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Administração Científica
Ou 
Taylorismo 
De: Frederick Winslow Taylor
Sandra Regina Albarello
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Administração Científica - Taylorismo
Cenário Econômico da época:
Capitalista e industrial
 Avanço significativo da industrialização
 Preocupação com o aumento da eficiência econômica
Busca pela redução dos desperdícios;
Esse fatores são a razão principal da origem do modelo taylorista.
Taylorismo
A contribuição de Taylor foi pensar na maximização da eficiência e da produtividade por meio da racionalização e do controle de trabalho.
Taylorismo 
Frederick Winslow Taylor nasceu na Filadélfia, Pensilvânia/Estados Unidos, em 20 de março de 1856, de uma família Quaker (princípios rígidos), e teve uma educação básica rígida e disciplinada, com conhecimentos clássicos de francês e de alemão e viagens ocasionais pela Europa.
Aos 18 anos, apesar de aprovado nos exames de Harvard para o curso de Direito, Taylor resolveu iniciar seu aprendizado como operário, numa pequena metalúrgica da Filadélfia, permanecendo por quatro anos.
Taylorismo 
Em 1878, Taylor mudou-se para a Midvale Steel Co., também na Filadélfia, como trabalhador comum de uma indústria metalúrgica. 
Em 1884, nesta empresa, por ter-se graduado no Stevens Institute of Technology de Hoboken, New Jersey,Taylor passou de operário a engenheiro chefe.
Seus doze anos na Midvale (1878-1890) serviram de base para as suas ideias sobre administração de oficinas. 
A personalidade de Taylor era analisada como:
a) experimentador e pesquisador;
b) autor e divulgador dos seus experimentos;
c) formador de uma equipe e linha de pensamento.
Taylorismo 
Taylor revolucionou os processos tradicionais dos métodos de trabalho através da aplicação de “métodos científicos” à empresas norte-americanas.
Ele não possuía treinamento em Administração e se baseava somente nas suas investigações sobre o que deveria ser feito.
Faleceu em 21 de março de 1915.
Administração Científica - Taylorismo
Os estudos de Taylor se dividem em duas fases, cada uma correspondendo à publicação de um livro:
1ª) Administração de Oficinas (1903), que tratava exclusivamente de técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do estudo dos tempos e movimentos;
2ª) Princípios de Administração Científica (1911), apresentava os seus estudos sobre Administração geral, que denominou Administração Científica, sem deixar, contudo, a preocupação com relação às tarefas dos operários. 
Universalização dos princípios e normas administrativas.
Taylorismo 
1ª obra: Taylor relatou a experiência de análise e construção de técnicas para racionalização do trabalho. 
Com um cronômetro constatava quanto tempo era gasto na realização de uma tarefa, como ela era feita e a que preço, o que serviu de base para redefinir como o trabalho deveria ser realizado e medir a produtividade.
Crença de Taylor
Acreditava que cada operário produzia um terço do que poderia produzir, chamando o processo de “vadiagem sistemática”
Razões atribuídas por Taylor:
Os trabalhadores acreditavam que trabalhando mais depressa, outros trabalhadores perderiam o emprego
Os sistemas administrativos falhos da época forçavam os operários a trabalhar mais lentamente para proteger seus próprios interesses
Métodos de trabalhos empíricos vinham passando de uma geração para outra de trabalhadores (regra do polegar = rule of thumb) .
Sistema de trabalho 
Análise do trabalho; 
Padronização das ferramentas; 
Seleção e treinamento dos trabalhadores; 
Supervisão e planejamento; 
Pagamento por produção
Taylor foi considerado: 
PAI DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Taylorismo 
Administração Científica
Contexto: 
Vadiagem sistemática dos operários 
Desconhecimento por parte dos gerentes: 
 das rotinas de trabalho 
 do tempo necessário para sua realização
 da falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho dos empregados.
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Administração Científica - Taylorismo 
Objetivo básico: Incrementar a produtividade do trabalhador por meio de uma análise científica sistemática do trabalho do empregado, atingindo “uma maneira melhor” de realizar tal trabalho, assegurando a prosperidade para o empregador, conjugada com a máxima prosperidade para os trabalhadores.
