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Economia Polí�ca Professor Doutorando Francisco Queiroz Mestre em Gestão do Conhecimento e Polí�ca Pública www.franciscoqueiroz.com.br professor@franciscoqueiroz.com.br INTRODUÇÃO • Economia é a ciência que estuda como alocar os recursos produ�vos de maneira eficiente. (terra, capital e trabalho). Os recursos são limitados (escassos). • Objeto: Agentes Econômicos: – Empresários; – As Famílias e – O Estado. Comportamento Humano X Produção/Trabalho PROBLEMAS ECONÔMICOS (SISTEMA) • “A produção é o termo universal, a distribuição e a troca são o termo par�cular, o consumo é o termo singular com o qual o todo se completa.” (Marx, 1945) OS DILEMAS DA PRODUÇÃO • O que produzir; • Onde produzir; • Como produzir; • Para que/quem produzir; ??? ?? PAPEL DOS AGENTES ECONÔMICOS • Empresas: PRODUÇÃO e ACUMULAÇÃO. • As Famílias: FINANCIAR EMPRESAS e CONSUMO. • O Estado: DISTRIBUIÇÃO e CIRCULAÇÃO. Consumo Produ�vo • A produção é também imediatamente consumo. Duplo consumo, subje�vo e obje�vo: o indivíduo que, ao produzir, está desenvolvendo as suas capacidades, está também dispendendo-as, isto é, consome-as no ato da produção, tal como na procriação natural se consomem forças vitais. Em segundo lugar: consumo dos meios de produção u�lizados, os quais se desgastam e se dissolvem em parte (como na combustão, por exemplo) nos seus elementos naturais; do mesmo modo, as matérias-primas u�lizadas perdem a sua forma e a sua cons�tuição naturais: são consumidas. Portanto, em todos os seus momentos, o próprio ato da produção é também um ato de consumo. (Marx, 1945) CAPITAL • Qualquer objeto ou serviço u�lizado no processo produ�vo com o obje�vo de gerar renda. PARTES DA ECONOMIA • MICROECONOMIA • MACROECONOMIA • ECONOMIA INTERNACIONAL • DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ORIGEM E CONTEXTO HISTÓRICO • ORIGENS • MODOS DE PRODUÇÃO – ESCRAVO – FEUDAL – CAPITALISTA • QUESNAY • ESCOLA CLÁSSICA • MARXISMO • ESCOLA LIBERAL • KEYNEISIANISMO • NEOLIBERALISMO • INSTITUCIONALISMO RAÍZES DA CIÊNCIA ECONOMICA (USP) Embora o termo "econômico" (de oikos, casa, e nomos, lei) tenha sido u�lizado pela primeira vez por Xenofontes, na obra do mesmo nome (no sen�do de princípios de gestão dos bens privados), os autores gregos não apresentaram um pensamento econômico independente. De modo geral, trataram apenas de conhecimentos prá�cos de administração domés�ca; inclusive a Crema�s�ca (de chrema, posse ou riqueza) de Aristóteles, apesar do �tulo, referia-se, sobretudo, aos aspectos pecuniários das transações comerciais. (DIVA PINHO, 2011) ANTIGUIDADE ROMANA Não houve um pensamento econômico geral e independente. A unidade econômica do vasto império, man�da por meio de notáveis redes rodoviárias e de intensa navegação, transformara Roma em centro de afluência dos produtos de todas as províncias, es�mulando as transações comerciais e a criação de companhias mercan�s e sociedades por ações. Mas as preocupações dos romanos limitaram-se fundamentalmente à polí�ca, de modo que sua contribuição à economia foi quase nula. (DIVA PINHO, 2011) IDADE MÉDIA Principalmente do século XI ao XIV, surgiu uma a�vidade econômica regional e inter-regional (com feiras periódicas) organizaram-se corporações de o�cio, generalizaram-se as trocas urbano-rurais, retomou novo impulso o comércio mediterrâneo (Gênova, Pisa, Florença e Veneza tornaram-se os grandes centros comerciais da época) etc. A Igreja procurou "moralizar' o interesse pessoal, reconheceu a dignidade do trabalho (manual e intelectual), condenou as taxas de juros, buscou o -justo preço", a moderação dos agentes econômicos e o equilíbrio dos atos econômicos. Mas o pensamento econômico medieval, de caráter eminentemente prá�co, também era dependente: da subordinação à filosofia ou à polí�ca, na An�güidade Clássica, passara a ser orientado pela moral cristã. A par�r da metade do século XV, entretanto, essa subordinação religiosa seria subs�tuída pela preocupação metalista. MERCANTILISMO • (1450-1750) imprimiu ao pensamento econômico um cunho de arte empírica, de preceitos de administração pública que os governantes deveriam usar para aumentar a riqueza da nação e do príncipe: na Espanha e em Portugal, os economistas aconselharam a proibição da saída de metais preciosos e da entrada de mercadorias estrangeiras; exportar mais e reduzir as importações ao mínimo possível; FISIOCRACIA Economia - símbolo Economia Introdução Conceitos Economia Introdução Conceitos TEORIAS ECONOMICAS • MERCANTILISMO - METALISMO • FISIOCRACIA • ESCOLA CLÁSSICA (RICARDO) – LIBERALISMO • KEYNESIANISMO • NEO-CLÁSSICOS • NOVOS KEYNESIANOS • INSTITUCIONALISMO O LIBERALISMO ECONÔMICO • Prioriza o Individualismo a Liberdade Individual; • Não intervenção do Estado nos aspectos econômicos; • Estado mínimo; • Mercado auto regulável; (mão invisível) • Toda oferta cria sua demanda; • Abertura econômica; • Não exis�rá desemprego; • Egoísmo e Individualismo; • O homem é responsável por si. O LIBERALISMO ECONÔMICO BASE TEÓRICA SiqueiraOliveira Soto Pastore RamosHETERODOXOS S O C I Ó L O