE´s), a previsão mínima é: 
 Deve-se atribuir a potência nominal do aparelho específico a ser 
alimentado. 
 
 
 
 
35 
 
4.6. Levantamento da potência ativa total, e escolha do tipo de 
fornecimento da tensão 
 
Nesta etapa do dimensionamento é obtido o produto dofator de potência 
versus potência aparente para se obter a potência ativa dos pontos de utilização. Após 
encontrada a potência ativa dos pontos de iluminação, TUG´s e TUE´s, ocorre o 
somatório das potências, encontrando assim a potência ativa total do sistema. 
A potência ativa total da instalação corresponde a potência total instalada no 
sistema. No dia-a-dia essa potência só seria alcançada caso todos os pontos de 
utilização de energia, estivessem sendo utilizados em sua potência máxima para o 
qual foram dimensionados, se tornando assim uma situação extremamente difícil de 
acontecer. Por esta razão usa-se o fator demanda para encontrar qual a média de 
potência que será usada instantaneamente. As figuras 3.1, 3.2 e 3.3 são responsáveis 
por expressar o fator demanda dos circuitos: 
 
 
Figura 3.1: Fator demanda para iluminação e pontos de tomadas de uso geral. 
Fonte: (COELBA, 2014). 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 Figura 3.2: Fator demanda para eletrodomésticos em geral. 
 Fonte: (COELBA, 2014). 
 
 
Figura 3.3: Fator demanda para aparelhos resistivos. 
Fonte: (COELBA, 2014). 
 
A escolha do tipo de fornecimento, tensão de alimentação e padrão de entrada 
é baseada no levantamento da potência ativa total do sistema. Se determinado um 
37 
 
valor incorreto da potência ativa, ou ocorrer algum erro ou equívoco na fase de 
lançamento e previsão de cargas, todo projeto elétrico estará tendendo ao erro. Cada 
concessionária tem uma tabela com os requisitos para o fornecimento de tensão e 
ramal de entrada, consequentemente as tabelas oscilarão de concessionária para 
concessionária. Existem três tipos de fornecimento de tensão secundária: 
 Fornecimento de tensão por sistema monofásico, sendo o mais simples, 
que consiste na chegada de dois fios, uma fase de alimentação e um 
neutro. Residências unifamiliares comuns, geralmente são alimentadas por 
sistema de alimentação monofásico; 
 Fornecimento de tensão por sistema bifásico, é o intermediário consistindo 
assim na chegada de três fios, duas fases de alimentação e um neutro. 
Esse tipo de fornecimento quando usado é aplicado no caso de residências 
de padrão mais elevado e até mesmo em edifícios pequenos com dois a 
três apartamentos, dependendo das normas locais e da potência ativa total 
do sistema. Esse tipo de fornecimento não é muito usual pelo fato de muitos 
dispositivos de segurança e outras peças serem padronizadas nas versões 
monofásicas e trifásica, já que as peças e itens trifásicos atenderiam 
também o sistema bifásico; 
 Fornecimento de tensão por sistema trifásico, é o mais alto dos três 
consistindo na chegada de quatro fios, três fases de alimentação e um 
neutro. Este sistema é encontrado em obras de um porte mais elevado que 
as do sistema bifásico. Esse sistema atinge potências ativas na casa dos 
75KVA ou 75000VA. 
 
Ramal de entrada refere-se ao local por onde a energia entrará no sistema de 
instalações elétricas de uma residência ou edifício. De acordo com (ELEKTRO, 2003), 
este será composto basicamente de um poste com isolador de roldana, bengala, caixa 
de medição e haste de terra, que deverão estar instalados de acordo com a norma 
técnica da concessionária local, para o tipo de fornecimento escolhido. A 
concessionária é responsável pela inspeção da instalação do ramal de entrada, 
instalação e ligação do medidor e de toda a entrada de serviço. As normas técnicas 
referentes a estas instalações deverão ser disponibilizadas pela concessionária local, 
38 
 
onde cada uma possui sua própria tabela com os requisitos para o fornecimento de 
tensão. 
Os padrões da concessionária COELBA defini que, o fornecimento de tensão 
secundária será realizado em 380/220V no sistema trifásico e 220/127V nos sistemas 
bifásicos e monofásicos. Para atender aos requisitos técnicos da COELBA, os ramais 
de entradas e os dispositivos de proteção de baixa tensão, deverão ser 
dimensionados de acordo com as figuras 4.1 e 4.2: 
 
