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ECONOMIA - SLIDES

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Economia Polí�ca
Professor Doutorando Francisco Queiroz
Mestre em Gestão do Conhecimento e Polí�ca Pública
www.franciscoqueiroz.com.br
professor@franciscoqueiroz.com.br
INTRODUÇÃO
• Economia é a ciência que estuda como alocar 
os recursos produ�vos de maneira eficiente. 
(terra, capital e trabalho). Os recursos são 
limitados (escassos).
• Objeto: Agentes Econômicos:
– Empresários;
– As Famílias e
– O Estado.
Comportamento 
Humano X
Produção/Trabalho
PROBLEMAS ECONÔMICOS (SISTEMA) 
• “A produção é o termo universal, a distribuição e a troca 
são o termo par�cular, o consumo é o termo singular 
com o qual o todo se completa.” (Marx, 1945)
OS DILEMAS DA PRODUÇÃO
• O que produzir;
• Onde produzir;
• Como produzir;
• Para que/quem produzir;
???
??
PAPEL DOS AGENTES ECONÔMICOS
• Empresas: PRODUÇÃO e ACUMULAÇÃO.
• As Famílias: FINANCIAR EMPRESAS e 
CONSUMO.
• O Estado: DISTRIBUIÇÃO e CIRCULAÇÃO.
Consumo Produ�vo
• A produção é também imediatamente consumo. Duplo 
consumo, subje�vo e obje�vo: o indivíduo que, ao produzir, 
está desenvolvendo as suas capacidades, está também 
dispendendo-as, isto é, consome-as no ato da produção, tal 
como na procriação natural se consomem forças vitais. Em 
segundo lugar: consumo dos meios de produção u�lizados, os 
quais se desgastam e se dissolvem em parte (como na 
combustão, por exemplo) nos seus elementos naturais; do 
mesmo modo, as matérias-primas u�lizadas perdem a sua 
forma e a sua cons�tuição naturais: são consumidas. Portanto, 
em todos os seus momentos, o próprio ato da produção é 
também um ato de consumo. (Marx, 1945)
CAPITAL
• Qualquer objeto ou serviço u�lizado no 
processo produ�vo com o obje�vo de gerar 
renda.
PARTES DA ECONOMIA
• MICROECONOMIA
• MACROECONOMIA
• ECONOMIA INTERNACIONAL
• DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO
• ORIGENS
• MODOS DE PRODUÇÃO
– ESCRAVO
– FEUDAL
– CAPITALISTA
• QUESNAY
• ESCOLA CLÁSSICA
• MARXISMO
• ESCOLA LIBERAL 
• KEYNEISIANISMO
• NEOLIBERALISMO
• INSTITUCIONALISMO
RAÍZES DA CIÊNCIA ECONOMICA (USP)
Embora o termo "econômico" (de oikos, casa, e
nomos, lei) tenha sido u�lizado pela primeira vez
por Xenofontes, na obra do mesmo nome (no
sen�do de princípios de gestão dos bens privados),
os autores gregos não apresentaram um
pensamento econômico independente. De modo
geral, trataram apenas de conhecimentos prá�cos
de administração domés�ca; inclusive a
Crema�s�ca (de chrema, posse ou riqueza) de
Aristóteles, apesar do �tulo, referia-se, sobretudo,
aos aspectos pecuniários das transações comerciais.
(DIVA PINHO, 2011)
ANTIGUIDADE ROMANA
Não houve um pensamento econômico geral e 
independente. A unidade econômica do vasto 
império, man�da por meio de notáveis redes 
rodoviárias e de intensa navegação, transformara 
Roma em centro de afluência dos produtos de 
todas as províncias, es�mulando as transações 
comerciais e a criação de companhias mercan�s e 
sociedades por ações. Mas as preocupações dos 
romanos limitaram-se fundamentalmente à 
polí�ca, de modo que sua contribuição à economia 
foi quase nula. (DIVA PINHO, 2011)
IDADE MÉDIA
Principalmente do século XI ao XIV, surgiu uma a�vidade econômica 
regional e inter-regional (com feiras periódicas) organizaram-se 
corporações de o�cio, generalizaram-se as trocas urbano-rurais, 
retomou novo impulso o comércio mediterrâneo (Gênova, Pisa, 
Florença e Veneza tornaram-se os grandes centros comerciais da 
época) etc. A Igreja procurou "moralizar' o interesse pessoal, 
reconheceu a dignidade do trabalho (manual e intelectual), condenou 
as taxas de juros, buscou o -justo preço", a moderação dos agentes 
econômicos e o equilíbrio dos atos econômicos. Mas o pensamento 
econômico medieval, de caráter eminentemente prá�co, também era 
dependente: da subordinação à filosofia ou à polí�ca, na An�güidade 
Clássica, passara a ser orientado pela moral cristã. A par�r da metade 
do século XV, entretanto, essa subordinação religiosa seria subs�tuída 
pela preocupação metalista.
MERCANTILISMO
• (1450-1750) imprimiu ao pensamento 
econômico um cunho de arte empírica, de 
preceitos de administração pública que os 
governantes deveriam usar para aumentar a 
riqueza da nação e do príncipe: na Espanha e 
em Portugal, os economistas aconselharam a 
proibição da saída de metais preciosos e da 
entrada de mercadorias estrangeiras; exportar 
mais e reduzir as importações ao mínimo 
possível;
FISIOCRACIA
Economia - 
símbolo
Economia Introdução Conceitos Economia Introdução Conceitos
TEORIAS ECONOMICAS
• MERCANTILISMO - METALISMO
• FISIOCRACIA
• ESCOLA CLÁSSICA (RICARDO) – LIBERALISMO
• KEYNESIANISMO
• NEO-CLÁSSICOS
• NOVOS KEYNESIANOS
• INSTITUCIONALISMO
O LIBERALISMO ECONÔMICO
• Prioriza o Individualismo a Liberdade Individual;
• Não intervenção do Estado nos aspectos 
econômicos;
• Estado mínimo;
• Mercado auto regulável; (mão invisível)
• Toda oferta cria sua demanda;
• Abertura econômica;
• Não exis�rá desemprego;
• Egoísmo e Individualismo;
• O homem é responsável por si.