G O S O R T O D O X O S Kowarick DINHEIRO • “Pros�tuta Universal” – pura mercadoria . Marx. • Leon Walras, "o dinheiro não existe“; • Keynes dis�ngue antes de tudo dinheiro de crédito e dinheiro propriamente dito. Keynes relaciona in�mamente o dinheiro ao tempo.20 O dinheiro é um modo de adiamento, proporcionando os meios de conectar crédito e dívida em circunstâncias em que a troca imediata de produtos é impossível. • Como Keynes, ele vincula a confiança em transações monetárias à "credibilidade pública no governo emitente". PRINCÍPIOS ECONÔMICOS • RECURSOS LIMITADOS – Os recursos financeiros a maioria das pessoas são limitados enquanto que o desejo destas pessoas são ilimitados; (racionalidade) • TRADEOFF – Situação de escolha conflitante. Uma ação econômica que resolve determinado problema acarreta outro. (desemprego e inflação; “armas e manteiga” ; Reduzir poluição x custo de produção) • CUSTO DE OPORTUNIDADE: O custo de alguma coisa é aquilo que você desiste para obtê-la. PRINCÍPIOS ECONÔMICOS Levando em consideração que um jovem com ensino médio, em condições gerais e desconsiderando outras variáveis, tem a possibilidade de trabalhar e receber entre R$ 724,00 e R$ 1.000 em 8 horas dia de trabalho quanto ele abre mão de trabalho para estudar em curso superior de 5 anos e ainda pagar 600 de mensalidade, qual o custo de oportunidade Mais questões???? Levando em conta que 06 meses após a formatura a renda média de um aluno com ensino superior é de R$ 2.700,00, qual o prazo de retorno para a oportunidade perdida, levando em consideração a taxa de subs�tuição do salário com ensino médio. Neste cinco anos de formação no ensino superior quais foram outras oportunidades que aluno deixou mensurar nos cálculos anteriores? O QUE É RISCO É QUAIS OS RISCOS DO INVESTIMENTO? FATORES DE RISCOS EM UM INVESTIMENTO • O comportamento da concorrência; • Sua capacidade técnica e tecnológica; • As polí�cas econômicas do Estado: – Taxa de juros; – Oferta/restrição de crédito; – Inflação – Desemprego – Câmbio – Crises • As polí�cas Reguladoras • Expecta�va de Crise Mundial/Local. • Capacidade de Gestão. Riscos bem mensurados se tornam oportunidades de sucesso. EC O NO M IA . RISCOS • INCENTIVO: As pessoas reagem a incen�vos, tomam decisões comparando custos e bene�cios. (punição) PRINCÍPIOS ECONÔMICOS • Possibilidades de punição; • Promoções; • Re�rada de Bene�cios; • PREÇOS; • Crédito; •MODISMO; • RENDA • Comércio pode ser bom para todos; • Economia Mercado; • A economia precisa de ajustes do Governo; • O padrão de vida depende da capacidade produ�va; • Em condições livres os preços tendem a subirem PRINCÍPIOS ECONÔMICOS M IC RO EC O NO M IA . MICROECONOMIA M AC RO EC O NO M IA . MICROECONOMIA MICROECONOMIA NUCLEO CENTRAL – TEORIA DOS PREÇOS o processo de determinação de preços se realiza a par�r da interação de compradores (ou demandantes) e vendedores (ou ofertantes). (PAIVA; CUNHA, 2008) MICROECONOMIA • Estuda como os preços podem harmonizar a oferta e demanda. • Se as empresas es�verem ofertando muitos bens a tendência é que os preços caiam para que a produção seja vendida. • Se os consumidores es�verem comprando (demandando) muito por bens a tendência é que os preços se elevem. A análise microeconômica é uma ferramenta ú�l para estabelecer polí�cas e estratégias para empresas e governos. (Aqui) • Empresas: – Polí�cas de preços, previsões de demanda e faturamento da empresa – Previsões de custos de produção, melhor escolha de produção, avaliação e elaboração de projetos de inves�mentos empresariais • No governo : – Avaliação de projetos de inves�mentos públicos. – Leis An�trustes. – polí�ca salarial, regulamentação fiscal e fixação e controle de preços. DEMANDA Nesta função, a quan�dade demandada do bem x – expressa por QD x – pode assumir os mais diversos valores, a depender dos valores das variáveis explica�vas: o preço do bem x (Px), a renda dos consumidores (RC), os preços dos demais bens (P1 .... Pz), e a estrutura de preferências e gostos dos consumidores (EPC). Dentre as diversas variáveis independentes, contudo, uma ocupa absoluta centralidade na explicação da quan�dade demandada: o preço do bem x. M IC RO EC O NO M IA . DEMANDA (PAIVA; CUNHA, 2008) Imagine que você é um empresário e está tentando definir se vale a pena lançar um novo produto. Para decidir você tem que avaliar o “tamanho do mercado” para o mesmo, a sua “demanda”. O que envolve projetar as quan�dades que (provavelmente) seriam demandadas por unidade de tempo aos diversos preços. É este conjunto de combinações entre preços e quan�dades que define o ”perfil da demanda”, as caracterís�cas do mercado, seu “tamanho”. Determinar a demanda é, pois, avaliar o “tamanho do mercado”; o que só é possível se levamos em consideração as conseqüências potenciais da variação e preços sobre as quan�dades demandadas. M IC RO EC O NO M IA . UTILIZAÇÃO DA DEMANDA (PAIVA; CUNHA, 2008) M IC RO EC O NO M IA . DEMANDA as quan�dades demandadas sobem quando o preço de um bem qualquer cai, e as quan�dades demandadas caem quando o preço do bem se eleva. (PAIVA; CUNHA, 2008) M