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Introdução à Estatística Descritiva Estatística é a ciência que está presente em todas as áreas que estudam e envolvam, pesquisa, experimentos, modelos e grande parte das construções de análise. Validando informações, ou até mesmo sendo responsável por colhe-las. No mundo atual, a constante busca de inovação e competitividade, o uso de estatística para o auxílio dessas melhoras tem se tornado cada vez mais necessária. Desenvolvida no século XX, a estatística é utilizada em diversas áreas como: Genética, Economia, Ciências Sociais, Engenharias, Ciência da Educação, Administração, Ciência da Computação, Medicina, Biologia, Psicologia, etc. Inteiramente conectada com a tecnologia da informação, hoje está muito mais avançada, complexa e exata. Sendo muito estruturada no Brasil, e muito usada no dia-a-dia, um grande exemplo são seu uso nas pesquisas do IBOPE. Com o uso da ferramenta do Excel que fornece um conjunto de recursos para o uso da estatística para auxiliar análise de dados. É um aplicativo do sistema operacional, Windows que funciona em quase todas as áreas de cálculos conhecidas, organiza, analisa e interpreta dados. Com o intermédio de três bases principais: banco de dados, planilhas e gráficos. Caso A Uma empresa, fez uma importação de lâmpadas de duas marcas, e com a ajuda da estatística, será realizado o controle de qualidade das mercadorias. Levantando diversos dados possíveis. Diagrama de Caule e folha Depois do levantamento de informações, foi efetuado o gráfico conhecido na estatística como caule e folha. Diagrama de Caule e Folha (Lâmpada A) 6 84 97 7 20 73 8 21 31 35 48 52 52 59 60 68 70 76 93 99 9 05 09 11 22 24 26 38 39 43 46 54 71 72 77 84 10 05 14 16 41 52 80 93 Diagrama de Caule e Folha (Lâmpada B) 8 19 36 88 97 9 03 07 12 18 42 43 52 59 62 86 92 94 10 04 05 07 15 16 18 20 22 34 38 72 77 77 82 96 11 00 13 13 16 53 54 74 88 12 30 Tabelas de Sturgers Tabela de Sturgers (Lâmpada A) CLASSE Xi F F.r% F.AC F.C 680 - 749 714,5 3 7,5% 3 679,5 - 749,5 750 - 819 784,5 1 2,50% 4 749,5 - 819,5 820 - 889 854,5 11 27,5% 15 819,5 – 889,5 890 - 959 924,5 14 35% 29 889,5 - 959,5 960 - 1029 994,5 7 17,5% 36 959,5 – 1029,5 1030 - 1099 1064,5 4 10% 40 1029,5 - 1099,5 Tabela de Sturgers (Lâmpada B) CLASSE Xi F F.r% F.AC F.C 815 - 884 854,5 2 5% 2 814,5 – 884,5 885 - 954 919,5 9 22,5% 11 884,5 – 954,5 955 – 1024 989,5 13 32,5% 24 954,5 – 1024,5 1025 – 1094 1059,5 6 15% 30 1024,5 – 1094,5 1095 - 1164 1129,5 7 17,5% 37 1094,5 – 1164,5 1165 - 1234 1199,5 3 7,5% 40 1164,5 – 1234,.5 Tabela e Sturgers apontando os dados como: a largura de classe, frequência sendo ela normal, acumulada e relativa, o ponto médio e fronteira de classe. Logo após foi desenvolvido um histograma para melhor visualização dos dados. Gráfico De Poligono, Frequência e Frequencia Relativa (lampada A) Gráfico De Poligono, Frequência e Frequencia Relativa (lampada B) Cálculos Utilizados Com as informações encontradas nos dois quadros referentes à Lâmpada A e Lâmpada B, encontramos algumas formas de resolução. Para a Tabela de Sturgers, calculamos o número de classes da distribuição de frequência: n = 40 K = √n K = √ 40 K = 6,324 ou 6 Logo em seguida, o próprio caso informava os limites de classes inferiores (L.i) das 1ªs classes que seriam 680, 815 horas e com uma amplitude (A) de intervalo de classes igual a 70 horas, ou seja, para o início do cálculo de largura (L.C) das primeiras classes: L.i + A – 1 = L.C Feito todo o cálculo das classes, iniciamos o cálculo do ponto médio (Xi) de cada classe: Xi = Lim. Inf + Lim. Sup. = Ʃ -------------------------- 2 Identificamos a Frequência (F) de cada classe, que nada mais é do que encontrar entre as informações dos