 
Figura 4.1: Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária para edificações 
de uso coletivo. 
Fonte: (COELBA, 2014). 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
Figura 4.2: Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de distribuição a 
edificações individuais. 
Fonte: (COELBA, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
4.7. Definição de circuitos terminais 
 
Circuito terminal é definido como o conjunto de fios e acessórios necessários 
ligados a um mesmo dispositivo de segurança (ELEKTRO, 2003). Sendo o último 
caminho percorrido pela energia elétrica até os pontos de utilização de energia 
podendo ser lâmpadas, tomadas e os aparelhos elétricos. É de conhecimento que as 
tomadas de uso específico com uma demanda de potência elétrica elevada deverão 
fazer parte de um circuito isolado. Como exemplo pode-se citar o micro-ondas e o 
chuveiro que são aparelhos elétrico de alta potência sendo recomendado a utilização 
de um circuito isolado para esses aparelhos. 
Pelas recomendações da NBR 5410/2004 para o dimensionamento dos 
circuitos terminais deve-se prevê: 
 Circuitos de iluminação separados de circuitos de tomadas de uso geral 
(TUG´s); 
 Equipamentos que contenham corrente nominal superior a 10A deverão ter 
um circuito independente. Sabendo-se que corrente é a razão da potência 
sobre tensão de alimentação, em um munícipio como Vitória da Conquista 
com tensão de alimentação de 220V para residências, qualquer aparelho 
com mais de 2200W deverão pertencer a um circuito independente; 
 A superlotação de condutores nos eletrodutos deverá ser evitada, 
delimitando a corrente nominal máxima para iluminação e TUG´s de 10A. 
 
Os circuitos de um projeto são exemplificados pelas figuras 5, 6, 7 e 8: 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 Figura 5: Representação gráfica de um circuito de iluminação com um interruptor 
simples. 
 Fonte: (MOREIRA, 2015). 
 
 
 
 
42 
 
 
Figura 6: Representação gráfica de um circuito de iluminação com dois interruptores 
paralelos. 
Fonte: (MOREIRA, 2015). 
 
 
43 
 
 
Figura 7: Representação gráfica de um circuito de iluminação com um interruptor 
intermediário e dois interruptores paralelos. 
Fonte: (MOREIRA, 2015). 
 
 
44 
 
 
 Figura 8: Representação gráfica de um circuito de tomada monofásica. 
 Fonte: (ELEKTRO, 2003). 
 
 
 
45 
 
4.8. Dispositivos de segurança 
 
Os dispositivos de segurança protegem a instalação contra possíveis 
acidentes decorrente de falhas no circuito desligando-os assim que a falha for 
detectada. (SCHNEÍDER, 2009). Existem três tipos de dispositivos de proteção: 
 Disjuntores termomagnéticos (DTM): São dispositivos de segurança 
usados para proteger o circuito os fios e a instalação elétrica em si 
ELEKTRO (2003). Responsáveis por bloqueia automaticamente o 
fornecimento de energia ao sistema elétrico caso haja uma sobrecarga no 
sistema podendo ser causada por algum curto circuito. Podem ser 
desativados manualmente caso haja necessidade de alteração e ou 
manutenção no sistema. Deve-se fazer a ligação dos DTM´s ao circuito 
conectando-o somente aos condutores fases do sistema. No mercado 
encontra-se os DTM´s monopolares para sistemas de fornecimento 
monofásico, bipolares para sistemas bifásico e o tripolar para sistemas 
trifásico; 
 Disjuntores diferencial residual (DR): São dispositivos de segurança 
constituídos de um disjuntor termomagnético acoplado a um dispositivo 
chamado de diferencial residual (ELEKTRO, 2003). Este dispositivo tem 
como finalidade principal proteger pessoas e animais, ressaltando também 
que este cobretodas as funções descritas para os Disjuntores 
termomagnéticos protegendo assim os condutores e os circuitos do sistema 
elétrico. A diferença é que os DR´s são capazes de detectarem baixas 
correntes, porém perigosas ao ser vivo. A ligação do DR ao circuito deve 
ser feita com a conexão dos condutores fase e neutro do circuito. No 
mercado encontra-se DR´s bipolares para fornecimento monofásico e 
tetrapolares para o fornecimento bifásico ou trifásico; 
 Dispositivos de proteção contra surtos (DPS): Segundo (SCHNEÍDER, 
2009), o DPS protege o sistema contra sobretensão, que varia de acordo o 
tempo e pode ser originada por ações externas (raios) ou internas (curto-
circuito). 
 
