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AV OFICINA LITERÁRIA PD

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Avaliação: CEL0239_AV_201507432259 » OFICINA LITERÁRIA
	Tipo de Avaliação: AV 
	
	Professor:
	ANGELA CRISTINA DE SOUZA REGO
	Turma: 9003/AC
	Data: 31/08/2015 09:31:00
	
	 1a Questão (Ref.: 201507745720)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	Era o cadáver de Quincas Berro D'água, cachaceiro, debochado e jogador, sem família, sem lar, sem flores e sem rezas. Não era Joaquim Soares da Cunha, correto funcionário da Mesa de Rendas Estadual, aposentado após vinte e cinco anos de bons e leais serviços, esposo modelar, a quem todos tiravam o chapéu e apertavam a mão. Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar meretrício.(AMADO, Jorge. Quincas Berro D'Água. Rio de Janeiro: Record, 1993. p.27)
O texto acima revela, em linhas gerais, o perfil do personagem Quincas criado por Jorge Amado. Trata-se de um homem que circulava pelas ruas de Salvador na companhia de bêbados e prostitutas. Que relação podemos estabelecer entre este contexto social e a universalidade da literatura?
		
	
Resposta: O fragmento do texto acima mostra o submundo dos becos e ruas de Salvador que é o contexto social em que viviam e ainda vinem prostitutas e bebados que desfilam não só por Salvador mas por muitas grandes cidades do Brasil. Esse texto nos leva a refletir sobre a realidade de muitas pessoas e em muitas cidades que conhecemos , e esta é a relação que é estabelecida entre o contexto social e a universalidade da leitura.
	
Gabarito: O fragmento do romance apresentado revela o submundo das ruas de Salvador. Trata-se de um contexto social de bêbados e prostitutas que desfilam pelas ruas da cidade. A leitura deste fragmento nos faz refletir sobre realidade semelhantes. Podemos visualizar, através da leitura, a realidade de muitos homens e mulheres que vivem pelas ruas das grandes cidades. Esta relação estabelecida revela a universalidade da literatura.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201507579807)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	No fragmento do conto Missa do Galo, de Machado de Assis, é possível perceber quais características do conto? Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos a missa do galo, preferi não dormi; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.( ASSIS, Machado de. A Cartomante e outros contos. São Paulo: Moderna, 1983).
		
	
Resposta: Uma das caracteristicas principais do conto é facilmente percebida no fragmento acima : Há uma delimitação do tempo , tudo passa num tempo curtíssimo , questão de horas no caso do conto Missa do Galo , tudo ocorre na noite de Natal , durante a missa do galo. Outra caracteristica que é identificada facilmente são os personágens que são representados de forma bastante simples e muitas vezes não tem nem nome. Ainda , verificamos a narrativa curta bem caracteristica do conto.
	
Gabarito: RESPOSTA: Há concentração da trama. Trata-se de uma conversa que antecede a missa do galo. Há, também, limitação de tempo. A ação acontece numa noite de Natal, antes da missa.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201507508631)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Leia a declaração João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de seus textos:
 "Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a vida seca, áspera e clara do sertão; falo somente por quem falo: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na míngua. Falo somente para quem falo: para os que precisam ser alertados para a situação da miséria no Nordeste."
De acordo com as palavras do autor, percebe-se a profunda e enriquecedora relação entre:
		
	
	O autor e seus gostos pessoais
	 
	O autor, a realidade e o leitor
	
	O autor e a sua história de vida
	
	O autor e o leitor somente
	 
	O autor e a realidade sertaneja
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201507508741)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Considerando-se que a literatura constitui-se com parte de um processo histórico, podemos afirmar que a história do livro confunde-se, em muitos aspectos, com a história da humanidade.
		