O LIBERALISMO ECONÔMICO
BASE TEÓRICA
SiqueiraOliveira
Soto
Pastore
RamosHETERODOXOS
S O C I Ó L O G O S
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T
O
D
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X
O
S
Kowarick
DINHEIRO
• “Pros�tuta Universal” – pura mercadoria . Marx.
• Leon Walras, "o dinheiro não existe“;
• Keynes dis�ngue antes de tudo dinheiro de crédito e dinheiro 
propriamente dito. Keynes relaciona in�mamente o dinheiro 
ao tempo.20 O dinheiro é um modo de adiamento, 
proporcionando os meios de conectar crédito e dívida em 
circunstâncias em que a troca imediata de produtos é 
impossível.
• Como Keynes, ele vincula a confiança em transações 
monetárias à "credibilidade pública no governo emitente".
PRINCÍPIOS ECONÔMICOS
• RECURSOS LIMITADOS
– Os recursos financeiros a maioria das pessoas são 
limitados enquanto que o desejo destas pessoas 
são ilimitados; (racionalidade)
• TRADEOFF
– Situação de escolha conflitante. Uma ação 
econômica que resolve determinado problema 
acarreta outro. (desemprego e inflação; “armas e 
manteiga” ; Reduzir poluição x custo de produção)
• CUSTO DE OPORTUNIDADE: O custo de alguma coisa 
é aquilo que você desiste para obtê-la.
PRINCÍPIOS ECONÔMICOS
Levando em consideração 
que um jovem com 
ensino médio, em 
condições gerais e 
desconsiderando outras 
variáveis, tem a 
possibilidade de 
trabalhar e receber entre 
R$ 724,00 e R$ 1.000 em 8 
horas dia de trabalho 
quanto ele abre mão de 
trabalho para estudar em 
curso superior de 5 anos 
e ainda pagar 600 de 
mensalidade, qual o 
custo de oportunidade 
Mais questões????
Levando em conta que 06 meses após a formatura a renda média 
de um aluno com ensino superior é de R$ 2.700,00, qual o 
prazo de retorno para a oportunidade perdida, levando em 
consideração a taxa de subs�tuição do salário com ensino 
médio.
Neste cinco anos de formação no ensino superior quais foram 
outras oportunidades que aluno deixou mensurar nos 
cálculos anteriores? 
O QUE É RISCO É QUAIS OS RISCOS DO INVESTIMENTO? 
FATORES DE RISCOS EM UM 
INVESTIMENTO
• O comportamento da concorrência;
• Sua capacidade técnica e tecnológica;
• As polí�cas econômicas do Estado:
– Taxa de juros;
– Oferta/restrição de crédito;
– Inflação
– Desemprego
– Câmbio
– Crises
• As polí�cas Reguladoras
• Expecta�va de Crise Mundial/Local.
• Capacidade de Gestão.
Riscos bem mensurados se 
tornam oportunidades de 
sucesso. 
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 .
RISCOS
• INCENTIVO: As pessoas reagem a incen�vos, tomam 
decisões comparando custos e bene�cios. (punição)
PRINCÍPIOS ECONÔMICOS
• Possibilidades de 
punição;
• Promoções;
• Re�rada de 
Bene�cios;
• PREÇOS;
• Crédito;
•MODISMO;
• RENDA
• Comércio pode ser bom para todos;
• Economia Mercado;
• A economia precisa de ajustes do Governo;
• O padrão de vida depende da capacidade 
produ�va;
• Em condições livres os preços tendem a 
subirem
PRINCÍPIOS ECONÔMICOS
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 . MICROECONOMIA
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 . MICROECONOMIA
MICROECONOMIA
NUCLEO CENTRAL – TEORIA DOS PREÇOS
o processo de determinação de preços se realiza 
a par�r da interação de compradores (ou 
demandantes) e vendedores (ou ofertantes).
(PAIVA; CUNHA, 2008)
MICROECONOMIA
• Estuda como os preços podem harmonizar a 
oferta e demanda.
• Se as empresas es�verem ofertando muitos 
bens a tendência é que os preços caiam para 
que a produção seja vendida.
• Se os consumidores es�verem comprando 
(demandando) muito por bens a tendência é 
que os preços se elevem.
A análise microeconômica é uma ferramenta ú�l 
para estabelecer polí�cas e estratégias para 
empresas e governos. (Aqui) 
• Empresas: 
– Polí�cas de preços, previsões de demanda e 
faturamento da empresa
– Previsões de custos de produção, melhor escolha 
de produção, avaliação e elaboração de projetos 
de inves�mentos empresariais
• No governo :
– Avaliação de projetos de inves�mentos públicos.
– Leis An�trustes.
– polí�ca salarial, regulamentação fiscal e fixação e 
controle de preços.
DEMANDA
Nesta função, a quan�dade demandada do bem x – 
expressa por QD x – pode assumir os mais diversos 
valores, a depender dos valores das variáveis 
explica�vas: o preço do bem x (Px), a renda dos 
consumidores (RC), os preços dos demais bens (P1 
.... Pz), e a estrutura de preferências e gostos dos 
consumidores (EPC). Dentre as diversas variáveis 
independentes, contudo, uma ocupa absoluta 
centralidade na explicação da quan�dade 
demandada: o preço do bem x.