 
46 
 
 
Figura 9: Circuito de distribuição tendo como dispositivo de segurança geral Disjuntor 
termomagnético. 
 
 
Figura 10: Circuito de distribuição tendo como dispositivo de segurança geral 
Disjuntor diferencial residual. 
 
47 
 
4.9. Quadro de distribuição 
 
Responsável pelo controle dos circuitos, onde recebe a energia da fonte de 
alimentação e repassa aos circuitos, contendo os disjuntores com a chave de ativação 
e desativação da passagem de energia para cada circuito em particular. 
 
4.10. Quadro de medição 
 
Responsável pela entrada da eletricidade do sistema, contendo também um 
disjuntor geral de todo sistema elétrico, podendo ser acionado manualmente para 
manutenção e outras manobras necessárias. Toda energia utilizada pelo sistema 
passa pelo quadro de medição e é quantificada, sendo a partir do quadro de medição 
que as concessionárias fazem a leitura da quantidade em KW (kilo-watt) consumida 
pela propriedade. Após a passagem da energia pelo quadro de medição ela é 
direcionada para os demais quadros de distribuição do sistema, através do circuito de 
distribuição. 
 
4.11. Condutores elétrico 
 
Segundo (ELEKTRO, 2003), um condutor elétrico é o objeto ou meio usado 
para conduzir uma corrente elétrica. Geralmente esses condutores são de cobre, 
material este que é um dos melhores condutores de energia. Os tipos mais comuns 
de condutores elétricos existentes são: 
 Fio elétrico: é um condutor elétrico sólido e maciço com a devida isolação 
usado especificamente para conduzir ou transportar eletricidade; 
 Cabo elétrico: é o conjunto de fios elétricos combinados para transportar a 
eletricidade, contendo também a devida isolação. 
 
A figura 11 apresenta as bitolas comerciais dos condutores elétricos: 
 
48 
 
 
 Figura 11: Diâmetros dos condutores. 
 Fonte: (ELEKTRO 2003). 
 
Para o cálculo das seções nominais dos condutores elétricos, recomenda-se 
que: 
 De acordo a NBR 5410/2004 para o circuito de iluminação deve ser 
utilizado uma seção mínima de 1,5mm²; 
 De acordo a NBR 5410/2004 para o circuito de tomadas deve ser utilizado 
uma seção de 2,5mm²; 
 Condutores de circuitos específicos serão dimensionados de acordo a 
corrente do projeto e a capacidade de condução do condutor; 
 Diâmetro do ramal de entrada será definido pela concessionária de acordo 
o tipo de entrada de serviço escolhida e a demanda total do projeto. 
 
Para circuitos diferenciados, será necessário dispor do valor da corrente 
nominal do circuito e da quantidade de circuitos que serão conduzidos pelo eletroduto 
do circuito em questão. Com a corrente nominal e a quantidade de circuito em mãos, 
49 
 
utiliza-se a tabela para cálculo da bitola dos condutores. Para melhor compreensão 
serão elaborados exemplos: 
 Circuito azul (iluminação da garagem), com a corrente nominal de 2,54A e 
o agrupamento máximo de dois circuitos no seu percurso. O primeiro 
disjuntor com ampèragem (A) superior a corrente nominal foi o disjuntor de 
10A que para 2 circuitos agrupados a bitola definida por tabela foi de 
1,5mm² para o circuito; 
 Circuito vermelho (chuveiro do apto tipo), com a corrente nominal de 
24,55A e o agrupamento máximo de quatro circuitos no seu percurso. O 
primeiro disjuntor com ampèragem (A) superior a corrente nominal foi o 
disjuntor de 25A que para 4 ou mais circuitos agrupados a bitola definida 
por tabela foi de 6,0mm² para o circuito azul. Para situações em que o 
disjuntor trabalhe muito próximo da corrente limite, é admissível o aumento 
para 32A que é o próximo disjuntor comercial. 
 