	
	A afirmativa é falsa, pois a escolha de frases e temas é imposta pelo poder
	
	A afirmativa é verdadeira, pois ao escolherem frases e temas, os autores se deixam influenciar por suas posturas políticas e sociais
	
	A afirmativa é falsa, pois ao escolherem frases e temas, os autores não consideram a realidade
	 
	A afirmativa é verdadeira, pois ao escolherem frases e temas, os autores estão elegendo o que consideram significativo no momento histórico e cultural em que vivem
	
	A afirmativa é falsa, pois ao escolherem frases e temas, os autores não consideram somente o que lhes é imposto pelo poder
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201507508965)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Os heróis(...) jamais avançam sozinhos, são sempre conduzidos. Daí a profunda certeza de sua marcha:abandonados por todos, podem eles chorar de tristeza em ilhas desertas, podem cambalear até os portais do inferno no mais profundo descaminho da cegueira ¿ sempre os envolve essa atmosfera de segurança, do deus que traça os caminho do herói e toma-lhe a frente na caminhada¿. (LUKÁCS, G. A teoria do romance. Editora 34. 2009. p.88). Ao lermos a citação mencionada, percebemos que o autor refere-se ao
		
	
	Narrador das epopéias
	 
	Herói épico
	
	Leitor da epopéia
	
	Leitor dos romances
	
	Narrador dos romances
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201507508793)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Há de notar que o romance tornou-se gênero preferencial a partir do Romantismo, por isso ficando o termo romance associado a este. Entretanto o Realismo teria no romance sua base fundamental, pois apenas este permitia a minúcia descritiva, que exporia os problemas sociais.
As afirmações acima chamam a atenção para o fato de o romance estar:
		
	 
	em um processo constante de formação
	
	em constante distanciamento da realidade
	
	fadado ao esquecimento
	
	à beira da extinção
	
	sempre ligado à nobreza
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201507510350)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Sabemos que o conto é uma narrativa que é elaborada a partir do trabalho peculiar em relação ao tempo, ao espaço e aos personagens. Assim sendo, como podemos definir a temporalidade trabalhada no conto?
		
	
	O autor do conto n.ao tem noção de tempo
	
	O leitor gosta de narrativas longas
	
	Nem se questiona o quesito tempo nesta narrativa
	 
	Tudo, neste tipo de narrativa, se passa em um tempo curtíssimo. São, apenas, algumas horas ou dias
	
	Neste tipo de narrativa o tempo passa arrastado
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201508050543)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Vamos Acabar Com Esta Folga
Stanislaw Ponte Preta
(Sérgio Porto)
O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Havia brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.
De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:
-Isso é comigo?
- Pode ser com você também - respondeu o alemão.
Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.
O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um
inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:
- Isso é comigo?
O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.
Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.
 "O Melhor da Crônica Brasileira - 1", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1997.http://www.releituras.com/spontepreta_folga.asp  
Observe que, no texto apresentado, as personagens não têm nomes. Sabemos que se trata de um alemão, de um turco, de um francês, de um inglês, de um norueguês e de um brasileiro. Este fato não caracteriza uma regra, mas um aspecto recorrente na crônica. Sendo assim, escolha a alternativa que indica o que isto significa.
		
	
	  Não importa o nome das personagens, porque o foco de texto é o uso da linguagem coloquial.
	 
	    Não importa o nome das personagens, porque o texto está centrado no humor.
	 
	 Não importa o nome das personagens, pois o destaque do texto  é a trivialidade.
	
	  Não importa o nome das personagens, porque o importante é a caracterização psicológica de cada uma.
	
	  Não importa o nome das personagens, porque o importante é identificar a nacionalidade de cada um.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201508046838)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Trata-se de um sentimento exacerbado. É a paixão. Para expressá-lo, o autor dramático cria um tipo de linguagem comovente e arrebatada. Esta linguagem traduz a resistência da personagem diante dos embates gerados pelo mundo que a cerca. A fala inpregnada de profundo pesar é impetuosa e pressupõe um outro que a ouça e com ela se comova. É uma comoção espontânea.
O texto acima se refere ao conceito:
		
	
	Clímax
	
	Problema
	 
	Pathos
	
	Catarse
	
	Tensão
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201507734699)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	A música e a literatura caminham de mãos dadas. A letra de música é um gênero textual que apresenta lirismo. Assinale a alternativa que justifica essa afirmação.
		
	
	A letra de música, assim como o poema, revela sempre um descontentamento com o mundo que nos cerca.
	 
	A letra de música, assim como o poema, gera o sonho, pois apresenta alto grau de subjetividade.
	 
	Na letra de música e no poema, existe um olhar singular, uma forma única de sentir o mundo.
	
	A letra de música, assim como o poema, revela o homem numa condição distanteda realidade.
	
	A letra de música, assim como o poema, afasta o leitor da realidade.

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