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ERA NAPOLEÔNICA

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ERA NAPOLEÔNICA
Após o golpe do 18 Brumário, houve um plebiscito que aceitou a Constituição do Ano 8 instaurando o Consulado Triplo de 1799-1802.
O Consulado tinha entre seus cônsoles Napoleão, reponsável pelo golpe. Um segundo plebiscito aprovou a Constituição do Ano 10 que instalou o Consulado Uno e Vitalício de Napoleão e que durou outros dois anos até o seu atentado.
O atentado gerou um terceiro plebiscito e a consequente instauração do Império com Napoleão imperador. O Império seguiu por 10 anos – de 1804-1814 e sua derrota final veio na Batalha de Waterloo após o enfraquecimento depois das guerras na Espanha e na Rússia.
Com a derrota, Napoleão foi mandado em exílio para a ilha de Elba ao norte da ilha de Córsega. Por 11 meses o ex-imperador ficou aprisionado como o Imperador de Elba.
Em 1815 fugiu e partiu para Paris a pé sendo seguido por milhares de militares para retomar o poder. Ao chegar em Paris, deu início ao período chamado Os Cem Dias de Napoleão que durou de Março de 1815 até Junho quando Napoleão foi novamente exilado.
As maiores realizações de Napoleão foram:
1. a centralização do poder após anos de instabilidade depois da Revolução Francesa
2. reforma educacional na França com a instalação de vários liceus e colégios
3. a concordata com a Igreja Católica que retornou os padres ao território francês
4. a criação do Banco da França e do franco que durou até a entrada do Euro
5. Código Civil Napoleônico: que representou a consolidação dos ideais da Revolução Francesa
O grande brilhantismo de Napoleão foi observado nas guerras. No âmbito econômico, a maior concorrente da França era a Inglaterra. No âmbito político, a Austria, a Prússia e a Rússia viam a expansão de Napoleão como uma expansão dos ideais da Revolução Francesa. Sendo países absolutistas, temiam que revoluções similares eclodissem em seus territórios.
Para combater a Inglaterra, a França instaurou o Bloqueio Continental que visava sufocar o comércio. Mas quebras do Bloqueio permitiram a sobrevivência da Inglaterra. Em especial, a quebra do Bloqueio pela Rússia inciou a iniciativa que iria destruir o império de Napoleão.
Com a derrota final de Napoleão foi convocado o Congresso de Viena que reuniu Áustria, Rússia, Prússia e Inglaterra. A meta era reorganizar o mapa político europeu estabelecendo um equilíbrio entre as grandes potências.
Para isso foi adotado o Princípio da Legitimidade, proposto pelo primeiro ministro francês, Talleyrand. As nações européias deveriam retornar a ter as mesmas fronteiras e dinastias que possuiam em 1789. Metternich, primeiro ministro austríaco foi considerado a alma do Congresso.
O resultado do Congresso foi a restauração do Absolutismo e a negação do liberalismo burguês. Como método de implementar as decisões do Congresso, foi formada a Santa Aliança que seria um instrumento político e militar que reprimiria militarmente movimentos de caráter liberal e ou revolucionários.
A Santa Aliança também visava manter o colonialismo, meta que ia contra a filosofia de mercado da Inglaterra que precisava das colônias como mercado consumidor.
Fonte: www.geocities.com
Era Napoleônica
Com o domínio girondino, a partir do Diretório, na França, durante o fim da Revolução Francesa, continuava a instabilidade econômica e a insatisfação burguesa. Enquanto isso, ao somar inúmeras vitórias em guerras e ser visto como um disciplinador, líder, carismático e conquistador, surgia um novo herói francês, Napoleão Bonaparte. Associando-se essas duas condições, facilitou-se a elevação de Napoleão ao poder, forjando, assim, o 18 de Brumário (golpe de estado).
A era napoleônica se inicia com o Consulado, uma forma tripartite de governo com Bonaparte à frente. Logo em seguida foi instituído uma nova Constituição, dando amplos poderes ao primeiro cônsul (Napoleão). Houve, então, uma recentralização político-administrativa do poder, porém, agora a favor da burguesia e com o apoio do povo. O campesinato estava a favor do Consulado devido ao fato de terem ficado com as terras expropriadas da Igreja Católica e da nobreza.