A tabela 4 expressa o modelo de determinação da corrente do disjuntor e seção do 
condutor a ser utilizado: 
 
Seção dos 
condutores 
(mm²) 
Corrente nominal do disjuntor (A) 
1 circuito por 
eletroduto 
2 circuitos 
por 
eletroduto 
3 circuitos 
por 
eletroduto 
4 circuitos 
por 
eletroduto 
1,5 15 10 10 10 
2,5 20 15 15 15 
4 30 25 20 20 
6 40 30 25 25 
10 50 40 40 35 
16 70 60 50 40 
25 100 70 70 60 
35 125 100 70 70 
50 150 150 125 125 
70 150 150 125 125 
95 225 150 150 150 
 Tabela 4: Tabela para cálculo da bitola dos condutores. 
 Fonte: (ELEKTRO, 2003). 
50 
 
O dimensionamento dos cabos e eletrodutos deve ser realizado levando em 
consideração somente a corrente do circuito, onde usualmente é adotado disjuntores 
e cabos com corrente superior a encontrada no projeto. Em programas de 
dimensionamento elétrico como o Lumine V4 da Alto Qi, o dimensionamento 
recomenda que a corrente do cabo seja superior a corrente do disjuntor. O software 
já conta com o cadastro das correntes dos cabos, sendo estes dados disponibilizados 
pelas marcas dos cabos e fios elétricos cadastrados. Pode ocorrer uma pequena 
variação da corrente do cabo conforme a marca e a isolação do mesmo. A tabela 5, 
dispõem dos dados de correntes de cabos elétricos em suas respectivas seções: 
 
Corrente nominal dos cabos utilizados no projeto 
Seção do cabo (mm²) e referencia Capacidade de condução 
(A) 
Cabos utilizados em circuitos terminais 
1.5 ref. pirelli pirastic ecoplus 0.350/0.750 17.5 
2.5 ref. pirelli pirastic ecoplus 0.350/0.750 24.0 
6.0 ref. pirelli pirastic ecoplus 0.350/0.750 41.0 
Cabos utilizados em circuitos de distribuição 
4.0 ref. pirelli afumex 0.6/1 42.0 
6.0 ref. pirelli afumex 0.6/1 50.0 
10.0 ref. pirelli afumex 0.6/1 66.0 
16.0 ref. pirelli afumex 0.6/1 100 
Tabela 5: Tabela da corrente média dos condutores elétricos para as respectivas 
seções. 
 
4.12. Condutor de proteção ou fio terra 
 
Dentro dos aparelhos movidos a eletricidade, existem elétrons soltos, que 
geralmente ficam nas superfícies externas dos aparelhos. O corpo humano é capaz 
de conduzir esses elétrons que vagam pelas superfícies externas dos aparelhos, 
resultando em pequenos e desconfortáveis choques (ELEKTRO, 2003). 
O fio terra é responsável por conduzir esses elétrons de forma que eles se 
descarreguem no solo. O dimensionamento do condutor de proteção segue a figura 
12: 
 
 
51 
 
 
 Figura 12: Condutores mínimos de proteção. 
 Fonte: (NBR 5410, 2004). 
 
4.13. Simbologia dos condutores 
 
 
 Figura 13: Simbologia dos Condutores. 
 Fonte: (ELEKTRO, 2003). 
 
4.14. Eletrodutos 
 
Responsáveis pelo direcionamento, isolação e proteção dos condutores 
elétricos da sua origem até o seu destino. Os eletrodutos podem passar por laje, 
parede e piso. No mercado estão disponíveis eletrodutos flexíveis, metálicos e rígidos 
de PVC. Para eletrodutos rígidos, deverão ser usadas conexões e acessórios para 
fazer curvas e desvios no traçado dos eletrodutos (ELEKTRO, 2003). 
Para o cálculo do dimensionamento dos eletrodutos, deve-se utilizar o número 
de condutores e a maior seção nominal utilização no trecho. Para estudo de caso sera 
utilizado um eletrodudo que conduz 5 condutores sendo que a maior bitola 
transportadapelo eletroduto é de 2,5mm². A partir destes dados, a tabela 6 é utilizada 
52 
 
para a consulta do diâmetro mínimo aceitável do eletroduto, que no caso foi definido 
uma bitola de 20mm, deve-se ressaltar que não existe impedimento de adoção de um 
eletroduto maior, neste caso será adotado uma bitola de 25mm pelo fato de ser o mais 
usual: 
 
Seção 
nominal 
(mm²) 
Números de condutores no eletroduto 
2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Tamanho nominal do eletroduto 
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20 
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25 
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25 
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32 
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40 
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40 
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50 
 Tabela 6: Tabela para cálculo do diâmetro mínimo dos eletrodutos. 
 Fonte: (ELEKTRO, 2003). 
 
