UNOPAR 4º SEMESTRE

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	a importância da matematica financeira nas organizaçoes	�
42.1	papel da contabilidade na gestão das organizações	�
52.1.1	SISTEMA TRIBUTÁRIO NO BRASIL	�
62.1.2	TIPOS DE IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE DETERMINADA EMPRESA ATIVIDADE	�
73	Juros	�
73.1	juros simples	�
83.2	juros compostos	�
104	Equivalência de capitais	�
104.1	sistemas de amortização	�
125	CONCLUSÃO	�
13REFERÊNCIAS	�
132015.	�
13e&q=custos&f=false>. Acesso em: jan. 2015.	�
14APÊNDICES	�
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INTRODUÇÃO
A contabilidade, a matemática financeira e o direito tributário são assuntos de extrema importância no âmbito empresarial por essa razão o presente trabalho, busca de maneira sucinta falar sobre esses temas tão abrangente e de máxima importância no cotidiano empresarial, temas esses que facilitam e auxiliam os gestores de empresa na tomada de decisões importantes, os quais devem busca-los de todas as formas cabíveis e aplica-los da melhor maneira possível para o bom desenvolvimento e crescimento da empresa.
a importância da matematica financeira nas organizaçoes
A Matemática Financeira é essencial na vida do administrador de empresa, o gestor através do conhecimento da matemática financeira consegue atingir o objetivo da empresa, o gestor que vai trabalhar com vendas, por exemplo, precisa ter conhecimento sobre cálculos, juros, saber quanto a empresa está obtendo de lucro, ou se está tendo prejuízo, sobre preços dentre vários outros setores relacionado à compra. A matemática financeira pode ajudar na compra de um produto a prazo, no financiamento de um apartamento, na aquisição de um carro, considerando a manutenção, gasto depreciação, ao fazer um empréstimo, entre outros. Nas tomadas de decisão dentro das organizações, a matemática financeira é de extrema importância, quando bem aplicada, torna possível o processo de maximização nos resultados através da lucratividade. Segundo Gitman (2001), há várias maneiras de medir a lucratividade. Ela pode ser relacionada com as vendas, os ativos ou o patrimônio líquido. Independentemente da forma como se mede, o lucro é uma condição necessária para a continuidade da empresa.
papel da contabilidade na gestão das organizações
A Contabilidade pode ser definida como um sistema de registros e apuração ou medição da riqueza (LEITE, 1988). Gonçalves e Batista (1996) definem Contabilidade como "ciência que tem por objeto o estudo do Patrimônio a partir da utilização de métodos especialmente desenvolvidos para coletar, registrar, acumular, resumir, e analisar todos os fatos que afetam a situação patrimonial de uma pessoa”.
A contabilidade, por ser alimentada diariamente pelas transações realizadas na empresa, pode ser considerada um sistema de informação indispensável à gestão. Nem sempre a contabilidade é vista como uma ferramenta gerencial, mas como uma obrigatoriedade exigida por lei. Por isso, cabe ao contador demonstrar ao administrador que a contabilidade financeira pode se transformar em uma ferramenta gerencial, cuja principal finalidade é auxiliar os gestores no processo decisório. Buscando um diferencial competitivo, é crescente o número de empresas que vêm investindo em meios que ofereçam informações estratégicas a fim de possibilitar aos gestores, tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa. 
SISTEMA TRIBUTÁRIO NO BRASIL
O nível de tributação sobre os produtos e serviços no Brasil é absurdo, chegando a inviabilizar a abertura vários tipos negócios (empresariais), daí a necessidade imperiosa de busca por economia tributária. O termo "economia tributária" relaciona-se à obtenção, de forma lícita (legal), de redução do pagamento de um ou mais tributos devidos pelo contribuinte.
Portanto, é imprescindível que os gestores empresariais busquem alternativas para minimizar a carga fiscal sobre suas operações, visando oferecer preços mais compatíveis (em comparação com os preços internacionais de produtos similares), sob pena de "entregar de bandeja" os negócios aos concorrentes mais afortunados, simplesmente por não estarem produzindo no Brasil que por sua vez têm vantagem competitiva em comparação com as empresas brasileiras.
Observe-se, ainda, que a tributação não alcança somente produtos, serviços e operações, mas também a renda e salários. A atividade que gera economia tributária denomina-se "planejamento fiscal". Importante esclarecer que se o contribuinte pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo legal ou ilegalmente. A maneira legal chama-se elisão fiscal ou economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se sonegação fiscal.
Um exemplo de economia tributária é a obtenção da redução dos encargos devidos ao governo no faturamento (receita) empresarial. No Brasil, são três os sistemas mais de tributação utilizados: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Caso tenha a possibilidade de optar pelo sistema mais econômico (Simples Nacional), pode se obter uma economia bem significativa no pagamento de tributos sobre o faturamento (ICMS, IPI, PIS e COFINS) e também sobre no lucro (IRPJ e CSLL).