Princípio da exceção (que ocorre na normalidade não deve ser preocupação da alta administração): 
Alta Administração=>concentração nas tarefas estratégicas
Pessoal operacional => concentração nas tarefas padronizadas e de rotina.
Um princípio é uma declaração básica ou uma verdade fundamental, que promove entendimento e orientação para os pensamentos e práticas, explicando o relacionamento entre conhecimento e a predição dos fatos (Silva, 2002, p. 122). 
Princípios da Administração Científica
Taylorismo 
A obra “Princípios de Administração Científica” sintetiza quatro princípios básicos e sete secundários:
Princípios básicos de Taylor:
1. Princípio do planejamento: substituir o trabalho individual do operário pelo trabalho em conjunto (em série), a improvisão e a atuação empírico-prática por métodos baseados nos procedimentos científicos. Este princípio é de responsabilidade da gerência e o operário tem apenas o papel de executor da tarefa.
2. Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, sendo esta uma incumbência da gerência.
Princípios básicos de Taylor:
3. Príncipio do controle: controlar o trabalho para se certificar de que ele está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. O controle deve focalizar as exceções ou desvios de padrões. A gerência deve verificar as ocorrências que se afastam dos padrões para corrigi-las adequadamente.
4. Princípio da execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja a mais disciplinada possível.
Princípios secundários de Taylor:
Estudo de tempos e movimentos: para eliminar movimentos inúteis e racionalizar o trabalho do operário e estabelecer o método ideal de trabalho, ou seja, a melhor maneira de executar o trabalho.
Seleção científica do trabalhador: processo seletivo para adequar as pessoas às tarefas especializadas a serem executadas.
Princípios secundários de Taylor:
3. Preocupação com a fadiga: movimentos mal planejados produzem cansaço e redução da eficiência do operário. A preocupação é determinar qual é a lei da fadiga, ou seja, como ela ocorre e como pode ser evitada. Embora não reconhecesse a importância das pessoas como seres humanos, foi pioneiro da ergonomia do trabalho, isto é, do estudo dos meios mais adequados para um equilíbrio saudável entre a postura corporal e a atividade profissional.
Princípios secundários de Taylor:
4. Padrão de produção: corresponde à eficiência = 100%. É o padrão normal de produção de um operário médio no seu trabalho. Não reconhece o ambiente da empresa, vista como um sistema fechado.
5. Plano de incentivo salarial: remunerar o operário por peça produzida. Quando ele ultrapassar o padrão de produção, deve receber prêmios adicionais, para ser incentivado a produzir acima do padrão. Prevalecia o conceito homo economicus: as pessoas são motivadas exclusivamente por dinheiro (fatores econômicos).
Princípios secundários de Taylor:
6. Supervisão funcional: entendia que a supervisão também deveria ser especializada, de modo que cada operário se subordinasse a diversos superiores, cada qual especializado em determinada área e atividade. A supervisão funcional é o oposto do comando único que prevaleceria na Teoria Clássica de Administração.
7. Condições ambientais de trabalho: para reduzir a fadiga, os
engenheiros se preocuparam com aspectos físicos como iluminação adequada, baixo ruído, temperatura razoável, porém pecando com os trabalhadores na medida em que tinham uma visão mecanicista do ser humano. O homem era mera engrenagem no corpo da empresa, tendo desrespeitada sua condição de ser humano.
Taylor acreditava que:
(...) a natureza humana é indolente, preguiçosa e motivada pelo interesse econômico; por isso o trabalho deve ser treinado e controlado.
Observando que o trabalhador produzia muito menos do que realmente poderia, focou sua abordagem na produtividade individual como resultado de um estudo do meio físico e material da empresa e dos aspectos fisiológicos do trabalho.
Taylor tinha fama de ser:
um cientista insensível e desumano
que tratava os operários como objetos de estudo isolados, em favor de estudos que favoreciam a elite empresarial,
Esta realidade é retratada no filme “Tempos Modernos”, estrelado por Charles Chaplin.
