Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Universidade Estácio de Sá Norte Shopping Ciências Biológicas e Engenharias Movimento retilíneo uniforme - Encontro de dois móveis. Rio de Janeiro 2015 Movimento retilíneo uniforme - Encontro de dois móveis. Relatório apresentado como exigência parcial para aprovação na disciplina Física Experimental I dos cursos de: Bacharelado em Ciências Biológicas e Engenharias da Universidade Estácio de Sá. Professor: Miguel Jorge Augusto Ramos Rio de Janeiro 2015 RESUMO Estudo de Movimento Retilíneo Uniforme realizado em um plano inclinado para o experimento de encontro de dois móveis. Este relatório visa comparar os valores medidos e os valores esperados do movimento de uma esfera de metal dentro de um tubo com fluido e a bolha de ar do mesmo. Apesar de a aferição de tempo percorrido ter sido feito com um cronômetro acionado por nós alunos e o encontro dos móveis foi por aproximação do que estávamos vendo com a medida da régua, os valores encontrados foram satisfatoriamente próximos aos valores medidos. Palavras-chave: Movimento, encontro de móveis. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 OBJETIVO 5 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5 4 CONCLUSÃO 8 REFERÊNCIAS 10 10 1 INTRODUÇÃO A primeira lei de Newton nos diz que: “se nenhuma força atua sobre um corpo, sua velocidade não pode mudar, ou seja, o corpo não pode sofrer nenhuma alteração” (HALLIDAY, Fundamentos da Física Vol. 1). Assim, Newton mostra que, um corpo em repouso tende a permanecer em repouso e um corpo em movimento retilíneo uniforme precisa de uma força que supere a resistência oferecida pela massa inercial para modificar o seu movimento. O movimento retilíneo uniforme ocorre quando sua velocidade é constante diferente de zero e sua aceleração é nula. Para estudar o M.R.U. (movimento retilíneo uniforme), utilizamos o equipamento Plano Inclinado Kersting, (conforme mostrado no esquema de montagem). O intuito deste estudo é a verificação do tempo que cada partícula leva para percorrer a mesma trajetória, estudar o ponto de encontro entre as partículas e comparar: tempo medido com tempo esperado; encontro entre os corpos medido e esperado. Para tal, como base, utilizamos a equação da função horária em M.R.U: S = S0 + VT Onde: S = posição final S0 = posição inicial V = velocidade e T = tempo. A mesma equação foi aplicada a bolha de ar e a esfera metálica. Como o equipamento estava inclinado a um ângulo de 15°, a esfera metálica percorria a trajetória do ponto 0 ao ponto 400mm, e a bolha de ar a trajetória contrária. Figura 1 - À esquerda a trajetória da esfera; À direita a trajetória da bolha. 2 OBJETIVO 1° - Encontrar a equação para o tempo de encontro; 2° - Encontrar o valor esperado para o tempo de encontro utilizando a média das velocidades; 3° - Encontrar o ponto de encontro; 4° - Comparar o ponto de encontro (Sc) com o ponto de encontro medido (Sm). 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Para o estudo dessa forma particular de movimento, foi utilizado o Plano inclinado, uma pequena esfera de metal com dimensões desconhecidas e um imã. O equipamento foi ajustado a um ângulo de 15°, assim, foi possível a realização de 3 etapas do experimento. Para a primeira etapa, a esfera foi posicionada na régua do equipamento a 0mm, na segunda etapa, a bolha foi nivelada com a régua a 400mm, e a terceira etapa foi a junção das etapas anteriores. Etapa 1: A esfera metálica foi posicionada em 0mm e presa através do imã. Nesta etapa, soltávamos um imã e foi cronometrado o tempo que a esfera levou do ponto inicial de 0mm ao ponto da régua do equipamento