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Estudo Dirigido - (10) AUGÉ. Dos lugares ao não-lugares-3

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ESTUDOS DIRIGIDOS
Texto (10) AUGÉ. Dos lugares ao não-lugares
1) Defina lugar (Coordenada espacial).
Trata-se do espaço, do local com uma marcação histórica onde acontecem as relações sociais e no qual se constituem as identidades. 
2) Defina não-lugar (Coordenada espacial).
Trata-se de um novo tipo de espaço social emerso, segundo Augé, a partir da lógica supermoderna, no qual se dão experiências de fluxo, de circulação, de interações entre indivíduos relativamente anônimos, e não encontros ou relações mais significativas comumente consideradas. Ex. o saguão do hotel, a estação de trem, o posto de gasolina com loja de conveniência. Os não lugares “criam tensão solitária”. É o espaço da supermodernidade.
A classificação de “lugar” ou “não lugar” não alude a uma característica intrínseca de um espaço, mas a um modo de ocupação do espaço de acordo com o sentido que o indivíduo lhe atribui. O shopping center, por exemplo, para um consumidor é um não lugar. No entanto, para a pessoa que lá trabalha por longo tempo, é um lugar. 
3) O que diferencia pré-moderno, moderno e supermoderno (Coordenada temporal)?
A pré-modernidade e a modernidade operavam com base na lógica dos lugares. A supermodernidade opera com base nos não lugares. 
Pré-modernidade. Refere-se àquelas sociedades tradicionais, estudadas pela Sociologia clássica, nas quais as referências para a compreensão do mundo e a praxis é o passado, a experiência dos antepassados.
Na modernidade, não se deixa de considerar o passado, porém se privilegia o futuro, atribuindo-se ao “novo” um valor em si mesmo. 
Para a supermodernidade, não importa mais o passado, e sim o movimento contínuo. Intensifica-se, nesse tempo, o sentimento de anonimato, de isolamento, de “solidão da multidão” surgidos em espaços que não propiciam relações, identidades ou vínculos. 
4) Por que o turismo exemplifica a visita a não-lugares? 
Os lugares turísticos, por ser configurarem como espaços de transição, de permanência de curta duração, de anonimato, ilustram o conceito de não lugar. O turismo tem essa característica de passagem, trata-se de uma relação peculiar. 
5) Qual o efeito dos não-lugares sobre as identidades? 
Diferentemente dos lugares que constituíam relações, vínculos de convivência, etc, os não lugares dão ensejo ao anonimato, à consideração das pessoas apenas como “consumidor”, “passageiro”, “usuário”, que muitas vezes interagem mais com máquinas ou signos impessoais do que com outras pessoas. 
6) Relacione não-lugares e globalização.
São os não lugares, ou seja, espaços sociais nos quais se dão experiências de fluxo, de circulação, de interações entre indivíduos relativamente anônimos, que torna a globalização possível.

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