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* Defesas Aparelho psíquico é constituído de barreiras contra as estimulações internas e externas. Manutenção do Princípio da Constância. As operações defensivas são responsabilidade do Ego inconsciente. A base do processo defensivo é o conflito psíquico. O conflito se estabelece entre uma tentativa que procura uma descarga e outra que procura evitá-la. O Ego se defende tanto nas neuroses como nas psicoses. O sentimento de culpa expressa a tensão existente entre o Superego e o Ego. “Necessidade de punição ou de castigo”: O sintoma psicopatológico é uma forma de punição. * O Papel da Angústia na Motivação Defensiva No início da vida o Ego rejeita (reflexo) os estímulos que lhe são inadequados ou que trazem dor ou desconforto. A necessidade de ajuda exterior na satisfação das exigências pulsionais expõe o Ego ao perigo de situações traumáticas. Situações traumáticas: fatos manifestamente traumáticos e “desaparecimentos temporários” de objetos primários. Esses traços dolorosos primários se constituem em lembranças associativas de que a satisfação pulsional pode constituir em um perigo. A experiência cultural imprime no aparelho psíquico que a conduta pulsional deve ser refreada, suprimida ou afastada e provoca os variados mecanismos de defesa. Com a estruturação definitiva do Superego (5/6 anos), os traços mnêmicos e fantasias pré-genitais são substituídos pela angústia. * Neurose X Psicose Recalque: ato de despejo do nível consciente para manter inconsciente uma representação que pode causar desprazer ao entrar na consciência. Sintomas neuróticos: deslocamentos das representações originais recalcadas que atravessam a barreira do recalque. Recalque se torna patológico por defeito ou excesso. Cisão (pós 1927): divisão do Ego em dois núcleos com certo grau de independência, onde um se liga com a realidade exterior e outro se liga com a realidade pulsional (desejo). Princípio da Realidade X Princípio do Prazer: aceitação da diferença sexual anatômica. Sintomas neuróticos: aceitação da castração – acesso ao nível simbólico – utilização do recalque. Fetiche: não aceitação da castração – desconhecimento de uma parte da realidade – criação de outra “realidade”. * Neurose X Psicose Neurose: o Ego suprime um fragmento do Id. Psicose: o Ego se afasta de um fragmento da realidade. Neurose: 1ª Etapa – recalque. 2ª Etapa – processos de compensação ao Id, ou seja, reação contra o recalque e fracasso do recalque – é nesse passo que ocorre um afrouxamento da relação com a realidade. Psicose: 1ª Etapa – afastamento do Ego em relação à realidade. 2ª Etapa – tentativa de reparar o dano e restabelecer as relações do indivíduo com a realidade – busca de reparação por meio da criação de uma nova realidade que não levanta as mesmas objeções da anterior. * Neurose X Psicose Tanto na neurose como na psicose o 2º passo serve ao desejo do Id, sendo uma expressão da rebelião do Id contra o mundo externo. Na neurose um fragmento da realidade é evitado, enquanto que na psicose ele é remodelado. A neurose não repudia a realidade, apenas a ignora; na psicose ocorre um repúdio e uma tentativa de substituição da realidade. Tanto na neurose como na psicose a tarefa empreendida na 2ª etapa é parcialmente mal-sucedida. Neurose: a pulsão recalcada não consegue um substituto completo. Psicose: a representação da realidade não pode ser remodelada satisfatoriamente. * Neurose X Psicose Metáfora do Tecido. Fantasia: domínio que se separa do mundo exterior na época da introdução do Princípio da Realidade. É do mundo da fantasia que a neurose colhe o material para as novas construções de desejo. A psicose também encontra no mundo da fantasia o depósito dos materiais para a construção da nova realidade. Na neurose a fantasia se liga a um fragmento da realidade, emprestando a esse fragmento um significado simbólico. Na psicose o novo mundo externo (fantasia) tenta se colocar no lugar da realidade externa. Técnicas: Interpretação resgata aspectos recalcados. Trabalho com perversos e psicóticos exige esforço reconstrutivo.
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