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Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Clique para editar o estilo do título mestre Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR Profª Selia Gräbner * * * DOAR Onde foram aplicados os recursos providos do Lucro do Exercício? Como uma empresa pode estar em dificuldades financeiras se ela teve um bom Lucro Liquido? Como a empresa comprou uma nova fábrica se ela apresenta um prejuízo? Onde foram aplicados os recursos obtidos através de financiamentos? Quais foram as principais razões do aumento ou redução do capital de giro da empresa? DOAR explica todas estas dúvidas, pois é a demonstração que busca demonstrar de forma ordenada as Origens e Aplicações de Recursos, isto é, as informações de investimentos e financiamentos que a empresa efetuou em determinado exercício. * * * DOAR Obrigatoriedade: Sociedades anônimas de capital aberto e sociedades de capital fechado, que possuem PL acima de 1 milhão (Na Lei 6.404/76) ATUALMENTE NÃO É MAIS OBRIGATORIA Estrutura: FINANCIAMENTOS = Origens de Recursos INVESTIMENTOS= Aplicações de Recursos * * * DOAR – ANÁLISE DO CCL CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO – É a diferença entre Ativo Circulante e Passivo Circulante. É o excesso ou falta de Financiamentos de Longo Prazo em relação aos Investimentos de Longo Prazo. CCL = AC-PC ou CCL= PNC-ANC Demonstra posição financeira da empresa, isto é: AC>PC = folga financeira, ou CCL POSITIVO o que significa que temos uma parcela de Ativo Circulante sendo financiada com recursos de longo prazo. AC<PC = aperto financeiro, ou CCL NEGATIVO o que significa que o Passivo Circulante financia todo o Ativo Circulante mais parte do Ativo Não Circulante. * * * CAPITAL CIRCULANTE POSITIVO AC>PC * * * CAPITAL CIRCULANTE NEGATIVO AC<PC * * * Variações no CCL O CCL pode ser aumentado de duas formas: 1 - pelo aumento do Ativo Circulante; 2 - pela redução do Passivo Circulante. Exemplo: - se houver o aumento do Capital Social em dinheiro, a conta Caixa será debitada, provocando o aumento do Ativo Circulante e o aumento do Capital Circulante Líquido. - se a companhia renegociar com um credor a transferência de uma dívida do curto para o longo prazo, ocorrerá a redução do Passivo Circulante e o aumento do Capital Circulante Líquido. * * * Variações no CCL O CCL pode ser diminuído de duas formas: 1 - pela redução do Ativo Circulante; 2 - pelo aumento do Passivo Circulante. Exemplos: na compra à vista de bens para o Imobilizado, a conta Caixa é creditada e o Ativo Circulante e o Capital Circulante Líquido sofrem redução. se a compra dos bens para o Imobilizado for financiada para pagamento a curto prazo, haverá aumento do Passivo Circulante e diminuição do Capital Circulante Líquido. * * * Variações no CCL a variação no CCL só ocorrerá se a transação, envolvendo o Ativo Circulante ou o Passivo Circulante, tiver reflexo, também, em um grupo Não Circulante. se uma transação envolver exclusivamente os 2 grupos circulantes, o CCL não sofrerá alterações. Exemplo: A compra de mercadorias para pagamento a curto prazo provoca o aumento do Ativo Circulante, na conta Mercadorias, mas também aumenta o Passivo Circulante, na conta Fornecedores. * * * ORIGENS DE RECURSOS A DOAR tem por objeto as origens e aplicações do CCL. Como origens do CCL, entende-se todas as operações que aumentem o CCL, o que pode dar-se: 1 - pelo aumento do Ativo Circulante; 2 - pela redução do Passivo Circulante. * * * EXEMPLO A realização do Capital Social em dinheiro aumenta o saldo da conta Caixa, aumentando o Ativo Circulante, provocando aumento do CCL. Essa transação representa uma origem, ou seja, um aumento do CCL. A análise das variações no CCL deve ser feita em relação às contas do circulante envolvidas na operação considerada. * * * EXEMPLO Quando se obtém um empréstimo bancário para pagamento a longo prazo, o Ativo Circulante é aumentado, pelo débito na conta Bancos Conta Movimento, e o CCL também aumenta. Há uma origem do CCL. A conta Empréstimos Bancários, do Passivo Exigível a Longo Prazo, é creditada. * * * ORIGENS DE RECURSOS Exemplos: Aumento das fontes de financiamento de longo prazo; (+ PNC) Transferências