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D.Civil - Pessoas e Bens - Atividades

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Livro Didático de Civil Pessoas e Bens 
 
1. Na falta de um dos pressupostos de validade do negócio jurídico teremos o defeito ou vício 
do negócio e, em consequência, o negócio jurídico poderá ser considerado nulo, anulável 
ou simplesmente inexistente. Os atos nulos são aqueles que aconteceram, porém não 
causaram efeitos na esfera do direito, como, por exemplo: o casamento de pessoas já 
casadas. Os atos anuláveis são aqueles que aconteceram, mas que geraram seus efeitos na 
órbita do direito e, portanto, são suscetíveis de anulação desde que comprovados alguns 
estados como: erro, dolo, coação, estado de perigo, fraude contra credores, etc. Por fim, o 
ato inexistente é aquele que aconteceu, mas que não causou efeito jurídico algum e, 
portanto, não precisa o ato em si, ser sanado pelo direito. Analisando esta afirmativa 
escolha se a mesma é: 
a. Falsa. 
b. Verdadeira. XXX 
c. Parcialmente verdadeira, no que diz respeito ao ato inexistente. 
d. Falsa, no que diz respeito ao dolo. 
Comentário: O ato inexistente é aquele que não reúne os elementos necessários à sua formação. Ele não 
produz qualquer conseqüência jurídica. Já o ato nulo é o ato que embora reúna os elementos necessários 
a sua existência, foi praticado com violação da lei, a ordem pública, bons costumes ou com inobservância 
da forma legal. O ato nulo precisa de decisão judicial para a retirada da sua eficácia. O ato anulável é o 
que tem defeito de menor gravidade. Já a invalidade é uma forma genérica das subespécies de: nulidade 
e anulabilidade. Assim, tanto o ato nulo como o anulável é considerado inválido. O dolo principal torna o 
negócio jurídico anulável (art. 171 , II , CC). 
 
2. Para um negócio jurídico se tornar válido é preciso, exceto: 
a. Objeto lícito. 
b. Obrigatoriedade do formato oral. XXX 
c. Capacidade. 
d. Forma determinada em lei. 
Comentário: Há duas categorias de nulidade: absoluta e relativa, ou seja, os atos ou negócios jurídicos 
ou são nulos, ou são anuláveis. Se a manifestação da vontade vem de agente capaz, tiver objeto licito e 
obedecer à forma prescrita em lei, tem-se aí um ato ou negócio jurídico perfeito e, por isso, produz os 
efeitos desejados pelas partes. Ao contrário, se a manifestação de vontade vem de pessoa 
absolutamente incapaz, tiver objeto ilícito ou não obedecer á forma prescrita em lei, não gerando os 
efeitos desejados pelas partes, não será valido, o ato é nulo; se a manifestação de vontade origina-se de 
uma pessoa incapaz ou o manifestante do ato tenha sido enganado por fraude, o ato é anulável. 
 
3. Temos que pessoa natural é o ente físico ou coletivo suscetível de direitos e obrigações, 
sendo sinônimo de sujeito de direito, que é o sujeito de um direito, de uma pretensão, ou 
titularidade jurídica. 
Assinale a assertiva que completa o texto: 
a. De direitos e obrigações; direito; pretensão; titularidade jurídica. XXX 
b. Direito; direito e uma obrigação; pretensão; titularidade jurídica. 
c. Pretensão; titularidade jurídica; direito e uma obrigação; direito. 
d. Titularidade jurídica; direito e uma obrigação; direitos; pretensão. 
e. Titularidade jurídica; direito e uma obrigação; pretensão; capacidade. 
 
4. Deve-se distinguir a situação de um dado indivíduo que ainda não foi concebido, pois 
este, ao nascer, poderá somente na hipótese de pertencer à prole eventual de pessoas 
designadas pelo testador e vivas ao abrir-se a sucessão (CC, artigo 1799, I). 
Da análise do texto, podemos inferir que estamos tratando, respectivamente: 
a. Da situação do nascituro e do concepturo. XXX 
b. Da situação do prematuro e do nascituro. 
c. Da situação do concepturo e do prematuro. 
d. Da situação do nascituro e do natimorto. 
5. "Os adeptos desta teoria entendem que os direitos assegurados ao nascituro encontram-se 
em estado potencial, sob condição suspensiva. Washington de Barros Monteiro a ela se 
filia, como se pode ver: "Discute- se o nascituro é pessoa virtual, cidadão em germe, 
homem in spen. Seja qual for a conceituação, há para o feto uma expectativa de vida 
humana, uma pessoa em formação." (GONÇALVES; LENZA, 2015, p. 108). 
Observando o texto, procure relembrar-se das doutrinas inerentes às seguintes teorias: 
a. Teoria da capacidade intencional. 
b. Teoria da personalidade condicional. 
c. Teoria da legitimação. 
d. Teoria concepcionista. 
Agora, escolha a alternativa que contém a teoria a que se refere o texto inicial: 
a. I 
b. III 
c. IV 
d. II - XXX 
Comentários: Teoria da personalidade condicional: Entende que o nascituro tem determinados 
direitos, mas que estes estão sujeitos a uma condição suspensiva, qual seja, o nascimento 
deste com vida. Desse modo, essa teoria, assim como a natalista, entende que a personalidade 
civil da pessoa natural começa com o nascimento com vida. A diferença é que enquanto a 
natalista nega qualquer direito ao nascituro, a teoria da personalidade condicional resguarda 
os direitos do mesmo, desde que ele nasça com vida (evento futuro e incerto). 
 
6. Dispõe o Código Civil que toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Segundo 
Washington de Barros Monteiro, capacidade é aptidão para adquirir direitos e exercer, por 
si ou por outrem, atos da vida civil, concluindo que o conjunto desses poderes constitui a 
personalidade, que, localizando-se ou concretizando-se num ente, forma a pessoa. 
Com base no texto: Qual critério é adotado pelo Código Civil para o termo inicial da 
personalidade civil? 
R: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, 
desde a concepção, os direitos do nascituro. Não basta o nascimento. É preciso que o 
concebido nasça vivo. O natimorto não adquire personalidade. Entende-se que alguém 
nasceu com vida quando respirou. Se viveu, ou não, é questão a ser resolvida mediante 
perícia médico - legal. 
 
7. O que preconiza a teoria recepcionista? 
R: Que o nascituro já tem personalidade jurídica desde a concepção.

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