dados do rol quantos números entre Lim. Inf e Lim. Sup. Especifico. Para fazer o cálculo de Frequência Acumulada (F.Ac) apenas preservamos o número da primeira, sendo somado a cada classe o próximo a anterior. No cálculo de Frequência Relativa (Fr), usamos Frequência (F), dividido pelo número de amostra. Fr = F ------------ Amostra Por fim para se encontrar a fronteira de classe. Apenas foi preciso subtrair o Lim. Inf. da 2ª classe pelo Lim. Sup. da 1ª, assim chegando a um valor que foi subtraído do lim. Inferior, e somado ao Lim. Sup. Dos valores da largura de classe. F.C= Lim. Inf. da 2ª classe - Lim. Sup. da 1ª = Ʃ Ʃ - Lim. Inf da L.C Ʃ + Lim. Sup. da L.C = F.C No processo de montagem dos Histogramas, Polígonos e Ogivas, utilizamos as fórmulas do Excel que pede a inserção dos dados já calculados anteriormente, para que possam ser demonstrados de forma correta, facilitando a interpretação do leitor. Medidas de Posição e Dispersão As medidas de posição são estatísticas que representam uma serie de dados para orientar quanto a posição da distribuição em relação ao eixo horizontal do gráfico da curva de frequência. Descrevem apenas uma das características dos valores numéricos de um conjunto de observações, o da tendência central porem nenhuma delas informa o grau de variação ou dispersão dos valores em qualquer grupo de dados os valores numéricos, não são semelhantes e apresentam desvios variáveis em relação a tendência geral da media A utilização das medidas de posição mais importantes são: as medidas de tendência central que recebem tal resultado pelo fato dos dados observados virem a se agrupar em torno dos valores centrais medidas de tendência central, dentre elas estão as mais importantes, a moda, a média aritmética, a mediana. A Moda denominou para um conjunto de dados de algum determinado valor, ou valores que ocorrem com maior frequência. A mediana, é medida de posição definida como número que se encontra no centro de uma série de números estando estes dispostos segundo uma ordem a mediana de um conjunto de valores ordenados e o valor situado no conjunto que separa em dois subconjuntos de mesmo número de elementos. Empregamos a mediana quando queremos obter o ponto que divide a distribuição em partes iguais, quando a valores extremos que afetam de uma maneira acentuada a média, a variável em estudo e salário. As medidas de dispersão medem a consistência de distribuição de frequências. Por consistência podemos entender o grau de variabilidade das ocorrências da distribuição em relação a uma medida de posição com tendência central. Quando estudamos as medidas de posição aprendemos que ao representarmos todo um conjunto de números por apenas um, estamos resumindo a informação, as medidas de dispersão são uma forma de sabermos se a informação perdida e significativa ou não desta maneira ao resumirmos um conjunto de números por sua medida de posição, devemos apresentar ao mesmo tempo a medida de dispersão. Quando resumimos um conjunto de números de qualquer tamanho em apenas dois números a medida de posição seguida de uma medida de dispersão, conseguimos resumir o conjunto numérico inicial e ao mesmo tempo preservar suas características estatísticas. Como ferramenta de grande importância e utilidade, no Excel podemos criar planilhas ou gráficos estatísticos que podem mostrar dados representativos de um determinado pais ou população como, por exemplo, a taxa de renda de natalidade e outros mais podemos alterar suas planilhas cores gráficos etc. Com o uso do Excel podemos calcular todas as medidas de posição e de dispersão utilizando formulas especificas para cada tipo de aplicação, ainda podemos criar e gerenciar dados que facilitam a interpretação em sua visualização de informações