que media 100mm. Após está medição, foi realizado o cálculo da velocidade média da esfera, e posteriormente o cálculo para descobrir o tempo em que a esfera alcança os marcos de 200mm, 300mm e 400mm de acordo com a régua do equipamento para que a tabela abaixo pudesse ser preenchida. Tabela 1 - Variações de tempo em diferentes espaços da esfera. S (m) 0,1 0,2 0,3 0,4 T (s) 4,91 x¹ x² x³ Logo: A velocidade de um móvel consiste na divisão da variação de espaço pela variação de tempo. Vs: sfinal - sinicial Vt: tfinal - tinicial Com estes dados, a velocidade da esfera no espaço 0,1 foi de 0,02m/s, pois: V = 0,1 - 0 / 4,91 - 0 V = 0,02 m/s Depois de calcular a velocidade da esfera, utilizando a equação horária do MRU (S = S0 + VT), foi possível encontrar o tempo da esfera em cada espaço. S = 0,2 0,2=0+0,02t t=0,2/0,02 = 10s S = 0,3 0,3=0+0,02t t=0,3/0,02 = 15s S = 0,4 0,4=0+0,02t t=0,4/0,02t = 20s Com estes dados foi possível completar a tabela: Tabela 2 - Variações de tempo em diferentes espaços da esfera. S (m) 0,1 0,2 0,3 0,4 T (s0 4,91 10 15 20 Após completar a tabela, os valores foram aplicados do plano cartesiano, o qual mostrou um movimento progressivo com velocidade constante: Figura 2 - Movimento e velocidade da esfera Onde: Y (eixo em vertical) = t/s X (eixo em horizontal) = s/m Etapa 2: Aqui, o mesmo foi feito com a bolha de ar, partindo do ponto inicial de 400mm para o ponto de 300mm. OBS: O equipamento era levantado até que a bolha de ar fosse nivelada, então soltávamos o equipamento e cronometrávamos o tempo que a bolha levou para o percurso. Cronometrado o tempo, verificou-se que a bolha levou 2,7s para ir do ponto 400mm ao ponto 300mm, calculada a velocidade, obtemos o resultado de 0,037 m/s. Etapa 3: A terceira e ultima etapa visava achar o ponto de encontro da esfera com a bolha. A esfera era posicionada em 0mm e a bolha nivelada em 400mm. O cronometro era acionada quando, ao mesmo tempo, o equipamento era posto a mesa e o imã solto, liberando a esfera. O tempo de encontro entre a bolha e a esfera foi de 7s. Para descobrir o ponto de encontro entre a bolha e a esfera, foi aplicada a equação horaria o movimento retilíneo uniforme. A equação foi aplicada duas vezes, uma para calcular o espaço da esfera em 7s e o espaço da bolha em 7s. Para descobrir o real espaço de encontro entre a esfera e a bolha, ambas as equações devem obter o mesmo espaço. A equação para calcular o espaço da esfera em 7s obteve o resultado de 0,14 m, pois: S = 0 + 0,02.7 S = 0,14 m A equação para calcular o espaço da bolha em 7s obteve o resultado de 0,14 m. Levando em consideração que a bolha partiu de 400 mm ou 0,4 m, este deverá ser o valor do espaço inicial, e a velocidade da bolha (0,037m/s) deverá ser negativa na equação, pois a bolha parte do espaço final da esfera para o inicial, sendo assim: S = 0,4 - 0,037.7 S = -0,14 m. 4 CONCLUSÃO No estudo do M.R.U., é analisada a trajetória de uma partícula em uma dimensão, com velocidade constante e aceleração diferente de zero. Neste trabalho, a partir de experimento, foi possível achar a equação para o espaço de encontro apenas utilizando corretamente a expressão de função horária do movimento. Assim, pode-se calcular o espaço de encontro onde o mesmo teoricamente ocorre. Satisfatoriamente, o espaço de encontro medido e calculado, assim como o ponto para o mesmo teve resultados bastante próximos, mostrando a preocupação na hora do experimento para alcançar os resultados e estes, foram dentro da margem de erro, o que traduz a boa execução do experimento. REFERÊNCIAS Gaspar, Alberto. Física. Ática, único, São Paulo, p. 44-48, 2005.
Compartilhar