IC RO EC O NO M IA . TIPOS DE BENS • SUBSTITUTOS • COMPLEMENTARES • INFERIORES DEMANDA • A demanda ou procura é o desejo que os consumidores tem por determinado produto em relação ao seu preço. • Fatores que influenciam na demanda: – Gosto / preferências dos bens. – Renda – Preço dos bens subs�tutos – Preço dos Bens ComplementaresM IC RO EC O NO M IA . DEMANDA Suponhamos um consumidor contumaz de chocolate, produto proporcionam grande sa�sfação. Uma barra por semana me traz grande sa�sfação; duas, uma sa�sfação ainda maior; três, mais do que duas. Mas a cada adição de barras de chocolate, ainda que a sa�sfação total cresça, a sa�sfação marginal – vale dizer: a diferença entre a sa�sfação anterior e a nova, a sa�sfação acrescida, aquela que se deriva exclusivamente da aquisição da úl�ma barra – será menor. Até o ponto em que a aquisição de uma nova barra não me trará mais qualquer sa�sfação, seja porque ficou enjoado com tanto consumo, seja porque as conseqüências secundárias do consumo (obesidade, acne, etc.) são par�cularmente desagradáveis. (PAIVA; CUNHA, 2008) M IC RO EC O NO M IA .DEMANDA: U�lidade Total e Marginal M IC RO EC O NO M IA .DEMANDA: U�lidade Total e Marginal (PAIVA; CUNHA, 2008) M IC RO EC O NO M IA . ELASTICIDADE (AQUI) A Lei da Oferta e da Demanda, é a lei que estabelece a relação entre a procura de um produto e a quan�dade oferecida. A par�r desta lei é possível descrever o comportamento dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quan�dades e preços. Restrição Orçamentária Dado que o orçamento total do Consumidor é de R$ 1.000,00, Descubra os preços dos produtos E a taxa de subs�tuição de Um pelo outro. M IC RO EC O NO M IA REVISITANDO O ASSUNTO DEMANDA OFERTA • Fatores que Influenciam – Tecnologia – Preço dos insumos (maquinas, matérias primas e mão de obra) • Custo de produção. M IC RO EC O NO M IA OFERTA M IC RO EC O NO M IA ESTRUTURA DE MERCADO –as mais comuns: • Concorrência Perfeita; • Monopólio; • Oligopólio; • Monopsônio e Oligopsônio M IC RO EC O NO M IA CONCORRÊNCIA PERFEITA • CARACTERÍSTICAS – Muitos compradores e muitos vendedores; – Diversos vendedores oferecem bens homegêneos; – Livre entrada de firmas e compradores no mercado; M IC RO EC O NO M IA MONOPÓLIO • Uma única empresa no Mercado; • Produto sem bens subs�tutos próximos; • Barreiras a entrada de novas empresas; • Detém mais de 70% do mercado. • O monopólio produz menos que a quan�dade socialmente necessária; • Cobram mais que deveria. M IC RO EC O NO M IA FALHAS DE MERCADO • Quanto a estrutura: – Monopólio; – Oligopólio; • Prá�ca Comercial: – Trustes – Cartel – Dumping O PAPEL DO CADE NA ECONOMIA M AC RO EC NO M IA M ACRO ECNO M IA PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS • 1) Produção e Produto (PIB); • 2) Renda Agregada; • 3) Produto e Renda per capita; • 4) Taxa de Variação do Produto e da Renda; • 5) Nível de Emprego e Desemprego; • 6) Taxa de Variação do Emprego; • 7) Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) PIB • É a soma de todas as rendas geradas na economia de um país, ou a soma de todos gastos e inves�mentos. • Y = C + G + I + (M-X) – Y = RENDA = PIB – C = Consumo das famílias; – G = Gasto do Governo; – I = Inves�mento das empresas; – M = Exportações – X = Importações O que é taxa de câmbio? “Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente u�lizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central.” (BCB, 2014) O que significam as taxas de "câmbio comercial", "câmbio turismo" e "paralelo"? • Existe um único mercado de câmbio legal no País. As terminologias DIFERENTES são u�lizadas pelo mercado para indicar as diferentes taxas pra�cadas de acordo com a natureza da operação. • Assim, as expressões "câmbio turismo" ou "dólar turismo" são u�lizadas comumente para classificar as operações rela�vas a compra e venda de moeda para viagens internacionais, geralmente em espécie. As expressões "câmbio comercial" ou "dólar comercial"são usadas para as demais operações realizadas no mercado de câmbio, tais como: exportação, importação, transferências financeiras, etc. Essas expressões são u�lizadas mesmo quando as operações são realizadas em outras moedas estrangeiras, como o euro, iene, etc. • As operações de câmbio têm diferentes caracterís�cas, de acordo com a natureza de cada uma, com custos administra�vos e financeiros também diversos. Assim, a taxa de câmbio pode variar de acordo com a natureza da operação, da forma de entrega da moeda estrangeira e de outros componentes tais como valor da operação, cliente, prazo de liquidação, etc. As taxas de câmbio divulgadas normalmente são médias apuradas para simples referência. • Quanto ao mercado paralelo, trata-se de mercado ilegal, à margem da legislação e regulamentação vigentes, sujeitando seus par�cipantes às sanções cabíveis. Blocos Econômicos São acordos entre governos nacionais com o obje�vo de facilitar as transações comerciais entre as empresas dos países. Há redução de tarifas e barreiras comerciais; Redução na taxa alfandegaria; Maior facilidade das pessoas moverem-se de um país para outro; Os produtores