nele contidas. Associação I – O tempo médio de vida útil das lâmpadas A e B são: 894,65 horas e 1003,35 horas. Lâmpada A: 909,65 Lâmpada B: 1018,35 II –As lâmpadas da marca A duram 852 horas e da marca B 1.077 horas; A grande maioria dos valores são diferentes, mas de acordo com as tabelas dois casos encontramos que as lâmpadas de marca A duram entre 890 e 960 horas; já as lâmpadas de marca B duram entre 955 e 1025 horas. III – O tempo mediano de vida útil para a lâmpada da marca A é 910 horas e para a lâmpada B é 1.015,5 horas; Lâmpada A: 916,5 Lâmpada B: 1015,5 IV – De todas as medidas de tendência central obtidas no estudo de caso em questão, a média é a que melhor representa o tempo de vida útil da lâmpada da marca B; Devido a variação das amostras de lâmpadas, o que melhor se encaixa é realmente a média, que é 1018,35. V – A moda é a melhor medida representativa para a sequência de dados referentes à lâmpada da marca B; Não é a melhor representação, os intervalos entre os dados não representam a maioria das informações. VI – A sequência de dados referentes à lâmpada da marca A apresenta um forte concentração de dados em sua área central; No Polígono de frequência a informação é evidente, onde se encontra concentração central de maior relevância é entre 890 e 960 horas VII – a lâmpada da marca B possui uma distribuição assimétrica positiva; A assimetria da Lâmpada de marca B não corresponde com a informação de distribuição positiva. VIII – 75% dos valores apresentados na tabela 1, para a lâmpada da marca A, possuem um tempo de vida útil menor do que 971 horas; As lâmpadas que tem o tempo de vida útil menor que 971 horas são totais de 30 unidades, que equivalem a 72,5%, pois 971 não é menor e sim é igualado. IX – 25% dos valores apresentados na tabela 1, para a lâmpada da marca B, possuem um tempo de vida útil maior do que 1.000 horas; As lâmpadas que apresentam maior longevidade acima de 1000 horas correspondem às 24 unidades, que equivalem a 60%, já os 16 valores restantes equivalem a 40%. X – Os gráficos Box-Plot para os dados amostrais da lâmpada da marca A e marca B são: Lâmpada A Q1= 852 (10º número) Q2= 916,5 (média do 20º e 21º número) Q3= 971(30º número) Q3 – Q1= 119 (Variável) Valor inicial 684 e o final 1093 Lâmpada B Q1= 943 (10º número) Q2= 1015,5 (média do 20º e 21º número) Q3= 1096 (30º número) Q3 – Q1= 153 (Variável) Valor inicial é 790 e o final 1249 QUESTÃO LÂMPADA A LÂMPADA B I 0 0 II 0 0 III 0 1 IV 0 V 0 VI 1 VII 0 VIII 0 IX 0 X 0 1 (0) = ERRADO; (1) = CERTO Referências Bibliográficas LARSON, Ron. FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. 4a ed. São Paulo: Pearson - Prentice Hall, 2010. Material 1 de apoio para uso da ferramenta Excel: https://docs.google.com/file/d/0B30OueqS8kbtQnlUbm1EazRXdGc/edit?usp=sharing. Acesso em: 18 Setembro. 2015. Material 2 de apoio para uso da ferramenta Excel: https://docs.google.com/file/d/0B30OueqS8kbtSGMybTBHQ2dVZnc/edit?usp=sharing. Acesso em: 18 Setembro. 2015. http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:zcRjZned0lkJ:https://www.eecis.udel.edu/~portnoi/classroom/prob_estatistica/2007_1/lecture_slides/aula03.pdf+&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 20 Setembro. 2015. http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:5QxG6ZyzKQJ:www.siid.ucdb.br/docentes/downloads.php%3FDir%3Darquivos%26File%3D126086.doc+&cd=47&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 20 Setembro. 2015. http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:0_0FZGbiX0sJ:www.pucrs.br/famat/viali/graduacao/engenharias/material/apostilas/Apostila_1.pdf+&cd=10&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 20 Setembro. 2015.
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