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RESUMO - AS INSTITUICOES DA VIOLENCIA (P/ primeira prova)

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AS INSTITUIÇÕES DA VIOLÊNCIA
Relações de poder: nítida divisão entre os têm o poder e os que não o têm. Papel do técnico: fazer com que o objeto da violência se adapte à violência através do tecnicismo. Tarefa terapêutico-orientadora: adaptar os indivíduos à aceitação de sua condição. Solução: Tomada de consciência da situação global. Consciência de que o técnico é, ao mesmo tempo, excludente e excluído. Negação do sistema. Relação psiquiatra-doente mental: Encontro ocorre no corpo do doente. Corpo presumidamente enfermo. Ação objetivante influi no conceito do doente sobre si mesmo. Ação tutelar das instituições psiquiátricas expressa a impotência destas diante da “doença mental”. Relação terapêutica de fato só ocorre com um sujeito livre (reciprocidade). Caráter integrante – recomposição das estruturas e das funções em crise. Relação técnico-paciente segundo o nível social do paciente: Tipo aristocrático – paciente tem um poder contratual a opor ao poder técnico (reciprocidade enquanto houver poder econômico por parte do paciente). Tipo mutualista – redução do poder técnico e aumento do poder arbitrário em relação a um “segurado” que nem sempre tem consciência da própria força (reciprocidade somente quando há alto grau de maturidade e de consciência por parte do paciente). Institucional – verticalização acentuada da relação técnico-paciente (paciente internado em hospital psiquiátrico se torna um cidadão sem direitos). Papel do diagnóstico: Etiqueta (rótulo) que esconde um significado mais profundo – discriminação. Validação do conceito de norma estabelecido pela sociedade. Estabelecimento de uma relação objetual, uma vez que ocorre através de um filtro (rótulo). Comunidade Terapêutica (Inglaterra) – proposta de uma nova dimensão institucional que rechaça modelo de adaptação do paciente. Psiquiatria de Setor (França) – nova dimensão psiquiátrica institucional de base psicanalítica. Experiência italiana: Modelo inglês das comunidades terapêuticas como ponto de referência. Negação de toda a classificação nosológica. Percepção de ambiguidades no modelo de comunidades terapêuticas – se tomadas como modelo acabado vão sendo incorporadas ao sistema e perdem sua função contestadora. Perda do poder sócio-econômico do paciente (como reinseri-lo?). Comunidades Terapêuticas como etapa e não como fim. 
Abertura do manicômio: Volta à liberdade. Ato terapêutico = ato político. Transformação gradual do paciente. Descoberta dos direitos por parte dos pacientes. Horizontalização das relações. Agressividade como processo de reabilitação. Dupla função do técnico – profissional (médico, psicólogo, etc.) e social. Eficácia terapêutica ligada à relação que se estabelece.

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