O dimensionamento dos eletrodutos deve ser realizado pelo o método da área 
útil, para este meio de dimensionamento, deve-se compreender que, o eletroduto 
deverá ter 60% da área interna total livre, podendo assim ser ocupado pelos cabos 
somente 40% do mesmo. Isto ocorre para evitar superlotação nos condutos e 
prevendo que, em possíveis reformas, novos circuitos serão distribuídos pelos 
condutos. 
Para este método de dimensionamento, deve-se dispor da área interna dos 
eletrodutos e da área externa dos cabos. Assim como a corrente, as áreas externas 
dos cabos variam conforme a marca. Softwares de dimensionamento elétrico como o 
Lumine da Alto Qi, dispõem de uma vasta biblioteca de cadastros de cabos com áreas 
internas, externas e isolamento devidamente inseridos, podendo este ser alterados, 
consultados e acrescentados caso haja necessidade. As áreas externas dos cabos e 
internas dos eletrodutos, necessárias para o dimensionamento do projeto estão 
descritas na tabela 7: 
 
 
 
53 
 
Área útil da seção 
Seção e referencia Área útil para cálculo 
Cabos utilizados em circuitos terminais 
1.5 mm² ref. pirelli pirastic ecoplus 0.350/0.750 7.07mm² 
2.5 mm² ref. pirelli pirastic ecoplus 0.350/0.750 10.17mm² 
6.0 mm² ref. pirelli pirastic ecoplus 0.350/0.750 17.35mm² 
Cabos utilizados em circuitos de distribuição 
4.0 mm² ref. pirelli afumex 0.6/1 29.22mm² 
6.0 mm² ref. pirelli afumex 0.6/1 35.25mm² 
10.0 mm² ref. pirelli afumex 0.6/1 41.85mm² 
16.0 mm² ref. pirelli afumex 0.6/1 54.11mm² 
Eletrodutos utilizados no projeto 
3/4” pol. flexivel 283.53mm² x 0.4 = 113.4 mm² 
1” pol. flexivel 452.38mm² x 0.4 = 181 mm² 
1. 1/2” pol. flexivel 1452.2mm² x 0.4 = 581 mm² 
2” pol. flexivel 2026.8mm² x 0.4 = 811 mm² 
Tabela 7: Área útil de cabos e eletrodutos utilizados no projeto em pauta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
5. MATERIAL E MÉTODOS 
Para a elaboração dos estudos em pauta, fez-se necessária pesquisas em 
livros técnicos, artigos científicos, projeto de pesquisa e outros acervos bibliográficos. 
Uma vez que para o projeto e suas diretrizes, foram fundamentais consultas em 
Normas Técnicas da ABNT e padrões específicos da concessionária local a 
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA). 
Os programas computacionais como, LUMINE V4 produzido pela ALTO QI e 
o CHIEF ARCHITECT PREMIER idealizado pela CHIEF ARCHITECT INC., foram 
utilizados para parte gráfica do projeto, para auxilio no lançamento e dimensionamento 
juntamente com métodos algébricos para cálculos de projeto. 
A metodologia usada foi pelo método dos procedimentos, onde foram usados 
acervos bibliográficos e normas técnicas devidamente referenciadas para o 
levantamento dos dados e das informações apresentadas no estudo em questão. 
 
6. MEMORIAL DESCRITIVO 
 
6.1. Apresentação 
 
O presente memorial tem como objetivo descrever o projeto elétrico da 
edificação abaixo: 
 Tipo da edificação: Residencial. 
 Número de pavimentos: 05 pavimentos. 
 
O edifício será implantado no município de Caetité-BA, no bairro Ovídio 
Teixeira, no endereço Rua Mém de Sá. Representado pela figura 14: 
55 
 
 
 Figura 14: Vista de localização. 
 
6.2. Observações 
 
A convenção de cores imposta pela NBR 5410/2004, deve ser observada para 
identificação dos cabos e condutores, sendo que as seguintes diretrizes devem ser 
seguidas: 
 Azul para condutores do neutro; 
 Verde para os condutores de proteção (terra); 
 Vermelho para o condutor da fase R; 
 Branco para os condutores da fase S; 
 Preto para os condutores da fase T; 
 Marrom para os condutores de retorno. 
 