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 . DEMANDA
(PAIVA; CUNHA, 2008)
Imagine que você é um empresário e está tentando 
definir se vale a pena lançar um novo produto. Para 
decidir você tem que avaliar o “tamanho do mercado” 
para o mesmo, a sua “demanda”. O que envolve 
projetar as quan�dades que (provavelmente) seriam 
demandadas por unidade de tempo aos diversos 
preços. É este conjunto de combinações entre preços e 
quan�dades que define o ”perfil da demanda”, as 
caracterís�cas do mercado, seu “tamanho”. Determinar 
a demanda é, pois, avaliar o “tamanho do mercado”; o 
que só é possível se levamos em consideração as 
conseqüências potenciais da variação e preços sobre as 
quan�dades demandadas.
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 . UTILIZAÇÃO DA DEMANDA
(PAIVA; CUNHA, 2008)
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 . DEMANDA
as quan�dades demandadas 
sobem quando o preço de 
um bem qualquer cai, e as 
quan�dades demandadas 
caem quando o preço do 
bem se eleva.
(PAIVA; CUNHA, 2008)
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 . TIPOS DE BENS
• SUBSTITUTOS
• COMPLEMENTARES
• INFERIORES
DEMANDA
• A demanda ou procura é o desejo que os 
consumidores tem por determinado 
produto em relação ao seu preço.
• Fatores que influenciam na demanda:
– Gosto / preferências dos bens.
– Renda
– Preço dos bens subs�tutos
– Preço dos Bens ComplementaresM
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 . DEMANDA
Suponhamos um consumidor contumaz de chocolate, 
produto proporcionam grande sa�sfação. Uma barra por 
semana me traz grande sa�sfação; duas, uma sa�sfação 
ainda maior; três, mais do que duas. Mas a cada adição 
de barras de chocolate, ainda que a sa�sfação total 
cresça, a sa�sfação marginal – vale dizer: a diferença 
entre a sa�sfação anterior e a nova, a sa�sfação acrescida, 
aquela que se deriva exclusivamente da aquisição da 
úl�ma barra – será menor. Até o ponto em que a 
aquisição de uma nova barra não me trará mais qualquer 
sa�sfação, seja porque ficou enjoado com tanto 
consumo, seja porque as conseqüências secundárias do 
consumo (obesidade, acne, etc.) são par�cularmente 
desagradáveis. (PAIVA; CUNHA, 2008)
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 .DEMANDA: U�lidade Total e Marginal
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 .DEMANDA: U�lidade Total e Marginal
(PAIVA; CUNHA, 2008)
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 . ELASTICIDADE (AQUI)
A Lei da Oferta e da 
Demanda, é a lei que 
estabelece a relação entre a 
procura de um produto e a 
quan�dade oferecida. A 
par�r desta lei é possível 
descrever o 
comportamento dos 
consumidores na aquisição 
de bens e serviços em 
determinados períodos, em 
função de quan�dades e 
preços. 
Restrição Orçamentária
Dado que o orçamento total do
Consumidor é de R$ 1.000,00,
Descubra os preços dos produtos
E a taxa de subs�tuição de 
Um pelo outro.
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REVISITANDO O ASSUNTO DEMANDA
OFERTA
• Fatores que Influenciam
– Tecnologia
– Preço dos insumos (maquinas, matérias 
primas e mão de obra)
• Custo de produção.
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OFERTA
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ESTRUTURA DE MERCADO
–as mais comuns:
• Concorrência Perfeita;
• Monopólio;
• Oligopólio;
• Monopsônio e Oligopsônio
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CONCORRÊNCIA PERFEITA
• CARACTERÍSTICAS
– Muitos compradores e muitos 
vendedores;
– Diversos vendedores oferecem bens 
homegêneos;
– Livre entrada de firmas e compradores 
no mercado;
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MONOPÓLIO
• Uma única empresa no Mercado;
• Produto sem bens subs�tutos 
próximos;
• Barreiras a entrada de novas 
empresas;
• Detém mais de 70% do mercado.
• O monopólio produz menos que a 
quan�dade socialmente necessária;
• Cobram mais que deveria.
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FALHAS DE MERCADO
• Quanto a estrutura:
– Monopólio;
– Oligopólio;
• Prá�ca Comercial:
– Trustes 
– Cartel
– Dumping
O PAPEL DO CADE NA ECONOMIA
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PRINCIPAIS INDICADORES 
ECONÔMICOS
• 1) Produção e Produto (PIB); 
• 2) Renda Agregada; 
• 3) Produto e Renda per capita; 
• 4) Taxa de Variação do Produto e da Renda; 
• 5) Nível de Emprego e Desemprego; 
• 6) Taxa de Variação do Emprego; 
• 7) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
PIB
• É a soma de todas as rendas geradas na 
economia de um país, ou a soma de todos 
gastos e inves�mentos.
• Y = C + G + I + (M-X)
– Y = RENDA = PIB
– C = Consumo das famílias;
– G = Gasto do Governo;
– I = Inves�mento das empresas;
– M = Exportações
– X = Importações 
O que é taxa de câmbio?
“Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido 
em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, 
a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados 
Unidos, fazendo com que a cotação comumente u�lizada seja a 
dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa 
de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos 
custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma 
moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a 
compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do 
ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de 
câmbio pelo Banco Central.” (BCB, 2014)
O que significam as taxas de "câmbio comercial", 
"câmbio turismo" e "paralelo"?
• Existe um único mercado de câmbio legal no País. As terminologias DIFERENTES são 
u�lizadas pelo mercado para indicar as diferentes taxas pra�cadas de acordo com a natureza 
da operação.
