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04. Guia de Plano de Negócios - LUZ Planilhas Empresariais

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GUIA RÁPIDO: 
PLANO DE NEGÓCIOS
Conheça os 5 passos fundamentais para você controlar e planejar as suas 
finanças de forma rápida e confiável
SUMÁRIO
Introdução
1. Diferenças entre Plano de Negócios e Modelo de Negócios
2. Horizonte Temporal
3. O Essencial no Plano de Negócios
4. Tamanho
5. Erros Comuns
Conclusão
Sobre o Autor
Sobre a LUZ
03
04
10
14
21
24
27
28
31
INTRODUÇÃO
Seja uma simples viagem em um fim de semana prolongado, a mudança de 
uma casa ou até mesmo a compra de um novo automóvel. De tarefas simples 
às mais complexas é preciso planejar. Isto porque, por maiores que sejam as 
vontades e os sonhos, estes atributos não são suficientes para se realizar 
objetivos.
Agora reflita: Se para conquistar um simples objetivo se faz necessário o uso 
de planejamento, então imagine para abrir uma empresa e administrá-la com 
sucesso. O plano de negócios surge como um método capaz de ajudar os 
empreendedores na organização de suas ideias, fator essencial para qualquer 
tipo de negócio.
Pensando nisso, este e-book é um guia rápido para ajudá-lo compreender a 
necessidade de se criar um plano de negócios e como fazê-lo em linhas 
gerais.
Desejamos a todos, uma boa leitura e bons aprendizados!
03
DIFERENÇAS ENTRE 
PLANO DE NEGÓCIOS E 
MODELO DE NEGÓCIOS1
1. DIFERENÇAS ENTRE PLANO DE NEGÓCIOS E MODELO DE NEGÓCIOS
Plano de Negócios: Trata-se de uma metodologia clássica 
para descrever novas empresas. O Plano de Negócios é um 
documento que dependendo da vontade e detalhamento do 
empreendedor pode ser pequeno como 2 páginas até uma 
bíblia de 100 páginas. Mas, quanto maior o documento, 
menos ele é lido. Por isso deve ser simplificado e dinâmico.
No Plano de negócios são abordadas as áreas da empresa 
como, por exemplo:
•Descrição dos Produtos e Serviços
•Análise da Concorrência
•Projeções de Crescimento
•Potencial de Retorno
05
Muito utilizado por universidades, no qual procuram mostrar 
aos seus alunos uma visão geral referente aos fatores que 
devem compor uma empresa, o plano de negócios também é 
utilizado por incubadoras que tomam como base esta 
ferramenta para avaliar se determinada ideia possui chances 
de dar certo no mercado. Porém, justamente pela sua 
complexidade e detalhismo - no qual é possível se perder ao 
longo de suas páginas - o plano de negócios tem sido 
substituído pelo Modelo de Negócios, que apesar de terem 
seus nomes semelhantes, este último traz uma visão 
inovadora e simplificada. 
Veja detalhes a seguir.
1. DIFERENÇAS ENTRE PLANO DE NEGÓCIOS E MODELO DE NEGÓCIOS
Modelo de Negócios: O modelo de negócios é uma recente 
metodologia que tem ganhado espaço cada vez mais e 
substituindo o Plano de Negócios.
Criado por Alexander Osterwalder em 2008 com auxílio de 
400 empreendedores, o Modelo de Negócios no geral é 
composto de uma única página que contém nove campos a 
conforme mostrados abaixo, agrupados em um Canvas 
(quadro em português).
06
1- Segmento de Clientes
2- Oferta de Valor
3- Canais
4- Relacionamento
5- Fontes de Receita
6- Recursos Chave
7- Atividades Chave
8- Parceiros Chave
9- Estrutura de Custo
1. DIFERENÇAS ENTRE PLANO DE NEGÓCIOS E MODELO DE NEGÓCIOS
Vantagens:
Dentre as inúmeras vantagens do Modelo de Negócios, 
citaremos as principais abaixo:
Simplificado: Comparando-se ao Plano de Negócios, aqui 
temos uma ferramenta simplificada e objetiva sem fazer 
delongas que possam ofuscar a visão dos empreenderes nos 
quesitos principais.
Prático: Por mais que alguém seja adepto a leitura, abrir um 
documento com inúmeras páginas pode não ser muito 
atrativo. Com o modelo de negócios é possível ir direto ao 
ponto. Isto porque trabalhar com uma esboço de desenhos e 
tópicos traz maior praticidade tanto para elaborar quanto 
para por em prática o modelo.