Caso não se encontre cabos que respeitem os padrões mencionados acima, 
poderão ser utilizados cabos com isolação na cor preta uma vez que este esteja 
marcado com fita isolante na devida cor estabelecida por norma em todos os seus 
pontos visíveis. 
Os cabos não poderão ser emendados onde não for estritamente necessário 
como em caixas de passagem. Os condutores deverão ser contínuos desde o 
56 
 
disjuntor até o último ponto de utilização do circuito, destacando que para os pontos 
de energia intermediários podem ser derivados. 
 
6.3. Ramal de entrada 
 
De acordo com a COELBA o ramal de entrada é o conjunto de condutores e 
acessórios instalados pelo consumidor, entre o ponto de entrega de energia da 
concessionária e a medição ou proteção das instalações do sistema. O ramal de 
entrada deve atender aos padrões da concessionária de acordo com o tipo de ligação 
determinado em projeto. 
Para este projeto o tipo de ramal de ligação escolhido foi aéreo. De acordo 
com a tabela de ramal de ligações da COLBA para o sistema trifásico de fornecimento 
com tensão de 380/220V e ramal de ligação aéreo, deve-se dispor de cabos de 
alumínio com seção de 35mm² para os condutores, a corrente máxima permitida do 
projeto deverá ser de 89A e o disjuntor geral deverá estar entre 70-80A. 
 
6.4. Especificações 
 
6.4.1. Condutores 
 
Para circuito de distribuição deve ser utilizado cabo unipolar de cobre isolado 
HERP – enchimento PVC– 0,6/1KV (ref. Pirelli Afumex). Para circuitos terminais será 
utilizado condutor unipolar de cobre Isolados com PVC - 450/750V (ref. Pirelli Pirastic 
Ecoplus BWF Flexível). 
Instalação dos condutores: 
 Isolamento das emendas dos condutores deverão ser iguais ou superior as 
características originais do cabo isolado; 
 Todos os condutores do circuito deverão percorrer pelos mesmos 
eletrodutos até o seu ponto final de utilização; 
 Os condutores do mesmo circuito deverão estar fixados e marcados de por 
indicadores de fácil identificação. 
 
57 
 
6.4.2. Eletrodutos e caixas 
 
Para o projeto foi utilizado eletroduto flexível soldável , as bitolas com 
dimensão de 3/4pol, 1.1/2pol e 2pol. Todo os eletrodutos foram dimensionados 
respeitando uma taxa de ocupação máxima de 40%. 
 Instalação dos eletrodutos: 
 Não serão permitidas curvas maiores que 90º em uma só curva de acordo 
a NBR 5410/2004; 
 Emendas dos eletrodutos flexíveis deverão ser realizadas com fita adesiva, 
não aceitando em hipótese alguma o simples encaixe entre as pontas; 
 Após a instalação dos eletrodutos, estes deverão ser verificados e 
higienizados. 
 
Caixas quando não especificadas no projeto deverão seguir as seguintes 
orientações: 
 Caixas 3X3 para as caixas de luz no teto; 
 Caixas 4X2 nas paredes para pontos de tomadas e interruptores; 
 As caixas deverão ser firmemente fixadas em seu ponto de aplicação seja 
por buchas próprias e parafusos de fixação; 
 As caixas deverão estar perfeitamente aprumadas com o revestimento não 
sendo admitido nenhum desnível perceptível a olho nú. 
 
6.4.3. Tomadas 
 
Os dispositivos de tomadas foram calculados de acordoa NBR 5410/2004, 
estando definido que circuitos de tomadas devem ser independentes de circuitos de 
iluminação. Deverá seguir a seguinte prescrição: 
 Tomada universal redonda 2P+T 10A para os pontos de utilização com 
demanda de 100w como as tomadas dos quartos, sala, escada e hall. 
 Tomada hexagonal 2P+T 10A para os pontos de utilização com demanda 
de 600w como as tomadas do banheiro, área de serviço e lavanderia. 
 Tomada hexagonal 2P+T 20A para o forno micro-ondas. 
58 
 
 Tomada 2P+T placa cega para o chuveiro. 
 
