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Artigo - Keynes e a Poupança

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POUPANÇA: HISTÓRIA, CARACTERÍSTICA E A TEORIA KEYNESIANA SOBRE POUPANÇA E INVESTIMENTO.
Cilas Augusto Gomes de Oliveira
(cilasaugusto@hotmail.com)
Douglas Soares Pereira Lopes
(douglasvidalok@hotmail.com)
John Vilson Vieira Pereira de Jesus
(John-vilson@hotmail.com)
Luiz Felipe Souza Macedo
(luizfelipeSM@r7.com) 
Marta Mariza Lima da Cruz
(marizacruzz@hotmail.com)
RESUMO
Na Teoria Econômica, Poupança é a parte da renda que não foi utilizada em consumo, sendo guardada para uma utilização futura. É comum, portanto, a confusão entre esse conceito econômico de Poupança e a Caderneta de Poupança, que é a forma de investimento mais utilizada atualmente no mundo financeiro, devido a simplicidade que apresenta no seu entendimento e manuseio, além do fácil acesso nas instituições bancárias. A dissertação a seguir traz os aspectos gerais e sistêmicos a respeito dessa modalidade do mercado financeiro sob a ótica de Jhon Maynard Keynes, Economista Neoclássico inglês do século XX e um dos mais importantes da Teoria Econômica e da Macroeconomia, seus conceitos, pontos de vista e conclusões a respeito da grande interrogação existente quando se faz uma relação entre Poupança e Investimento. Foram utilizados como base na pesquisa e coleta de dados, demais artigos de especialistas em Economia, matérias jornalísticas, documentos acadêmicos e conceitos disponibilizados na internet, sendo que os resultados destas pesquisas foram elaborados de modo que garanta a clareza e fácil compreensão ao leitor.
ABSTRACT
In economic theory, saving is the part of income that has not been used for consumption, and saved for future use. It is common, therefore the confusion between this economic concept of Savings and Savings Accounts, which is a form of investment currently most widely used in the financial world because of the simplicity that has in its understanding and handling, and easy access in banks . The dissertation then brings the general and systemic aspects regarding this mode of financial market from the perspective of Jhon Maynard Keynes, English economist Neoclassical twentieth century and one of the most important of Economic Theory and Macroeconomics, its concepts, views and conclusions regarding the existing large question when it is a relationship between savings and investment. Were used as the basis of research and data collection, other articles of experts in economics, newspaper articles, academic papers and concepts available on the Internet, and the results of these surveys are presented in a manner which ensures clear and easily understandable to the reader.
A Poupança é a mais antiga forma de aplicação financeira oficial do Brasil, tendo seu surgimento ainda no século XIX, junto com a Caixa Econômica Federal, que foi um banco criado com o objetivo de recolher os depósitos dos brasileiros (principalmente os menos favorecidos financeira e socialmente). Em 1861 o então Imperador Dom Pedro II afirmava que “A Caixa Econômica estabelecida na cidade do Rio de Janeiro (...) tem por fim receber, a juro de 6%, as pequenas economias das classes menos abastadas e de assegurar, sob garantia do Governo Imperial, a fiel restituição do que pertencer a cada contribuinte, quando este o reclamar (...)” e assim surgiu a caderneta de Poupança, como um objeto de reserva ou um local seguro para que a população guardasse seu dinheiro (o nome caderneta deve-se ao fato de que os depositantes da Poupança tinham uma caderneta de controle para aplicações e resgates). Em 1871, através da lei 2040 os escravos passaram a poder guardar o seu dinheiro (proveniente de legado, herança, etc) na Poupança e no ano seguinte o decreto 5153 determinou que os escravos (com autorização de seus senhores) poderiam guardar na Poupança o dinheiro recebido como renda de trabalho. 
Com o início da república, não houve grandes alterações no funcionamento da Poupança que em 1874 teve seu teto de rentabilidade fixado em 6%. Apenas em 1915 surgiu uma nova mudança que permitiu que as mulheres, mesmo em oposição expressa da vontade do marido, pudessem instituir a sua própria Caderneta de Poupança. 