• Assim, as expressões "câmbio turismo" ou "dólar turismo" são u�lizadas comumente para 
classificar as operações rela�vas a compra e venda de moeda para viagens internacionais, 
geralmente em espécie. As expressões "câmbio comercial" ou "dólar comercial"são usadas 
para as demais operações realizadas no mercado de câmbio, tais como: exportação, 
importação, transferências financeiras, etc. Essas expressões são u�lizadas mesmo quando as 
operações são realizadas em outras moedas estrangeiras, como o euro, iene, etc.
• As operações de câmbio têm diferentes caracterís�cas, de acordo com a natureza de cada 
uma, com custos administra�vos e financeiros também diversos. Assim, a taxa de câmbio 
pode variar de acordo com a natureza da operação, da forma de entrega da moeda 
estrangeira e de outros componentes tais como valor da operação, cliente, prazo de 
liquidação, etc. As taxas de câmbio divulgadas normalmente são médias apuradas para 
simples referência.
• Quanto ao mercado paralelo, trata-se de mercado ilegal, à margem da legislação e 
regulamentação vigentes, sujeitando seus par�cipantes às sanções cabíveis.
Blocos Econômicos
São acordos entre governos nacionais com o 
obje�vo de facilitar as transações comerciais 
entre as empresas dos países. Há redução de 
tarifas e barreiras comerciais; Redução na taxa 
alfandegaria; Maior facilidade das pessoas 
moverem-se de um país para outro; Os 
produtores se beneficiam da aplicação de 
economias de escala, o que levará à redução 
de custos e maior renda; e proteção 
econômica frente a outros blocos. 
BLOCOS ECONÔMICOS
DE
FI
NI
ÇÃ
O
• Mercosul - America do Sul
• União Europeia - 
• Na�a - Tratado Norte-Americano de Livre 
Comércio
• BRICS* - 
• APEC - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico
• ALCA - Associação de Livre Comércio das Américas 
• ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiá�co
BLOCOS ECONÔMICOS
PR
IN
CI
PA
IS
• h�p://economia.terra.com.br/brics/
BLOCOS ECONÔMICOS
BR
IC
S
LIVRO NOÇÕES DE ECONOMIA
• 3. Os Indicadores de Produto, A�vidade e 
Bem-Estar Econômicos e suas Limitações. 
(páginas 69 a 88)
KEYNES por BELUZO (10’)
COMPRENDER MACROECONOMIA
QUESTÕES MACROECONÔMICAS?
• Por que, em um dado momento, uma 
economia pode apresentar sub-u�lização de 
fatores produ�vos que poderiam estar sendo 
u�lizados na produção? (desemprego).
• Por que, em certas condições, o nível de 
a�vidades de uma economia podem se elevar 
a ponto de causar pressões nos preços 
(inflação)?
• Quais os efeitos das polí�cas do governo 
sobre o conjunto da economia? Especialmente 
da renda e do emprego?
• Qual o peso das relações econômicas 
internacionais na determinação dos níveis 
internos de emprego, renda e de preços?
• Quais as relações entre os principais preços 
macroeconômicos (taxas de juros e câmbio) e 
como a variação destes afetam o emprego e a 
Renda? 
INFLAÇÃO
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INFLAÇÃO
Inflação é um processo pelo qual ocorre
aumento generalizado nos preços dos
bens e serviços, provocando perda do
poder aquisi�vo da moeda. Isso faz com
que o dinheiro valha cada vez menos,
sendo necessária uma quan�dade cada
vez maior dele para adquirir os mesmos
produtos.
INFLAÇÃO
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Há vários fatores que podem gerar 
inflação. O aumento muito grande do 
preço de um item básico na economia 
pode contaminar os demais preços 
provocando uma alta generalizada. É o 
caso do petróleo e da energia elétrica, 
por exemplo. O excesso de consumo 
também provoca inflação, pois os 
produtos tornam-se escassos 
ocasionando aumento de seus preços.
INFLAÇÃO
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 Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do 
que arrecada, e para pagar suas contas emite 
papel-moeda, provoca inflação, pois está 
desvalorizando a moeda, uma vez que criou 
dinheiro novo sem lastro, sem garan�a, sem 
que tenha havido criação de riqueza, de 
produção. Assim, os bens e serviços 
con�nuam os mesmos, mas o dinheiro em 
circulação aumenta de volume. Passa-se, 
então, a exigir maior quan�dade de dinheiro 
pela mesma quan�dade de produto, o que 
alguns economistas chamam de dinheiro 
fraco, dinheiro podre.
O processo inflacionário, quando instalado, é de di�cil
controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando
a realização de reajustes periódicos de preços e
salários, com o seu conseqüente agravamento. E quem
mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da
população, que não tem como se proteger. Em épocas
de inflação galopante, �vemos no Brasil contas
bancárias com reajustes diários como forma de repor o
poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para
o outro. Mas as pessoas mais pobres não �nham (e
ainda não têm) acesso a contas bancárias, não podendo
se u�lizar desse bene�cio. E assim, seu dinheiro valia
menos a cada dia
A Correção Monetária tem o obje�vo de minimizar (ou 
até neutralizar) as distorções causadas pela inflação na 
economia. Com ela, os valores monetários são 
reajustados com base na inflação ocorrida no período 
anterior, calculada por índices que procuram medir as 
mudanças que ocorrem nos níveis de preços de um 
período para outro. No Brasil, o cálculo destes índices é 
feito por en�dades credenciadas, como o IBGE - 
Ins�tuto Brasileiro de Geografia e Esta�s�ca. Outras 
ins�tuições também têm elaborado estes cálculos, 
como a FGV - Fundação Getúlio Vargas, no Rio de 
Janeiro; FIPE - Fundação Ins�tuto de Pesquisas 
Econômicas e o DIEESE - Departamento Intersindical de 
Esta�s�ca e Estudos Sócio-Econômicos
Há diversos índices que são u�lizados para medir a inflação, 
cada um com metodologia de cálculo própria e com 
u�lização específica. Para aferir, por exemplo, a variação 
dos preços dos produtos finais consumidos pela população, 
usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o índice de preços 
ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos de 
consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou 
certa classe. Para medir a variação nos preços dos insumos 
e fatores de produção e demais produtos intermediários, 
usam-se índices de preços ao produtor ou o índice de 
preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à criação 
de muitos índices diferentes para medir a inflação e corrigir 
a desvalorização da moeda
• IPC Fipe - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela 
FIPE/USP (Fundação Ins�tuto de Pesquisas Econômicas da 
Universidade de São Paulo), mede a variação dos preços de 
produtos e serviços, no município de São Paulo, para famílias 
que ganham entre um e vinte salários mínimos.