07
Prototipação: Um protótipo é a base de um projeto. Ou seja, 
por meio de um protótipo é possível realizar testes e ajustes 
até chegar ao modelo ideal que se deseja. Deste modo, 
podemos classificar o modelo de negócios como um protótipo 
onde é possível ir testando todas as áreas e realizar ajustes 
com os feedbacks recebidos. Outro benefício disto é poder 
avaliar a viabilidade do projeto antes mesmo de fazer altos 
investimentos.
1. DIFERENÇAS ENTRE PLANO DE NEGÓCIOS E MODELO DE NEGÓCIOS
08
Deste modo, com base 
nos tópicos citados 
acima, organiza-se o 
quadro Canvas da 
seguinte maneira:
1. DIFERENÇAS ENTRE PLANO DE NEGÓCIOS E MODELO DE NEGÓCIOS
Note que o quadro deve ser esboçado em uma única folha 
onde se recomenda o uso de post it, marcadores e desenhos 
para identificar cada tópico. Inicie pelo lado esquerdo do 
quadro identificando os pontos na seguinte ordem:
•Segmentos de clientes
•Propostas de valor
•Canais de Vendas
•Relacionamento com o cliente
•Fontes de Receitas
09
Em seguida, avance para o lado esquerdo, preenchendo os 
campos:
•Recursos chave
•Atividades chave
•Parcerias
•Custos
Como vimos cada um dos métodos possuem suas 
particularidades. Um trazendo respostas e outro trazendo 
perguntas. Um trazendo esboço gráfico e outro textual. 
Porém vale ressaltar que ambos podem ser utilizados 
conforme escolha do empreendedor e facilidade de adaptar o 
plano criado com determinado método para ações práticas. 
Vale destacar ainda que, atualmente, muitos planos de 
negócios já estão utilizando o Canvas como uma das etapas 
para explicação global do negócio.
HORIZONTE
TEMPORAL2
2. HORIZONTE TEMPORAL
Pode-se definir o termo horizonte temporal como sendo um 
intervalo de tempo estipulado para se atingir determinada meta 
ou objetivo. Deste modo, estipular uma linha temporal auxiliará 
a visualizar se os esforços valerão ou não a pena.
No geral, os horizontes temporais devem ser compostos por 
alguns questionamentos que o próprio empreendedor deverá 
fazer, como por exemplo:
- Quanto dinheiro estou preparado para perder?
- Quanto dinheiro quero ganhar?
- Quanto tempo irei investir neste negócio?
- Em quanto tempo pretendo obter o retorno de meu 
investimento?
Vale ressaltar ainda que não existe um padrão fixo de tempo 
para traçar o horizonte temporal em um plano de negócios, 
porém na maioria das vezes as empresas optam por fazê-los de 3 
a 5 anos, tendo revisões bimestrais ou trimestrais.
11
2. HORIZONTE TEMPORAL
2.1 O ideal é não passar de três anos
Conforme mencionado anteriormente, para criação do horizonte 
temporal em um plano de negócios, não há a existência de uma 
regra, porém recomenda-se não estipular prazos muito longos. 
Deste modo, o que se considera ideal é limitar o horizonte 
temporal de três anos em média.
Alguns fatores que devem ser levados em conta para determinar 
o horizonte temporal para um plano de negócios são: 
- A variação dos choques que a economia sofre ou poderá sofrer, 
relacionando-se taxas de juros, inflações entre outros.
- Alterações de governos;
- Possíveis mudanças no macroambientais;
- Tipo de produto/serviço comercializado;
- Análise da dinâmica referente ao segmento da empresa; 
12
Outro fator que também deve ser levado em conta é o segmento 
do negócio e o quanto será investido neste. Por exemplo, de um 
lado temos uma lanchonete de pequeno porte que fez um 
investimento relativamente baixo para atuar no mercado e do 
outro lado temos um banco que investiu grandes valores.
O empreendedor da lanchonete no geral possui uma visão de 
pequeno prazo para sucesso da empresa. Ou seja, ele pensa em 
crescimento para os próximos dois ou três anos justamente pelo 
valor que foi investido em seu negócio e pela quantidade de 
público que a lanchonete poderá atingir e trazer sucesso para 
sua empresa.
Deste modo, seria inviável estipularum longo horizonte 
temporal visando, por exemplo, abrir outras lanchonetes ou até 
mesmo criar uma rede de lanchonetes, até mesmo porque o 
limite do horizonte para este empreendedor trará foco para seus 
objetivos em dois ou três anos.
