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Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
		
		Profª Selia Gräbner
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DLPA
 Possibilita a evidenciação clara do lucro do período, sua distribuição e a movimentação ocorrida na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Mas,
 Não está vedada a utilização da conta de Lucros Acumulados?
 Isso vale para todas as empresas?
Tem a vantagem de demonstrar de forma isolada somente a movimentação da conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, não confundindo suas movimentações com as da Demonstração do Resultado do Exercício.
Segrega as parcelas do lucro do exercício para a formação de reservas de lucros a realizar e reservas para contingências, sujeitas a incidência do dividendo obrigatório quando tais reservas reverterem para a conta de Lucros Acumulados.
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DLPA - CONTEÚDO
A demonstração discriminará:
 O saldo do início do período
 Os ajustes de exercícios anteriores
 As reversões de reservas 
 O lucro líquido do exercício
 As transferências para reservas
 Os dividendos
 A parcela dos lucros incorporada ao capital
 O saldo ao final do período
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AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
O lucro líquido do ano não deve estar influenciado por efeitos que não pertençam ao exercício;
Como ajustes serão considerados apenas os decorrentes de efeitos de mudança de critério contábil ou retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
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MUDANÇA DE CRITÉRIO CONTÁBIL
 a escrituração deve ser mantida observando-se métodos ou critérios uniformes no tempo;
Quando a alteração afetar a apuração dos resultados, tal efeito deverá ser lançado diretamente na conta de Lucros Acumulados.
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EXEMPLOS QUE AFETAM O RESULTADO
Alteração do método de avaliação de estoques (Custeio Direto para Absorção, Fifo para Custo Médio);
Método de Avaliação dos Investimentos (Custo para Equivalência Patrimonial)
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MUDANÇA DE CRITÉRIO CONTÁBIL X MUDANÇA DE SITUAÇÃO
Alteração do critério de cálculo de provisão para devedores duvidosos;
Alteração da taxa de depreciação;
Alteração do prazo de segregação dos ativos e passivos entre curto e longo prazo;
Alteração da contabilização da despesa de férias do regime de caixa para o regime de competência;
Eventos subseqüentes (alteração de legislação do IR após o fechamento do Balanço)
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ERROS DE PERÍODOS ANTERIORES
São omissões e erros nas demonstrações financeiras de um ou mais períodos anteriores, que surgem de falhas por uso incorreto de informações confiáveis que:
a) estavam disponíveis quando as demonstrações daqueles períodos foram autorizadas para publicação; e 
b) Poderiam ser razoavelmente esperadas como tido sido obtidas e levadas em conta na preparação e apresentação daquelas demonstrações.
São lapsos de períodos anteriores que a empresa identificou somente agora.
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ERROS DE PERÍODOS ANTERIORES
Tais erros incluem os efeitos de erros matemáticos (na utilização de fórmulas), erros ao aplicar políticas contábeis, lapsos ou interpretações incorretas de fatos e fraude.
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Correção de erros materiais de períodos anteriores retrospectivamente no primeiro conjunto de demonstrações financeiras autorizadas para publicação depois da descoberta de tais erros:
 Reelaboração dos valores comparativos
 Se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo, reelaboram-se os saldos iniciais de ativos passivos e patrimônio líquido do período anterior mais antigo apresentado.
ERROS DE PERÍODOS ANTERIORES
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 Erro grosseiro de soma ou de cálculo na apuração dos estoques de determinado exercício que somente foi constatado no exercício seguinte.
 Contabilização da Provisão para Importo de Renda no final do ano, por erro do programa de computador.
EXEMPLOS
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Supondo que no mês de maio de x4 constatou-se que uma Receita de Aluguéis de uma entidade, no valor de R$ 3.000,00, referente ao mês de setembro do exercício anterior, foi contabilizada a crédito da conta Clientes, quando o correto seria a crédito da conta que registra a respectiva Receita.
Esse erro influi no resultado do exercício de x3, provocando ainda a redução indevida na conta Clientes.