dos investimento de longo prazo para curto prazo. (- ANC) Aumento do Ativo Circulante; (+ AC) Diminuição do Passivo Circulante; (- PC) * * * ORIGENS DE RECURSOS DAS OPERAÇÕES - Lucro Líquido Ajustado DOS ACIONISTAS Aumento de Capital Social DE TERCEIROS Empréstimos de Longo Prazo Alienação de bens do Ativo Permanente Transferência de Ativo Não Circulante para Ativo Circulante Dividendos a Receber * * * ORIGENS DE RECURSOS Lucro Líquido Ajustado- Quando a empresa ao final do exercício apresenta Lucro Liquido nem sempre todos estes valores representam entradas no Ativo Circulante. Por isso devemos ajustar este Lucro até que tenhamos um Lucro Líquido que efetivamente afete o CCL. * * * DESPESAS E RECEITAS QUE NÃO AFETAM O CCL E CONSTAM NO LUCRO LÍQUIDO DESPESAS que estão computadas no Lucro Liquido mas não afetam o CCL, devem ser somadas no Lucro Liquido da DRE. Despesa de Depreciação, Amortização e Exaustão; Prejuízo do Método da Equivalência Patrimonial para Investimentos em Coligadas e Controladas – não afetam o CCL e sim o Ativo Não Circulante. Despesas de Provisão para Perdas Prováveis no Ativo Investimento – reduzem o Ativo Não Circulante, não o CCL. * * * DESPESAS E RECEITAS QUE NÃO AFETAM O CCL E CONSTAM NO LUCRO LÍQUIDO RECEITA que estão computadas no Lucro Líquido mas não afetam o CCL devem ser deduzidas do Lucro Líquido da DRE Lucro pelo Método da Equivalência Patrimonial em Investimentos em Coligadas e Controladas: não afetam o Ativo Circulante, mas sim o Ativo Não Circulante. * * * DESPESAS E RECEITAS QUE NÃO AFETAM O CCL E CONSTAM NO LUCRO LÍQUIDO Outros cuidados: Variações no Resultado de Exercícios Futuros – quando computadas no Lucro devem ser subtraídas, pois já afetaram caixa. Ajustes de Exercícios Anteriores- devem ser lançados direto na conta Lucros Acumulados, não aparecendo no Lucro. * * * DESPESAS E RECEITAS QUE NÃO AFETAM O CCL E CONSTAM NO LUCRO LÍQUIDO Resultado da alienação de bens do Ativo Imobilizado (Lucro ou Prejuízo na venda) Pode-se lançar a alienação pelo valor contábil do bem ou pelo valor de venda. Valor contábil do bem – nenhum ajuste no Lucro líquido deve ser feito. Valor de venda – reduz o ganho e adiciona o prejuízo. * * * APLICAÇÕES DE RECURSOS Como aplicações do CCL, deve-se considerar todas as operações que reduzam o CCL, o que pode dar-se: 1 - pela redução do Ativo Circulante; 2 - pelo aumento do Passivo Circulante. Se a empresa compra bens para o Imobilizado mediante financiamento de curto prazo, há o aumento do saldo da conta Fornecedores, com o aumento do PC e a redução do CCL. * * * APLICAÇÕES DE RECURSOS Exemplos: Aumento de investimento a longo prazo Transferência de fontes de financiamento de longo prazo para curto prazo Diminuição de Ativo Circulante Aumento de Passivo Circulante * * * APLICAÇÕES DE RECURSOS DAS OPERAÇÕES - Prejuízo Líquido Ajustado DOS ACIONISTAS - Distribuição de dividendos DE TERCEIROS Inversões Permanentes: Aquisição e aplicação de bens do ANC (ARLP, imobilizado, investimento e intangível) - Diminuição de Empréstimos de Longo Prazo Transferência de saldos do PNC para PC Pagamento de PNC * * * ORIGENS E APLICAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CCL, MAS APARECEM NA DOAR Aquisição de bens do Ativo Imobilizado com recursos de longo prazo; Conversão de empréstimos de Longo Prazo em capital; Integralização de Capital Social com bens do Ativo Imobilizado; Venda de bens Ativo Imobilizado via longo prazo. * * * MÉTODOS DE ELABORAÇÃO MÉTODO AMPLO = considera todas as origens e aplicações de recursos, independente de terem ou não afetado o CCL. MÉTODO RESTRITO = considera apenas as origens e aplicações de recursos que efetivamente afetaram o CCL. * * * IMPORTÂNCIA DA DOAR Política de inversões permanentes da empresa e fontes de recursos; Recursos gerados pelas operações que afetam o CCL; Aplicação do recursos de longo prazo; Variação do CCL; Compatibilidade entre dividendos e posição financeira da empresa. * * * FORMA DE APRESENTAÇÃO 1. Origens dos recursos DAS OPERAÇÕES DOS SÓCIOS DE TERCEIROS 2. Aplicação dos recursos 3. Aumento ou redução no CCL (1-2) 4. Saldo inicial e final do AC e PC e variação
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