se beneficiam da aplicação de economias de escala, o que levará à redução de custos e maior renda; e proteção econômica frente a outros blocos. BLOCOS ECONÔMICOS DE FI NI Çà O • Mercosul - America do Sul • União Europeia - • Na�a - Tratado Norte-Americano de Livre Comércio • BRICS* - • APEC - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico • ALCA - Associação de Livre Comércio das Américas • ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiá�co BLOCOS ECONÔMICOS PR IN CI PA IS • h�p://economia.terra.com.br/brics/ BLOCOS ECONÔMICOS BR IC S LIVRO NOÇÕES DE ECONOMIA • 3. Os Indicadores de Produto, A�vidade e Bem-Estar Econômicos e suas Limitações. (páginas 69 a 88) KEYNES por BELUZO (10’) COMPRENDER MACROECONOMIA QUESTÕES MACROECONÔMICAS? • Por que, em um dado momento, uma economia pode apresentar sub-u�lização de fatores produ�vos que poderiam estar sendo u�lizados na produção? (desemprego). • Por que, em certas condições, o nível de a�vidades de uma economia podem se elevar a ponto de causar pressões nos preços (inflação)? • Quais os efeitos das polí�cas do governo sobre o conjunto da economia? Especialmente da renda e do emprego? • Qual o peso das relações econômicas internacionais na determinação dos níveis internos de emprego, renda e de preços? • Quais as relações entre os principais preços macroeconômicos (taxas de juros e câmbio) e como a variação destes afetam o emprego e a Renda? INFLAÇÃO M AC RO EC O NO M IA INFLAÇÃO Inflação é um processo pelo qual ocorre aumento generalizado nos preços dos bens e serviços, provocando perda do poder aquisi�vo da moeda. Isso faz com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo necessária uma quan�dade cada vez maior dele para adquirir os mesmos produtos. INFLAÇÃO M AC RO EC O NO M IA Há vários fatores que podem gerar inflação. O aumento muito grande do preço de um item básico na economia pode contaminar os demais preços provocando uma alta generalizada. É o caso do petróleo e da energia elétrica, por exemplo. O excesso de consumo também provoca inflação, pois os produtos tornam-se escassos ocasionando aumento de seus preços. INFLAÇÃO M AC RO EC O NO M IA Em outra hipótese, se o Governo gasta mais do que arrecada, e para pagar suas contas emite papel-moeda, provoca inflação, pois está desvalorizando a moeda, uma vez que criou dinheiro novo sem lastro, sem garan�a, sem que tenha havido criação de riqueza, de produção. Assim, os bens e serviços con�nuam os mesmos, mas o dinheiro em circulação aumenta de volume. Passa-se, então, a exigir maior quan�dade de dinheiro pela mesma quan�dade de produto, o que alguns economistas chamam de dinheiro fraco, dinheiro podre. O processo inflacionário, quando instalado, é de di�cil controle. Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu conseqüente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso é a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, �vemos no Brasil contas bancárias com reajustes diários como forma de repor o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as pessoas mais pobres não �nham (e ainda não têm) acesso a contas bancárias, não podendo se u�lizar desse bene�cio. E assim, seu dinheiro valia menos a cada dia A Correção Monetária tem o obje�vo de minimizar (ou até neutralizar) as distorções causadas pela inflação na economia. Com ela, os valores monetários são reajustados com base na inflação ocorrida no período anterior, calculada por índices que procuram medir as mudanças que ocorrem nos níveis de preços de um período para outro. No Brasil, o cálculo destes índices é feito por en�dades credenciadas, como o IBGE - Ins�tuto Brasileiro de Geografia e Esta�s�ca. Outras ins�tuições também têm elaborado estes cálculos, como a FGV - Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro; FIPE - Fundação Ins�tuto de Pesquisas Econômicas e o DIEESE - Departamento Intersindical de Esta�s�ca e Estudos Sócio-Econômicos Há diversos índices que são u�lizados para medir a inflação, cada um com metodologia de cálculo própria e com u�lização específica. Para aferir, por exemplo, a variação dos preços dos produtos finais consumidos pela população, usa-se o índice de custo de vida (ICV) ou o índice de preços ao consumidor (IPC), tomando por base os produtos de consumo de uma família-padrão para toda a sociedade ou certa classe. Para medir a variação nos preços dos insumos e fatores de produção e demais produtos intermediários, usam-se índices de preços ao produtor ou o índice de preços no atacado (IPA). A inflação no Brasil levou à criação de muitos índices diferentes para medir a inflação e corrigir a desvalorização da moeda • IPC Fipe - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FIPE/USP (Fundação Ins�tuto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo), mede a variação dos preços de produtos e serviços, no município de São Paulo, para famílias que ganham entre um e vinte salários mínimos. • IGP-M - Índice Geral dos Preços do Mercado, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). A coleta de preços é feita entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês corrente, com divulgação no dia 30. É composto por três índices: Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representam 60%, 30% e 10%, respec�vamente, do IGP-M. É um dos índices mais u�lizados. • IPC - Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FGV, mede a inflação para famílias com rendimentos entre um e 33 salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro. O IPC representa 30% do IGP-M. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 30%. • IPA - Índice de Preços no Atacado, calculado pela FGV, com base na variação dos preços no mercado atacadista. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 60%. • INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, calculado pela FGV, mede a variação de preços de um conjunto (cesta) de produtos e serviços u�lizados pelo setor de construção civil. Este índice é calculado para três intervalos diferentes e compõe os demais índices calculados pela FGV (IGP-M, IGP-DI e IGP-10) com um peso de 10%. • IGP-DI - Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna.É calculado pela FGV entre o primeiro e o úl�mo dia do mês. Sua divulgação ocorre por volta do dia 10 do mês seguinte. Mede os preços que afetam diretamente a a�vidade econômica do País, excluídas as exportações. A exemplo do IGP-M, também é composto pela média ponderada do IPC, IPA e INCC, calculados para o respec�vo período. • INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Calculado pelo IBGE (Ins�tuto Brasileiro de Geografia e Esta�s�ca) nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curi�ba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e oito salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao úl�mo dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. É o índice mais u�lizado. • IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Ampliado. É calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curi�ba, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. Mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre um e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao úl�mo dia do mês corrente e é divulgado aproximadamente após o período de oito dias úteis. • ICV - Índice do Custo de Vida, calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Esta�s�ca e Estudos Sócio-Econômicos) mede a variação dos preços em quatro grupos: alimentação, transportes, saúde e habitação. A pesquisa é realizada no município de São Paulo, pegando todas as faixas de renda. O período de coleta de preços vai do primeiro ao úl�mo dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no início da 2a quinzena do mês seguinte. • ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média. Calculado pela Ordem dos Economistas, a pesquisa é realizada no município de São Paulo tomando como base as despesas das famílias que tenham uma renda mensal na faixa entre dez e quarenta salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao úl�mo dia do mês corrente e o índice é divulgado aproximadamente no décimo dia de mês seguinte. REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DESEMPREGO DEMISSÕES PIB E RENDA CAEM Recessão M AC RO EC O NO M IA OBJETIVO: É um conjunto de estratégias e medidas adotadas pelo governo federal para es�mular o emprego, a renda, a oferta de bens e serviços e combater a inflação. POLÍTICAS ECONÔMICAS M AC RO EC O NO M IA RENDA NACIONAL • Y = C + S + T. • A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes. Salários (remuneração do fator trabalho), aluguéis (remuneração do fator terra), juros e lucros (remuneração do capital). • Keynes admite que existem forças de equilibro, mas contesta o seu carácter automá�co e duvida que sem a u�lização deliberada de mecanismos de intervenção e regulamentação do estado se consigam situações de equilíbrio. • De acordo com a teoria clássica, a economia funciona no nível de pleno emprego; e o desemprego é o resultado da recusa dos trabalhadores de trabalharem pelo salário vigente. Segundo essa corrente teórica, o desemprego pode ser classificado como voluntário ou friccional. • De acordo com a teoria novo clássica, os agentes econômicos formam expecta�vas racionais, o que significa, entre outros aspectos, que não cometem erros sistemá�cos. Os trabalhadores, por exemplo, em sua previsão sobre preços, levam em conta os preços passados, valores presentes de variáveis importantes que determinam o processo de formação de preços e as medidas de polí�ca econômica previstas que podem afetar o nível de preços. • A decisão sobre o momento em que se dá o incremento de capacidade em relação ao aumento de demanda deve levar em consideração o nível de u�lização dos recursos, o instante de desembolso, os riscos ao desempenho em velocidade e ao nível de serviços e o custo unitário decorrente de u�lização da capacidade. • Do ponto de vista econômico, a polí�ca de seguimento à demanda para incremento da capacidade é recomendável quando se deseja postergar ao máximo o desembolso de capital e a organização opera com menor custo unitário de u�lização da capacidade, já que a nova quan�dade de capacidade