Nesse período criou-se o Banco da França, com o Franco como moeda (é utilizada até hoje) e o Código Civil Napoleônico, baseado no Direito Romano, que assegurava as conquistas burguesas durante a Revolução.
São elas:
Igualdade de todos perante a lei
Direiro à propriedade privada
Proibição da criação de associações de trabalhadores e greves
Fim definitivo da intervenção do Estado na economia.
Um pouco mais tarde, como forma de acabar definitivamente com a ameaça dos Bourbons (dinastia que governava a França no Antigo Regime) o Consulado foi substituído pelo Império, sendo Napoleão o imperador. Essa parte da era napoleônica é caracterizada pelas inúmeras guerras da França contra a Inglaterra e outros países que formavam Coligações (tinham o intuito de derrotar Napoleão e reimplantar o absolutismo). Durante todo o pós-revolução a França foi cercada por inimigos políticos e econômicos.
Econômicos
Inglaterra, que via na França uma ameaça à sua hegemonia econômica na europa
Político
Coligações (Áustria, Prússia, Rússia, Países Ibéricos), tinham medo de que os ideais liberais franceses se propagassem para toda a europa.
Napoleão enfrentou e venceu várias dessas Coligações. No entanto, tentou destruir, por meio de guerras, a Inglaterra, mas não consegui devido ao poderio naval inglês. Como não conseguiu com o confronto direto, tentou, com o Bloqueio Continental, declinar a economia inglesa. Esse bloqueio estabelecia o fim da comercialização dos países aliados da França com a Inglaterra.
Nessa fase se tem uma história curiosa: Portugal foi obrigado a assinar o acordo, mas tinha tratados comerciais com a Inglaterra e, portanto o seu apoio. O rei português continuou a comercializar com os ingleses e, por isso, Napoleão resolveu invadir Lisboa. Durante a aproximação dos Franceses, Dom João VI (rei português), com o apoio inglês, fugiu para sua maior colônia, o Brasil, causando uma grande perda de tempo para o exército francês.
Em um de seus escritos Napoleão diz mais ou menos o seguinte: “Dom João VI, o único a me enganar”.
No fim das contas, o Bloqueio Continental foi mais prejudicial aos aliados do que para a economia inglesa, que encontrava mercado consumidor em outras regiões.
O declínio de Napoleão começou quando a França iniciara a dominação e, principalmente, exploração dos países europeus conquistados. O imperador francês substituiu o rei espanhol pelo seu irmão, José Bonaparte, revoltando os espanhóis. Os países ibéricos e a Rússia foram os que iniciaram guerras contra o domínio napoleônico na europa. A Inglaterra financiou a guerra, favorecendo os países contra a França.
Ao tentar invadir a Rússia as tropas napoleônicas se desgastaram profundamente, pois nesse conflito os russos adotaram a tática de “terra arrasada” em que os franceses invadiram Berlim e encontraram tudo em chamas, causada pelo próprios russos como forma de deter o exército opositor. Muitos soldados franceses foram mortos de fome, frio e cansaço.
Não aguentando os opositores, Paris foi invadida e Napoleão submetido ao Tratado de Fontainebleau, no qual ele seria exilado em uma ilha recebendo uma pensão em troca da perda do direito ao trono da França.
Nesse período restabeleceu-se a dinastia dos Bourbons na França e retomou-se o absolutismo. Em pouco tempo Napoleão fugiu do exílio e tomou novamente o poder, governando durante o período chamado de Cem Dias. Logo em seguida a Inglaterra capturou Bonaparte e o exilou na Ilha de Elba, ficando por lá até a sua morte.
A era Napoleônica foi um período de várias conquistas para a França e de consolidação dos ideais burgueses adquiridos durante a Revolução Francesa. Vale ressaltar que a Revolução acaba quando Napoleão entra no poder.

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