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Abordagens Alternativas

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ENGENHARIA
FUNDAMENTOS DA ECONOMIA
Abordagens Alternativas
	
Professora: Silvana Rivaldo
Alunos: Gabriel Carvalho da Silva Indio Barbosa – 201202193684
Alfredo Rocha de Oliveira – 201401060749
Ronaldo Rocha as Silva – 201402248211
Walter Pontes Moreira – 201102112194
Daniel Douglas de Brito as Silva – 201403184135
Rio de Janeiro, 28 de março de 2015.
ABORDAGENS ALTERNATIVAS
 A teoria econômica sempre foi e ainda é alvo constante de críticas. Devido essa divergência nas opiniões surgem às abordagens alternativas, que são as escolas. Que consistem em propor um novo conceito assimilando os trabalhos econômicos anteriores, ou até mesmo, elaborando trabalhos paralelos fundamentados em históricos e sociais. Dentre as quais se destacam: os marxistas e os institucionalistas.
ESCOLA MARXISTA.
 A escola marxista refere-se à escola de pensamento desenvolvida a partir dos escritos do economista, filósofo e teórico político alemão Karl Marx (1818-1883).
 Marx foi o primeiro pensador a criticar veementemente as escolas de pensamento
econômico vigentes em sua época em sua mais importante e aclamada obra: O Capital – crítica a economia política.
MARXISMO
 Elabora uma critica radical ao capitalismo, evidenciando seus antagonismos e as suas contradições.
 Ao estudar o capitalismo Marx desenvolve algumas teorias que seriam consagradas e
estudadas dali por diante por todos os economistas, mesmo aqueles que defendem outras escolas.
 As principais teorias desenvolvidas por Marx são:
*VALOR:
 Em suas teorias sobre o valor, Marx desenvolve uma profunda linha de raciocínio acerca da produção de mercadorias na sociedade capitalista e da origem dos lucros.
 A teoria marxista do valor não é uma simples teoria dos preços, mas da natureza da riqueza capitalista.
 O valor de uma mercadoria não é a quantidade de trabalho socialmente necessário para produzi-la.
 Os preços das mercadorias não são proporcionais nem ao valor nem à quantidade de trabalho, São determinados pelo jogo da oferta e demanda.
*TRABALHO:
 Trabalho seria a mercadoria mais importante dentro do sistema capitalista, pois é a
única que gera valor, ou seja, agrega valor à tudo que é produzido em nossa sociedade.
 A alienação do trabalhador relativamente ao produto da sua atividade surge, ao mesmo
tempo, vista do lado da atividade do trabalhador, como alienação da atividade produtiva. Esta deixa de ser uma manifestação essencial do homem, para ser um “trabalho forçado”, não voluntário, mas determinado pela necessidade externa. Por isso, o trabalho deixa de ser a “satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer necessidades externas a ele”.
*MAIS-VALIA:
 É a diferença entre o que o trabalho do trabalhador gera em valor e o salário que o capitalista paga por ele.
 Karl Marx chamou a atenção para o fato de que os capitalistas, uma vez pago o salário de mercado pelo uso da força de trabalho, podem lançar mão de duas estratégias para ampliar sua taxa de lucro: estender a duração da jornada de trabalho mantendo o salário constante - o que ele chama de mais-valia absoluta; ou ampliar a produtividade focado no trabalho pela via da
mecanização - o que ele chama de mais-valia relativa.
*LUTA DE CLASSES:
 Marx busca com este termo definir o confronto entre duas classes distintas, a burguesia, e o proletariado, que atuariam como classes antagônicas em meio ao modo de produção capitalista. Pretendendo caracterizar não apenas uma visão econômica da história, mas também uma visão histórica da economia,
*ANARQUIA DA PRODUÇÃO:
 A razão maior da crise econômica para Marx devia-se a própria irracionalidade do processo produtivo. O capitalismo baseava-se em duas premissas que conduziam-no a uma crise permanente.
 A primeira delas é que a concorrência provocava a anarquia da produção. Muitos capitalistas competindo entre si, quase sem regras, terminava, por jogar no mercado manufaturados em excesso, provocando uma superprodução 
*CRISE DO CAPITALISMO:
 Para Marx a crise capitalista se expressa por vezes como crise se superprodução de
mercadorias (há mais mercadorias disponíveis no mercado do que se demanda).
*FIM DO CAPITALISMO:
 Marx analisou o capitalismo não como o fim da história, como a forma de sociedade
correspondente à natureza humana, mas como um modo de produção historicamente transitório cujas contradições internas o levariam à queda.
ESCOLA INSTITUCIONALISTA.
 Os institucionalistas foram ferrenhos críticos dos pensamentos econômicos ora dominante, e passam a tratar de um tema antes ignorado pelo sistema econômico: as instituições sociais. Para estes, deveria haver um maior destaque nos hábitos de conduta econômica, nos pensamentos de grupos humanos, e institucionais.
 A Escola Institucionalista Americana desenvolveu-se a partir dos finais do século XIX. Os institucionalistas americanos foram os primeiros a destacar a importância económica dos hábitos de conduta e de pensamento dos grupos humanos e a compreender o complexo de instituições sociais. Foram fortes críticos do pensamento económico dominante na sua época. Para eles a "leis" da economia não passavam, na realidade, de fenómenos contingentes, que dependiam de fatores históricos, sociais e institucionais. Afirmavam que em economia havia muito poucas coisas imutáveis e muitas outras são influenciadas pelos indivíduos e pelas instituições. Os institucionalistas caracterizavam-se por ter uma visão dinâmica, pragmática, não individualista e não mecanicista da economia. Eram adeptos da interdisciplinariedade como método de estudo dos fenómenos económicos, pois para a compreensão dos mesmos consideravam indispensáveis as contribuições de outras áreas do saber (Psicologia, as ideias de Darwin, etc.). Recusavam o modelo tão em voga do agente económico racional e maximizador das utilidades e benefícios. Finalmente, faziam uso da matemática e estatística mas como instrumentos auxiliares da teoria. Não elaboravam modelos matemáticos para extrair conclusões uma vez que a sua teoria não se baseia em modelos formais abstractos mas sim em dados extraídos da realidade. O principal membro da escola institucionalista foi Thorstein Veblen e a sua influência ainda hoje se faz notar num economista tão destacado como John Kenneth Galbraith .

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