• IGP-M - Índice Geral dos Preços do Mercado, calculado pela 
FGV (Fundação Getúlio Vargas). A coleta de preços é feita 
entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês corrente, com 
divulgação no dia 30. É composto por três índices: Índice de 
Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) 
e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que 
representam 60%, 30% e 10%, respec�vamente, do IGP-M. É 
um dos índices mais u�lizados.
• IPC - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FGV, 
mede a inflação para famílias com rendimentos entre um e 33 
salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC 
representa 30% do IGP-M. Este índice é calculado para três 
intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados 
pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 30%.
• IPA - Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com 
base na variação dos preços no mercado atacadista. Este 
índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os 
demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) 
com um peso de 60%.
• INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, calculado pela 
FGV, mede a variação de preços de um conjunto (cesta) de 
produtos e serviços u�lizados pelo setor de construção civil. 
Este índice é calculado para três intervalos diferentes e 
compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI 
e IGP-10) com um peso de 10%.
• IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna.É 
calculado pela FGV entre o primeiro e o úl�mo dia do mês. 
Sua divulgação ocorre por volta do dia 10 do mês seguinte. 
Mede os preços que afetam diretamente a a�vidade 
econômica do País, excluídas as exportações. A exemplo do 
IGP-M, também é composto pela média ponderada do IPC, 
IPA e INCC, calculados para o respec�vo período.
• INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado 
pelo IBGE (Ins�tuto Brasileiro de Geografia e Esta�s�ca) nas 
regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo 
Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e 
Curi�ba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. 
Mede a variação nos preços de produtos e serviços 
consumidos pelas famílias com rendas entre um e oito salários 
mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao 
úl�mo dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente 
após o período de oito dias úteis. É o índice mais u�lizado.
• IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado 
pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto 
Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, 
Salvador e Curi�ba, além do Distrito Federal e do município 
de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e 
serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e 
quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai 
do primeiro ao úl�mo dia do mês corrente e é divulgado 
aproximadamente após o período de oito dias úteis.
• ICV - Índice do Custo de Vida, calculado pelo Dieese 
(Departamento Intersindical de Esta�s�ca e Estudos 
Sócio-Econômicos) mede a variação dos preços em quatro 
grupos: alimentação, transportes, saúde e habitação. A 
pesquisa é realizada no município de São Paulo, pegando 
todas as faixas de renda. O período de coleta de preços vai do 
primeiro ao úl�mo dia do mês corrente e o índice é divulgado 
aproximadamente no início da 2a quinzena do mês seguinte.
• ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média. Calculado 
pela Ordem dos Economistas, a pesquisa é realizada no 
município de São Paulo tomando como base as despesas das 
famílias que tenham uma renda mensal na faixa entre dez e 
quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai 
do primeiro ao úl�mo dia do mês corrente e o índice é 
divulgado aproximadamente no décimo dia de mês seguinte.
REDUÇÃO DA PRODUÇÃO
DESEMPREGO
DEMISSÕES
PIB E RENDA CAEM
Recessão 
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OBJETIVO:
É um conjunto de estratégias e medidas 
adotadas pelo governo federal para 
es�mular o emprego, a renda, a oferta 
de bens e serviços e combater a 
inflação.
POLÍTICAS ECONÔMICAS
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RENDA NACIONAL
• Y = C + S + T.
• A Renda Nacional Bruta é o agregado que 
considera o valor adicionado gerado por 
fatores de produção de propriedade de 
residentes. Salários (remuneração do fator 
trabalho), aluguéis (remuneração do fator 
terra), juros e lucros (remuneração do capital).
• Keynes admite que existem forças de equilibro, mas contesta 
o seu carácter automá�co e duvida que sem a u�lização 
deliberada de mecanismos de intervenção e regulamentação 
do estado se consigam situações de equilíbrio. 
• De acordo com a teoria clássica, a economia funciona no nível 
de pleno emprego; e o desemprego é o resultado da recusa 
dos trabalhadores de trabalharem pelo salário vigente. 
Segundo essa corrente teórica, o desemprego pode ser 
classificado como voluntário ou friccional. 
• De acordo com a teoria novo clássica, os agentes econômicos 
formam expecta�vas racionais, o que significa, entre outros 
aspectos, que não cometem erros sistemá�cos. Os 
trabalhadores, por exemplo, em sua previsão sobre preços, 
levam em conta os preços passados, valores presentes de 
variáveis importantes que determinam o processo de 
formação de preços e as medidas de polí�ca econômica 
previstas que podem afetar o nível de preços.
• A decisão sobre o momento em que se dá o incremento de 
capacidade em relação ao aumento de demanda deve levar 
em consideração o nível de u�lização dos recursos, o instante 
de desembolso, os riscos ao desempenho em velocidade e ao 
nível de serviços e o custo unitário decorrente de u�lização da 
capacidade. 