será totalmente u�lizada. SPREAD BANCÁRIO • Spread bancário é diferença entre o preço de compra (procura) e venda (oferta) de uma ação, �tulo ou transação monetária. Analogamente, quando o banco empresta dinheiro a alguém, cobra uma taxa pelo emprés�mo - uma taxa que será certamente superior à taxa de captação • A redução da taxa selic refle�ra na redução das taxas de juros dos bancos para as empresas; • A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelos bancos no Brasil se balizam. A taxa é uma ferramenta de polí�ca monetária u�lizada pelo Banco Central do Brasil para a�ngir a meta das taxa de juros estabelecida pelo Comitê de Polí�ca Monetária (Copom) commodity commodity COMMODITY Plural commodi�es, significa literalmente mercadoria, é u�lizado para designar bens e as vezes serviços para os quais existe procura sem atender à diferenciação de qualidade e marca do produto no conjunto dos mercados e entre vários fornecedores ou marcas. As commodi�es são habitualmente substâncias extraídas da terra e que mantém até certo ponto um preço universal. RESERVAS INTERNACIONAIS São os depósitos em moeda estrangeira dos bancos centrais e autoridades monetárias. São a�vos dos bancos centrais que são man�dos em diferentes reservas, como o dólar americano, o euro ou o iene, e que são u�lizados no cumprimento dos seus compromissos financeiros. • Compromissos Financeiros: – Dívida Externa; – Polí�ca Cambial; – BRICS – Emprés�mos Internacionais. RESERVAS INTERNACIONAIS país $ MOEDA MÊS PERIODO China 3.993.212,72 USD - Milhões jun/14 Mensal Japão 1.264.405,00 USD - Milhões Sep/14 Mensal Rússia 468.762,00 USD - Milhões jul/14 Mensal Brasil 379.157,00 USD - Milhões Aug/14 Mensal Coréia do Sul 364.406,70 USD - Milhões Sep/14 Mensal Zona Euro 340.247,00 USD - Milhões jun/14 Mensal Hong-Kong 325.800,00 USD - Milhões Sep/14 Mensal Índia 311.427,00 USD - Milhões Oct/14 Semanal Tailândia 167.523,42 USD - Milhões Aug/14 Mensal Estados Unidos 145.176,00 USD - Milhões jun/14 Mensal Turquia 145.091,00 USD - Milhões May/14 Mensal Malásia 137.662,60 USD - Milhões Aug/14 Mensal RESERVAS: Total de moedas estrangeiras man�do pelo Banco Central e disponível para uso imediato. As reservas internacionais têm origem nos superávits do balanço de pagamentos, assim sempre que há uma entrada de moeda estrangeira, o Banco Central do Brasil realiza o câmbio, ficando com a moeda estrangeira e pagando os exportadores em reais, assim sempre que há mais entradas de moedas estrangeiras que saídas, o Banco Central aumenta as suas reservas. • Quando o país realiza saída de divisas, usam-se as reservas internacionais. As reservas internacionais possuem dois conceitos básicos: – conceito caixa – conceito de liquidez internacional. • o conceito caixa, informamos que uma das funções das reservas é o de cobrir os eventuais déficits nas contas externas e as reservas também podem ser u�lizadas para proteção de ataques especula�va contra a moeda do país. • No conceito de liquidez internacional, considera-se adicionalmente os �tulos em moedas estrangeiras e outros recursosem poder do Banco Central. Balanço de Pagamentos As nações costumam realizar trocas com o exterior, atualmente é um volume imenso de compras, vendas, inves�mentos financeiros. Há a necessidade de uma organização contábil destas transações econômicas, (comércio de mercadorias, prestações de serviços, transferências e movimentos de capital, apresentando-se como financiamentos e inves�mentos diretos), pois darão origem a saldos líquidos parciais, responsáveis por impactos variados no equilíbrio e no crescimento do país. O BP sistema�za todo o recebimento de riqueza e o pagamento realizado por suprimentos originários de outros países por parte de agentes econômico de um determinado país (famílias, empresas, governo). É a este �po de aferição que é dado o nome de "balanço de pagamentos", ou seja, a sistema�zação da entrada e saída de riqueza em termos econômicos, da fronteira de determinado Estado. Balanço de Pagamentos 1 - Transações Correntes 1.1 - Balança Comercial 1.1.1 - Exportações 1.1.2 - Importações 1.2 - Serviços e Rendas 1.2.1 - Fretes 1.2.2 - Viagens 1.2.3 - Seguros 1.2.4 - Financeiros 1.2.5 - Royal�es e Licenças 1.2.6 - Alugueis 1.2.7 - Serviços Governamentais 1.2.8 - Outros Serviços 1.3 - Transferências Unilaterais 2 - Conta Capital e Financeira O Balanço de Pagamento é uma demonstração contábil, funciona com o mecanismo de par�lhas dobradas, ou seja, registra o a�vo e o passivo das contas. Toda saída financeira é registrada com valor nega�vo, toda entrada é registrada com valor posi�vo. BALANÇO DE PAGAMENTO M AC RO EC O NO M IA • Conta Corrente ou transações correntes, que é composta pelo saldo da balança comercial, balança de serviços e transferências unilaterais. É na conta corrente que são registrados as transferências de bens e serviços e as doações recebidas ou dadas sem existência de uma contrapar�da. BP -TRANSAÇÕES CORRENTES M AC RO EC O NO M IA Balança Comercial: Registra o comércio de bens e entre residentes e não-residentes. As exportações são os valores monetários que