Em 1964 houve mais uma importante mudança nas Poupanças, que passaram a ter os seus rendimentos (além dos 6% ao ano) corrigidos monetariamente para tentar compensar a inflação. Esse sistema durou até 1994 (início do Plano Real) e atualmente os valores depositados na Poupança são remunerados em 0,5% ao mês mais uma correção monetária pela TR (Taxa Referencial de Juros). A TR é obtida através de uma equação financeira: o Banco Central (BACEN) apura a média de captação dos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e RDBs (Recibos de Depósito Bancário) nos bancos. Desta média é subtraída uma taxa redutora definida pelo BACEN e o resultado é a TR.
A Poupança possui três benefícios muito claros: atualmente é isenta de Imposto de Renda (digo atualmente, pois esta é uma configuração insustentável para uma taxa de juros abaixo de 9% ao ano); possui liquidez diária, ou seja, a qualquer momento o poupador pode sacar o seu dinheiro; tem proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para aplicações até R$ 250 000 por CPF em cada Instituição financeira
Em contrapartida ela possui duas características muito negativas: o poupador só recebe os juros do período no aniversário, ou seja, ela não possui capitalização diária pró-rata e se o aplicador retirar o dinheiro um dia antes do aniversário ele perde o direito ao juros do período o que essencialmente anula o benefício da liquidez diária; e a rentabilidade da Poupança é muito baixa, inclusive não conseguindo “ganhar” em muitos meses da própria inflação, ficando sem ganho real de juros pois os preços subiram mais que o retorno oferecido aos poupadores (o retorno em 2011 foi um dos piores nos últimos 17 anos devido a alta inflação – praticamente o dinheiro não saiu do lugar com um retorno real de apenas 0,94% no ano).
Considera-se então que A Poupança é um produto antigo e direcionando as classes mais baixas poderem guardar o dinheiro, não sendo um produto competitivo em termos de retorno ao investidor.
JHON KEYNES E POUPANÇA X INVESTIMENTO.
Há algumas linhas de pensamento na economia que são seguidas por autores e grandes nomes dessa ciência, como a Escola Neoclássica, que estuda os preços, a renda e linha de produção e inspirados em John Maynard Keynes, que acreditam na “perfeição” da política fiscal.
O sentido de causalidade entre as variáveis poupança e investimento sempre foi motivo de controvérsia no campo teórico, sendo o debate polarizado pelos enfoques Neoclássicos e Keynesianos. No enfoque neoclássico, representado pela Teoria dos Fundos de Empréstimos (TFE), a definição da taxa de juros se dá por meio da interação entre oferta (poupança) e demanda (investimento) de fundos emprestáveis, de modo que o estoque de poupança determina os níveis de investimento, ou seja, para os neoclássicos a poupança gera o investimento. Já na visão keynesiana, baseada na preferência pela liquidez, essa causalidade é revertida, sendo a poupança uma consequência da renda gerada pelo investimento.
Apesar de esse debate ainda se manter vivo entre as duas correntes de pensamento, com representantes de ambas as escolas defendendo seus respectivos pontos de vista, alguns economistas consideram que a visão keynesiana é mais condizente com a realidade atual. Como no século XX tinha se um sistema bancário ainda muito precário com agentes atuantes sem muito conhecimento, a poupança realmente era precondição para o investimento, já que a limitação para ampliar a oferta monetária (através do multiplicador bancário), decorrente das condições institucionais de um sistema bancário ainda incipiente, impunha a necessidade previa de depósitos para garantir os empréstimos a serem concedidos.
Com isso, a teoria keynesiana da preferência pela liquidez surgiu como uma alternativa à ultrapassada visão neoclássica. O termo “preferência pela liquidez” decorre da mudança na atribuição dada à taxa de juros, que deixa de ser determinadapela interseção entre as curvas de poupança e investimento, como postulava o antigo sistema bancário, e passa a representar um “prêmio” obtido ao se abrir mão da liquidez.  Desta forma, a taxa de juros assume papel fundamental na determinação da alocação da riqueza pelos agentes superavitários e, associada às expectativas de rentabilidade dos projetos dos capitalistas, influencia a decisão de investimento por parte das empresas.