• Do ponto de vista econômico, a polí�ca de seguimento à 
demanda para incremento da capacidade é recomendável 
quando se deseja postergar ao máximo o desembolso de 
capital e a organização opera com menor custo unitário de 
u�lização da capacidade, já que a nova quan�dade de 
capacidade será totalmente u�lizada. 
SPREAD BANCÁRIO
• Spread bancário é diferença entre o preço de compra 
(procura) e venda (oferta) de uma ação, �tulo ou transação 
monetária. Analogamente, quando o banco empresta 
dinheiro a alguém, cobra uma taxa pelo emprés�mo - uma 
taxa que será certamente superior à taxa de captação 
• A redução da taxa selic refle�ra na redução das taxas de juros 
dos bancos para as empresas; 
• A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é 
um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelos bancos 
no Brasil se balizam. A taxa é uma ferramenta de polí�ca 
monetária u�lizada pelo Banco Central do Brasil para a�ngir a 
meta das taxa de juros estabelecida pelo Comitê de Polí�ca 
Monetária (Copom)
commodity
commodity
COMMODITY
Plural commodi�es, significa 
literalmente mercadoria, é u�lizado para 
designar bens e as vezes serviços para os quais 
existe procura sem atender à diferenciação de 
qualidade e marca do produto no conjunto 
dos mercados e entre vários fornecedores ou 
marcas. As commodi�es são habitualmente 
substâncias extraídas da terra e que mantém 
até certo ponto um preço universal.
RESERVAS INTERNACIONAIS
 São os depósitos em moeda estrangeira 
dos bancos centrais e autoridades monetárias. 
São a�vos dos bancos centrais que são 
man�dos em diferentes reservas, como 
o dólar americano, o euro ou o iene, e que são 
u�lizados no cumprimento dos seus 
compromissos financeiros.
• Compromissos Financeiros:
– Dívida Externa;
– Polí�ca Cambial;
– BRICS
– Emprés�mos Internacionais.
RESERVAS INTERNACIONAIS
país $ MOEDA MÊS PERIODO
China 3.993.212,72 USD - Milhões jun/14 Mensal
Japão 1.264.405,00 USD - Milhões Sep/14 Mensal
Rússia 468.762,00 USD - Milhões jul/14 Mensal
Brasil 379.157,00 USD - Milhões Aug/14 Mensal
Coréia do Sul 364.406,70 USD - Milhões Sep/14 Mensal
Zona Euro 340.247,00 USD - Milhões jun/14 Mensal
Hong-Kong 325.800,00 USD - Milhões Sep/14 Mensal
Índia 311.427,00 USD - Milhões Oct/14 Semanal
Tailândia 167.523,42 USD - Milhões Aug/14 Mensal
Estados Unidos 145.176,00 USD - Milhões jun/14 Mensal
Turquia 145.091,00 USD - Milhões May/14 Mensal
Malásia 137.662,60 USD - Milhões Aug/14 Mensal
RESERVAS: Total de moedas estrangeiras 
man�do pelo Banco Central e disponível para 
uso imediato. As reservas internacionais têm 
origem nos superávits do balanço de 
pagamentos, assim sempre que há uma 
entrada de moeda estrangeira, o Banco 
Central do Brasil realiza o câmbio, ficando com 
a moeda estrangeira e pagando os 
exportadores em reais, assim sempre que há 
mais entradas de moedas estrangeiras que 
saídas, o Banco Central aumenta as suas 
reservas. 
• Quando o país realiza saída de divisas, 
usam-se as reservas internacionais. 
As reservas internacionais possuem dois 
conceitos básicos:
– conceito caixa 
– conceito de liquidez internacional.
• o conceito caixa, informamos que uma das 
funções das reservas é o de cobrir os 
eventuais déficits nas contas externas e as 
reservas também podem ser u�lizadas para 
proteção de ataques especula�va contra a 
moeda do país. 
• No conceito de liquidez internacional, 
considera-se adicionalmente os �tulos em 
moedas estrangeiras e outros recursosem 
poder do Banco Central.
Balanço de Pagamentos
As nações costumam realizar trocas com o exterior, atualmente é 
um volume imenso de compras, vendas, inves�mentos 
financeiros. Há a necessidade de uma organização contábil 
destas transações econômicas, (comércio de mercadorias, 
prestações de serviços, transferências e movimentos de capital, 
apresentando-se como financiamentos e inves�mentos diretos), 
pois darão origem a saldos líquidos parciais, responsáveis por 
impactos variados no equilíbrio e no crescimento do país. O BP 
sistema�za todo o recebimento de riqueza e o pagamento 
realizado por suprimentos originários de outros países por parte 
de agentes econômico de um determinado país (famílias, 
empresas, governo). É a este �po de aferição que é dado o nome 
de "balanço de pagamentos", ou seja, a sistema�zação da 
entrada e saída de riqueza em termos econômicos, da fronteira 
de determinado Estado. 
Balanço de Pagamentos
1 - Transações Correntes
1.1 - Balança Comercial
1.1.1 - Exportações
1.1.2 - Importações
1.2 - Serviços e Rendas
1.2.1 - Fretes
1.2.2 - Viagens
1.2.3 - Seguros
1.2.4 - Financeiros
1.2.5 - Royal�es e Licenças
1.2.6 - Alugueis
1.2.7 - Serviços Governamentais
1.2.8 - Outros Serviços
1.3 - Transferências Unilaterais
2 - Conta Capital e Financeira
O Balanço de Pagamento é uma 
demonstração contábil, funciona 
com o mecanismo de par�lhas 
dobradas, ou seja, registra o a�vo 
e o passivo das contas. Toda saída 
financeira é registrada com valor 
nega�vo, toda entrada é 
registrada com valor posi�vo.