representam as vendas dos produtos nacionais para outros paises. As importações são os valores monetários que representam a compra dos produtos de outros países. Quando a Balança Comercial é superavitária isso significa que as exportações superam as importações, quando é deficitária as importações superam as exportações. BALANÇA COMERCIAL M AC RO EC O NO M IA Relaciona os serviços rela�vos a transportes, viagens internacionais, seguros, financeiros, computação e informações, royal�es e licenças, aluguel de equipamentos, serviços governamentais e outros serviços. Os serviços financeiros compreendem as intermediações bancárias, tais como corretagens, comissões, garan�as e fianças, e outros encargos acessórios sobre o endividamento externo. Em outros serviços estão consolidadas as informações referentes a serviços de corretagens e comissões mercan�s, serviços técnicos profissionais, pessoais, culturais e recreação. BP - SERVIÇOS M AC RO EC O NO M IA Registra a remuneração do trabalho assalariado (salários e ordenados) e as rendas de inves�mentos, que correspondem à remuneração das modalidades de aplicação detalhadas na conta financeira. Assim, as rendas de inves�mento direto abrangem os lucros e dividendos rela�vos a par�cipações no capital de empresas e os juros correspondentes aos emprés�mos intercompanhias nas modalidades de emprés�mos diretos e �tulos de qualquer prazo. Não incluem os ganhos de capital, classificados como inves�mento direto na conta financeira. BP - RENDA M AC RO EC O NO M IA São as transações realizadas sem contrapar�da. Por exemplo, doações, depósitos feitos entre familiares, não significando uma troca. Corresponde às transferências unilaterais, na forma de bens e moeda, para consumo corrente. BP - TRANSAÇÕES UNILATERAIS M AC RO EC O NO M IA As transações correntes correspondem a soma dos resultados da Balança Comercial, Balança de Serviços e Renda e as Transações Unilaterais. Esse resultado é muito importante para um país, pois representa o que de fato este produz. BP - SALDO DE TRANSAÇÕES CORRENTES M AC RO EC O NO M IA Registram o fluxo de entrada e saída de capital que não se des�na a compra e venda de bens e serviços. A conta de capital registra as transferências de capital relacionadas com patrimônio de migrantes e a aquisição/alienação de bens não financeiros não produzidos, tais como cessão de patentes e marcas. A conta financeira registra fluxos decorrentes de transações com a�vos e passivos financeiros entre residentes e não-residentes. A conta financeira é dividida em quatro grupos. BP - CONTA CAPITAL E FINANCEIRA M AC RO EC O NO M IA • Conta Capital ou financeira, que des�na-se a agrupar os inves�mentos diretos (tanto os de autoria de brasileiros no exterior como os de estrangeiros no Brasil), inves�mentos em carteira (são os inves�mentos feitos em ações, aplicações no mercado financeiro, e similares). BP - CONTA CAPITAL E FINANCEIRA M AC RO EC O NO M IA As par�das a crédito e a débito lançadas no balanço de pagamentos provem de diversas fontes de informações, gerando, na prá�ca, um total líquido diferente de zero. A principal razão está nas discrepâncias temporais das diversas origens dos dados u�lizados. Com isso, torna-se necessário o lançamento de par�da equilibradora para o balanceamento das contas. Os erros e omissões se prestam, portanto, a compensar toda sobres�mação ou subes�mação dos componentes registrados. BP - ERROS E OMISSÕES M AC RO EC O NO M IA Nota BC - Balanço de pagamentos - Setembro de 2014 O balanço de pagamentos apresentou superavit de US$339 milhões em setembro. O deficit em transações correntes somou US$7,9 bilhões no mês e US$62,7 bilhões no ano. Nos doze meses encerrados em setembro, as transações correntes acumularam deficit de US$83,6 bilhões, equivalente a 3,7% do PIB. Na conta financeira, destacaram-se os ingressos líquidos de inves�mentos estrangeiros em carteira, US$5,2 bilhões, e inves�mentos estrangeiros diretos (IED), US$4,2 bilhões. A conta de serviços apresentou deficit de US$4,7 bilhões em setembro, 4,4% acima do observado no mesmo mês de 2013. O gasto líquido com viagens internacionais alcançou US$1,9 bilhão, elevação de 15,2% rela�vamente ao verificado em setembro do ano anterior. O saldo decorreu de recuo de 2,4% nos gastos de viajantes estrangeiros ao Brasil e expansão de 11,1% nos gastos de residentes brasileiros em viagens ao exterior. As despesas líquidas com transportes somaram US$809 milhões, acréscimo de 0,7% sobre o resultado de mês equivalente, em 2013. Dentre os demais itens da conta de serviços, destacaram-se, em setembro, as elevações nas despesas líquidas rela�vas a aluguel de equipamentos e royal�es e licenças, na ordem, 31,3%, e 11,6%; e a redução nos gastos líquidos de serviços de computação e informações, 12,2%, na mesma base de comparação. (bc.gov.br) SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL I ht tp s: //w w w. yo ut ub e. co m /w at ch ?v =e 2U xH nw bJ Ps SISTEMA FINACEIRO NACIONAL M AC RO EC O NO M IA SISTEMA FINACEIRO NACIONAL E O BC M AC RO EC O NO M IA É o órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e