2. HORIZONTE TEMPORAL
Por outro lado, o banco que fez grandes investimentos para 
atuar no mercado poderá ter ao seu favor um horizonte 
temporal maior. Primeiramente porque o investimento foi muito 
alto e deste modo precisará de um tempo maior para recuperar 
o que foi investimento. O segundo fato está na possibilidade de 
conquistar um grande número de clientes no país e sendo assim, 
as expectativas de sucesso ao longo prazo serão grandes.
13
Percebeu a diferença? Por mais que não 
existam regras para estipular o horizonte 
temporal, fatores como o valor do 
investindo no negócio e o porte da 
empresa poderá auxiliar aos 
empreendedores em suas decisões.
2.2 Tem algum banco ou investidor te pedindo o prazo 
maior? Então tem que fazer
Como vimos, embora seja dispensável a elaboração de um plano 
de negócios de longo prazo para pequenas empresas, em virtude 
de que empresas deste porte, começam a apresentar seus 
primeiros sinais de retorno, justamente entre dois e três anos.
No entanto, destacamos que em se tratando de alavancadas por 
empréstimos bancários, as Instituições Financeiras podem 
solicitar que sejam efetuadas projeções maiores como cinco a 10 
anos, a título de checagem da viabilidade e expectativas de 
futuro da empresa. Assim, mesmo sem a exigibilidade do Plano 
de Negócios, os pequenos empresários precisam atentar-se às 
necessidades de instituições e possíveis investidores, com 
prospecções para melhores resultados e garantia de bons 
negócios.
O ESSENCIAL NO 
PLANO DE NEGÓCIOS3
3. O ESSENCIAL NO PLANO DE NEGÓCIOS
3.1 Modelo de negócios
Para desenvolver um tipo de negócio rentável e que ao mesmo 
tempo atenda às expectativas dos clientes é preciso ter 
conhecimento pleno do modelo de negócios que se pretende 
atuar. Vejamos cada um dos pontos abordados no modelo de 
negócios, e como eles devem ser estudados durante o 
planejamento:
Segmento de clientes: Deve-se definir quem são os clientes, ou 
seja, qual o perfil do cliente. Nesta etapa recomendam-se os 
questionamentos: para quem estou criando valor? Quem serão 
os meus clientes?
15
Propostas de valor: Avaliar se a proposta de valor está adequada 
ao mercado e irá satisfazer os clientes do segmento em que se 
atua. Exemplo: estes valores satisfazem a expectativa de meus 
clientes?
Canais de Vendas: Determinar quais serão os canais ideais para 
atingir o publico alvo. Depois de definido os canais, deve-se 
questionar: os canais que definimos, serão ideais e suficientes 
para atingir nossos clientes? Por quais canais nossos clientes 
querem ser abordados? Como os clientes ficarão sabendo da 
minha oferta?
Relacionamento com o cliente: Este bloco estabelece o tipo de 
relacionamento que a empresa tem com seus clientes. Aqui 
devem existir as seguintes perguntas: que tipo de 
relacionamento meus clientes esperam? Como podemos criar 
vínculos duradouros com nossos clientes?
No geral, o objetivo principal no plano de negócios é 
mostrar ao empreendedor uma visão global do segmento 
que este pretende atuar. O plano de negócios também é 
muito indicado quando não se conhece o segmento 
desejado. Deste modo, um estudo a fundo poderá trazer ao 
empreendedor todos os aspectos necessários para iniciar 
tal negócio e obter sucesso nele.
3. O ESSENCIAL NO PLANO DE NEGÓCIOS
Fontes de Receitas: Neste tópico deve representar as receitas da 
empresa, ou seja, será representado o quanto e como os clientes 
pagarão á empresa a partir de sua proposta de valor. Aqui deve 
entrar os questionamentos: qual valor meus clientes estão 
dispostos a pagar? Como eles preferem pagar?
Recursos chave: Os recursos chave representam os fatores 
críticos para a proposta de valor da empresa. Aqui deve-se 
pensar: quais recursos chave são essências para minha proposta 
de valor? (exemplo: equipe, máquinas, criação de uma marca, 
tecnologia entre outras).
Atividades chave: Neste bloco devem-se identificar as atividades 
chave que empresa deve executar para que seu modelo de 
negócios funcione. Neste ponto se pergunte: quais atividades são 
importantes para minha proposta de valor? (exemplo: produção, 
vendas, marketing, logística entre outras).
16
Parcerias: Este bloco representa a rede de parceiros e 
fornecedores necessários para que a empresa funcione e 
entregue sua proposta de valor. Questione-se: quem são nossos 
parceiros e principais fornecedores?