 BALANÇO DE PAGAMENTO
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• Conta Corrente ou transações correntes, que é 
composta pelo saldo da balança comercial, balança 
de serviços e transferências unilaterais. É na conta 
corrente que são registrados as transferências de 
bens e serviços e as doações recebidas ou dadas sem 
existência de uma contrapar�da.
 BP -TRANSAÇÕES CORRENTES
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Balança Comercial: Registra o comércio de 
bens e entre residentes e não-residentes. As 
exportações são os valores monetários que 
representam as vendas dos produtos 
nacionais para outros paises. As importações 
são os valores monetários que representam a 
compra dos produtos de outros países. 
Quando a Balança Comercial é superavitária 
isso significa que as exportações superam as 
importações, quando é deficitária as 
importações superam as exportações.
 BALANÇA COMERCIAL
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Relaciona os serviços rela�vos a transportes, viagens 
internacionais, seguros, financeiros, computação e 
informações, royal�es e licenças, aluguel de 
equipamentos, serviços governamentais e outros 
serviços. Os serviços financeiros compreendem as 
intermediações bancárias, tais como corretagens, 
comissões, garan�as e fianças, e outros encargos 
acessórios sobre o endividamento externo. Em outros 
serviços estão consolidadas as informações referentes 
a serviços de corretagens e comissões mercan�s, 
serviços técnicos profissionais, pessoais, culturais e 
recreação.
BP - SERVIÇOS
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Registra a remuneração do trabalho assalariado (salários 
e ordenados) e as rendas de inves�mentos, que 
correspondem à remuneração das modalidades de 
aplicação detalhadas na conta financeira. Assim, as 
rendas de inves�mento direto abrangem os lucros e 
dividendos rela�vos a par�cipações no capital de 
empresas e os juros correspondentes aos emprés�mos 
intercompanhias nas modalidades de emprés�mos 
diretos e �tulos de qualquer prazo. Não incluem os 
ganhos de capital, classificados como inves�mento direto 
na conta financeira.
BP - RENDA
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São as transações realizadas sem 
contrapar�da. Por exemplo, doações, 
depósitos feitos entre familiares, não 
significando uma troca. Corresponde às 
transferências unilaterais, na forma de 
bens e moeda, para consumo corrente. 
 BP - TRANSAÇÕES UNILATERAIS
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As transações correntes 
correspondem a soma dos resultados 
da Balança Comercial, Balança de 
Serviços e Renda e as Transações 
Unilaterais. Esse resultado é muito 
importante para um país, pois 
representa o que de fato este produz.
 BP - SALDO DE TRANSAÇÕES 
CORRENTES
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Registram o fluxo de entrada e saída de capital que 
não se des�na a compra e venda de bens e 
serviços. A conta de capital registra as 
transferências de capital relacionadas com 
patrimônio de migrantes e a aquisição/alienação de 
bens não financeiros não produzidos, tais como 
cessão de patentes e marcas. A conta financeira 
registra fluxos decorrentes de transações com 
a�vos e passivos financeiros entre residentes e 
não-residentes. A conta financeira é dividida em 
quatro grupos.
 BP - CONTA CAPITAL E FINANCEIRA
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• Conta Capital ou financeira, que des�na-se a 
agrupar os inves�mentos diretos (tanto os de 
autoria de brasileiros no exterior como os de 
estrangeiros no Brasil), inves�mentos em 
carteira (são os inves�mentos feitos em 
ações, aplicações no mercado financeiro, e 
similares).
 BP - CONTA CAPITAL E FINANCEIRA
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As par�das a crédito e a débito lançadas no balanço de 
pagamentos provem de diversas fontes de informações, 
gerando, na prá�ca, um total líquido diferente de zero. 
A principal razão está nas discrepâncias temporais das 
diversas origens dos dados u�lizados. Com isso, 
torna-se necessário o lançamento de par�da 
equilibradora para o balanceamento das contas. Os 
erros e omissões se prestam, portanto, a compensar 
toda sobres�mação ou subes�mação dos componentes 
registrados.
 BP - ERROS E OMISSÕES 
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Nota BC - Balanço de pagamentos - Setembro de 2014
O balanço de pagamentos apresentou superavit de US$339 milhões em 
setembro. O deficit em transações correntes somou US$7,9 bilhões no mês e 
US$62,7 bilhões no ano. Nos doze meses encerrados em setembro, as 
transações correntes acumularam deficit de US$83,6 bilhões, equivalente a 
3,7% do PIB. Na conta financeira, destacaram-se os ingressos líquidos de 
inves�mentos estrangeiros em carteira, US$5,2 bilhões, e inves�mentos 
estrangeiros diretos (IED), US$4,2 bilhões.
A conta de serviços apresentou deficit de US$4,7 bilhões em setembro, 4,4% 
acima do observado no mesmo mês de 2013. O gasto líquido com viagens 
internacionais alcançou US$1,9 bilhão, elevação de 15,2% rela�vamente ao 
verificado em setembro do ano anterior. O saldo decorreu de recuo de 2,4% 
nos gastos de viajantes estrangeiros ao Brasil e expansão de 11,1% nos gastos 
de residentes brasileiros em viagens ao exterior. As despesas líquidas com 
transportes somaram US$809 milhões, acréscimo de 0,7% sobre o resultado de 
mês equivalente, em 2013. Dentre os demais itens da conta de serviços, 
destacaram-se, em setembro, as elevações nas despesas líquidas rela�vas a 
aluguel de equipamentos e royal�es e licenças, na ordem, 31,3%, e 11,6%; e a 
redução nos gastos líquidos de serviços de computação e informações, 12,2%, 
na mesma base de comparação. (bc.gov.br)
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL I
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 SISTEMA FINACEIRO NACIONAL
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 SISTEMA FINACEIRO NACIONAL E O BC
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É o órgão superior do Sistema Financeiro 
Nacional e tem a responsabilidade de formular 
a polí�ca da moeda e do crédito, obje�vando a 
estabilidade da moeda e o desenvolvimento 
econômico e social do País.