O principal ensinamento do taylorismo foi:
O gestor precisa agir de modo técnico, científico e planejado, racionalizando o trabalho com os objetivos:
 primeiro – analisar como o trabalho é realizado;
 segundo – visar à padronização, para maximizar a produtividade. 
A administração se destaca das demais atividades organizacionais pelas atribuições técnicas de planejamento, organização e controle na execução do trabalho.
Taylorismo 
As conclusões de sua obra “Administração de Oficinas” sintetizam:
Objetivo de uma boa administração: pagar altos salários e ter baixos custos de produção;
Administração: deveria aplicar métodos científicos de pesquisa e experimento, a fim de formular princípios e estabelecer processos de padronização para o controle das operações de produção;
Empregados: deveriam ser cientificamente colocados em postos em que os materiais e condições de trabalho também fossem cientificamente selecionados, para que as normas fossem cumpridas;
Alta direção: deveria desenvolver uma atmosfera de cooperação para com os trabalhadores, de modo a garantir um ambiente de trabalho adequado (adaptado de Silva, 2002, p. 120).
Seguidores de Taylor
a) Frank Gilbreth (1868 – 1924) e Lilian Gilbreth (1878 – 1972)
O casal fez grandes contribuições ao desenvolvimento dos sistemas administrativos e são considerados contemporâneos de Taylor.
Frank seguiu uma trajetória semelhante, embora independente de Taylor. Tornou-se aprendiz de pedreiro e, dez anos depois, chegou a superintendente-chefe da Whidden Company, uma empresa de construção, aos 27 anos. 
Foi defensor de grande parte dos princípios da Administração Científica, como a divisão do trabalho. Seu objetivo era descobrir a melhor forma de trabalhar e eliminar os desperdícios, impulsionando a produtividade. Entre seus vários trabalhos destacavam-se os estudos de tempos e movimentos.
Frank Gilbreth (1868 – 1924) 
Estudos dos tempos e movimentos dos operários e o estudo da fadiga humana (e=p/r onde e=eficiência; p=produtos resultantes e r=recursos utilizados).
Propôs princípios relativos à economia de movimentos:
Relativos ao uso do corpo humano
Relativos ao arranjo do local de trabalho
Relativos ao desempenho dos equipamentos e ferramentas
Lilian Gilbreth (1878 – 1972)
Lilian, após casar-se com Frank, em 1904, mudou seus interesses acadêmicos para a Psicologia e desenvolveu seus estudos acerca do homem na indústria para acompanhar o trabalho do marido. 
Sua preocupação era com o ambiente e as oportunidades oferecidas aos trabalhadores, essenciais para aprimorar a produtividade. O trabalho mais importante que desenvolveu por meio de suas pesquisas foi o estudo da fadiga humana, que visou a descobrir uma maneira de realizar a atividade e aumentar a eficiência do operário.
Ambos, preocupados em minimizar a fadiga, propuseram o redesenho do ambiente de trabalho, a redução das horas diárias de trabalho e o estabelecimento ou o aumento de dias de descanso remunerado.
Henry Gantt (1880-1901): Sistema de pagamento por incentivo “tarefa-bônus”.
Anos depois apresentou um trabalho no qual descreveu um método gráfico de acompanhar os fluxos de produção, ficando este conhecido no mundo todo como o Gráfico de Gantt, a mais importante das técnicas de planejamento e controle. 
Também apresentou um sistema de tarefa/bonificação.
Grant, atuava como engenheiro mecânico. Trabalhou com Taylor (que na época era engenheiro-chefe de produção) na Midvale Steel Company, como assistente no departamento de engenharia. 
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Henry Gantt 
Carl Barth 
(discípulo mais ortodoxo de Taylor)(1860-1939): 
Complexos problemas matemáticos dos experimentos de corte de metais.