Custos: Neste bloco, deve-se elaborar a estrutura de custos no 
qual representam os custos para construir e manter a oferta de 
valor da empresa. Neste ponto deve haver o seguinte 
questionamento: quais são os custos mais importantes? Quais 
são os custos mais caros? (exemplo: salários, fornecedores, 
marketing, encargos entre outros).
3. O ESSENCIAL NO PLANO DE NEGÓCIOS
17
No quesito finanças, é de extrema importância que 
a empresa atue com prudência e pé no chão para 
que não se perca em meio ao processo.
3. O ESSENCIAL NO PLANO DE NEGÓCIOS
Inicialmente é necessário que a empresa saiba:
- quanto ela tem disponível para começar suas atividades
- por quanto tempo poderá se manter com esse capital de giro 
- quais estratégias de alavancagem, em que deverá investir 
prioritariamente e se caso identifique não possuir o capital 
necessário
- se deverá recorrer ao capital de terceiros e quais cuidados para 
fazer isso
- onde investir, por qual motivo investir, taxas de juros e garantia 
de retornos 
- e principalmente quanto precisará vender para alcançar seu 
ponto de equilíbrio, ou seja, estado em que a empresa não tem 
lucro nem prejuízo, mas suas vendas cobrem apenas os valores 
gastos. 
18
Vejamos o exemplo:
No exemplo acima, vimos a partir de um total de 
custos e despesas de R$ 180.000,00 ao ano, que 
para atingir o ponto de equilíbrio será preciso 
faturar o equivalente a R$ 15.000,00 ao mês, para 
que não ocorram sobras ou defasagens.
3. O ESSENCIAL NO PLANO DE NEGÓCIOS
3.3 Como seu produto se encaixa no mercado
Um plano estratégico bem definido é a bussola da empresa, 
norteando para onde ir. Para tanto, é preciso ter os objetivos 
bem definidos, uma equipe bem treinada, consciência do que se 
tem e onde investir, conhecimento do produto, aceitação do 
público-alvo e principalmente, pesquisar com outras pessoas do 
mesmo segmento, os pontos fortes e fracos do negócio que se 
quer iniciar.
Deste modo é possível obter uma visão empreendedora, no qual 
antes de agir; procurar pesquisar, analisar, planejar e ajustar 
ideias criativas às circunstâncias do mercado, com o intuito de 
lançar produtos e serviços com o menor custo possível para 
checar se terá ou não demanda. Damos a este processo o nome 
de MVP, Mínimo Produto Viável - em inglês Minimum Viable 
Product.
19
3. O ESSENCIAL NO PLANO DE NEGÓCIOS
3.4 O resto é preciosismo 
Destacamos a importância dos empresários se atentarem aos 
três pilares de sucesso: modelo de negócios, projeção financeira 
e alinhamento da empresa frente ao mercado. Esses elementos 
são considerados norteadores de um bom plano estratégico.
Assim, o que ultrapassa a fronteira desta tríade não é 
considerado como essencial, mas, acessórios aos planos de 
marketing e estratégias de alavancagens.
20
TAMANHO4
4. TAMANHO
Dentre as diversas maneiras de criar um Plano de Negócios, 
pode-se dizer que não existem métodos certos ou erros. Porém 
vale destacar que existe uma grande inviabilidade em traçar um 
plano estratégico com um modelo de negócios com muitas 
páginas, visto que o segredo está na objetividade e 
conhecimento dos temas e estratégias a seguir.
Um planejamentomuito extenso pode acarretar a perda de foco 
no meio do processo. Assim, o ideal é focar nas coisas realmente 
essenciais ao seu negócio, de modo que tentar adequar seu 
plano específico a modelos pré-formatados poderá lhe trazer 
desgaste e perda de tempo. Foque no que de fato lhe trará 
retorno, que no caso é colocar o negócio em prática.
22
4. TAMANHO
4.1 Não pode ser muito grande
Conforme mencionamos acima, um plano muito extenso pode 
provocar a perda de foco. Para tanto, seguir o sumário executivo, 
definir claramente as estratégias e de preferência no plano de 
ação, anexar um cronograma é de grande valia como elementos 
norteadores e de folow-up (acompanhamento) dos 
rendimentos. 
Nesse caso, nada melhor do que mostrar dados reais que o 
negócio em atividade já conseguiu, mesmo que em uma escala 
menor do que a desejada. Por exemplo: se eu vendo, hoje, 10 
pães na minha padaria investindo 10 reais em Marketing. Se eu 
investir 100, a previsão é que eu venda 100 pães. 