6.4.4. Iluminação 
 
Para iluminação foi usado os critérios luminotécnicos da NBR 5410/2004 
como base principal tendo também a NBR 5413:1992, NBR5481:1991 e 
NBR5382:1985 para uma iluminação mais agradável aos usuários. 
As lâmpadas utilizadas foram: 
 Luminária sobrepor para 4 lâmpadas tubular fluorescente de 26mm e 30W 
de potência, para a garagem. 
 Luminária spot sobrepor para 1 lâmpada fluorescente com reator integrado 
de 20W de potência para as escadas, quartos, banheiros, sala, cozinha, 
área de serviço, hall e terraço. 
 
6.4.5. Quadro de distribuição 
 
Quadros de distribuição com barramento monofásico com pente de 100A e 
capacidade de 12 disjuntores nos quadros 2 (dois), 3 (três), 4 (quatro) e 5 (cinco). 
Para o quadro de distribuição 1 (um), deve ser adotado quadro de distribuição com 
barramento trifásico com pente de 100A tendo este capacidade de 12 disjuntores. 
 
6.4.6. Quadro de medição 
 
Para medição foi adotada Unidade consumidora individual embutida com 
capacidade para 4 medidores com barramento central conforme comtemplado pela 
norma SM04.14-01.003 da COELBA. 
 
6.4.7. Disjuntores 
 
Disjuntores unipolares termomagnético – Norma DIN foram utilizados para os 
circuitos terminais, Disjuntores diferencial residual bipolar para os circuitos de 
distribuição e disjuntor tripolar termomagnético para o centro de distribuição geral. 
 
59 
 
6.4.8. Aterramento 
 
O esquema de aterramento definido para o projeto foi o TN-S, que consiste 
em condutor neutro e terra separados em todo o percurso. Foi adotada a configuração 
mínima de 3 hastes ( 5/8 pol x 2,4 metros ) de acordo a norma da COELBA SM04.14-
01.001. Para a malha de aterramento deve-se utilizar seção de 50mm² para os 
condutores. 
 
7. MEMORIAL DE CALCULO 
 
7.1. Cálculo luminotécnico 
 
Luminária 
Grupo Subgrupo Peça 
Lâmpada fluorescente 
Tubular comum - diam. 
26mm - sobrepor 
4x30 W 
Fluxo luminoso 
(lumens) 
Tipo A2 
 
8000.00 Luminária suspensa para lâmpada fluorescente - teto 
 
Dados do local (cm) Índice do 
local 
Área do 
recinto (m²) 
Tipo de 
iluminação Largura Comprimento Altura útil 
818.50 1038.25 270.00 1.695 84.98 Direta 
 
Manutenção Refletâncias 
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso 
Normal 5000 0.85 80% 50% 30% 
 
Fluxo total Resultados 
Nível de 
iluminamento (lx) 
Coeficiente de 
utilização 
Fluxo total 
(lumens) 
Nº de 
luminárias 
Linhas Colunas 
200.00 0.82 24297.93 4 2 2 
Figura 15: Cálculo luminotécnico da garagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
Luminária 
Grupo Subgrupo Peça 
Lâmpada fluorescente 
Compacta reator integrado - 
sobrepor 
20 W 
Fluxo luminoso 
(lumens) 
Tipo A1.1 
 
1200.00 Luminária de embutir para lâmpada refletora - teto 
 
Dados do local (cm) Índice do 
local 
Área do 
recinto (m²) 
Tipo de 
iluminação Largura Comprimento Altura útil 
410.80 208.50 270.00 0.512 8.57 Direta 
 
Manutenção Refletâncias 
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso 
Limpo 5000 0.91 80% 50% 30% 
 
Fluxo total Resultados 
Nível de 
iluminamento (lx) 
Coeficiente de 
utilização 
Fluxo total 
(lumens) 
Nº de 
luminárias 
Linhas Colunas 
200.00 0.74 2543.86 2 2 1 
Figura 16: Cálculo luminotécnico da Escada. 
 
Luminária 
Grupo Subgrupo Peça 
Lâmpada fluorescente 
Compacta reator integrado - 
sobrepor 
20 W 
Fluxo luminoso 
(lumens) 
Tipo A1.1 
 
1200.00 Luminária de embutir para lâmpada refletora - teto 
 
Dados do local (cm) Índice do 
local 
Área do 
recinto (m²) 
Tipo de 
iluminação Largura Comprimento Altura útil 
505.20 1093.75 270.00 1.280 55.26 Direta 
 
Manutenção Refletâncias 
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso 
Limpo 5000 0.91 80% 50% 30% 
 
Fluxo total Resultados 
Nível de 
iluminamento (lx) 
Coeficiente de 
utilização 
Fluxo total 
(lumens) 
Nº de 
luminárias 
Linhas Colunas 
150.00 0.93 9743.58 7 
1 
1 
4 
3 
Figura 17: Cálculo luminotécnico do terraço. 
 