EXEMPLO
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 Clientes
a Lucros ou Prejuízos Acumulados
 Registro que se processa correspondente à Receita
 ref. mês de setembro de x3, lançada indevidamente
 a crédito da conta Clientes, que ora se regulariza... 3.000,00
Sempre que o erro implicar redução no recolhimento do Imposto de Renda devido, a correção também será feita diretamente na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, para que a omissão junto a Fisco seja devidamente regularizada.
Os ajustes correspondentes a erros na escrituração também deverão ser informados em Notas Explicativas, cumprindo-se exigência legal.
RESOLUÇÃO
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EVENTOS SUBSEQÜENTES – CPC 24
São aqueles eventos, favoráveis ou não, que ocorreram entre a dada do Balanço Patrimonial e a data em que as Demonstrações Financeiras foram autorizadas para publicação.
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DATA DE CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
 A data de conclusão das demonstrações financeiras é a data em que elas foram aprovadas pelo órgão de administração competente.
 Pergunta: qual é o órgão competente?
 Resposta: varia de empresa para empresa, dependendo da estrutura, exigências legais, estatutárias, etc.
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EXEMPLO
Balanço de x0 foi registrada uma Provisão para IR no valor de R$ 100,00. Posteriormente ao fechamento do Balanço e antes da Declaração do IR, surgiu uma nova legislação que permitiu a redução do valor do imposto para R$ 60,00. A diferença de R$ 40,00, apurada em x1, NÃO deve ser revertida para Lucros Acumulados, pois não foi um erro, devendo ser reconhecida como resultado de x1, revertendo-se o excesso de provisão constituída em x0.
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DIVIDENDOS IAS10 X DEL.CVM 505/06
Dividendos IAS 10
Dividendos não obrigatórios declarados após a data do balanço não devem ser reconhecidos como um passivo na data do balanço, mas devem ser divulgados em nota explicativa
Deliberação CVM 505/06
 A entidade deve reconhecer os dividendos após a formalização da proposta apresentada pelos órgãos de administração da entidade, a qual deve atender os requisitos mínimos da legislação ou dos estatutos. Caso a aprovação seja diferente da proposta, a diferente da proposta, a diferença deve ser reconhecida só quando ocorrer.
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REVERSÃO DE RESERVAS
É a re-incorporação ao lucro, de certa parcela que foi considerada reserva em algum período anterior.
Para a conta de lucros acumulados são revertidas apenas as reservas de lucros.
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LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	É o resultado líquido do ano apurado na Demonstração do Resultado do Exercício.
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TRANSFERÊNCIA PARA RESERVAS
São as apropriações do lucro feitas para a formação de reservas;
Serão mostradas individual e destacadamente na DLPA.
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RESERVAS
 São parcelas que representam a diferença entre o Patrimônio Líquido e o Capital, se positivas.
 Correspondem a valores recebidos dos sócios ou de terceiros que não representam aumento de capital e que não transitaram pelo Resultado como Receita (Reservas de Capital) ou se originaram de lucros não distribuídos aos proprietários (Reservas de Lucros).
 Não tem característica de exigibilidade imediata ou remota. Se houver essa característica, deixam de ser Reservas e passam a ser Exigível (distribuição de dividendos, utilização do saldo...)
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RESERVA DE CAPITAL
São constituídas com valores recebidos pela companhia e que não transitam pelo Resultado como Receitas, por se referirem a valores destinados a reforço de seu capital, sem terem como contrapartidas qualquer esforço da empresa em termos de entrega de bens ou de prestação de serviços.
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DESTINAÇÃO DAS RESERVAS DE CAPITAL 
Podem ser utilizadas para: 
Absorver prejuízos
Resgate, reembolso ou compra de ações
Resgate de partes beneficiárias
Incorporação ao Capital
Pagamento de
dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. 
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RESERVAS DE LUCROS
 São as contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros da companhia.
 São importantes, particularmente para fins de cálculo do dividendo obrigatório.
 São ou poderão vir a ser disponíveis para distribuição futura na forma de dividendos, capitalização ou mesmo para outras destinações.
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RESERVAS DE LUCROS
Reserva legal – do lucro líquido, 5% serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% do capital social. 
Será utilizado na compensação de prejuízos e ao aumento do capital social.
A incorporação ao capital pode ser feita a qualquer momento a critério da companhia.