Outra hipótese que deve ser considerada pelo contribuinte é a utilização de benefícios e incentivo fiscais como o crédito presumido, previstos na legislação, como ressarcimento do PIS e COFINS ao exportador. O crédito presumido destina-se a pessoa jurídica produtora e exportadora de produtos industrializados nacionais.
O direito ao crédito aplica-se inclusive nos casos de venda a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação para o exterior.
Já na forma ilegal (sonegação fiscal), a Lei nº 8.137 de 27 de Dezembro de 1990 em se Art. 1º diz que; praticará crime contra a ordem tributária aquele que suprimir ou reduzir o tributo, ou seja, deixar de pagar ou pagar menos do que deveria.
Ainda hoje no Brasil, existem muitas empresas que pelo altíssimo valor cobrados em tributos, acabam por sua vez praticando esse ato. Uma vez constatada essa conduta, a legislação estabelece um pena de reclusão de dois a cinco anos e multa.
Toda via a mesma legislação (lei 8.137/1990) reconhece a existência de práticas menos graves, motivo pelo qual estabelece pena de detenção de seis meses a dois anos e multa.
TIPOS DE IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE DETERMINADA EMPRESA ATIVIDADE
A empresa Rio Jordão Papeis S.A, por ter como atividade econômica principal a fabricação de papel e ter um faturamento bruto anual superior a R$ 120.000,00, sendo uma filial possui tributos apenas sobre seu faturamento, que são; ICMS (17%), PIS (1,65%) e COFINS (7,60%), ficando sob a responsabilidade da matriz o pagamento de IR (15%) e CSLL (9%).
Juros 
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos.
O juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (risco de inadimplência).
juros simples
O regime de juros será simples quando o percentual de juros incidirem apenas sobre o valor principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor Principal ou simplesmente principal é o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de somarmos os juros. De acordo com Samanez (2002), no regime de juros simples cada período é calculado sempre sobre o mesmo principal. Portanto os juros simples são muito utilizados quando as operações são feitas á curto prazo.
Transformando em fórmula temos:
J = C.i.n
Onde: 
C = Capital
i = taxa
n = tempo ou período
 Exemplo: Temosuma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo regime de juros simples e devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão: J = 1000 x 0.08 x 2 = 160. Ao somarmos os juros ao valor principal temos montante.
Montante = Capital + Juros
Montante = Capital + (Capital x Taxa de juros x Número de períodos)
juros compostos
O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro, portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados ao principal para o cálculo dos juros do período seguinte, é o chamado juros sobre juros, também chamado de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal.
Transformando em fórmula temos:
M = C.(1+i)n
Onde:
M = Montante
C = Capital
i = taxa
n = tempo ou período.
Importante: a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para n meses. 
    Para calcularmos apenas os juros basta diminuir o principal do montante ao final do período:
 Exemplo: Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros de 8% a.m. pelo regime de juros compostos e devemos pagá-la em 2 meses. Os juros que pagarei serão: M = 1000 x (1+0.08)2 = 1166,40. Ao subtrairmos o principal do montante no final do período temos o valor do juro.
Juro = Montante – Capital.
Quadro 1 – Diferença entre os juros simples e o juro composto
	Juros Simples
	Juros Compostos
	Mês
	Montante
	Rendimento
	Rendimento
	Montante
	1º
	R$ 1000,00*0,08
R$ 1080,00 
	R$ 80,00
	R$ 1000,00*0,08 = 
R$ 80,00
	R$ 1080,00
	2º
	R$ 1000,00*0,08 R$ 1160,00
	R$ 80,00
	R$ 1080,00*0,08 = 
R$ 86,64
	R$ 1166,40
Fonte: do autor
Como se pode perceber no quadro 1, o sistema juros simples, com, sem duvida é a melhor opção. Mas infelizmente não é bem assim que acontece, pois como foi mencionado anteriormente, o regime de juros simples geralmente se aplica em pequenos períodos, normalmente em lojas de crediário. No caso de financiamentos e ou empréstimos sempre serão aplicadas as taxas de juros compostos, o que se faz pensar se há mesmo a necessidade de recorrer ao mesmo.
Equivalência de capitais
No regime de capitalização simples, a equivalência de capitais ocorre quando, comparados os valores atuais na data focal zero (data em que a dívida foi contraída), tais valores são iguais. 
Já no regime de capitalização composta, a equivalência de capitais se dá em qualquer data focal, uma vez que os juros compostos são equivalentes aos descontos racionais compostos. 
