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DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO - pdf

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DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO 
 
O diagrama tensão - deformação varia muito de material para material, e ainda, para um mesmo material podem 
ocorrer resultados diferentes devido à variação de temperatura do corpo de prova e da velocidade da carga 
aplicada. Entre os diagramas σ x ε de vários grupos de materiais, é possível, no entanto, distinguir algumas 
características comuns; elas nos levam a dividir os materiais em duas importantes categorias, que são os materiais 
dúcteis e os materiais frágeis. 
 
Comportamento mecânico de materiais dúcteis e frágeis. 
Os materiais dúcteis como o aço, cobre, alumínio e outros, são caracterizados por apresentarem escoamento a 
temperaturas normais. O corpo de prova é submetido a carregamento crescente, e com isso seu comprimento 
aumenta, de início lenta e proporcionalmente ao carregamento. Desse modo, a parte inicial do diagrama é uma linha 
reta com grande coeficiente angular. Entretanto, quando é atingido um valor crítico de tensão σE, o corpo de prova 
sofre uma grande deformação com pouco aumento da carga aplicada. A deformação longitudinal de um material é 
definida como: 
 
Quando o carregamento atinge certo valor máximo, o diâmetro do CP começa a diminuir, devido à perda de 
resistência local. A esse fenômeno é dado o nome de estricção. Após ter começado a estricção, um carregamento 
mais baixo é o suficiente para a deformação do corpo de prova, até a sua ruptura. A tensão σE correspondente ao 
início do escoamento é chamado de tensão de escoamento do material (ou ainda, limite elástico aparente) a 
tensão σR correspondente à carga máxima aplicada ao material é conhecida como tensão limite de resistência e a 
tensão σr correspondente ao ponto de ruptura é chamada tensão de ruptura. 
 
Materiais frágeis, como ferro fundido, vidro e pedra, são caracterizados por uma ruptura que ocorre sem nenhuma 
mudança sensível no modo de deformação do material. Então para os materiais frágeis não existe diferença entre 
tensão de resistência e tensão de ruptura. Além disso, a deformação até a ruptura é muito pequena nos materiais 
frágeis em relação aos materiais dúcteis. Não há estricção nos materiais frágeis e a ruptura se dá em uma superfície 
perpendicular ao carregamento. 
 
 
a) Diagrama σ x ε de um aco de baixo teor de carbono; b) Estricção e ruptura dúctil. 
 
 
 
 
 Comportamento elástico: Quando o corpo-de-prova retorna à sua forma original quando a carga aplicada é 
removida. O material é considerado linearmente elástico até o limite superior da tensão, chamado de limite 
de proporcionalidade, σP. Até esse limite de proporcionalidade, a lei de Hooke, que relaciona a tensão σ 
com a deformação ε pelo módulo de elasticidade E do material é válida: σ = E ε 
 
 Escoamento: Um leve aumento na tensão, acima do limite elástico, resultará numa acomodação do material 
causando uma deformação permanente. A tensão que causa o escoamento é chamada de tensão de 
escoamento, σY. Neste caso, mesmo se a carga for removida, o corpo-de-prova continuará deformado. O 
corpo-de-prova poderá continuar a se alongar mesmo sem qualquer aumento de carga. Nesta região, o 
material é denominado perfeitamente plástico. 
 
 Deformação específica por endurecimento: Se ao término do escoamento, uma carga adicional for aplicada 
ao corpo-de-prova, a tensão continuará a aumentar com a deformação específica continuamente até atingir 
um valor de tensão máxima, referida por tensão última, σU. Durante a execução do ensaio nesta região, 
enquanto o corpo-de-prova é alongado, sua área da seção transversal diminui ao longo de seu comprimento 
nominal, até o ponto que a deformação corresponda a tensão última. 
 Estricção: Ao atingir a tensão última, a área da seção transversal começa a diminuir em uma região localizada 
do corpo-de-prova, e não mais ao longo do seu comprimento nominal. Este fenômeno é causado pelo 
deslizamento de planos no interior do material e as deformações reais produzidas pela tensão cisalhante 
(necking). Uma vez que a área da seção transversal diminui constantemente, esta área só pode sustentar 
uma carga menor. Assim, o diagrama tensão-deformação tende a curvar-se para baixo até a ruptura do 
corpo-de-prova com uma tensão de ruptura, σR.

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