A compensação com prejuízos ocorrerá obrigatoriamente quando ainda houver saldo de prejuízos, após terem sido absorvidos os saldos de Lucros Acumulados e das demais Reservas de Lucros.
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RESERVAS DE LUCROS
Exemplo:
O capital de Cia Líquida é de R$ 8.000.000,00 e o lucro líquido é de R$ 3.000.000,00. Qual o valor da Reserva Legal? Qual é o limite da reserva legal? 
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RESERVAS DE LUCROS
Resposta:
A Reserva Legal seria de R$ 150.000,00 (R$ 3.000.000,00 x 5%). 
Neste caso, o limite da reserva legal é de R$ 1.600.000,00 (R$ 8.000.000,00 x 20%).
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RESERVAS DE LUCROS
Reservas estatutárias – o estatuto estabelecerá sua finalidade, critérios e limite máximo da reserva. 
Somente poderá ser constituída se não estiverem cobertas nas demais Reservas de Lucros previstas pela Lei das Sociedades Anônimas.
Exemplo:
Admitindo que o estatuto da Cia Líquida conste que 10% sobre o lucro líquido do exercício seja para renovação de equipamentos:
Reservas estatutárias: R$ 3.000.000,00 x 10% = R$ 300.000,00.
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RESERVAS DE LUCROS
Reservas para contingências – tem a finalidade de compensar, no futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável. no exercício em que ocorrer a perda, efetua-se a reversão da reserva para a conta de Lucros Acumulados.
Exemplo:
A Cia Líquida, por não conceder aos seus funcionários os aumentos salariais de costume, prevê, para o próximo período, greve geral por ocasião do dissídio coletivo. Neste mês de paralisação, está prevista uma diminuição de 17% no lucro. Podem-se equalizar os lucros dos 2 anos, formando uma reserva:
Reserva de contingências: R$ 3.000.000,00 x 8,5% = R$ 255.000,00.
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RESERVAS DE LUCROS
Reservas orçamentária ou para expansão – poderá ser retida, desde que esteja previsto no orçamento de capital aprovado pela Assembléia Geral.
Exemplo:
Admitindo-se que a Assembléia Geral da Cia Líquida aprovou o projeto de investimento, em que serão retidos 6% dos lucros do exercício, justificados no orçamento de capital, tem-se:
Reserva orçamentária: R$ 3.000.000,00 x 6% = R$ 180.000,00.
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RESERVAS DE LUCROS
Reservas de incentivos fiscais – parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluído do cálculo dos dividendos.
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RESERVAS DE LUCROS
Lucros a realizar – é a parcela destinada, quando o valor do montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizado do lucro líquido.
Exemplo:
Admitindo-se que o lucro líquido da empresa de R$ 3.000,00 gere um dividendo obrigatório de R$ 900,00; que apenas R$ 835,00 seja lucro realizado; que R$ 2.165,00 seja resultante de equivalência patrimonial (lucro não realizado). Nesse caso, dividendos obrigatórios ultrapassam em R$ 65,00 a parcela realizada, podendo-se constituir a Reserva.
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DIVIDENDOS
É a parte do lucro que se destina aos acionistas da companhia. Na hipótese de o estatuto ser omisso quanto a parcela a ser destinada aos sócios, está deverá ser calculada com base na metade do Lucro Líquido Ajustado.
Lucro Líquido do Exercício
(-) quota destinada à constituição da Reserva Legal
(-) importância destinada à formação para Reserva de Contingências
(-) parcela destinada à formação da Reserva p/ Incentivos Fiscais
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EXEMPLO
	Admitindo-se que a Cia Líquida teve um Lucro Líquido de R$ 800.000,00, que há Reservas para Contingências, no valor de R$ 50.000,00 e que seu estatuto nada dispõem sobre Dividendos. Qual será o valor do Dividendo Obrigatório?
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RESPOSTA
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DIVIDENDO POR AÇÃO DE CAPITAL
O demonstrativo deve indicar, no final, o montante do dividendo por ação do capital social.
Havendo diferentes classes e espécies de ações, deverão ser demonstradas separadamente.
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CIA LÍQUIDA
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
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CIA LÍQUIDA
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
continuação

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