Assim, a data focal poderá ser escolhida conforme a conveniência, e os capitais serão equivalentes se os seus valores atuais forem iguais nessa data focal escolhida.
sistemas de amortização
Amortização é um processo que extingue dívidas através de pagamentos periódicos, é a extinção de uma dívida através da quitação da mesma.
Na amortização, cada prestação é uma parte do valor total, incluindo os juros e o saldo devedor restante. Dentro da amortização, está incluído o prazo, que é o tempo necessário para o pagamento de todas as parcelas, as parcelas de amortização, que é o valor devolvido periodicamente e as prestações, que é a soma da amortização, com o acréscimo de juros e impostos.
Existem vários sistemas de amortização, os mais conhecidos são; 
o sistema francês, também chamado de tabela price, que é quando os pagamentos são iguais durante todo o período; 
o sistema de amortização americano, que é quando o pagamento é realizado no final;
o sistema de amortização constante ou SAC, é o sistema de amortização no qual as parcelas tem valores decrescentes. É muito utilizado em financiamentos de imóveis; 
e o sistema de amortização misto, conforme a própria denominação, é um misto do Sistema de Amortização Constante (SAC) com o Sistema Francês. Esse misto dos dois sistemas se caracteriza pelo fato de a prestação ser igual à média aritmética entre as prestações dos dois sistemas.
CONCLUSÃO
Buscou se com esse trabalho apresentar um breve resumo de assuntos tão amplos que precisaríamos de muitas e muitas paginas para esclarecer a importância de tais assuntos. Mas de certa forma ajudará na compreensão dessa importância de aplicabilidade de tais recursos para o andamento mais preciso nas atividades gerencias.
REFERÊNCIAS
DAMBROWSKI, Adrian et al.. Matemática financeira e comercial. Londrina: Editora Distribuidora Educacional S A., 2014.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira – essencial. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
SAMANEZ, C. P. Matemática Financeira: aplicações e análise de investimento. São Paulo: Makron Books, 2002. 
LEITE, J. A. A. Macroeconomia. Teoria, modelos e instrumentos de política econômica. São Paulo: Atlas, 1996.
MACHADO, Vânia de Almeida Silva. Contabilidade aplicada à administração. Londrina: Editora Distribuidora Educacional S A., 2015 
TESTA, Janaina Carla da Silva Vargas. Direito tributário. Londrina: Editora distribuidora Educacional S A., 2014.
LEITE, Rita Mara et al. Orçamento empresarial: levantamento da produção
científica no período de 1995 a 2006. Contabilidade e Finanças, São Paulo, v.
19, n. 47, p. 56-72, maio/ago. 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rcf/v19n47/v19n47a06.pdf>. Acesso em: mai. 2015.
NUNES, Leonor da C. Ferreira; SERRASQUEIRO, Zélia M. da Silva. A
informação contabilística nas decisões financeiras das pequenas empresas.
Contabilidade & Finanças, São Paulo, n. 36, p. 87-96, set./dez. 2004.
Disponível em: <http://www.manoel.pro.br/mestrado/6.pdf>. Acesso em: mai.
2015.
VELTER, Francisco; MISSAGIA, Luiz Roberto. Contabilidade de custos e
análise das demonstrações contábeis. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Disponível em:
<http://books.google.com.br/books?id=sDLutAaLgeQC&printsec=frontcover&dq
=custos&hl=pt-
BR&sa=X&ei=G4DyUdqCGYTA8AT4x4CYCQ&ved=0CFIQ6AEwBg#v=onepag
e&q=custos&f=false�>. Acesso em: jan. 2015.
http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/matematica-financeira/47935/ Acesso em 01/05/2015
http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-contabilidade-como-ferramenta-indispensavel-a-gestao-empresarial/64302/ Acesso em 03/05/2015
http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1993/000750 Acesso em 05/05/2015
http://jessykamatematica.blogspot.com.br/2012/03/matematica-e-uma-das-disciplinas-mais.html Acesso em 06/05/2015
http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/49954/matematica-financeira Acesso em 07/05/2015
http://www.portaltributario.com.br/guia/ipi_ressarc.html Acesso em 08/05/2015
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aliquotas/ Acesso em 10/05/2015
APÊNDICES
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bacharelado em administração
jonatan pereira de aguiar
produção textual interdisciplinar individual
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2015/1
jonatan pereira de aguiar
produção textual interdisciplinar individual
Trabalho de produção textual interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas deMAtemática Comercial e Financeira, Planejamennto Tributário, Contabilidade Aplicada à Administração e Seminário V.
Orientador: Prof. Marcelo Caldeira Viegas, Paula Cristina O. Klefens, Regiane A. Brignoli, Karen H. Manganotti, Regis Garcia e Luciana Barbosa Fukuy.
Canela
2015/1