 
 
 
 
61 
 
12 
Grupo Subgrupo Peça 
Lâmpada fluorescente 
Compacta reator integrado - 
sobrepor 
20 W 
Fluxo luminoso 
(lumens) 
Tipo A1.1 
 
1200.00 Luminária de embutir para lâmpada refletora - teto 
 
Dados do local (cm) Índice do 
local 
Área do 
recinto (m²) 
Tipo de 
iluminação Largura Comprimento Altura útil 
411.00 399.95 270.00 0.751 16.44 Direta 
 
Manutenção Refletâncias 
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso 
Limpo 5000 0.91 80% 80% 30% 
 
Fluxo total Resultados 
Nível de 
iluminamento (lx) 
Coeficiente de 
utilização 
Fluxo total 
(lumens) 
Nº de 
luminárias 
Linhas Colunas 
150.00 0.99 2644.90 2 2 1 
Figura 18: Cálculo luminotécnico da sala. 
 
Luminária 
Grupo Subgrupo Peça 
Lâmpada fluorescente 
Compacta reator integrado - 
sobrepor 
20 W 
Fluxo luminoso 
(lumens) 
Tipo A1.1 
 
1200.00 Luminária de embutir para lâmpada refletora - teto 
 
Dados do local (cm) Índice do 
local 
Área do 
recinto (m²) 
Tipo de 
iluminação Largura Comprimento Altura útil 
392.50 399.95 270.00 0.734 15.70 Direta 
 
Manutenção Refletâncias 
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso 
Limpo 5000 0.91 80% 80% 30% 
 
Fluxo total Resultados 
Nível de 
iluminamento (lx) 
Coeficiente de 
utilização 
Fluxo total 
(lumens) 
Nº de 
luminárias 
Linhas Colunas 
150.00 0.98 2631.07 2 1 2 
Figura 19: Cálculo luminotécnico da cozinha. 
 
 
 
 
 
62 
 
Luminária 
Grupo Subgrupo Peça 
Lâmpada fluorescente 
Compacta reator integrado - 
sobrepor 
20 W 
Fluxo luminoso 
(lumens) 
Tipo A1.1 
 
1200.00 Luminária de embutir para lâmpada refletora - teto 
 
Dados do local (cm) Índice do 
local 
Área do 
recinto (m²) 
Tipo de 
iluminação Largura Comprimento Altura útil 
392.50 208.50 270.00 0.504 8.18 Direta 
 
Manutenção Refletâncias 
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso 
Limpo 5000 0.91 80% 80% 30% 
 
Fluxo total Resultados 
Nível de 
iluminamento (lx) 
Coeficiente de 
utilização 
Fluxo total 
(lumens) 
Nº de 
luminárias 
Linhas Colunas 
150.00 0.93 1450.48 2 2 1 
Figura 20: Cálculo luminotécnico da área de serviço. 
 
Luminária 
Grupo Subgrupo Peça 
Lâmpada fluorescente 
Compacta reator integrado - 
sobrepor 
20 W 
Fluxo luminoso 
(lumens) 
Tipo A1.1 
 
1200.00 Luminária de embutir para lâmpada refletora - teto 
 
Dados do local (cm) Índice do 
local 
Área do 
recinto (m²) 
Tipo de 
iluminação Largura Comprimento Altura útil 
300.00 504.00 270.00 0.697 15.12 Direta 
 
Manutenção Refletâncias 
Ambiente Período (h) Fator Teto Parede Piso 
Limpo 5000 0.91 80% 80% 30% 
 
Fluxo total Resultados 
Nível de 
iluminamento (lx) 
Coeficiente de 
utilização 
Fluxo total 
(lumens) 
Nº de 
luminárias 
Linhas Colunas 
150.00 0.97 2573.08 2 1 2 
Figura 21: Cálculo luminotécnico do quarto 1. 
 
 
 
 
 
63 
 
Luminária 
Grupo Subgrupo Peça 
Lâmpada fluorescente