• COMPOSIÇÃO
– Ministro da Fazenda 
– Ministro do Planejamento,Orçamento e 
Gestão.
– Presidente do Banco Central
(bc.gov.br)
 CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
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• adaptar o volume dos meios de pagamento às reais 
necessidades da economia; 
• regular o valor interno e externo da moeda e o 
equilíbrio do balanço de pagamentos; 
• orientar a aplicação dos recursos das ins�tuições 
financeiras; 
• propiciar o aperfeiçoamento das ins�tuições e dos 
instrumentos financeiros; 
• zelar pela liquidez e solvência das ins�tuições 
financeiras; 
• coordenar as polí�cas monetária, credi�cia, 
orçamentária e da dívida pública interna e externa. 
(bc.gov.br)
FUNÇÕES DO
 CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
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GLOSSÁRIO
• ATIVO: São todos os bens, direitos e valores a receber 
de uma en�dade. Contas do a�vo têm saldos 
devedores, à exceção das contas re�ficadoras (como 
depreciação acumulada e provisões para ajuste ao 
valor de mercado).
• ATIVO FINANCEIRO: Qualquer a�vo que seja 
dinheiro, instrumento patrimonial de outra en�dade, 
direito contratual de receber dinheiro ou outro a�vo 
financeiro de outra en�dade; ou contrato que será ou 
que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos 
patrimoniais (como ações) da própria en�dade.
Relações Globais
OMC
• A Organização Mundial do Comércio (OMC) é um 
órgão internacional que define as regras para o 
comércio mul�lateral e plurilateral entre os países.
• Em funcionamento desde 1995 subs�tuindo 
o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), a 
OMC é uma ins�tuição com 
personalidade jurídica que surgiu com o obje�vo de 
proporcionar e regulamentar o livre comércio entre 
as nações par�cipantes.
Blocos Econômicos
São acordos entre governos nacionais com o 
obje�vo de facilitar as transações comerciais 
entre as empresas dos países. Há redução de 
tarifas e barreiras comerciais; Redução na taxa 
alfandegaria; Maior facilidade das pessoas 
moverem-se de um país para outro; Os 
produtores se beneficiam da aplicação de 
economias de escala, o que levará à redução 
de custos e maior renda; e proteção 
econômica frente a outros blocos. 
BLOCOS ECONÔMICOS
DE
FI
NI
ÇÃ
O
• Mercosul - America do Sul
• União Europeia - 
• Na�a - Tratado Norte-Americano de Livre 
Comércio
• BRICS* - 
• APEC - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico
• ALCA - Associação de Livre Comércio das Américas 
• ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiá�co
BLOCOS ECONÔMICOS
PR
IN
CI
PA
IS
• A OMC supervisiona as polí�cas comerciais 
dos países e trabalharia junto ao Banco 
Mundial e ao FMI (Fundo Monetário 
Internacional) na adoção de polí�cas 
econômicas em nível mundial
A OMC é regida por cinco princípios:
• Princípio da não-discriminação: este princípio envolve 
duas considerações. O ar�go I do GATT 1994, na parte 
referente a bens, estabelece o princípio da nação mais 
favorecida. Isto significa que se um país conceder a 
outro país um bene�cio terá obrigatoriamente que 
estender aos demais membros da OMC a mesma 
vantagem ou privilégio. O ar�go III do GATT 1994, na 
parte referente a bens, estabelece o princípio do 
tratamento nacional. Este impede o tratamento 
diferenciado aos produtos internacionais para evitar 
desfavorecê-los na compe�ção com os produtos 
nacionais.
• Princípio da Previsibilidade: para impedir a 
restrição ao comércio internacional este princípio 
garante a previsibilidade sobre as regras e sobre o 
acesso ao comércio internacional por meio da 
consolidação dos compromissos tarifários para bens 
e das listas de ofertas em serviços. Regula também 
outras áreas da OMC, como TRIPS* Página oficial 
sobre o Acordo TRIPs (em inglês) , TRIMS Acordo 
Geral de Tarifas e Comércio, Barreiras Técnicas e 
SPS.
• Princípio da Concorrência Leal: este princípio visa 
garan�r um comércio internacional justo, sem 
prá�cas desleais, como os subsídios (alguns Estados 
dão dinheiro aos agricultores de seus países, 
permi�ndo a produção de itens mais baratos e mais 
compe��vos perante os itens/produtos dos outros 
países), e está previsto nos ar�gos VI e XVI. No 
entanto, só foram efe�vados após os 
Acordos An�dumping e de Subsídios, que, além de 
regularem estas prá�cas, também previram 
medidas para combater os danos delas 
provenientes.
• Princípio da Proibição de Restrições 
Quan�ta�vas: estabelecido no Art. XI do GATT 
1994 impede que os países façam restrições 
quan�ta�vas, ou seja, imponham quotas ou 
proibições a certos produtos internacionais 
como forma de proteger a produção nacional. 
A OMC aceita apenas o uso das tarifas como 
forma de proteção, desde que a lista de 
compromissos dos países preveja o uso de 
quotas tarifárias.
• Princípio do Tratamento Especial e 
Diferenciado para Países em 
Desenvolvimento: estabelecido no Art. XXVIII 
e na Parte IV do GATT 1994. Por este princípio 
os países em desenvolvimento terão 
vantagens tarifárias, além de medidas mais 
favoráveis que deverão ser realizadas pelos 
países desenvolvidos.

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