tem a responsabilidade de formular a polí�ca da moeda e do crédito, obje�vando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País. • COMPOSIÇÃO – Ministro da Fazenda – Ministro do Planejamento,Orçamento e Gestão. – Presidente do Banco Central (bc.gov.br) CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL M AC RO EC O NO M IA • adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; • regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; • orientar a aplicação dos recursos das ins�tuições financeiras; • propiciar o aperfeiçoamento das ins�tuições e dos instrumentos financeiros; • zelar pela liquidez e solvência das ins�tuições financeiras; • coordenar as polí�cas monetária, credi�cia, orçamentária e da dívida pública interna e externa. (bc.gov.br) FUNÇÕES DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL M AC RO EC O NO M IA GLOSSÁRIO • ATIVO: São todos os bens, direitos e valores a receber de uma en�dade. Contas do a�vo têm saldos devedores, à exceção das contas re�ficadoras (como depreciação acumulada e provisões para ajuste ao valor de mercado). • ATIVO FINANCEIRO: Qualquer a�vo que seja dinheiro, instrumento patrimonial de outra en�dade, direito contratual de receber dinheiro ou outro a�vo financeiro de outra en�dade; ou contrato que será ou que poderá vir a ser liquidado pelos instrumentos patrimoniais (como ações) da própria en�dade. Relações Globais OMC • A Organização Mundial do Comércio (OMC) é um órgão internacional que define as regras para o comércio mul�lateral e plurilateral entre os países. • Em funcionamento desde 1995 subs�tuindo o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), a OMC é uma ins�tuição com personalidade jurídica que surgiu com o obje�vo de proporcionar e regulamentar o livre comércio entre as nações par�cipantes. Blocos Econômicos São acordos entre governos nacionais com o obje�vo de facilitar as transações comerciais entre as empresas dos países. Há redução de tarifas e barreiras comerciais; Redução na taxa alfandegaria; Maior facilidade das pessoas moverem-se de um país para outro; Os produtores se beneficiam da aplicação de economias de escala, o que levará à redução de custos e maior renda; e proteção econômica frente a outros blocos. BLOCOS ECONÔMICOS DE FI NI Çà O • Mercosul - America do Sul • União Europeia - • Na�a - Tratado Norte-Americano de Livre Comércio • BRICS* - • APEC - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico • ALCA - Associação de Livre Comércio das Américas • ASEAN - Associação de Nações do Sudeste Asiá�co BLOCOS ECONÔMICOS PR IN CI PA IS • A OMC supervisiona as polí�cas comerciais dos países e trabalharia junto ao Banco Mundial e ao FMI (Fundo Monetário Internacional) na adoção de polí�cas econômicas em nível mundial A OMC é regida por cinco princípios: • Princípio da não-discriminação: este princípio envolve duas considerações. O ar�go I do GATT 1994, na parte referente a bens, estabelece o princípio da nação mais favorecida. Isto significa que se um país conceder a outro país um bene�cio terá obrigatoriamente que estender aos demais membros da OMC a mesma vantagem ou privilégio. O ar�go III do GATT 1994, na parte referente a bens, estabelece o princípio do tratamento nacional. Este impede o tratamento diferenciado aos produtos internacionais para evitar desfavorecê-los na compe�ção com os produtos nacionais. • Princípio da Previsibilidade: para impedir a restrição ao comércio internacional este princípio garante a previsibilidade sobre as regras e sobre o acesso ao comércio internacional por meio da consolidação dos compromissos tarifários para bens e das listas de ofertas em serviços. Regula também outras áreas da OMC, como TRIPS* Página oficial sobre o Acordo TRIPs (em inglês) , TRIMS Acordo Geral de Tarifas e Comércio, Barreiras Técnicas e SPS. • Princípio da Concorrência Leal: este princípio visa garan�r um comércio internacional justo, sem prá�cas desleais, como os subsídios (alguns Estados dão dinheiro aos agricultores de seus países, permi�ndo a produção de itens mais baratos e mais compe��vos perante os itens/produtos dos outros países), e está previsto nos ar�gos VI e XVI. No entanto, só foram efe�vados após os Acordos An�dumping e de Subsídios, que, além de regularem estas prá�cas, também previram medidas para combater os danos delas provenientes. • Princípio da Proibição de Restrições Quan�ta�vas: estabelecido no Art. XI do GATT 1994 impede que os países façam restrições quan�ta�vas, ou seja, imponham quotas ou proibições a certos produtos internacionais como forma de proteger a produção nacional. A OMC aceita apenas o uso das tarifas como forma de proteção, desde que a lista de compromissos dos países preveja o uso de quotas tarifárias. • Princípio do Tratamento Especial e Diferenciado para Países em Desenvolvimento: estabelecido no Art. XXVIII e na Parte IV do GATT 1994. Por este princípio os países em desenvolvimento terão vantagens tarifárias, além de medidas mais favoráveis que deverão ser realizadas pelos países desenvolvidos.
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