Keynes demonstrou que a poupança decorre da renda e esta depende do investimento. Ou seja, o investimento gera a renda, que por sua vez, cresce como um múltiplo do investimento (multiplicador dos gastos), e, após este processo, parcela da renda é poupada. A poupança é igual ao investimento, mas é o investimento que leva a poupança, e não o contrário. O investimento não depende da poupança para ocorrer, mas sim, uma vez tomadas as decisões de investir tendo como base o instinto dos empresários, do crédito de curto prazo demandado no intervalo de tempo entre a decisão de investir e sua implementação, visando financiar a produção de bens de capital. Essa demanda de crédito foi denominada por Keynes de finance motive, que surge de arranjos financeiros de débito e crédito que não necessariamente apresentam como lastro uma poupança ou coisa que o valha. Assim sendo, o papel da poupança é consolidar (mas não financiar) o investimento e, por conseguinte, a acumulação de capital. A crise nas instituições financeiras de crédito dos Estados Unidos desencadeada em 2006 é um exemplo desse modo de operação da economia capitalista, na qual a esfera financeira se descolou, e muito, da esfera real da economia. O adiantamento de recursos para os empresários, criado a partir de arranjos financeiros, viabiliza o investimento, a geração de renda e a partir daí a poupança que será utilizada para superar a vulnerabilidade financeira criada para credores e devedores quando aqueles concederam o crédito para o investimento.
[...] Assim, a poupança refere-se a unidades monetárias e constitui a soma das diferenças entre a renda nominal dos indivíduos e os seus gastos monetários no consumo corrente; por sua vez o “Investimento” refere-se à unidades de bens [...]. A Poupança é um ato do consumidor individual, e consiste no ato negativo de abster-se de gastar no consumo a totalidade de sua renda correspondente. Por outro lado, o Investimento é um ato do empresário, cuja função é a de tomar as decisões que determinam a quantidade da produção não disponível para o consumo, e consiste no ato positivo de iniciar ou manter algum processo de produção, ou de reter bens alienáveis. Ele é mantido pelo acréscimo líquido à riqueza, seja sob a forma de capital fixo, de capital circulante ou de capital em dinheiro. (KEYNES. A Distinção entre Poupança e Investimento, 1930. Pag. 127)
Se é o investimento que causa a poupança, pode-se concluir que a China cresce muito e poupa muito porque investe muito, enquanto o Brasil poupa pouco porque investe pouco. O investimento privado e público é pequeno no Brasil; o Governo investe pouco porque grande parte de sua arrecadação destina-se ao consumo e ao pagamento de elevadas taxas de juros. Há no Brasil pequena taxa de investimento, uma taxa de poupança doméstica ainda menor e absorção de poupança externa (déficit em transações correntes), enquanto na China há elevada taxa de investimento e taxa de poupança doméstica ainda maior (superávit em transações correntes). A explicação para essa questão remete a outra controvérsia presente na literatura econômica. 
POUPANÇA X INVESTIMENTO E A INDENTIDADE CONTÁBIL.
A relação entre poupança e investimento pode e deve ser vista como uma identidade contábil. A determinação da renda pelos gastos implica que, logicamente, a poupança é determinada pelo investimento e por uma questão contábil a poupança sempre será igual ao investimento.
Keynes argumenta que a equivalência entre o montante de investimento e de poupança decorre do caráter bilateral das transações entre produtores e consumidores ou compradores de bens de investimento. Ademais, embora o montante de poupança seja resultante do comportamento dos consumidores e o montante do investimento seja resultante do comportamento dos empresários, tais montantes serão necessariamente iguais.
Portanto, a relação entre poupança e investimento possui o caráter de uma identidade contábil e trata-se de uma igualdade com determinação causal definida, qual seja, do investimento para a poupança. 
Assim como uma identidade contábil, a relação entre poupança e investimento também pode ser vista como uma igualdade – com determinação causal – do investimento para a poupança. Numa economia mercantil os agentes só podem decidir o que gastar, mas não o quanto receber. Ou seja, os agentes podem decidir autonomamente seus gastos, mas não sua renda. Daí se configura o plano estratégico: são os gastos que determinam a renda, e não o contrário. Sendo a poupança uma parcela da renda e o investimento um componente de gasto, conclui - se que, assim como é a demanda quem determina a oferta, é o investimento quem determina a poupança. 