Harrington Emerson (1853-1931): 
12 princípios da eficiência:
Ideais claramente definidos (objetivos); 
Senso comum (bom senso)
Orientação competente; Disciplina; Tratamento justo;
Registros confiáveis e imediatos;
Prontidão, rapidez (nas rotinas);
Padrões e programações;
Condições padronizadas; operações padronizadas;
Instruções escritas nas práticas-padrão
Recompensas pela eficiência 	
primeiros trabalhos de seleção e treinamento antecipando a Administração por Objetivos (APO) desenvolvida por Peter Drucker.
Morris Cooke (1872-1960):
Demonstrou que a Administração Científica tinha aplicação no governo e na educação. Em 1911 aplicação da teoria de Taylor na prefeitura da Filadélfia. 
Advertência às administrações das universidades, como por exemplo, “mais ênfase na qualidade de ensino”, que soa bem atual.
CRÍTICAS AO TAYLORISMO
Dois grupos:
Mecanização: que desestimula a iniciativa pessoal do operário, tornando-o “parte da máquina”, não considerando os seus aspectos psicossociais
Esgotamento físico: frequente da ânsia em realizar mais do que previsto, para aumentar pagamento
Consequências:
Especialização demasiada da produção do operário, tornando-o apêndice da máquina;
Destruir a iniciativa própria e relacionamento interpessoal
Atomizar o trabalho em demasia, minimizando as aptidões dos operários
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 As ideias de Taylor: uma avaliação de Edwin A. Locke
Nascido em 5 de janeiro de 1938 é um psicólogo americano e um pioneiro na teoria de definição de metas.
O trabalho de Taylor tem sido ampliado, modificado e criticado, assim Locke comenta:
Estudo do tempo e movimento: Taylor advogava a subdivisão do trabalho nos elementos ou movimentos que o constituem, a fim de eliminar a ineficiência e o esforço inútil. 
Ferramentas e procedimentos padronizados: Taylor defendia a padronização do projeto e o uso de ferramentas – princípio aceito atualmente e inclui a ciência da engenharia humana.
3. A tarefa: Taylor achava que se devia designar quantidades específicas de trabalho aos funcionários, com base no estudo do tempo = atualmente referida como uma ‘meta’ de trabalho. 
4. O bônus (prêmio em dinheiro): Taylor achava que o dinheiro representava um incentivo importante para os que trabalham. 
Locke reconhece que uma grande variedade de esquemas de incentivo monetário tem sido desenvolvida desde a época de Taylor.
5. Trabalho individualizado: Taylor defendia as tarefas individualizadas em vez de tarefas em grupo. Ele acreditava que o trabalho em grupo e as recompensas em grupo acabavam minando a produtividade individual. 
Locke cita que Taylor escreveu: ‘’A ambição pessoal sempre foi e continuará sendo um incentivo mais poderoso do que o desejo do bem-estar geral’’. 
6. Responsabilidade gerencial pelo treinamento: Taylor preocupava-se com o fato de que os trabalhadores não aprendem direito suas tarefas com os colegas no ambiente de trabalho. 
Ele achava que eles deveriam aprender a forma correta de desempenhar uma tarefa com especialistas da administração. 
7. Seleção científica: Taylor defendia a seleção de pessoas ‘de primeira classe’, ou seja, somente as altamente qualificadas. 
A teoria contemporânea da administração enfatiza as técnicas científicas e rigorosas de seleção para assegurar que pessoas com as habilidades corretas sejam contratadas para o serviço certo. 
Conclusões
Com relação às questões de abordagem científica da administração: técnicas do estudo de tempo e movimento, 
padronização,
definição de metas,
avaliação e feedback do trabalho,
dinheiro como motivador,
responsabilidade gerencial pelo treinamento,
seleção científica,
semana reduzida
de trabalho e, 
pausas para descanso, 
os pontos de vistas de Taylor não somente estavam essencialmente corretos, como foram bem-aceitos pela administração. 
Questões para debater em grupo:
Por que Taylor desenvolveu seus estudos?
O que ele conseguiu resolver?
Por que seus estudos receberam críticas?
Eles tem valor até hoje?

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