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historia da loucura slides psicopato (p/ primeira prova)

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A História da Loucura
Loucura passa a ser considerada doença quando a Psiquiatria se constitui como saber médico.
Até então, não estava inserida em nenhuma prática da humanidade.
Loucura: fenômeno patológico com raízes na instância jurídica.
Séc. XIX
Loucura = alienação mental.
Hospício = espaço social seguro.
Normalidade: equilíbrio entre razão e vontade.
Loucura: cisão e conflito entre essas duas ordens.
Concepção orgânica: cérebro alterado.
Esquirol: relação causal entre civilização e loucura (corrupção dos costumes).
Psiquiatria surge para evitar que o sujeito se prejudique.
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A História da Loucura
Séc. XVII / Início do Séc. XVIII
Grande Internação: criação do Hospital Geral (1656) em Paris; destinado aos “pobres de Paris”.
HG: estrutura semijurídica que se estende por toda a Europa.
Loucos e outras categorias de excluídos vistos como transgressores da ordem estabelecida.
HG: instituição moral com regras semelhantes às da prisão (castigos, torturas).
Idade Média: loucos acolhidos pela família, perambulando pelas ruas ou abrigados.
Idade Clássica: loucura se torna um problema público, pois interfere na ordem e no espaço social.
HG: impedir a mendicância e a ociosidade.
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A História da Loucura
Loucura e pobreza percebidas como incapacitante para o trabalho e para a inserção social.
Internação: mistura a loucura com outras categorias de excluídos.
Loucura considerada incurável – internação sem caráter médico.
Justaposição da loucura como doença e como conduta antissocial, porém é o médico que decide quem é louco.
Internação possibilita transformar a loucura em objeto de conhecimento positivista (maior rigor conceitual).
Nosografia do séc. XVIII não absorve a loucura de modo eficaz – classificação de fundo moral.
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A História da Loucura
Fim do Séc. XVIII / Início do Séc. XIX
Percepção da inutilidade do tratamento físico – cura deve refletir sobre a causa.
Loucura relacionada com o mundo, com as condições de vida e com a religião (castigo).
Médico é chamado para reformar as casas de internação para proteger os não-internados do perigo do internamento.
1776: criação de uma comissão para “ocupar-se do grau de melhoramentos de que são suscetíveis os diversos hospitais franceses” – criação do asilo.
Loucura: subproduto de um meio que deixou de ser natural.
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A História da Loucura
Implementação de medidas restritivas – recuo no número de internações.
Do séc. XVIII ao séc. XIX: asilo como um lugar exclusivo para o louco; condições jurídicas inalteradas; lugar da medicina ainda não definido.
Pobreza retomada pela economia.
Pobres e doentes assimilados pela família.
Relatório médico indispensável – a loucura se torna objeto da linguagem do conhecimento.
Positivismo transforma a loucura em objeto.
Pinel em Bicêtre: proposta de libertar os loucos e por fim ao internamento.
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A História da Loucura
Inglaterra: instalação do retiro (Tuke) junto à natureza (campo) – loucura como uma doença da natureza, da sociedade, e não do homem.
Retiro (inspirado em princípios religiosos) pretendia reproduzir o ambiente familiar (família artificial).
Retiro e Asilo: correntes e grades retiradas, mas os loucos continuaram internados.
Loucos não recuperaram a razão, não foram curados e continuaram alienados – continuidade da segregação.
Contestação a Foucault
Allderidge e Rosemblatt: Tuke e Pinel vistos como reformadores – acreditavam em novas formas de tratamento, na cura e na reinserção social (humanização do tratamento).
Para Foucault, asilos e retiros são locais de exclusão – loucura “libertada das correntes, mas aprisionada a si mesma” – doente destituído da condição de sujeito, sua vontade é transferida ao querer do médico.

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