A poupança e o investimento não são iguais. As decisões que levam ao investimento e ao desencadeamento do processo produtivo se baseiam nas expectativas sobre a demanda ou na demanda efetiva. Tais expectativas se confirmarão ou não e será determinada a renda total da realização da produção. Partindo da estratégia, o investimento necessariamente implica uma poupança equivalente, a qual, por sua vez, corresponderia simplesmente a uma diferença – entre renda e consumo agregados.
Sob a perspectiva teórica de Keynes a renda é determinada pelos gastos, mas o primeiro distingue o padrão de gastos entre as classes, investimento, consumo dos capitalistas e consumo dos trabalhadores. A renda, por sua vez, se divide entre lucros determinados residualmente e salários. Por meio da hipótese simplificadora de que os trabalhadores gastam (consumo) tudo o que ganham (salários), infere –se que os capitalistas ganham (lucros) tudo o que gastam (consumo e investimento). 
POUPANÇA X INVESTIMENTO E UMA POSSÍVEL RELAÇÃO DE EQUILÍBRIO.
A relação entre poupança e investimento não pode ser vista como uma relação de equilíbrio entre oferta e demanda de recursos líquidos para investir no mercado de crédito. Partindo da perspectiva do princípio da demanda efetiva, a natureza de do investimento é completamente diferente daquela da poupança, sendo, por isso, logicamente impossível construir qualquer “gráfico” que busque expressar uma relação de ajuste – via renda ou via juros – ou de equilíbrio entre essas variáveis.
As determinações da taxa de juros, por exemplo, conforme buscam inferir modelos de viés neoclássico, não se dá a partir da igualdade entre poupança e investimento. Por serem distintos, a determinação da taxa de juros – ou de qualquer outra grandeza – a partir de sua igualdade não faz sentido. Investimento e poupança, por conseguinte, não se tratam de demanda e oferta por crédito. A identidade entre investimento e poupança possui natureza estritamente contábil. A poupança não é uma função da taxa de juros e sim função indireta da renda e, ademais, não representa em si uma decisão: é apenas residual da função consumo. 
KEYNES E O ESTUDO DA INCERTEZA NO INVESTIMENTO.
O reconhecimento da presença de incerteza realizado por Keynes traz à tona a praticidade do processo de formação de expectativas, baseados no qual os agentes tomam decisões fundamentais para o funcionamento da economia, tal como o investimento. Na presença de incerteza, os agentes se baseiam em suas expectativas para tomar decisões, seja no curto (decisões de produção) longo prazo (decisões de investimento). Keynes desenvolve uma “teoria geral de aplicação de ativos” que busca explicar como agentes decidem o seu portfólio. Os empresários se baseiam em suas expectativas para decidir a composição de sua carteira de ativos – financeiros, produtivos ou moeda – e, uma vez adquirido um ativo produtivo, para decidir o quanto produzire o quanto continuar investindo. Para decidir o quanto produzir e investir, levam fundamentalmente em conta as suas expectativas com relação ao quanto realizarão de sua produção.
Em suma, a relação entre poupança e investimento pode e deve ser vista como, primeiramente, uma identidade contábil e, em segundo lugar, a partir da perspectiva de um plano diretor estratégico, como uma igualdade com determinação causal: sendo a poupança uma parcela da renda e o investimento um componente de gasto, sob a perspectiva do princípio da demanda efetiva, segue que é o investimento quem determina a poupança.
BIBLIOGRAFIA
KEYNES, J. M. 1971. Os Escritos Recolhidos de J. M. Keynes. Londres, Moggridge; Macmillan
KEYNES, J. M. 1982 A Expectativa como Elemento Determinante do Produto e do Emprego.Trad. Mario R. da Cruz. São Paulo, Atlas. [Originalmente publicado pela Macmillan Press em 1936, The General Theory Of Employment, interest and Money].
POSSAS, M. L. 1987. A Dinâmica da Economia Capitalista. São Paulo, Brasiliense
VICARELLI, F. 1989. Keynes e a Instabilidade do Capitalismo. Bologna, II Molinho. 
VERCELLI, A. 1991. Methodological foundations of macroeconomics. Cambridge, Cambridge University Press. [Metodologias fundamentais da Macroeconomia. Sem dados sobre a tradução]

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