4.2 Tem que dar prazer ao ler
O plano estratégico com modelo de negócios precisa 
proporcionar uma leitura atrativa, ou seja, algo que desperte 
efetivamente o interesse do leitor a investir na empresa ou ao 
menos conhecer os objetivos norteadores da companhia. Para 
tanto, destacamos a seguir um modelo de Sumário Executivo que 
elenca os principais pontos a serem analisados:
23
4.3 Sumário Executivo bom
Esta é a principal parte de um plano de negócios, aja vista 
em se tratando de apresentação a possíveis sócios 
investidores em vias de decidir se farão ou não o 
investimento nesta empresa.
O ideal é que não tenha mais que duas páginas, devendo 
conter de forma sucinta a apresentação do plano aos 
investidores ou parceiros (a quem se destina); requisição de 
empréstimos; justificativas de aplicação; apresentação do 
projeto em incubadora; plano estratégico de negócios; 
resumo da empresa; oportunidade de mercado diferencial 
competitivo; resultado esperado; indicadores de viabilidade 
e prazo de retorno para investimento.
ERROS 
COMUNS5
5. ERROS COMUNS
5.1 Não perca muito tempo
Para a execução do plano estratégico, é preciso que se utilize um 
tempo coerente com a complexidade do plano. No entanto, levar 
horas em demasia pode sugerir que o objetivo não está 
totalmente claro.
25
5.2 Tenha números realistas (cuidado com o otimismo)
Em se tratando de números, é preciso ser realista! Isto não quer 
dizer que não deva ficar atento ao cenário atual, mas sem se 
esquecer de analisar o que se pode fazer para conquistar o que 
se espera. Ser pessimista não é traço de bons empreendedores. 
Mas, ser otimista em excesso pode indicar alta perspectiva em 
sonhar e pouca objetividade.
Portanto, ficar atento aos números pode ser uma saída para se 
manter alinhado aos seus objetivos, como:
1-Efetuar projeções para alavancagem financeira
2-Acompanhar os retornos com base em tempo de retorno e 
índice
3-Verificar Lucratividade x Rentabilidade da empresa
Dos erros mais comuns encontrados nos planos de 
negócios e sumário executivo destacamos: falta de 
foco, excesso de páginas, incongruência dos fatores 
projeto x tempo, falta de planejamento adequado 
indicando despreparo da empresa para enfrentar a 
concorrência.
5. ERROS COMUNS
5.3 Você não está escrevendo um livro de Camões
Você não está escrevendo um livro de Camões! Portanto, 
identificar racionalmente como se estar e onde se quer chegar, é 
de extrema importância. Projetar perspectivas inalcançáveis é 
sinônimo de despreparo. Com isso, ao redigir seu plano 
estratégico de negócios com modelo de negócios, lembre-se de 
ser o mais objetivo possível, pois até pra sonhar é preciso saber 
aonde se quer chegar, para transformar as expectativas em 
resultados mensuráveis e satisfatórios.
26
CONCLUSÃO
A realização de um plano de negócios é sem dúvidas uma peça para auxiliar 
na construção de um negócio de sucesso, e mesmo não sendo obrigatório, 
poderá agregar positivamente ao empreendimento. Além disso, por meio de 
um planejamento correto é possível obter-se uma visão a respeito de 
aspectos que são sempre temas de dúvidas por parte de empreendedores 
como, por exemplo: quanto tempo para recuperar o investimento, quanto 
investir, quais os cuidados para o negócio não fracassar, como deve ser o 
plano de negócio e quais caminhos deve-se seguir.
Deste modo, este e-book apresentou uma ampla visão dedicada para quem 
deseja empreender obtendo os pés no chão e iniciando assim um negócio 
com base em conhecimento para desenvolver o plano de negócios que se 
considera ideal para uma empresa.
27
SOBRE O AUTOR
Rafael A ́vila e ́ graduado em Administrac ̧ão de Empresas pela UFRJ e Turismo pela UNIRIO. 
Atualmente e ́ Diretor de Planilhas da LUZ certificado como Microsoft Office Specialist em Excel.
Conta com a experie ̂ncia de desenvolvimento de mais 150 planilhas em todas as a ́reas de gesta ̃o e 
com mais de 5 anos de prestac ̧ão de servic ̧os de consultoria para as principais incubadoras de 
empresas do Brasil, bem como para dezenas de empresas.
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contato@luz.vc 
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